[vc_row][vc_column][vc_column_text]

“O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” (Sl 78.3,4)

Contar a história ajuda a observar o quanto Deus fez através de homens comuns, convocados a estar nas fileiras de Seu exército. Mais ainda, ajuda-nos a enxergar que a obra é feita pelo braço forte do Senhor, que capacita-nos e exerce sua graça sobre nós para que avancemos no Reino.

Com a IPB, nestes 158 anos, não é diferente. Do jovem que chega solitário, e de sua firme decisão de servir a Deus no solo brasileiro, o Senhor fez com que a Igreja fosse plantada e outros pioneiros se achegassem para a jornada. 45 dias de viagem no navio “Banshee”, entre Baltimore e o Rio de Janeiro serviram para cultos e estudos bíblicos com a tripulação do navio, e para leitura da obra de Shakespeare.

Em terras brasileiras, Ashbel G. Simonton passou a aprender o idioma português e a ensinar hebraico e inglês, até que oito meses depois de sua chegada pôde realizar o primeiro culto em Português, em 28 de abril de 1860. O primeiro reforço chega exatamente um ano depois de Simonton, a 13 de agosto de 1860. Eram sua irmã Elizabeth (Lille) e o cunhado, Rev. Alexander L. Blackford, que passaram por uma viagem mais difícil e longa, cerca de 90 dias no navio “Monticello”.

Simonton no Rio e Blackford em São Paulo. Viagens de contatos com estrangeiros que estavam vivendo no Brasil, cultos em lares, momentos de ânimo e momentos de desânimo. Os missionários sofriam com o calor no Brasil, a epidemia de febre amarela, a saudade de seu lar, e a dificuldade de pregar o protestantismo numa terra onde o romanismo era absoluto. Além disso, seu país passava pela guerra civil que dividia a nação entre sul e norte. E mesmo com as dificuldades, a Primeira Igreja Presbiteriana do Brasil se organizou em 12 de janeiro de 1862, quando Simonton registra: “muito antes que a minha pequena fé esperava, Deus permitiu-nos ver a colheita dos primeiros frutos da missão”, e ainda “graças a Deus nossa débil fé foi confirmada ao vermos que não pregamos o evangelho em vão”.

Daí, o que se viu nos cinco anos seguintes mostra a bondade de Deus para com o trabalho: organizaram a Primeira Igreja em São Paulo, depois em Brotas (SP); um ex-padre se tornou o primeiro Pastor Protestante brasileiro, José Manoel da Conceição. O primeiro presbitério se organiza em 1865, um jornal, a “Imprensa Evangélica”, um seminário para formação de Pastores.

No curto espaço de tempo, 8 anos, Simonton é usado por Deus para plantar um trabalho lindo no Brasil. Ele vive lutas duras, como a morte de sua esposa, um ano após se casarem. E ele mesmo falece muito jovem, aos 34 anos de idade. Mas os planos do Senhor são maiores que nós, e a obra do missionário permanece, mesmo sem ele.

Por Rev. Jefferson Marques Reinh

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Recommended Posts

No comment yet, add your voice below!


Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *