Rev. Jefferson M. Reinh

Tem cuidado de ti mesmo. Até aqui passamos por algumas áreas de nossa vida pessoal que exigem muita atenção. Corpo, mente, alma, família. E temos visto o quão desafiador é cumprir a exortação de Paulo, quando observamos com atenção o que ele diz. A vida cristã ganha uma dimensão que poucos conseguem atingir. Mas, louvado seja Deus que não abaixa ou distorce seu padrão para conosco, pelo contrário, Ele nos diz “sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5.48; Ef 4.13 e outros). Devemos subir, crescer, buscar santificação, e vencer os desafios que nos são propostos.

Assim, vamos tratar nesse mês de junho sobre finanças. Se tem algo que tira o sono de muitos, que faz com que igrejas se desviem de seu propósito, se tem algo que envolve nosso povo brasileiro, é dinheiro.

Pense em algo que é perigoso. O dinheiro é isso. Se não o dominamos, ele nos domina. Se não administramos com muita sabedoria, e o usamos para a glória de Deus, ele domina nossa vida, nos escraviza a ponto de colocar nosso coração numa busca desenfreada, e ainda mais, nos corrói a adoração, nos torna loucos (veja Lc 12.13-21) e avarentos.

Menções a dinheiro e também correlatos como ouro e prata aparecem mais de 700 vezes na Bíblia King James, por exemplo. As riquezas são tratadas de modo sério por Jesus, pelos apóstolos, pois de fato podem ser uma grande bênção, mas de repente tomam de assalto o coração, e se tornam ruína para o indivíduo, sua família, sua igreja.

Neste mês veremos que o coração colocado nas riquezas é um coração desprovido de fé, desprovido de segurança, um coração doente. É preciso cuidar das finanças, de forma bíblica, para que obtenhamos vida verdadeira, vida de satisfação, vida plena, seja com o que for que venha à nossa mesa. O apóstolo Paulo nos mostra que aprendeu viver contente em qualquer circunstância (Fp 4.11; 1Tm 6.6).

É interessante observar que poucas pessoas são contentes com os bens que possuem, são satisfeitas com seu lar, suas roupas, seu alimento. Poucas pessoas se olham, e são agradecidas a Deus pelo modo que vivem. A grande maioria das pessoas sempre encontram algo que está  “faltando” em sua vida, e talvez não tenham a menor necessidade. Correm atrás de algo que lhes foi plantado no coração, mas nunca pararam para avaliar se de fato necessitam ou se estão apenas com uma paixão carnal. “Que mal tem sonhar em melhorar?” – alguns podem pensar. Mal nenhum, quando seu sonho está amparado em glorificar a Deus, e vai aproximar mais a sua vida devocional dEle, o Senhor.

Ao começarmos nossa jornada de junho, venho perguntar: você é feliz com o que tem? Você ora agradecendo a Deus pela vida que tem, com seus bens, ou a falta deles? Quanto tempo você investe em pensar numa vida equilibrada, que não seja de ostentação (e tem muito pobre que ostenta, mesmo com poucas cosas), e não seja de penúria? Quanto de você tem sido trabalhado para crescer e se acertar financeiramente, para que sua vida seja uma vida pacífica, dando tranquilidade para você poder abençoar a outros, que estão passando por situações mais difíceis?

Sua vida financeira está no altar de oração a Deus? Ou apenas no balcão da murmuração, ou do esquecimento…

Pense nisso, e vamos caminhar. Deus abençoe sua vida!

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