Rev. Jefferson M. Reinh
Sessenta e oito anos… A Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora amadurece. Uma Igreja que viu e ajudou nossa cidade a se transformar numa cidade referência para Minas Gerais, orando por autoridades, sendo profética ao longo das décadas, semeando a justiça e a correção.
Uma Igreja que forjou vidas no evangelho genuíno, formou famílias com centenas de “sim´s” no altar, com trocas de alianças de casais apaixonados. Uma igreja que sedimentou famílias com milhares de pais, avós, prometendo ao Deus da Aliança criarem seus infantes no caminho da Bíblia, honrando ao Senhor e confiando que Ele os traria, no tempo certo, para professarem sua fé em Jesus como Senhor e Salvador. Mas, como de fato uma Igreja deve ser, a 1ªIPJF pode jubilar pelos milhares que vieram diante da membresia fazer a confissão de Pedro, declarando a Jesus: “tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.15). Quantos homens e mulheres professaram sua fé no Salvador e passaram pelo batismo, se reconhecendo carentes do sangue de Jesus! Poderia parar aqui, já seria lindo para celebrarmos e glorificarmos a Deus com alegria gigantesca, mas, a nossa história não é só essa. Aqui, talvez, separamos o ufanismo da maturidade.
A 1ªIPJF também carrega episódios duros. Eventos em que viu “quantos que corriam bem” e do Senhor “longe agora vão”. Viu que “outros seguem, mas também, sem calor vivendo estão”. A Igreja denunciou pecados, grandes e pequenos, passou por momentos de lágrimas abundantes, quando pessoas amadas foram disciplinadas. Foi incompreendida muitas vezes, foi criticada outras tantas, foi abandonada e teve de silenciar ante as mais diversas situações, afinal, nunca buscou justiça própria. Chorou muitas vezes também quando heróis do evangelho foram chamados à sua vocação, sua essência, sua missão. E hoje, aos 68, a Primeira Igreja é uma “senhora eleita com muitos filhos”, e muito amada, não somente pelo “presbítero” de quem recebe a carta, mas por todos aqueles que conhecem a verdade, por causa da verdade que permanece nela (parafraseando 2Jo 1,2).
Olhar com maturidade significa reconhecer que chegamos a um patamar que poucas igrejas chegaram. Enxergamos enormes e inúmeras vitórias, mas também enxergamos nossas limitações e pecados, também muitos, e, claro, só chegamos até aqui pela graça inefável que insiste em nos cobrir, vinda do Deus que insiste em nos perdoar, limpar, amar e capacitar a viver e proclamar seu Reino, diante de um bairro, uma cidade, um estado, um país e um planeta, pelo privilégio que temos em fazer missões pelo mundo.
Fica diante de mim e de você, irmão ou irmã, a pergunta: vamos nos acomodar e celebrar apenas, que é extremamente bom, ou vamos além, nos lançando diante de Deus e dos desafios que Ele coloca diante de nós, buscando ser uma Igreja contemporânea, viva, sadia, e ao mesmo tempo, bíblica, teoreferente e cristocêntrica em todos os caminhos que percorrermos? Vamos nos lançar diante do Senhor em mais oração, mais adoração, mais evangelização, mais missões, mais ações sociais?
Há muita gratidão! Mas que nossas orações sejam de ousadia no Senhor, clamando pelo privilégio de sermos a voz de Jesus para a geração de hoje e às que virão, até que Ele venha!
Parabéns, Primeira Igreja. Ao Senhor toda a glória!!!
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