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Rev. Jefferson M. Reinh

No Natal, algumas respostas são perceptíveis diante da vinda do Salvador entre nós. Quero aqui observar algumas narrativas que a Bíblia nos apresenta, e algumas impressões que podem despertar em nós virtudes e bênçãos a serem compartilhadas nesses dias.

A primeira diz respeito aos magos que foram visitar e oferecer presentes a Jesus (Mt 2.1-12). Os magos eram esotéricos, adivinhos. Seriam hoje chamados de astrólogos. Estudiosos dos astros, originariamente descritos no livro de Daniel como aqueles que eram intérpretes de sonhos, místicos. O evangelho de Mateus relata que alguns magos foram levados a procurar por Jesus após observarem uma estrela especial, talvez um arranjo diferente no céu. Mas o que me chama a atenção é que Deus os chamou exatamente naquilo que era seu ofício, e depois foram orientados a conferir o que a Palavra do Senhor afirmava (v.2,5,6). E assim encontraram Jesus, e reconheceram nEle o poder e a grandeza que eles buscavam. A estrela os levou a se curvarem e adorarem um bebê. E Deus, após presentearem o Messias, os advertiu em sonhos que não anunciassem a Herodes.

Esta é a segunda narrativa. Herodes é o poderoso, cheio de si mesmo, arrogante e independente, que se vê ameaçado quando ouve a pergunta dos Magos; “onde está o recém-nascido Rei dos Judeus?” Herodes teme (v.3), pois se agarrava ao seu poderio material. Jesus era visto por ele como uma ameaça ao seu poder. A resposta à ameaça é instantânea. Matar, apagar, nem mesmo conhecer ou confirmar, mas sim, rejeitar. Em Herodes vejo o reflexo daqueles que rejeitam Jesus porque Ele é visto como aquele que retira do indivíduo sua grandeza pessoal, seu material de auto-adoração, seu seguro pessoal diante das questões do mundo. Não declaram a morte física, mas rejeitam saber e experimentar Jesus, pois Ele, de alguma forma, os “ameaça”.

Há uma terceira narrativa, a dos pastores, que Lucas relata terem sido convocados por anjos a conhecerem o Senhor recém encarnado (Lc 2.8-18). Os pastores eram os rejeitados, desprezados porque seu ofício não permitia que respeitassem corretamente a lei cerimonial. Sua palavra não possuía valor de testemunho. No entanto, foram eles os brindados em serem cercados pela glória do Senhor. Há uma beleza poética aqui, pois os cuidadores, protetores, alimentadores dos rebanhos, encontraram Àquele que é o Pastor da humanidade. E anunciaram a chegada do Salvador.

Temos um pouco de magos, de Herodes, de pastores em nós mesmos. Se olharmos o exemplo dos Magos, nossos estudos e pesquisas, levados à profundidade, nos mostrarão que o Senhor está entre nós. E por mais que vejamos e conheçamos as “estrelas”, a verdadeira “Estrela” brilha acima de tudo e de todos. Se observarmos Herodes, veremos que nosso coração rejeita Jesus quando entendemos que devemos nos submeter a Ele e aprender que Ele é digno de ser adorado e obedecido, pois é o verdadeiro Rei. E, observando os pastores, na sua humildade, simplicidade, vemos que o Senhor se revela aos humildes, os convoca a perceber que Jesus se encarna num ambiente hostil, pobre, limitado, porém, sua glória está ali com os simples.

É Natal, observe, contemple o amor de Jesus revelado a você. Seja submisso ao Rei, seja humilde diante das coisas mais simples, pois foi assim que Jesus se revelou a nós. Tempo de busca-Lo, adorá-Lo, celebrá-Lo.

Ele é Deus conosco!

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