LOUVEMOS AO SENHOR POR SEU FAVOR

Ev. Rodrigo Gonçalez

“Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome” (Salmos 30.4).

Nós, os que cremos e confessamos o único Deus verdadeiro, somos convidados pela sua Palavra a louvar, glorificar, bendizer e exaltar o seu grande nome, em adoração verdadeira e bíblica. Esta adoração é peculiar ao povo da Aliança, escolhido desde a eternidade passada para prestar culto ao Deus Trino, que é Pai, Filho e Espírito Santo, o Criador do céu e da terra. O devido louvor pertence ao povo de Deus.

Lutero, durante a Reforma Protestante do século XVI, foi o pai do cântico congregacional. Ele viu que por mais de mil anos na Igreja os cânticos estavam nas mãos dos corais, dos monges e das freiras e não nas mãos do povo de Deus como um todo. Uma das primeiras coisas que Martinho Lutero fez em 1524 foi introduzir na Igreja o uso do hinário. Lutero deu de volta ao povo de Deus o cântico congregacional. Eles não precisavam mais vir ao culto vendo-o apenas como uma forma de performance, mas eles vinham para participar. João Calvino, posteriormente, viu também a necessidade do povo de Deus cantar as Escrituras Sagradas. Assim, a Reforma deixou um legado para a Igreja hoje: a adoração bíblica e congregacional.

Não apenas isso, mas as nossas vidas devem ser expressões de louvor e gratidão a Deus. Neste Salmo, Davi diz “clamei a ti por socorro, e tu me saraste” (v. 2). O salmista reconhece sua total e completa dependência do favor divino e que, sem Ele, estaria totalmente perdido! Por isso, sua adoração é honesta, verdadeira e exalta ao Senhor, que o livrou dos laços da morte! Então, ele pôde dizer: “Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (v. 5).

Podemos passar por momentos de densas trevas e terrível escuridão, mas a luz da misericórdia divina nos alcançará; basta confiarmos no poder dele, e aguardarmos pacientemente debaixo de suas mãos graciosas. Como diz uma oração puritana:

“No dia mau, que eu possa resistir ao pecado e não naufragar;
Ajuda-me a levar à vida comum porções da verdade divina
e usá-las na ocasião adequada, a fim de que
suas doutrinas me instruam,
seus alertas me refreiem,
suas regras me guiem,
e suas promessas me confortem”.

Amém!

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