O RESGATE DA MORALIDADE FAMILIAR POR MEIO DA PREGAÇÃO SOBRE CRISTO.

Rev. Pedro Felippe

Miqueias 7.1: “Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas do verão, como os rabiscos da vindima: não há cacho de uvas para chupar, nem figos temporãos que a minha alma deseja.”

O profeta Miqueias sente na própria pele o peso do pecado que o povo está cometendo. No discorrer do capítulo 7 do seu livro, Miqueias mostra que todas as vertentes sociais estão extremamente corrompidas. Mas o versículo 6 mostra um pecado raiz pelo qual se mostra a razão da depravação do povo: Mq 7:6: “Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.”

As famílias em guerra e fragmentadas são a causa secundária de uma franca ruína (secundária pois a queda é a fonte primária dessa grande tragédia social).

O pacto de Deus é uma aliança de Deus feita com famílias que seriam e são o seu povo. Em decorrência a essa afirmação pode-se concluir que Satanás está sempre buscando meios para destruir essa divina constituição.

Hoje, a época em que estamos vivendo, é uma demonstração clara de o quanto, aparentemente, as trevas têm prevalecido (ênfase no aparentemente, pois Deus é o Senhor de todas as coisas), mas a fragmentação arbitrária familiar é um enorme problema tolerado dentro da sociedade.

Filhos desobedientes, cônjuges infiéis, ambiente belicoso dentro dos lares e a associação “matrimonial” de pessoas do mesmo sexo (gênero) são poucos dos problemas que temos visto. A grande indagação que devemos fazer é: há solução para isso? A resposta é gritante: SIM!

A moralidade familiar emana do espelhamento do caráter divino, ou seja, a partir do momento em que as pessoas começarem a refletir o caráter de Deus, as famílias serão unidas e moralizadas novamente.

Se repararmos, o profeta Malaquias vai dizer: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR; ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição” (Ml 4.5-6). Essa profecia apontava diretamente para Cristo e seu precursor (João Batista). Um ambiente social que vá promover a vinda de Cristo deve ter como objetivo uma união da família do pacto.

Nossa esperança é que a manifestação de Cristo, espiritual agora, mas totalmente física em sua vinda, vincule as famílias que estão esmigalhadas. Nossa esperança é que o anúncio do evangelho transforme os lares entendendo que esse anuncio/pregação deve ser extremamente cristocêntrico para obter sua eficácia, pois hoje somos os profetas que devem resgatar a moralidade familiar social por meio da nossa pregação. Grande é essa tarefa, mas pela força do Espírito Santo, conseguiremos vencer e trazer dignidade em Cristo às famílias da nossa tão sofrida sociedade.

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