Aleluia! Louva, ó minha alma, ao Senhor.
Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver.
Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação.
Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.
Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no Senhor, seu Deus,
que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade.
Que faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O Senhor liberta os encarcerados.
O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos.
O Senhor guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios.
O Senhor reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!
Salmos 146
Os salmos 146,147,148,149,150, começam e terminam com Aleluia, palavra esta que significa um chamado a adoração.
Não sabemos quem é o autor do salmo, mas sabemos que tanto na peregrinação no deserto quanto no estabelecimento dos hebreus em Canaã, entre eles haviam pessoas responsáveis pelo culto a Deus. Mas, este salmista tem a convicção de que sua adoração precisa ser individual, particular, fluindo do mais profundo de sua alma e expressa através dos seus lábios.
Este compromisso ele assume não eventualmente, e, independente das circunstâncias, ele se compromete em adorar ao Senhor enquanto viver.
Descobre que uma forma de adorar ao Senhor se dá em não colocar sua confiança em governantes, pois todos são filhos de Adão, falíveis e mortais.
O salmista revela que sua felicidade está intimamente ligada ao fato de colocar sua confiança em Deus.
Ele expõe as razões porque o homem deve colocar sua esperança no Senhor:
– Ele é o Criador do mundo e, portanto, tem todo o poder, tudo depende dEle;
– Ele pleiteia a causa dos oprimidos e executa o julgamento por eles;
– Ele é um benfeitor generoso para os necessitados: mandou os corvos alimentarem Elias; assim, Cristo fez mais de uma vez quando alimentou milhares de pessoas;
– O Senhor solta os prisioneiros. Ele tirou Israel da casa da escravidão no Egito e depois na Babilônia, Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados;
– Ele dá a visão para aqueles que há muito foram privados dela; O Senhor pode abrir os olhos aos cegos;
– Ele levanta aqueles que estão prostrados, confortando-os e apoiando-os sob seus fardos e, no devido tempo, removendo seus fardos;
– O Senhor ama os justos e eles podem, com confiança, depender de seu poder quando estiverem seguros de sua boa vontade;
– Ele tem uma terna preocupação com aqueles que precisam de seus cuidados especiais: O Senhor preserva os estrangeiros, viúvas e órfãos. O Senhor os socorre e suscita amigos para eles;
– Ele aparecerá para a destruição de todos aqueles que se opõem ao seu reino e oprimem os súditos fiéis dele;
– O Senhor reinará para sempre, apesar de toda a malignidade dos poderes das trevas. Seu reino não pode ser destruído por um invasor; não será deixado para um sucessor, nem para um monarca ou monarquia que o suceda, mas permanecerá para sempre.
Seguindo o exemplo do salmista, a igreja segue dizendo ALELUIA, convidando todos os povos, raças, tribos e nações a louvar ao Senhor de todo o coração e em todo tempo.
Rev. Roberto Carlos Fidelis de Paula