Rev. Jefferson M. Reinh

“Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” Sl 11.3

Essa é uma pergunta muito importante e inquietante, e revela muito do que tem acontecido em nossos dias nas relações humanas, e como nossa sociedade está se perdendo na distância cada vez maior do Senhor e de seus valores. Vamos a algumas observações básicas: as interações humanas cada vez mais superficiais, pautadas mais em redes sociais via internet do que na efetiva relação de afetos concretos. As pessoas têm mergulhado num subjetivismo absurdo, e cada vez mais querem experimentar, nos valores, nas práticas, nas loucuras, e o preço é alto. E uma terceira observação, a argumentação de que ninguém é perfeito, ou não existem absolutos, logo tudo se torna uma questão de tentativa e erro ou acerto, baseado na sua maior parte nos sentimentos e na satisfação pessoal. A novela de uma grande rede de televisão mostra isso claramente, onde mães, na pretensa imagem de defender o amor e seus filhos, cometem as maiores atrocidades, inclusive matam, apoiando-se no “amor”. Que amor é esse? Egoísta, particular, doentio…

A grande guinada da vida acontece quando conhecemos o amor do Pai. Diferentemente da novela, não é um pai, é o Pai. E o amor, sendo a grande notícia que o mundo pode e necessita conhecer, é muito diferente do que tem sido alardeado n a mídia. O verdadeiro amor é aquele que lança fora o medo (1Jo 4.18). Diferentemente do “amor” que busca curtidas, busca a aprovação de pessoas, vive na linha do medo e da luta por “aceitação” por ser diverso, o verdadeiro amor é fundamentado na confiança e conhecimento da pessoa e da obra redentora de Jesus Cristo. Conhecendo a Jesus, nos conhecemos, nos entendemos, nos avaliamos com sincera e perfeita clareza, pois em Jesus vemos a plena revelação de Deus, e a plena perfeição humana (Cl 1.13-20).

O verdadeiro amor vem do Pai, que é muito diferente do que muitos defendem hoje, com motes como “meu corpo, minhas regras”, “me respeite” sem ao menos se deixar avaliar, ou ainda rotulam de “fundamentalistas” àqueles que possuem critérios mais definidos ou conservadores em avaliar a vida. O verdadeiro amor é demonstrado no fato de Deus, o Pai, se revelar como o Criador que fez o homem para ter comunhão com Ele, viu o homem pecar mas não destruiu o homem, ao contrário, o amou e exerce o cuidado sobre ele. O verdadeiro amor é plenamente observado e experimentado na pessoa e na obra de Jesus, Deus-Homem, que não se agarrou no seu direito e na sua glória, mas se entregou para cumprir nossa pena, e pagou o resgate da vida daqueles que se achegam a Ele (Fp 2.5-11).

O verdadeiro amor se fundamenta na verdade. E Jesus é a verdade (Jo 14.6). Quantos vivem sob máscaras, vivem sob medo e sorriem com receio de “serem julgados”. A verdade é de fato revelada em Jesus, que nos exibe graça, redenção e a possibilidade de viver de forma plena a jornada que nos é proposta, mesmo em meio às dificuldades.

Termino essa breve meditação perguntando: qual a referência tem tomado sua vida? O “amor” das novelas, baseado em busca indiscriminada por prazer efêmero? Ou o amor que é firmado, fundamentado na verdade, na realidade do Criador e iniciado por Ele? Pense nisso, e compartilhe a boa nova com seus amigos! Deus abençoe sua semana!

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