QUASE DESVIARAM OS MEUS PÉS.

Rev. Jefferson Marques Reinh

O Cristão genuíno vive cercado de situações que o colocam em risco de cair. Observa pessoas desonestas se fartando, rindo e se regalando com os ganhos de atos sujos. Parece que “o crime compensa no Brasil”, como ouvi outro dia. A maldade está desenfreada. Parece que tudo joga contra.

De fato, o mundo joga contra a fé. Muito do que vemos no sistema moderno empurra para o abandono a Deus, e nos imprime o “faça-se feliz, pois é direito seu, não importa a quem doa”.

A rede de televisão mais poderosa do país inflama as pessoas com sua ideologia satânica (Is 5.20), na qual o ser humano pode mudar suas relações mais íntimas, suas premissas mais profundas, pode mutilar seu corpo e sua alma, e, de forma prática, dizer para Deus: “você errou ao me criar, por isso vou me ´corrigir´… E anda vemos muito crente torcendo para que a mocinha se torne mocinho, pois “o que importa é o amor”. Isso é amor? Segundo a Bíblia, não (1Co 13.4-7). Se o crente vive o mundo das novelas, seus pés vacilam.

No salmo 73, vemos Asafe, um crente fiel, fazendo essa confissão: “pouco faltou para que se desviassem os meus passos” (v.2). Ele confessa que invejava os arrogantes, pois para eles não há preocupações. Asafe mostra exatamente o mundo de hoje: culto ao corpo (v.4), vida movida a vaidades e sucesso (v.5-7); boca suja e piadas sem limites, inclusive contra Deus (v.8, 9); ampla aceitação e multidões de seguidores, como que lhes chancelando os atos de maldade. Asafe chegar a achar inútil viver sua fé em Deus (v.13). Será que você se identifica?

Onde Asafe se encontrou e retornou ao prumo? Quando entrou na presença de Deus, e viu o fim dos maus (v.17). Depois de conversar com Deus e ver que o Senhor irá trazer à tona todos os atos de todas as pessoas, Asafe se viu motivado a perseverar na justiça, na retidão, na santidade, no louvor a Deus, no caminho limpo. “Eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à tua presença. Todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória (v.22-24).” E mais, ele se reconhece em ver que só o Senhor estava com ele: “Quem mais tenho eu?”

Deus fez com que seu servo se recobrasse e visse que o futuro daqueles que viram as costas para Deus é terrível. E assim como Asafe, não podemos nos acostumar com nossos dias, pois o Senhor trará sua justiça sobre todos, maus e bons. O tempo pode parecer difícil, mas o Senhor nos acalenta, e nos trará sempre sua bênção e consolo.

Quanto àqueles que zombam de Deus e de sua Palavra, que se arrependam, pois “os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis para contigo. Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Sl 73.27,28).

VENCER AO RENDER-SE.

Rev. Jefferson Marques Reinh

Abraçar a fé cristã significa, entre muitas respostas, entrar numa jornada onde a regra fundamental é viver se rendendo. Render-se a Jesus Cristo, render-se à sua Palavra, render-se ao Espírito Santo e lutar contra as decepções que surgem à medida que vamos caminhando para a eternidade com Deus (Sl 37.4,5). A luta contra as dores e decepções também deve ser em rendição, não em revoltas. Esse pensamento tem sido enfraquecido nestes dias de autojustiça, autocomiseração. O pensamento do mundo tem tomado a mente da Igreja. Cuidado (Rm 12.1,2).

Como vencer o grito que cada vez mais se agiganta no peito, de dor, de raiva, de fúria, de revolta, e a ira que nos induz a fazer justiça com as próprias mãos, diante do caos que vai sedimentando ao nosso redor? Com rendição a Jesus Cristo, pois Ele nos deixou a “paz que excede todo entendimento”, e preciso aprender o que é viver tal paz. Além disso, preciso ter em mente que toda a minha justiça é enganosa e parcial também, e na verdade, meus atos de “justiça” irão ferir a outros, e isso não é função minha, é do Senhor. Talvez eu confunda vingança com justiça, e isso é terrível. É pecado.

Rendição significa entrega, estar desarmado, completamente à disposição daquele a quem se rende. Submisso a Cristo, à Bíblia, mesmo para sentir a dor e a decepção que possa surgir do ato de render-se. Render-se a Jesus Cristo significa ter o mesmo sentimento que Ele teve ao abrir mão de sua glória, seu poder, seu status, para ser um homem e, vivendo entre nós, passar pelas decepções, pelo desprezo, pela injustiça, pelo abandono, pela morte, mas ter a força de ressuscitar (Fp 2.5-11). Na entrega, Jesus se fortalece. Na nossa entrega, Ele nos fortalece.

A jornada do Cristão não pode ser de “apelações”, atalhos, “jeitinhos”. O Cristão verdadeiro aprende e joga de acordo com as regras. Ele não faz as regras. Apenas se rende e caminha. E Jesus o fortalece. Quando resolvemos agir fora da Palavra, e no nosso braço, o pecado tem oportunidade de entrar. Lembremos que nossas armas são espirituais (Ef 6.10-18).

Como aprender a se render? Jesus nos garantiu que estaria conosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28.20). E isso significa que Ele está ao nosso lado, e seu Espírito habita em nós, e nos dias de maiores dores, ou mesmo de decepções, nós podemos deitar nossa cabeça dolorida em seus ombros, podemos ser abraçados, e podemos falar com Ele abertamente todas as nossas dores, medos e fraquezas. Jesus ouve nosso lamento, nos dá tempo de chorar, lavar o peito com lágrimas, mas depois nos diz: volte a caminhar. Ainda não chegamos em casa, mas estamos mais perto. Força, estou com você. Se render significa aprender a batalhar em oração (1Pe 5.6,7).

E por isso, só por isso, o Cristão verdadeiro continua a caminhar. Porque Jesus caminha conosco! Seja assim em sua vida, hoje e sempre.

VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE A LUTA.

Rev. Jefferson Marques Reinh

07 de setembro de 1822, a data que marca a mudança do Brasil colônia para o Brasil independente. Nesta data, a cada ano, as grandes cidades assistem desfiles de escolas, militares, caminhões com armas de grande porte, aviões fazem peripécias, autoridades discursam. O civismo aflora, os participantes têm a impressão de um Brasil poderoso, que levantou-se como gigante (que de fato é) que cuida de seu povo e avança rumo a um futuro de orgulho e grandeza. Será???

Pergunto-me se de fato podemos ter orgulho de ser brasileiros, ao observar fatos e comportamentos presentes nesses nossos dias.

A quantidade de escândalos que assistimos é tão absurda que não há tempo de acompanharmos tudo que lemos e ouvimos a cada dia sobre desvios financeiros, propinas, prisões, solturas, delações, negações, e ainda o reflexo dessas sujeiras na saúde pública, na educação formal, na falta de equipamento e treinamento das polícias, a falta de infraestrutura e cuidados básicos com o povo brasileiro. Vemos um povo anestesiado, indiferente ou mesmo descrente de alguma mudança, descrente das instituições, descrente de um futuro melhor.

O pior é ver o escárnio diante de tamanha tragédia. O lamento se transforma em zombaria. A falta de honra ao próximo se transforma em violência gratuita, ódio, mortes inumeráveis. O brasileiro perdeu o valor das boas palavras, do respeito, da dignidade humana. Piadas e xingamentos são o padrão estabelecido. Tornou-se feio ser cortês.

Seria mais triste, se não fosse por uma parte dos brasileiros, que amam esta terra e de lutam para não se contaminar com o pensamento dominante. Lutam sendo honestos, devolvendo o troco que faz pouca diferença, respeitando o solo que pisam, honrando os patrícios ainda que não sejam honrados, vivendo com nobreza ainda que não sejam vistos, reconhecidos, louvados. Seria mais triste o quadro da nação se não houvesse aqui uma Igreja genuína, que chora diante de Deus clamando “pela paz em Jerusalém” (Sl 122.6-9), que vive procurando pela paz nesta terra onde somos embaixadores, representantes do Reino mais sublime e santo que podemos imaginar (Jr 29.4-14; 2Co 5.20). Seria desastroso se Deus não ouvisse as orações e não agisse com justiça nessa Terra.

Nosso país tem sido o país das possibilidades e das decepções seguidas. Pero Vaz de Caminha escreveu que aqui “em se plantando tudo dá”, mas o que vemos plantada é a corrupção que tem se enraizado na mente do brasileiro. Dom Pedro bradou “independência ou morte”, mas o que vemos é que o brasileiro se vê cada vez mais dependente de mamom, de ser visto a todo custo como alguém rico e bem sucedido, mesmo através do mal estabelecido ao seu povo, ao seu semelhante.

Porém, nesse tempo de um civismo pálido, decepcionado, ainda se ouve as palavras e as lágrimas de um povo que geme diante do Trono do Altíssimo, e declara perante a nação: “verás que um filho teu não foge à luta”. É assim com o verdadeiro cristão, e o Senhor há de continuar limpando essa pátria. Continuemos a orar!!!

2º Encontro de Líderes 2018

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Como parte da celebração dos 67 anos de história de nossa igreja, tivemos o nosso 2º Encontro de Líderes de 2018, sob o tema “O Desafio de Plantar Novas Igrejas Bíblicas” com as participações do Presbítero Dr. Welingon O. Alves, médico em Patos (PB), e do Rev. José Eudo Gomes, pastor e plantador da Igreja Presbiteriana em Desterro (PB). Foi uma excelente oportunidade de crescimento e amadurecimento ministerial.

Abaixo temos algumas fotos do evento, que reuniu parte dos líderes de nossa igreja.[/vc_column_text][mk_gallery images=”321,322,323,324,325,326,328,329,330″ image_size=”full” item_id=”1520016553-5a999ca92ed77″][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

Celebração 67 Anos de História.

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Neste último final de semana (23 a 25 de fevereiro) celebramos o aniversário de 67 anos de história da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora.

Foram 3 dias de muita alegria e gratidão ao Senhor por uma história tão bela, escrita segundo a maravilhosa graça de Deus, por meio da fidelidade na pregação do Evangelho bíblico e na comunhão dos santos.

Tivemos a honra de receber o Dr. Wellington O. Alves, presbítero e médico na cidade de Patos/PB, e o Rev. José Eudo Gomes, plantador e pastor da Igreja Presbiteriana em Desterro/PB, a qual temos a honra de sermos parceiros. Recebemos também muitos convidados durante os cultos, membros e pastores de outras igrejas presbiteriana em nossa cidade.

Nossa programação contou com cultos ao Senhor na sexta, sábado e domingo, cujo principal pregador foi o Rev. Eudo. Além disso, tivemos o 2º Encontro de Líderes no sábado à tarde, ministrado especialmente pelo Dr. Wellington.

Dias de alegria! Dias de glória! Somente a Deus seja toda a glória!

Abaixo algumas fotos dos cultos nesses alegres dias!

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Abaixo temos algumas fotos que compõe um pouco do que são esses 67 anos de muitas bênçãos do Senhor na história de nossa igreja. Para fotos mais atualizadas, clique aqui.

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