Ev. Pedro Felippe

Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1 Pe 2.21-24 /adaptado).

Estamos nos aproximando da festa da páscoa. Essa semana, denominada por todos como a “semana santa”, deixou sua representatividade sacra e passou a ser a semana da profanação comercial. Pessoas correm de um lado para outro organizando viagens, comprando chocolates para presentear os amigos ou buscando qualquer outra atividade que possa preencher esse feriado. Porém, é nessa semana que observamos que alguns lampejos de religiosidade se afloram no individuo cristão e, como consequência, algumas pessoas passam a não comer carnes e se guardar de certos hábitos pecaminosos sem a menor reflexão de tudo que essa data representa para um verdadeiro cristão.

O natal é uma data que enche nosso coração de alegria, afinal de contas, o nosso Salvador nasceu, mas a obra pela qual ele se encarnou teve seu ápice no calvário, em sua paixão, sua morte e consequentemente sua ressurreição.

De acordo com o texto citado acima observamos que todo sofrimento de Cristo teve uma finalidade muito bem clara, a vida em abundância. Essa vida abundante aponta para duas realidades: 1- uma vida sem fim; 2- uma vida aproveitada ao máximo.

Em primeiro lugar, uma vida sem fim é, de fato, a vida eterna a qual todos nós ansiamos em ter. Uma vida sem lágrimas ou morte – Ap 21.4, vida gloriosa na nova Jerusalém, vida sem pecados e de constante alegria. No entanto, além dessa santa expectativa, temos a vida do agora, a existência cronometrada pelos dias. Essa vida temporal deve ser uma representação da vida eterna, isto é, nossos atos aqui na terre devem apontar para a realidade que vamos viver.

É por conta dessa verdade que Pedro escreve que tudo que Jesus viveu foi um gabarito perfeito para ser seguido pelos seus discípulos, ou seja uma vida de piedade, bons exemplos, paixão e sofrimento, mas tudo isso galgado num sentimento supremo, o amor.

O texto nos apresenta um Cristo que mesmo sem ter cometido nenhum pecado entregou sua vida em sacrifício definitivo pelos nossos pecados com a finalidade de termos uma vida não condenada à morte, mas uma vida de justiça e totalmente sarada dos pecados horrendos que nos leva somente a um fim, a morte.

Nas próximas semanas vamos ser estimulados a viver uma vida com mais devoção por conta dessa festa celebrada pelos cristãos, mas não podemos nos esquecer que Jesus foi entregue a morte um dia para que nós desfrutássemos de uma vida eterna.

Portanto, não resumamos nossa devoção, piedade e santidade apenas neste momento do ano, pelo contrário, que no decorrer da nossa vida possamos nos lembrar que um dia Jesus ressuscitou e nos proporcionou a oportunidade de vivermos a vida eterna ao máximo, mas com um “pequeno” detalhe, ela já começou. Aproveite e viva ao máximo todos os dias.

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