Ev. Pedro Felippe
O nosso “Ano do Cuidado” tem sido realmente uma grande bênção para toda igreja. Até agora foram oito temas que trataram a respeito dos cuidados que devemos ter com o nosso relacionamento vertical (relacionamento com Deus) e com o relacionamento horizontal (com as pessoas e tudo que envolva o convívio de uma comunidade). Esse mês seremos desafiados a olhar com mais cuidado pela nossa cidade e país.
No livro de Salmos, capítulo 127.1b diz: “Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigiam os guardas”. Nos tempos do Antigo Testamento uma cidade era reconhecida como “cidade fortificada” por, pelo ao menos dois aspectos: 1- o tamanho e resistência dos muros que protegiam suas fronteiras e; 2- tamanho do poder bélico que a cidade possui, isto é, quanto maior e mais fortes fossem os muros, mais protegidas eram as cidades. Da mesma forma, se o exército era forte, a cidade também sofria menos com os possíveis ataques dos inimigos.
Esse salmo foi escrito por Salomão, um dos reis de maior prestígio entre o povo de Israel. Ele herdou de seu pai Davi o exército muito bem preparado além de ter sido muito próspero a ponto de ter plenas condições de levantar muros para proteger toda nação, mas por fim, Salomão compreende que não adianta nada ter muros e um grande poderio bélico se o Senhor não estivesse protegendo essa cidade. Claramente essa é uma declaração de fé no Deus que sempre guardou o seu povo além de ser um retorno à proteção que realmente interessa e que vai além das forças dos muros e dos poderes das armas e soldados, a proteção Divina.
Mediante a esse trecho do Salmo, quero destacar pontos que são importantes para o cuidado de nossa cidade, estado ou país:
1) A primazia da preservação da segurança de nossa cidade é de Deus. De acordo com a doutrina da Providência, Deus sustenta, retribui, concorre e preserva todo o Cosmos para a sua própria Glória. Se nos atentarmos para a história da humanidade veremos que por diversas vezes os homens tentaram assumir esse papel Divino e o resultado foi catastrófico. Guerras, pestes, fome, escassez e outras desgraças foram vividas pela sociedade;
2) Deus deve ser compreendido de acordo com a sua essência. Como crentes precisamos rejeitar a ideia de que Deus foi um Criador que depois de ter criado todas as coisas “deu corda no mundo” e o abandonou”. Essa é uma postulação de uma corrente teológica chamada de Deísmo da qual não compartilhamos. O Mesmo Deus que sustentou o povo no deserto, na Babilônia, nos momentos de dificuldades históricas é o mesmo que sustenta nossa vida, casa, cidade, estado, país e o mundo. Ele continua guardando suas criaturas e principalmente seus eleitos, isto é, Deus é essencialmente cuidadoso porque nEle reside todo o poder criativo e sustentável e prova disso é a entrega de Seu Filho, Cristo Jesus.
Portanto, cuidar de nossa cidade/país trata-se de entender que inútil é romper a madrugada com armas nas mãos buscando proteção principalmente sabendo que essa é uma função do Estado, correr atrás das vãs riquezas e falsas estabilidades econômicas ou apenas exercer nossa cidadania nos períodos eleitorais. Cuidar é entregar nossa sociedade nas mãos de quem sempre cuidou de cada detalhe da existência da criação. Por isso, ore mais por Juiz de Fora, Minas Gerais e pelo Brasil.
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