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A DESGRAÇA DA IDOLATRIA
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Há muitos deuses em nosso mundo, especialmente aqueles criados à imagem e semelhança da própria pessoa. Cada um quer um deus para si mesmo, que lhe dê tudo o que seu coração egoísta deseja e que nunca lhe cobre sobre seus ‘erros’, pois pecado é algo não considerado nesse tipo de religião.
Entretanto, a Bíblia é muito clara e exclusivista ao nos revelar a existência de um único Deus vivo e verdadeiro, Criador do céu e da terra, ao qual o ser humano deve adorar em espírito e em verdade e ao qual cada um irá um dia prestar contas.
Especialmente o livro de Deuteronômio é muito claro em sua condenação da idolatria por parte de Israel, o povo escolhido de Deus. A declaração suprema é que Israel tem de reconhecer só Yawé como o Deus vivo. A declaração de Dt 6.4-9 continua a ser um desafio monumental para todos os politeísmos humanos ainda em nossos dias. Ela não diz que ‘há apenas um Deus’, mas que ‘Yawé é esse único Deus’.
Todo tipo de idolatria, desde a mais rude até a mais sofisticada, é uma afronta ao único Deus e traz desgraça tanto para as pessoas como para as sociedades que criam seus ídolos. Quando o Deus revelado na Bíblia é desprezado e suas declarações são rejeitadas, o que resta é o vazio existencial que é preenchido por deuses destrutivos e cruéis. O culto a Baal de Canaã que, por meio de seus cultos de fertilidade, sacralizava o sexo e sacrificava bebês (Dt 12.31), continua bem vivo e passando bem em nossa sociedade moderna, onde a idolatria de si mesmo domina o coração humano, onde o sexo foi transformado em mercadoria e as crianças sofrem todo tipo de abusos, desde o aborto, passando pelo abandono (vide o número de crianças viciadas em crack, lançadas nas ruas de nossas cidades), até a pedofilia mais descarada, tanto real como virtual. Tudo isso é fruto de uma sociedade que “tendo conhecimento de Deus, não o glorificou como Deus, nem lhe deu graças, antes, se tornou nula em seus próprios raciocínios, e suas mentes insensatas ficaram confusas e em trevas” (Rm 1.21).
Por tudo isso, vemos mais ainda a necessidade de confessarmos e vivermos a declaração do Credo Apostólico: “Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do céu e da terra”.
Rev. Eloy Heringer Frossard
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TUDO É NADA SEM ORAÇÃO
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Por John Bunyan
“Posso falar de minha própria experiência e, com base nisso, contar-lhe a dificuldade de orar Deus como eu deveria. Isso é suficiente para fazer homens carnais, pobres e cegos entreterem pensamentos estranhos a meu respeito. Quanto ao meu coração, quando vou orar, acho-o tão relutante em buscar a Deus; e, quando está na presença de Deus, se mostra tão relutante em permanecer com ele, que muitas vezes sou forçado, em minhas orações, a primeiramente implorar a Deus que pegue o meu coração e fixe-o nele mesmo, em Cristo;
e, quando meu coração está ali, peço a Deus que o mantenha ali (Sl 86.11). Ora, muitas vezes, não sei pelo que orar (sou tão cego), nem sei como orar (sou tão ignorante). Somente o Espírito (bendita graça) nos assiste em nossas fraquezas (Rm 8.26).
Oh! Quantas dificuldades iniciais o coração experimenta no tempo de oração! Ninguém sabe quantas distrações e desvios levam o coração a se afastar da presença de Deus. Quanto orgulho também há, se somos capacitados com expressividade? Quanta hipocrisia, se estamos diante dos outros? E quão pouca consciência temos da oração entre Deus e a alma, em secreto, se o Espírito de súplica (Zc 12.10) não estiver ali para nos ajudar?”
Fonte: Citado por Joel R. Beeke, Vivendo Para a Glória de Deus, pg 185, Ed. FIEL.
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