Rev. Jefferson M. Reinh

Amanhã começamos mais uma “Semana de Oração Pela Família”. Mais uma grande oportunidade de dar um início numa nova etapa dentro do lar, uma etapa de conhecimento, experiências com Deus, aprendizado mútuo de marido e esposa, pais e filhos, irmãos, enfim, Deus pode trazer uma nova realidade para o lar.

Porém, para alguns de nós pode ser apenas mais uns dias de oração, talvez repetitivas e enfadonhas, já que talvez já nos acostumamos com os “ritos” de nossas programações, e talvez tenhamos no coração a cobrança de tentativas que lutamos, mas não vencemos, ou oramos, nos esforçamos, mas “o problema é o outro”, ou ainda cansamos porque descremos mesmo do poder de Deus. As facilidades para a recusa são muitas. E sempre serão.

Gostaria de questionar, nessa breve meditação, nosso conhecimento de família. Esse é um assunto que, no senso comum, parece ser limitado a exercer boas relações de convivência, ou um mínimo de respeito, ou afetos amorosos objetivando um bem estar pessoal ou coletivo. Poucas vezes aprofunda-se numa busca pelo entendimento correto e
tão benéfico sobre o que significa ser família. Pense se não nos limitamos a verificar apenas se “está tudo bem” no sentido de não haver brigas ou divisões. Dificilmente avançamos no sentido de verificar se estamos vivendo na plenitude do que Deus tem para a família. E qual a premissa para conhecer verdadeiramente sobre a família?

Concordando com o Rev. Hermisten Maia P. Costa, afirmo que “…não é demais enfatizar que o nosso conhecimento a respeito de Deus é um “conhecimento-de-servo” delimitado pelo próprio Senhor, considerando, inclusive, o pecado humano. O nosso conhecimento nunca é autorreferente com validade própria e por iniciativa nossa. Mesmo podendo ser verdadeiro, sempre será limitado pela nossa própria finitude. O conhecimento de nossa limitação não é inato, antes é precedido pela revelação. A consciência do mistério é antecedida pela graça da revelação. Sem revelação o mistério continuaria sendo ignorado como mistério. Portanto, poder conhecer a Deus é sempre uma iniciativa da graça divina. O nosso conhecimento é um ato de fé, e esta é procedente da graça que se manifesta no fato de Deus se revelar e de nos possibilitar conhecer. Mais: nunca somos ou seremos o padrão de verdade. Os nossos pensamentos e as nossas supostas experiências concretas não têm poder em si mesmos, antes, precisam sempre ser validados pela Palavra, que é a verdade (Jo 17.17)”.

Assim, para compreender e, de fato, experimentar o belíssimo propósito e a grandeza do que é a família, é necessário submeter todo nosso conhecimento, nossa experiência, nossa cultura, à revelação bíblica, pois esta é nossa regra infalível de fé e de prática. Pensar à luz das escrituras é deixar-se moldar pelo amor perfeito, pelo ensino perfeito, e o principal, pela obra perfeita do Espírito Santo de Deus. E isso é o foco da Semana de Oração, um início de busca pela revelação bíblica sobre família.

Convidamos você a vir, orar, e se deixar moldar pelo Espírito. Você poderá ser um novo paradigma dentro de seu lar, para abençoar seus queridos. Vamos lá? De amanhã até sexta, às 19h30. Deus nos abençoe!

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