DIA INTERNACIONAL DA MULHER: UM NOVO FOCO

Rev. Jefferson M. Reinh

Neste dia internacional da mulher, vale refletir. Vivemos dias de extremismos nas opiniões, a grande mídia tem mostrado uma face de disseminação de ódio, disputas com e sem sentido, agressões gratuitas de todos os lados, e ainda um tempo de generalismos. Podemos apreender algo de positivo e realmente edificante em meio a esse turbilhão de vozes, gritos, bandeiras, marchas etc?

Vale refletir sobre não cair em neologismos e generalismos. Nossos dias são dias de “hashtags” (#, lembra?). Parece existir uma necessidade de se enquadrar em uma questão que limita tudo e todos debaixo de uma palavra, que obviamente não cumprirá esse objetivo, nem esgotará o tema. Mas a insistência de se abarcar tudo em relação à mulher com “sororidade”, “meu corpo minhas regras”, “não é não”, faz com que existam regiões de vazio, medos, inconformismos e dúvidas. Mulheres que caminham com mais profundidade, visão, buscando vidas sadias em meio a esse tempo, ficam à margem de rótulos. E para onde vão?

Bem, aqui entra algo lindíssimo. A Bíblia mostra a sublimidade e virtuosidade da mulher há séculos, literalmente. A Bíblia mostra como Jesus resgata, afaga, ouve, aconselha, ensina e leva a mulher ao seu máximo potencial, isso desde a criação, e muito além do que qualquer coletivo da atualidade conseguiria. E como vemos isso?

Primeiro, de forma direta, a Bíblia mostra o caráter feminino da religião. Em Jesus temos o cabeça, o amor por excelência, a proteção, o alimento, o cuidado. Mas a outra parte é “A” Igreja, chamada não por acaso de A Noiva. E a Noiva é cuidada, adornada, é esperada para as bodas. A Igreja é moldada para ser a exata expressão do amor, da fidelidade, do prazer, das grandes aventuras que existem no matrimônio ideal, e a Bíblia demonstra isso de capa a capa.

Diferentemente do que argumentam sociólogos e outros sobre o patriarcalismo dos tempos antigos, que, segundo muitos deve ser destruído e substituído por uma autonomia total humana, a Bíblia sempre expõe e ordena o Complementarismo. Homem e mulher nunca se sobrepõem, nunca se humilham, se escravizam, se machucam. Diferentemente, se complementam em suas diferenças físicas, psíquicas, emocionais e funcionais. Jesus é o noivo, com sua parte na relação de amor com sua Noiva, a Igreja. Esse é o paradigma para as relações entre homem e mulher, o alvo que deve-se mirar e trabalhar para conquistar, a fim de se chegar a relações sadias e sublimes.

É claro que vivemos numa humanidade caída, afetada e rachada pelo pecado, pelos anseios egoístas que maculam as relações. Porém, é mister enxergar que é possível resgate, é possível ser mulher cheia de viço, se beleza, de trabalho, de sucesso e de boa família. Nesse sentido, minha irmã e amiga, convido você a buscar uma leitura desse mundo pelas lentes da Bíblia. Antes de disputas tortas, levantes ideológicos sem fundamento, gritos e infelicidades (consequência óbvia a médio/longo prazo), observe como Jesus nos educa, e seu exemplo de amor.

Estar debaixo de uma missão é a resposta mais prazerosa ao verdadeiro amor. Quando esse amor é o amor perfeito, o de Jesus, tudo ganha nova dimensão, nova motivação, novo ânimo, novo prazer. Até mesmo nas duras realidades que presenciamos. Invista em conhecer Jesus, sua Palavra, seus atos de amor. O dia da mulher se transformará em anos e vida de MULHER.

Com orações, desejo que Jesus te abençoe e te cuide! Felicidades!

Ó MULHER, GRANDE É A TUA FÉ!

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Por Rev. Jefferson M. Reinh

Texto base: Mateus 15.21-28

Neste texto, Jesus é abordado por uma mulher, cananeia, que clamava por sua filha, endemoninhada. Vejamos 4 atitudes dessa mulher, que podemos colocar como atitudes da mulher (e também do homem) que agrada ao Senhor e encontra seu favor.

1) FÉ QUE ULTRAPASSA BARREIRAS.

A mulher era cananeia, portanto, não fazia parte do povo escolhido de Deus, Israel. Era uma gentia, sem direito às bênçãos da Aliança de Deus com seu povo. Mas ouviu falar de Jesus, que era diferente dos religiosos da época, no amor e ensino da verdade sobre o Reino de Deus.

A mulher creu em Jesus, de uma forma que Ele não viu nos israelitas, e depositou toda a sua esperança em Jesus Cristo. Ela via que Jesus tinha autoridade para determinar ao demônio que deixasse sua filha em paz, e assim sucederia, porque Jesus é o Filho de Deus, é o Senhor do Universo, e tudo Lhe está sujeito. Sua fé em Jesus era tamanha que Ele próprio declarou: “ó mulher, grande é a tua fé!” (v.27).

2) INTERCESSÃO.

A mulher se dirigiu a Jesus em busca de uma bênção para sua filha. Ela se mostrou uma intercessora. Orar por outras pessoas é uma virtude que poucos desenvolvem hoje. Nas segundas-feiras, temos oportunidade de exercitar a intercessão. Que bom seria ver mais irmãos orando uns pelos outros.

3) PERSEVERANÇA.

Quando a mulher clamou a Jesus pela primeira vez, ouviu o silêncio. Logo depois, ouviu algo que não gostaria de ter ouvido: “Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” (v. 24). Em princípio, significava que ela, sendo gentia, não tinha acesso à Aliança que Deus firmara com Israel. Assim, não usufruiria das bênçãos de Deus, reservadas antes para os israelitas. Porém, mesmo diante da negativa, a mulher não desistiu, e se ajoelhou diante de Jesus clamando por socorro. Jesus deu outra resposta que poderia desanimá-la de vez (v.26).

O verso 27 mostra que sua fé era cheia de perseverança, e ela não desistiria, mesmo sabendo que não era povo de Deus. Um filete de graça bastaria. Que lindo e quão vitoriosa é a mulher que persevera diante das negativas.

4) HUMILDADE.

Eis um traço marcante naquela mulher. Diante do silêncio e de duas negativas pesadas de Jesus, ela não se revoltou, ou murmurou. Ela não foi áspera, não se ofendeu, não saiu blasfemando. Ela demonstrou muita humildade, reconhecendo que não era digna de ser agraciada com as bênçãos que estavam reservadas para Israel. Ela não tinha a pretensão de usurpar o que era, por direito, do povo eleito de Deus; mas, uma “migalha”, uma “sobra” dessas bênçãos seria mais que suficiente para satisfazer sua necessidade, ou melhor, a necessidade de sua filha (v. 27). Ela refletiu o próprio Jesus, que afirmou que havia vindo para servir, e não para ser servido (Mc 10.45).

Nesse DIA INTERNACIONAL DA MULHER, inspire-se nas atitudes da cananeia. Que Deus abençoe você, mulher, se espelhando em Jesus Cristo, e refletindo Jesus Cristo. Parabéns!!!

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