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Rev. Jefferson M. Reinh

Existe uma corrente de pensamento que defende que o aprendizado deve ser totalmente empírico, ou seja, a pessoa encontra o saber de forma prática, a partir de seus sentidos e sua vivência, descartando-se as verdades aprendidas anteriormente, ou permitindo-se que sejam descobertas “na prática”, reduzindo ao mínimo o que já foi consagrado anteriormente.

Numa fala mais simples, é o caso, por exemplo, de um jovem que diz a seus pais que deixem-no viver sua vida, e aprender com suas “cabeçadas” e com seus acertos, e que “descubra o fogo por si mesmo”. Pode parecer uma ação simplória e tola, mas é mais comum que imaginamos. O desejo de ser livre e autônoma tem levado uma geração atual a cair nos maiores desvarios, ouvindo das consequências terríveis que virão, porém, afirmando que “vão pagar o preço”.

No meio cristão evangélico, essa realidade inconsequente também é facilmente encontrada. A grande maioria das denominações preferem o empirismo ao estudo, as “novidades” espirituais aos princípios e ensinamentos bíblicos, as tentativas, com suas subidas e descidas, à segurança e à maturidade cristã. Basta observar o quanto as escolas dominicais estão esvaziadas e os cultos de cura, libertação e milagres estão lotados, mesmo que o “sobrenatural” tenha que ser forjado. Observemos o quanto vemos pessoas que lotam igrejas em busca de experiências, mas não conhecem o Senhor da experiência, e nem sabem evangelizar outras pessoas.

Contrário a este movimento, vemos gigantes que foram humildes e souberam reconhecer, valorizar e afirmar o conhecimento e as experiências que antecederam suas contribuições para a humanidade. A famosa frase de Isaac Newton, proferida em 05 de fevereiro de 1676, reconhecia a contribuição anterior de René Descartes às ciências exatas: “se eu vi mais longe, foi por estar sobre os ombros de gigantes”. No entanto, a própria frase e seu raciocínio remonta a séculos antes (Bernardo de Chartres, Séc XII).

Neste mês de outubro celebra-se 501 anos da Reforma Protestante. Para a grande maioria dos evangélicos do Brasil, apenas uma data. Algo que está empoeirado na memória protestante. Muito pouco a se observar, já que o importante é o “aqui e agora”, o bonito e interessante é o “mover” destes dias, nos quais muitos cristãos estão buscando redescobrir o fogo por suas experiências, abandonando ou apenas usando a Bíblia para se justificarem em práticas que, na realidade, tem orientado para um abandono do que as Escrituras preceituam. O evangélico “padrão” atual é supersticioso, acredita em mandingas, não sabe explicar doutrinas básicas sobre a encarnação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, não distingue mais a Bíblia de uma palavra de um pastor famoso da mídia, e na maioria vai atrás do pastor, já que tem preguiça de pesquisar na Bíblia. Triste, não?

Pois bem, muitos tem feito o caminho inverso, humildemente estão buscando os gigantes de outrora para subir em seus ombros e enxergar sabedoria novamente. Convido você a trilhar esse caminho. Aprender, como o povo de Deus era ensinado, a observar de onde Deus os tirou, Egito, e para onde estavam rumando, a Canaã. Pense nisso, o primeiro passo para se saber para onde vai é saber de onde está vindo. Valorize a Reforma Protestante!

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