ALIMENTA TUA ALMA – Sl 119.11

Rev. Jefferson M. Reinh

Quantos que corriam bem, de Ti longe agora vão! Outros seguem, mas, também, sem fervor vivendo estão”… Essas palavras, registradas e cantadas no hino 132 do Hinário Novo Cântico, ”Vivificação”, são um excelente retrato da caminhada cristã. Quantas pessoas queridas, pertinho de nós, que vão se afastando da igreja, vão se afastando da Bíblia, vão se afastando do Senhor. Esse belo hino, cuja letra foi escrita por Henry Maxwell Wright, em 1914, retrata que a triste realidade do esfriamento da fé. O coro traz o clamor: “vem, ó vem, Jesus Senhor, nossas almas despertar”. Essa é uma necessidade constante do cristão, ser vivificado por Jesus.

A mente do cristão é derivada de Jesus (1Co 2.16). Quando o Senhor nos chama, nos salva, Ele nos educa, nos ensina, nos molda pelo Espírito Santo a que tenhamos o discernimento que Jesus possui, e isso é crescente, é fluente, é dinâmico, e não cessa, a não ser que venhamos a perder o foco da obra e da pessoa de Jesus Cristo em nossas vidas.

Dessa forma, podemos observar que, ao pararmos de olhar fixamente para Jesus, ao perdermos o foco de suas palavras, vamos enfraquecendo. Ao deixarmos de focar em Jesus, e, por exemplo, focarmos até mesmo nas suas ovelhas, perdemos o brilho no olhar, a paixão que nos queima e nos impulsiona a viver por fé, agir por fé, orar, com fé, suportar as dores com fé.

Ninguém abandona a vida cristã de um impulso. Acontece ao racionalizarmos, pouco a pouco, nossos impulsos, nossas ambições. Sem o amor fixo e alimentado em Cristo, amamos, por exemplo, o pastor, que é “gente boa”, mas é pecador. Amamos o ministério que temos, mas se esse for maior que o Senhor do Ministério, caímos na “miopia espiritual”. Amamos pessoas, coisas, feitos, lugares, mas se isso for o que preenche nosso coração, estamos à beira do fracasso diante de Jesus. É sutil, e lentamente vai tomando mais lugar no coração, até que iniciamos comparações, decepções com “quem não me entende ou apoia”, cansamos e deixamos de correr bem a carreira da fé.

O que alimenta a mente do cristão? Essa pergunta é de resposta complicada. Nem sempre pensamos que filmes, ou músicas, ou mesmo certas instruções que consideramos cotidianas nos afastam do Senhor. E nem sempre consideramos o valor de ler a Bíblia diariamente, orar diariamente, fazer cultos devocionais diariamente (porque talvez não tenhamos entendido o que é culto…). Nem sempre consideramos que certos jogos de videogame são ardilosos e sutis, nem sempre consideramos certas conversas que envenenam a alma. E as realidades estão aí, diante de nós.

Bem antes de Henry M. Wright escrever o clamor a Deus por ser vivificado a cada dia, os profetas e apóstolos bíblicos já anunciavam tais orações. Paulo, escrevendo aos filipenses, mostrou o caminho do alimento da mente e da alma: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco” (Fp 4.8,9).

Tem cuidado de tua mente! Deus abençoe sua semana!

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