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Rev. Jefferson M. Reinh

Nossa igreja celebra hoje mais uma Festa da Colheita. Há no nosso coração uma gigantesca alegria, pois ver a chegada de mais grupo de irmãos para juntos levarmos o evangelho aos confins da terra é revigorante. No culto vespertino serão cerca de 40 irmãos recebidos por profissão de fé, profissão de fé e batismo, transferência, e nossa igreja está jubilosa, louvando ao Senhor. Nesse ano eclesiástico podemos ter a alegria de cerca de cem novos membros caminhando com a Igreja. Porém, embora seja uma alegria enorme ver o Senhor acrescentando irmãos, é fato que vemos também um grupo de queridos irmãos se distanciando da caminhada conosco, por diversos motivos também. Isso traz peso e angústia ao coração da liderança da Igreja. Alguns podem até dizer que isso é normal, haja vista o trânsito de membresia que acontece no presente das diversas igrejas, cada uma com uma filosofia de fé, e ofertas diversas de “serviços cristãos”. Mas creio que isso não é normal, nem sadio, nem oferece verdadeira ajuda à fé. Na realidade, traz apenas um fôlego superficial, mas sem o tratamento necessário ao coração do irmão. Excetuando-se aqui aqueles que deixam a Igreja por motivos genuínos e necessários, gostaria de trazer à nossa meditação o quanto o permanecer e lutar com a Igreja traz mudanças para melhor ao indivíduo e ao coletivo.

Estar na Igreja implica em viver a Igreja. É, na medida em que o tempo avança, sair da “lua-de-mel” dos primeiros momentos e entrar no cotidiano de trabalho, esforço, onde as falhas se escancaram, os “aleluias” se misturam aos “misericórdias”, e juntamente com os cuidados que recebemos, percebemos que é nossa função exercer cuidado também. Ser membro de Igreja (qualquer uma) é obrigatoriamente ter que cuidar da Igreja, admitindo que a Igreja é um conjunto de pecadores que falham, e estão continuamente no processo de cura d´almas, a saber, estão sendo tratados pelo Deus Triuno, por meio de Sua Palavra e pelos dons e talentos concedidos aos irmãos. O maravilhoso ministério da Igreja é vivenciado quando nos rendemos ao trato gracioso de Jesus, e nos submetemos a lidar e ser abençoados por pessoas que nem sempre valorizamos, mas que foram amadas e convocadas por Jesus para cuidar de nós. Que “dureza”, mas que maravilhoso o milagre de alguém que, aos nossos olhos é menor que nós, mas aos olhos do Senhor é o remédio correto para nossas vidas.

Estar na Igreja é trabalhar na Igreja, mesmo que o trabalho seja silencioso e em oração. É ouvir palavras que nos alimentam, ou trazer alento ou ânimo, mas também palavras difíceis de assimilar. É confiar no irmão e às vezes ser decepcionado, mas não se dar ao “direito” de abandonar o barco, porque estas são as horas de lembrar o amor e o zelo de Jesus, quando nós somos falhos.

Venho, na simples meditação de hoje, louvar a Deus pelos novos membros, agradecer de coração jubiloso. Mas venho também tentar firmar nossos pés, como membros um pouco mais experientes, de que precisamos amadurecer no cuidado mútuo. Mesmo decepcionado algumas vezes, abracemos nossa igreja, abracemos o evangelho muito mais que os egos. E que o Senhor da Igreja, o Noivo, nos ajude a caminhar juntos, enquanto ele acrescenta, dia-a-dia, os que vão sendo salvos (At 2.49). Louvado seja o nome do Senhor!!!

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