Rev. Jefferson M. Reinh
Mais um dezembro se inicia. Depois de mais um ano de tantas correrias, planos, acertos e erros, vamos chegando novamente a um tempo de reflexão e avaliações, e planos para o ano que vem chegando. O mês de dezembro traz consigo os apelos comerciais, que agora estouram em novembro pela chamada “Black Friday” e percorrem o mês final com inúmeros encontros e confraternizações, amigos-ocultos, festas e a derradeira despedida do ano. Esse mês pode ser o início de um tempo de endividamento e frustrações, já que muitos se obrigam a andar no ritmo da sociedade consumista, sem prestar atenção nos inúmeros compromissos que não podem ser adiados nos meses de janeiro e sequentes. Vale uma reflexão e uma atitude de responsabilidade, pois esse não é um tempo fácil. Vale ser criativo, ser comedido, vale ser forte para dizer não a alguns apelos e privilegiar o que de fato interessa, para que 2020 seja melhor que 2019. Vale refletir em verdadeiros valores, em abraços mais apertados e boas palavras, mais que em lembrancinhas que estouram limites de crédito quando se somam.
Não, esse não é um texto sobre economia pessoal, embora não deixe de tangenciar o tema. Esse é um texto sobre dezembro. E aqui então vai o âmago dessa pastoral. O que o mês de dezembro possui que pode ser exatamente o ponto de contato entre todos os que estão à minha volta, e todos os povos entre si? O que dezembro oferece de tão sublime que o distingue de todos os meses? A resposta é fácil para nós – o Advento! A Encarnação do Verbo! O cumprimento da promessa! A Pessoa do Salvador Eterno fisicamente entre os homens! Para nós, iniciados, cristãos praticantes, todas as expressões acima são inteligíveis, fazem parte de nosso contexto de vida cotidiana. Mas e para as pessoas que estão à nossa volta? Falar em “Advento” faz sentido para elas, para meu colega de estudos, de trabalhos, meus parentes?
Aqui entra você, meu irmão. Vivemos na era da pós-cristandade. A Pessoa de Jesus Cristo tem sido confundida, esquecida, distanciada da maioria de nós, brasileiros. Jesus tem sido tratado com desdém, tem sido visto mais como um amuleto religioso do que como a Pessoa que é, o Deus Encarnado, o Senhor dos Senhores, ou o Deus Conosco, Emanuel. E você, que tem conhecido esse Jesus pode ser a ponte que liga seu meio social ao Salvador. Você pode ser o veículo que tirará o amigo-oculto da banalidade dos presentinhos e o levará para o entendimento da Salvação genuína, da “paz na Terra aos homens de boa vontade.” (Lc 2.14)
Para tanto, vale meditar. O que será esse mês na minha vida? Vale decidir: vou me capacitar, orar, ler, aprender e vou agarrar cada oportunidade de compartilhar o verdadeiro sentido do Natal. Vale pagar o preço: mesmo incompreendido, vou honrar meu Senhor, e Ele trabalhará nos corações que Ele quer resgatar agora. Vale crer: a palavra do Senhor nunca volta vazia. Vale amar: se eu amo alguém de verdade, vou lhe dar o melhor presente, que é a Vida!
Nas suas mãos (e nas minhas) está a possibilidade de semear um tempo diferente, tanto física quanto espiritualmente, na sua vida e na vida de muitos. Terminar o ano com o orçamento no azul, e ainda sendo um abençoador de modo mais profundo. Pense nisso! Faça diferença nesse mês! Deus te abençoe!
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