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Rev. Jefferson M. Reinh

Abrir a janela no fim de uma madrugada, quando as primeiras linhas de sol vão surgindo, é uma experiência deliciosa. Tenho esse privilégio de ver o sol “chegando” de frente e essa visão que me enche de alegria: um novo dia chega, e a esperança de solução vem com ele. A escuridão vai dando lugar à luz. A falta de visão vai sendo substituída pela clarividência. As incertezas são trocadas pelo renovo e a convicção de que Deus opera nova vida, novo dia.

Isso pode também apontar para nossa história de vida. Nossas lutas são vivenciadas muitas vezes num contexto de incertezas, falta de visão, parece uma noite intensa de incompreensões e o desejo de que novo dia venha. E o que, de fato, nos dá convicção de que “um novo dia” chega? O que nos dá a certeza plena de um novo dia eterno? O Natal!!!

Depois de séculos sendo anunciado, prefigurado em tipos que moviam o coração das pessoas para a aliança que Deus estabeleceu com seu povo, depois de muitos ensinamentos e ações providenciais de Deus na história da nação de Israel, o dia finalmente chegou. A estrela guiou estudiosos para contemplarem que a promessa se cumpriu. A manjedoura foi instrumento de identificação com os pobres, trazendo o sorriso festivo às faces dos pastores que viam que a aliança de YaHWeH com seu povo se cumpria no menino que nascera. Pense num Israelita que via tudo que ouviu sobre esperança, sobre perdão, sobre aliança, sobre o Messias, agora ali à sua frente, num olhar de uma criança. Jesus era o “dia perfeito” reluzindo diante dos pastores.

Todos os sonhos, todas as expectativas, toda glória, no bebezinho de Belém. De forma mais “teológica”, Michael Horton[1] nos apresenta:

“Todos os propósitos pactuais de Deus convergem em Jesus Cristo. O Filho é o Mediador eterno da aliança da redenção que, já na eternidade, tornou-o, por antecipação, aquele que seria encarnado e daria a sua vida pelo seu povo (1Pe 1.20-21; Ef 1.4-5, 11). Ele é também o Último Adão, que desfaz a maldição do primeiro Adão e cumpre a aliança da criação para seus eleitos, desse modo conquistando o direito de ser não apenas o cabeça ressurreto, mas o Senhor doador de vida e ressurreição. Portanto, a aliança da graça da qual Cristo é o cabeça mediador está assegurada eternamente na aliança da redenção. ‘Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nEle o sim’ (2Co 1.20)”.

O Natal é o CUMPRIMENTO da promessa de novo dia e da vitória daquele que crê sobre a morte eterna (Jo 3.16); é o cumprimento da promessa de Deus em estar conosco para sempre, através do Filho, Jesus Cristo (Jr 24.5; Mt 28.20) ; O Natal é a celebração de que nunca andaremos solitários, porque o Senhor Jesus anda conosco, e nos alivia de todo peso de culpa do pecado, nos concedendo perdão eficaz (Mt 11.28-30)!

Nas salas escuras da alma pode brilhar os primeiros raios do Sol da Justiça. E pode inundar de vida aquilo que está morto, escuro, frio.

É Natal, abra seu coração. Celebremos “Deus conosco”. Celebremos a vinda de Jesus. Ajudemos outros a ter contato com os primeiros raios de luz, e observarem que um novo dia chegou para eles também! Glória a Deus nas alturas!!!


1. HORTON, Michael. Doutrinas da Fé Cristã, pág 473. Ed. Cultura Cristã.

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