Seminarista Leonardo Oliveira
O reino milenar de Cristo é literal ou simbólico? Acontecerá no céu, ou será na terra? Os crentes que julgarão com Cristo são apenas os mártires ou todos os crentes? Perguntas como estas estão todas relacionadas ao milênio.
Poucos textos nas Escrituras trazem tamanha divergência na interpretação como o de apocalipse 20.1-6. Numa primeira leitura, despreocupada e descompromissada, aparentemente, o texto descreve um período de tempo em que Cristo exercerá um governo terreno de mil anos. Durante esses mil anos, Satanás será preso, e alguns crentes – os quais não sabemos quem são – se assentarão em tronos, tendo autoridade para julgar. Se os crentes decapitados por causa do testemunho de Cristo não são os mesmo que se assentarão em tronos, então temos dois grupos que reinarão com Cristo durante o milênio. Além disso, é dito que, após o milênio será necessário soltar Satanás; felizes e santos são os que tem parte na primeira ressurreição, além de que não estarão mais submissos à morte.
Se fosse fácil assim, nenhum problema teríamos dessa passagem, entretanto, nenhuma posição acerca desse texto o trata assim. Sempre é necessário se fazer um estudo do texto, e numa análise mais atenciosa perceberá que há muito que se explorar na passagem.
Neste artigo veremos as quatro posições milenistas – a saber, premilenismo histórico, premilenismo dispensacionalista, pós-milenismo e amilenismo – e como cada uma delas responde perguntas como as que fizemos.
Desenvolvimento
A – Diferentes Posições Sobre o Milênio
Premilenismo Histórico
A primeira posição sobre o milênio que iremos analisar é o premilenismo histórico. Na concepção de Irineu, um dos pais da igreja, o mundo atual durará seis mil anos, referentes aos seis primeiros dias da criação, enquanto que o milênio do governo de Cristo será referente ao dia do descanso, o sétimo dia. Nesse período (o milênio), Cristo reinará, Jerusalém será restaurada, a terra dará seu fruto com rica abundância, seguindo-se então o juízo final. [1]
Inicialmente, adotando uma abordagem mais literal do texto, o premilenismo histórico crê num reino milenar de Cristo e seus crentes aqui na terra. Isso ocorrerá antes da era vindoura, daí o nome premilenismo. Os fiéis que tiverem sido mortos, ressuscitarão por ocasião da volta de Cristo, e os vivos receberão corpo glorificado. Os premilenistas históricos creem que os sinais da volta de Cristo irão precedê-la, e que por ocasião dessa volta os crentes vivos serão arrebatados para um encontro com Cristo nos ares. Para eles, durante o reino milenar terreno a morte e o pecado ainda existirão, mas com seu grau de influência mínimo sobre os homens.
Embora, diferente dos premilenistas dispensacionalistas, os premilenistas históricos creem na volta de Cristo como evento único, ainda assim, creem também em uma dupla ressurreição, onde os salvos ressuscitarão na vinda de Cristo, para participarem do reino milenar, enquanto que os infiéis ressuscitarão ao final do milênio, para seguirem ao juízo final. Anthony A. Hoekema, teólogo reformado, em seu livro “A Bíblia e o Futuro“, mostra como George Eldon Ladd, um dos proponentes do premilenismo histórico, defende a dupla ressurreição com base na 1ª carta de Paulo aos coríntios:
Ladd encontra mais apoio para seu ensino em 1 Coríntios 15.23-26, embora ele admita que esta passagem não fornece prova conclusiva para um milênio terreno. Ele apela especialmente para os versos 23 e 24: “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias, depois (epeita) os que são de Cristo, na sua vinda. E então (eita) virá o fim (telos), quando ele entregar o Reino ao Deus e Pai…” De acordo com Ladd, Paulo retrata aqui o triunfo do Reino de Cristo realizado em três etapas. A primeira etapa e a ressurreição de Cristo. A segunda etapa ocorre na Parousia, quando os crentes são ressuscitados. Então vem o fim, quando Cristo entrega o Reino a Deus Pai; esta é a terceira etapa. Uma vez que há um intervalo significativo entre a primeira e a segunda etapas, não parece improvável que haja também um intervalo significativo entre a segunda e a terceira etapas. [2]
Assim, algumas das características básicas do premilenismo é sua defesa de uma dupla, às vezes até tripla ressurreição, e do reino milenar (literal ou não) sobre a terra. Para seus defensores, Cristo inaugurará um período de reinado, cujo o tempo será marcado por uma significativa paz e prosperidade.
Premilenismo Dispensacionalista
O premilenismo dispensacionalista é relativamente uma posição recente e teve seu início na época de John Nelson Darby (1800-1882) [3]. Basicamente, ambos premilenismos – histórico e dispensacionalista – adotam linhas semelhantes de interpretação, entretanto, algumas diferenças são marcantes. Conforme observa George Eldon Ladd, teólogo premilenista histórico conforme vimos, “A primeira condição sine qua non do dispensacionalismo é a distinção entre Israel e a Igreja”. [4]
Tal método de interpretação se dá à luz da abordagem bíblica, uma mistura de alianças e dispensações, conforme observa Louis Berkhof, teólogo reformado do séc. XX:
Deus trata o mundo da humanidade no transcurso da História com base em diversas alianças e conforme os princípios de sete dispensações diferentes. Cada dispensação é distinta, e cada uma delas representa uma diferente prova para o homem natural; e desde que o homem não consegue vencer nas sucessivas provas, cada dispensação acaba num juízo. […] (a teocracia em Israel) se seguisse o caminho da obediência poderia ter crescido em poder e glória, mas, em resultado da infidelidade do povo, foi finalmente derrotada, e o povo foi levado para o exílio. Os profetas predisseram essa derrota, mas também trouxeram mensagens de esperança e inspiraram a expectativa de que nos dias do Messias Israel tornaria ao Senhor com vero arrependimento, o trono de Davi seria restabelecido com inexcedível glória, e até os gentios participariam das bem-aventuranças do reino futuro. Mas quando o Messias veio e se ofereceu para estabelecer o Reino, os judeus deixaram de mostrar o requerido arrependimento. O resultado foi que o Rei não estabeleceu o Reino, mas se retirou de Israel e foi para um país distante, pospondo o estabelecimento do reino, até o seu regresso. Contudo, antes de deixar a terra, fundou a igreja, que nada tem em comum com o Reino, e da qual os profetas nunca falaram… desta igreja, Cristo não é Rei, mas a Cabeça divina”. [5] – (Grifos meus).
Assim, uma vez que o homem é incapaz de responder satisfatoriamente a cada aliança que Deus fez com ele, dá-se início a uma nova aliança, e portanto, uma nova dispensação começa. É desse ponto de vista que advém a distinção entre igreja e Israel. De tal distinção, portanto, que não ocorre no dispensacionalismo histórico, surge um método de interpretação cuja a escatologia difere em alguns pontos. Mais uma vez podemos evocar as palavras de Berkhof:
A volta de Cristo agora é iminente, isto é, ela pode vir a qualquer momento, pois não há eventos preditos que devam precedê-la. Contudo, sua vinda consiste de dois eventos distintos, separados um do outro por um período de sete anos. O primeiro deles será a parousia, quando Cristo aparecerá nos ares para encontrar-se com os santos… No fim do período de sete anos, dar-se-á a “revelação”, isto é, a vinda do Senhor, agora não para os seus santos, mas com eles. As nações existentes serão julgadas (Mt 25.31), e as ovelhas serão apartadas dos cabritos; os santos que morreram durante a grande tribulação serão ressuscitados; o anticristo será destruído; e Satanás será preso por mil anos […]. Após o milênio, Satanás será solto por breve lapso de tempo, e as hordas de Gogue e Magogue juntarão forças contra a cidade santa. Todavia os inimigos serão devorados pelo fogo do céu, e Satanás será lançado numa cova sem fundo, precedido pela besta e pelo falso profeta. Depois desse curto período de tempo, os ímpios ressuscitarão e comparecerão a juízo, perante o grande trono branco, Ap 20.11-15. E então haverá novos céus e nova terra.” [6] – (Grifos meus).
Portanto, a interpretação feita pelos dispensacionalistas crê que a “primeira parte” da segunda volta de Cristo não precisará ser antecedida pelos eventos descritos nas Escrituras como sinais do tempo da sua vinda (Cfm. Mt 24.1-55), ela pode acontecer a qualquer momento. Nessa ocasião, ainda na primeira parte de sua segunda vinda, cristo arrebatará a igreja, que não passará pelos sete anos de tribulação. Durante esse tempo de tribulação e após, durante o milênio, Israel se converterá, e o relacionamento de Deus com seu povo do Antigo Testamento será restaurado. Cristo regerá as nações com mãos de ferro a partir do monte santo. Ao final do milênio, quando satanás, enfim, for solto, tentará contra Cristo e seu povo, mas será definitivamente derrotado, dando início assim, a aquilo que chamamos de era vindoura.
Pós-Milenismo
Se as duas primeiras posições se assemelham, e ao mesmo tempo se diferem uma da outra, o mesmo pode ser dito entre as duas próximas. Na maioria das vezes, os premilenistas – históricos e dispensacionalistas – tendem a se comunicar melhor entre si, assim como os pós-milenistas e amilenistas.
Em geral, o pós-milenismo afirma que o retorno de Cristo será depois do milénio. Geralmente os pós-milenistas creem que o reino milenar não se trata de um período de tempo literal, mas de um reinado literal não-terreno, quando, por meio da disseminação do evangelho, adentraremos uma era dourada, que ocorrerá progressivamente. Também podemos dividir o pós-milenismo sob duas perspectivas, uma antiga e outra mais recente. Berkhof observa que, em relação ao pós-milenismo antigo:
Embora suas exposições diferissem nalguns pormenores, a ideia predominante era que o Evangelho, que se propagará gradativamente pelo mundo todo, no fim se tornará imensuravelmente mais eficiente do que no presente e introduzirá um período de ricas bênçãos espirituais para a igreja de Jesus Cristo, uma idade de ouro em que os judeus também compartirão as bênçãos do Evangelho de maneira sem precedentes […], a idade de ouro da igreja, segundo se diz, será seguida por um breve período de apostasia, um terrível conflito entre as forças do bem e do mal, e pela ocorrência simultânea do advento de Cristo, da ressurreição geral e do juízo final. [7]
O pós-milenismo chamado moderno, aparentemente, é mais audacioso, pois acredita que a era dourada da igreja, também ocorrerá por meio da propagação do evangelho, entretanto, diante do empenho dos crentes em proclamá-lo, o que demanda certo esforço (e por que não crédito?) dos homens. Essa declaração de Shirley Jackson Case nos ajuda a entender como pensa um pós-milenista moderno:
Continuaremos buscando a Deus para introduzir uma nova ordem por meios catastróficos, ou assumiremos a responsabilidade de produzir o nosso próprio milênio, crendo que Deus está operando em nós e em nosso mundo o querer e o fazer para o seu beneplácito? [8] – (Grifos meus).
Ele mesmo dá a resposta nos parágrafos seguintes:
O curso da História exibe um longo processo de luta de evolução pelo qual a humanidade como um todo eleva-se cada vez mais na escala da civilização e da consecução, melhorando sua condição de quando em quando mediante sua maior habilidade e evangelho. Vista segundo a longa perspectiva das eras, a carreira do homem tem sido de real ascensão. Em vez de piorar, vê-se que o mundo melhora constantemente. […] desde que a História e a ciência mostram que o melhoramento é sempre resultado de esforços de realização, o homem acaba imaginando que os males ainda não vencidos haverão de ser eliminados por estrênuos esforços e reforma gradual, e não pela intervenção catastrófica da Divindade. […] as moléstias devem ser curadas ou evitadas pela habilidade do médico, os males da sociedade devem ser remediados pela educação e pela legislação, e as desgraças internacionais devem ser impedidas pelo estabelecimento de novos padrões e novos métodos de tratamento medicinal, e não por uma aniquilação repentina. [9] – (Grifos meus).
Além disso, também há divergências entre os pós-milenistas acerca de como será o reino milenar, e quem serão os que reinarão com Cristo. Sobre isso, Hoekema diz:
Benjamim B. Warfield, geralmente alistado entre os pós-milenistas, afirma que Apocalipse 20.1-6 descreve o aprisionamento de Satanás durante a era atual da Igreja, e o Reino das almas dos crentes mortos com Cristo nos céus durante a presente era. Em sua obra mais recente sobre o assunto, Loraine Boettner concorda com a interpretação de Warfield sobre esta passagem. Portanto, estes dois pós-milenistas adotaram a interpretação amilenista comum acerca dos seis primeiros versos de Apocalipse 20. J. Marcellus Kik, entretanto, mesmo concordando que o aprisionamento de Satanás esteja acontecendo no tempo presente, afirma que a expressão – “e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos” – se refere aos crentes que vivem agora sobre a terra. De acordo com Kik, a “primeira ressurreição” (v.6) significa a regeneração destes crentes enquanto eles estão vivendo na terra, e os tronos do verso 4 são interpretados como um modo figurativo de descrever o reinado do povo de Cristo com ele agora sobre a terra. Normm Shepherd, também um pós-milenista, sustenta, que o aprisionamento de Satanás ainda é futuro. No entanto, ele concorda com Kik ao interpretar a “primeira ressurreição” como se referindo à regeneração. Ele também interpreta o “viver e reinar com Cristo” como descrevendo a vida presente dos crentes sobre a terra” [10] – (Grifos meus).
Para finalizarmos, podemos perceber também que, para os pós-milenistas a prisão de Satanás será simbólica, mas que para alguns ela já aconteceu, e para outros, essa prisão ainda vai acontecer, gradualmente, à medida que o evangelho progredir. Assim, a influência de Satanás não será totalmente anulada, mas diminuirá potencialmente. Muitos pós-milenistas também creem que, em relação aos sinais do tempo, pelo menos a tribulação e apostasia já passaram, e os outros sinais ocorrerão gradativamente. Ao contrário dos dispensacionalistas, creem que a volta de Cristo será um evento único, a ressurreição será geral, seguindo então o Juízo final, e a era vindoura, Céu e Inferno.
Amilenismo
Inicialmente precisamos dar a devida atenção ao termo amilenismo. Hoekema observa que o termo pode não ser o ideal:
O termo amilenismo não é muito feliz. Ele sugere que os amilenistas ou não creem em nenhum milênio ou, simplesmente, ignoram os primeiros seis versos de Apocalipse 20, que falam de um reinado milenar. Nenhuma destas duas declarações é correta. Embora seja verdadeiro que os amilenistas não crêem em um reinado terreno literal de mil anos, que se seguiria à volta de Cristo, o termo amilenismo não é uma descrição acurada de sua posição. [11] – (Grifos meus).
Hoekema diz isso pois, na concepção dele, todo amilenista crê em um reino milenar de Cristo, entretanto, não literal e não terreno. Contudo, ao lermos Berkhof, teólogo também amilenista, em sua Teologia Sistemática, podemos perceber que este não tem nenhum problema com o uso do termo, e nem mesmo, pelo que parece, se constrange de ser acusado de não crer em um milênio:
Alguns que esperam um milênio no futuro afirmam que o Senhor voltará antes do milênio e, portanto, são chamados de premilenistas; ao passo que outros acreditam que a sua segunda vinda ocorrerá após o milênio, e daí, são conhecidos como pós-milenista. Numerosos são, porém, os que não creem que a Bíblia autoriza a expectativa de um milênio, sendo costume falar deles como amilenistas. Como o nome indica, o conceito amilenista é puramente negativo. afirma que não há base suficiente para a expectação de um milênio e está firmemente convencido de que a Bíblia favorece a ideia de que à presente dispensação do reino de Deus seguir-se-á imediatamente o reino de Deus em sua forma consumada e eterna. [12] – (Grifos meus).
Isto posto, adotaremos a linha de amilenismo apresentada por Hoekema e seus pares, que parece ser a mais comum, crendo sim num reino milenar não literal nem terreno, não desprezando, todavia, a erudição de Berkhof.
O amilenismo, assim observado, é a posição teológica que crê que o milênio de Apocalipse 20, é vivido por todos os crentes desde que Cristo derrotou Satanás no deserto. Nesse sentido, como já faz quase 2 milênios que isso aconteceu, obviamente, os amilenistas não interpretam tal milênio como literal, mas simbólico.
Uma vez que o número dez significa totalidade, e uma vez que mil é dez elevado à terceira potência, podemos considerar a expressão “mil anos” como indicando um período completo, um período muito longo de duração indeterminada.[13]
Interessante observar é que os amilenistas creem que os crentes que reinarão com Cristo não são os que estão vivos atualmente, mas os mártires que deram suas vidas pela fé que tinham em Cristo. O reino milenar, então, não ocorre na terra, como pensam os pós-milenistas, mas no céu, com os tronos dos mártires. Isso significa que aqueles que morreram em Cristo já estão experimentando bênçãos espirituais nas regiões celestiais.
Em relação à prisão de Satanás, os amilenistas igualmente a interpretam como simbólica, entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, essa prisão não anula toda a ação de satanás, mas restringe a sua atuação como o “enganador das nações”. [14]
Para o amilenismo os sinais da vinda de Cristo aumentarão à medida que tal vinda se aproxima, e tal vinda se dará em um evento único, pensamento alinhado ao premilenismo histórico e pós-milenismo.
Entre tais sinais estão a manifestação do iníquo, a perseguição cada vez maior à igreja, o evangelho aos gentios, além de sinais da natureza.
A ressurreição será geral; o arrebatamento será um cortejo da igreja com Cristo nos ares, de onde retornarão à terra para darem início ao juízo final, e assim, à era vindoura, seguindo-se céu para os salvos e inferno para os não-eleitos.
Fonte deste artigo: Igreja Presbiteriana de Pinheiros
[1] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática 3ª Ed Rev. São Paulo. Cultura Cristã. 2009. Pp 654.
[2] HOEKEMA, Anthony A. A Bíblia e o futuro. São Paulo. Casa Ed. Presbiteriana, 1989. Pp. 195.
[3] HOEKEMA, Anthony A. 1989. Pp. 198.
[4] CLOUSE, Robert G. [Et Al]. Milênio: Significado e interpretação. Campinas, Luz para o caminho. 1990. Pp. 18.
[5] BERKHOF, Louis. 2009. Pp. 655.
[6] BERKHOF, Louis. 2009. Pp. 655.
[7] BERKHOF, Louis. 2009. Pp. 660
[10] HOEKEMA, Anthony A. 1989. Pp. 189
[12] BERKHOF, Louis. 2009. Pp 653
[13] HOEKEMA, Anthony A. 1989. Pp. 242
[14] Conforme o texto byzantino: [ὁ πλανῶν τὴν οἰκουμένην ὅλην– “o que engana o mundo inteiro”], (Ap 20.2).
Sobre o autor: Leonardo William de Oliveira Gomes é Brasileiro, natural de Juiz de Fora – MG, Casado. Cursou o Instituto Bíblico de Teologia Reformada, é bacharelando em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel Da Conceição, seminarista pela Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora. Membro da Igreja Presbiteriano do Brasil desde 1997, atualmente faz estágio na Igreja Presbiteriana Betel -São Paulo; Pai do Matheus.
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