ATA 139 – AGE 18.11.2020

Clique no link e acesse a ata para visualização e download: Ata nº 139 [18-11-20]

Conforme informado na Assembleia Geral, segue o registro dos Atos da Assembleia, para sua apreciação e observações, caso seja seu interesse ou note alguma imprecisão ou incorreção.

Para tanto, você deve enviar uma mensagem para o WhatsApp da Igreja [ (32) 99150-0981 ] com a seguinte redação:

“Onde se lê __ e o texto sobre o qual deseja observar __, sugiro que se altere para ____ e a nova redação sugerida __ .”

As alterações pertinentes serão efetuadas, e a nova redação, com alterações, será publicada na quarta-feira para continuação de apreciações.

Caso não haja observação ou alterações, serão informadas na quarta-feira, e ainda haverá o prazo até sexta-feira, dia 27/11, às 12h, quando então a Ata será repassada ao Conselho da Igreja para arquivo como aprovada.

Agradeço sua atenção e participação.

Deus nos conduza nessa nova etapa.

Rev. Jefferson M. Reinh

Pres. Conselho 1ªIPJF

COVID EM NOVEMBRO DE 2020

Palavra Pastoral – Covid em Novembro 2020

Por Rev. Jefferson M. Reinh

Caros irmãos, Graça e Paz em Jesus.

Como tem sido amplamente divulgado, a epidemia de COVID 19 tem oscilado em seus números nos últimos dias em nossa cidade.

Nesse mês de novembro tivemos um feriado prolongado (02/11), duas datas eleitorais (15 e 29/11), e as implicações dessas circunstâncias são previsíveis. Não obstante, o poder público não oferece previdências assertivas, e com isso aliado à batalha política em que esse mal se transformou, toda a população sofre as consequências, inclusive as igrejas.

Bem, a Bíblia já afirma que os filhos do mundo são mais sagazes que os filhos da luz (Lc 16.8). Nós, crentes, não podemos fechar os olhos, pois nossa guerra é dupla, pela saúde de nossa casa e cidade, e pelo Evangelho. Não podemos nos esquivar dessas duas frentes a todo tempo. Amamos e queremos o bem do povo, mesmo que seja descuidado e pecador contumaz. Mas temos a resposta final para esse mal, e temos que proclamar o Evangelho.

Logo, NOSSO DESAFIO AUMENTA, dobra de peso, e por isso, venho pedir a você, querida(o) irmã(o):

1. Seja mais vigilante, mais cuidadoso, mais atento que os cidadãos comuns. Cuide-se por você e por eles. Redobre suas condições de higiene. Não vacile com máscara, mesmo em círculos de confiança.

2. Antecipe situações – se precisar ir ao comércio, programe-se para ir uma única vez, resolver o necessário e retornar p casa rápido. Leve seu álcool, não confie apenas nos líquidos que distribuem.

3. Se puder, use serviços de entrega (delivery). Se não, seja rápido nas compras.

4. Evite bares, restaurantes e lanches na rua. É local onde “todo mundo põe a mão”. Vigie!

5. Cuidado com viagens, mesmo para locais afastados.

6. Caso você tenha febre, ou qualquer alteração que seja anormal em sua saúde, por precaução NÃO VÁ À IGREJA. Temos o dever de cuidar uns dos outros, e todos estamos nessa. Mesmo resfriado, nesse tempo, é complicado. Seja prudente, temos dito.

7. Caso seja muito importante e você tenha participado de festas, velórios, jogos esportivos, ou situações de aglomeração, AUSENTE-SE das atividades presenciais da igreja por uma semana, para prevenir situações de contágio.

8. NÃO DESANIME – Não temos opções de fuga, irmãos. Vamos orar mais, ficar mais ligados, e lutar até que o Senhor nos conceda livramento, com o surgimento e eficácia de medicamentos ou por milagre mesmo. Por hora, é orar e trabalhar com muita destreza.

9. SEJA GENEROSO – se você não está em grupos de risco, ajude a irmãos e parentes que estão. Ore por eles, exerça tarefas de mobilidade, ligue, mande mensagens, esteja presente de alguma forma, encoraje seus próximos.

10. É possível que haja restrições de cultos novamente. As autoridades não são seletivas. Igreja e baile são vistos de forma igual, infelizmente para nosso povo. Caso aconteça, avisaremos aqui. Por hora, peço que você ore ainda mais, e seja mais vigilante e cuidadoso que os não crentes, para o bem de todos.

Sei que o texto é longo, mas não podemos terminar sem duas observações importantes:

Nossa gratidão à Junta Diaconal de nossa igreja, que tem estado em todos os momentos cuidando ao extremo das atividades. Coesos, amigos, valentes! Obrigado, irmãos! Deus os renove!

Nossa gratidão aos irmãos que tem confiado na liderança da igreja, tem participado, orado, contribuído com seus dízimos e ofertas, mesmo com dificuldades. O medo é genuíno, irmãos. De todos. Mas as experiências de bênçãos e comunhão são maiores. Muito, muito obrigado por caminharem conosco!🤝👊🏾

Vamo que vamo, que Deus nos fortaleça e nos livre desse mal!!! Amém!

Pelo Conselho,
Rev. Jefferson Reinh

O DEUS QUE PODEMOS CONFIAR

Ouça também o áudio abaixo, e acompanhe através da leitura:

 

“A ti, Senhor, elevo a minha alma. Deus meu, em ti confio; não seja eu envergonhado, nem exultem sobre mim os meus inimigos. Com efeito, dos que em ti esperam, ninguém será envergonhado; envergonhados serão os que, sem causa, procedem traiçoeiramente. Faze-me, Senhor, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois, tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia. Lembra-te, Senhor, das tuas misericórdias e das tuas bondades, que são desde a eternidade. Não te lembres dos meus pecados da mocidade, nem das minhas transgressões. Lembra-te de mim, segundo a tua misericórdia, por causa da tua bondade, ó Senhor.”

Salmos 25:1-7

Quantas vezes na vida tentamos resolver situações acreditando em nossas potencialidades até descobrirmos que precisamos do auxílio de alguém mais capacitado do que nós?

Quantas vezes você tentou fazer algo até descobrir que seria melhor confiar em outra pessoa?

Quantos de nós desejamos viver a vida, enfrentar situações, caminhar pela estrada da nossa existência como se pudéssemos dar conta por nós mesmos desse grande empreendimento?

Esquecemos tão facilmente que no início de tudo, o criador todos os dias estava com o homem no jardim do Éden.

Estes sete primeiros versos do salmo 25, são muito didáticos. Eles revelam de forma muito objetiva o quanto o homem precisa de Deus.

No momento em que estamos vivendo agora parece que todas as nações estão se voltando para seus governos para obter ajuda. Queremos que nosso governo nos livre do corona vírus.

Davi estava diante de um grande perigo em sua vida, então ele resolve colocar sua esperança em algo bem maior do que o governo dos homens, Davi colocou sua confiança em Deus: 1. “A ti, Senhor, elevo a minha alma. Deus meu, em ti confio”;

Uma das necessidades de Davi era de não ser envergonhado, essa deve ser uma experiência terrível, ser apanhado em um ato errado, pecaminoso e ser exposto publicamente.

Ou quem sabe ser envergonhado por alguém com temperamento belicoso, uma pessoa sem ética, maldosa e que te desafia, te ameaça, te acusa publicamente.

Davi não queria passar por este tipo de situação, ser envergonhado.

Na sua experiência de vida, Davi viu seu povo ser envergonhado pelo gigante Golias. Então, ele resolveu enfrentar o Gigante em nome do Senhor, e Deus lhe deu a vitória.

É por isso que Davi pode dizer no verso 3. “Com efeito, dos que em ti esperam, ninguém será envergonhado; envergonhados serão os que, sem causa, procedem traiçoeiramente”.

A outra necessidade de Davi era conhecer a verdade de Deus.

A semelhança de Davi nós também temos a necessidade de conhecer os caminhos do Senhor? As veredas do Senhor? A verdade do Senhor?

Meus amados Deus nos deu a sua Palavra, seu santo livro, vamos ler, estudar, meditar, aplicar a nossa vida a santa e gloriosa Palavra de Deus, Jesus disse “As minhas Palavras são vida”, fora da Palavra de Jesus só encontramos morte.

Ore, coloque sua confiança em Deus, creia que o Senhor não deixará que você seja envergonhado, peça a Deus que te conceda o privilégio de cada dia mais conhecer os seus caminhos, a sua verdade.
Deus te abençoe.

 

Por Rev. Roberto Carlos

FUGIR NUNCA É UMA OPÇÃO

Ouça também o áudio abaixo, e acompanhe através da leitura:

 

 

“Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá.”

 Salmos 139:7-10

 

Você já passou por momentos tão conturbados que, aparentemente, fugir para um lugar aonde ninguém o conhecesse parecia uma excelente opção? Ou já viveu frustrações que te impulsionaram a correr para mais longe de tudo e de todos?

Nossas vidas são repletas de momentos assim. Desesperos nos assombram, as ansiedades consomem nossas almas, o pânico parece um túnel tão escuro e sem luz no final. Quando tudo isso acontece nossa mente entra numa espécie de modo de defesa e muitas vezes o que ocorre em nosso pensamento é a única opção aparente: fugir. Mas, acredite, essa não é uma opção!

Tudo que acontece em nossas vidas tem duas finalidade: glorificar a Deus e nos transformar em pessoas mais fortes. Caso você, em algum momento, queira fugir, saiba que Deus estará com você aonde quer que fores porque sua vida foi criada para glorificá-lo e Ele também quer, em todo momento, moldar seu caráter te fazendo mais forte.

Esse salmo reflete sobre a onipresença de Deus, o que significa que jamais poderemos fugir da presença dEle. No entanto, você já reparou o fim desses versículos? “Sua destra me susterá”. Em Efésios 1.20 afirma que à direita de Deus está Cristo, nosso Senhor. Em suma, o que podemos dizer é que Cristo sempre te sustentará! Logo, a pergunta que fica é: Pra que fugir? Não existem razões para isso se sua vida culminará na glória dEle e Ele, no tempo dele, te fortalecerá.

Se você tem pensado em desaparecer e está desanimado saiba que Deus sempre estará com você e Cristo sempre vai te sustentar. Não fuja! Não tente correr! Apenas permaneça e contemple o grande milagre que Deus já efetuou na sua vida em Cristo dando-lhe a salvação. Essa salvação vai te encher de esperança e te convencer de que fugir jamais foi uma opção. Além disso creia que Cristo, da maneira dEle, está sustentando a sua vida.

Ore pedindo para que o Senhor abra seu entendimento a respeito dessa realidade poderosa e permaneça aguardando as provisões de Deus sobre sua vida.

 

 

Por Ev. Pedro Felippe

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Comunicado do Conselho da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora

Olá, irmãos, peço sua atenção à CONVOCAÇÃO a todos os membros maiores da nossa igreja para Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

Clique e acesse o documento: Convocação de AGE_2020

Peço encarecidamente que você faça chegar ao maior número de irmãos de nossa igreja esta convocação.

Logo vamos emitir novos comunicados com as orientações para a participação segura de todos, mas já asseguro que sua participação é fundamental.

Leia a convocação, e entre em oração por estes dias.

Deus nos abençoe, grande abraço!

Pelo Conselho,

Rev. Jefferson Marques Reinh

NÃO TEMAS! CONFIE NO SENHOR

Ouça também o áudio abaixo, e acompanhe através da leitura:

 

Por Ev. Rodrigo Gonçalez

“No Senhor me refugio. Como dizeis, pois, à minha alma: Foge, como pássaro, para o teu monte? O SENHOR está no seu santo templo; nos céus tem o SENHOR seu trono; os seus olhos estão atentos, as suas pálpebras sondam os filhos dos homens”.

Salmo 11.1,4

1. Diante das dificuldades que enfrentamos, muitas vezes nossa vontade é fugir. E muitos o fazem, literalmente, como se isso fosse resolver os seus problemas. A dor é tão intensa, a preocupação tão grande, que fugimos: saímos de casa, mergulhamos no álcool e nas drogas, ou nos remédios. Até o trabalho intenso pode ser uma fuga. Ou mesmo o dinheiro. Pensamos que é melhor fugir, como o pássaro, para o seu ninho.

2. Mas, a Bíblia nos mostra que o melhor lugar para “fugirmos” é na segura e poderosa presença do nosso Deus. Nele, encontramos refúgio e fortaleza; socorro muito bem presente nas mais duras tribulações. Podemos confiar plenamente no Senhor! Ele tem cuidado de nós. Ele nunca nos abandonará ou nos trará flechas agudas de decepções. Em Hebreus, capítulo 4, lemos que Cristo Jesus é o nosso descanso: aqui, agora e por toda eternidade.

3. Podemos crer em Deus porque Ele está assentado no seu santo templo; nos mais elevados céus, onde estabeleceu o seu trono! Podemos confiar em sua soberania, em sua providência, em seu governo! Consequentemente, em seu amor, em seu cuidado, em sua perseverança para com os que nEle crêem e se refugiam! Seu trono está nos céus, mas sua habitação está em nós, pois Ele é o Emanuel, o Deus Conosco!

4. Paremos de olhar tanto para as circunstâncias, para os problemas desse mundo caído e para nossas limitações. Paremos de focar tanto nos efeitos terríveis do pecado e sejamos mais atentos à Cruz sangrenta que está, ainda hoje, levantada para nos conceder perdão e reconciliação; esta que nos redime de todo pecado! Todos os que esperam no SENHOR renovam as suas forças como a águia. Esperar é confiar!

Ore e medite para que a realidade deste Salmo penetre no seu coração. Descanse e confie na força do seu Deus. Não temas, creia somente no poder e no cuidado do Senhor Jesus Cristo!

DECLARAÇÃO DE CAMBRIDGE

A Declaração de Cambridge

 

As igrejas evangélicas de hoje estão cada vez mais dominadas pelo espírito deste século em vez de pelo Espírito de Cristo. Como evangélicos, nós nos convocamos a nos arrepender desse pecado e a recuperar a fé cristã histórica.

No decurso da História, as palavras mudam. Na época atual isso aconteceu com a palavra evangélico. No passado, ela serviu como elo de união entre cristãos de uma diversidade ampla de tradições eclesiásticas. O evangelicalismo histórico era confessional. Acolhia as verdades essenciais do Cristianismo conforme definidas pelos grandes concílios ecumênicos da Igreja. Além disso, os evangélicos também compartilhavam uma herança comum nos “solas” da Reforma Protestante do século 16.

Hoje, a luz da Reforma já foi sensivelmente obscurecida. A conseqüência foi a palavra evangélico se tornar tão abrangente a ponto de perder o sentido. Enfrentamos o perigo de perder a unidade que levou séculos para ser alcançada. Por causa dessa crise e por causa do nosso amor a Cristo, seu evangelho e sua igreja, nós procuramos afirmar novamente nosso compromisso com as verdades centrais da reforma e do evangelicalismo histórico. Nós afirmamos essas verdades e não pelo seu papel em nossas tradições, mas porque cremos que são centrais para a Bíblia.

 

SOLA SCRIPTURA: A erosão da autoridade

Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.

Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensinos, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

Tese 1: Sola Scriptura

Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.

Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

 

SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo

À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

Tese 2: Solo Christus

Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

 

SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho

A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.

A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

Tese 3: Sola Gratia

Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

 

SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

Tese 4: Sola Fide

Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.

Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

 

SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.

Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

Tese 5: Soli Deo Gloria

Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.

Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

 

Um chamado ao arrependimento e à Reforma

A fidelidade da igreja evangélica no passado contrasta fortemente com sua infidelidade no presente. No princípio deste mesmo século, as igrejas evangélicas sustentavam um empreendimento missionário admirável e edificaram muitas instituições religiosas para servir a causa da verdade bíblica e do reino de Cristo. Foi uma época em que o comportamento e as expectativas cristãs diferiam sensivelmente daquelas encontradas na cultura. Hoje raramente diferem. O mundo evangélico de hoje está perdendo sua fidelidade bíblica, sua bússola moral e seu zelo missionário.

Arrependamo-nos de nosso mundanismo. Fomos influenciados pelos “evangelhos” de nossa cultura secular, que não são evangelhos. Enfraquecemos a igreja pela nossa própria falta de arrependimento sério, tornamo-nos cegos aos pecados em nós mesmo que vemos tão claramente em outras pessoas, e é indesculpável nosso erro de não falar às pessoas adequadamente sobre a obra salvadora de Deus em Jesus Cristo.

Também apelamos sinceramente a outros evangélicos professos que se tenham desviado da Palavra de Deus nos assuntos discutidos nesta declaração. Incluímos aqueles que declaram haver esperança de vida eterna sem fé explícita em Jesus Cristo, os que asseveram que quem rejeita a Cristo nesta vida será aniquilado em lugar de suportar o juízo justo de Deus pelo sofrimento eterno e os que dizem que os evangélicos e os católicos romanos são um em Jesus Cristo, mesmo quando a doutrina bíblica da justificação não é crida.

A Aliança de Evangélicos Confessionais pede que todos os crentes dêem consideração à implementação desta declaração no culto, ministério, política, vida e evangelismo da igreja.

Em nome de Cristo. Amém.

 

Comitê Executivo da Aliança de Evangélicos Confessionais (1996)

Dr. John Armstrong

The Rev. Alistair Begg

Dr. James M. Boice

Dr. W. Robert Godfrey

Dr. John D. Hannah

Dr. Michael S. Horton

Mrs. Rosemary Jensen

Dr. R. Albert Mohler, Jr.

Dr. Robert M. Norris

Dr. R.C. Sproul

Dr. Gene Edward Veith

Dr. David Wells

Dr. Luder Whitlock

Dr. J.A.O. Preus, III

 

Alliance of Confessing Evangelicals

1716 Spruce Street,

Philadelphia, PA 19103 USA

UMA SEGURANÇA INABALÁVEL!

Ouça o áudio abaixo e acompanhe a leitura da devocional:

 

Por Evangelista Rodrigo Gonçalez​

 

“Firme está o meu coração, ó Deus, o meu coração está firme; cantarei e entoarei louvores. Desperta, ó minha alma! Despertai, lira e harpa! Quero acordar a alva.”

Salmos 57.7,8

 

1. A segurança do cristão não se encontra nas circunstâncias à sua volta, mas na providência de Deus; na confiança inabalável de que os eternos planos e decretos do SENHOR jamais falharão, uma vez que o seu objetivo final é a glória do seu próprio santo Nome e a satisfação plena dos seus filhos em sua gloriosa presença.

 

2. A segurança do cristão não está em si mesmo, uma vez que está depositada na perfeita obra do Senhor Jesus Cristo: sua perfeita obediência em submissão e em santidade; sua morte inocente e substitutiva na Cruz no calvário, onde  Ele suportou a fúria da Ira Santa de Deus contra o pecado, o nosso pecado; e na sua maravilhosa ressurreição, na manhã do terceiro dia; vivo está Jesus, o nosso Senhor! Ele cuida e intercede por todos nós!

 

3. Firme está a confiança do cristão no poder do Espírito Santo, este que o convence sempre do seu pecado, da justiça e do juízo; este que o conduz sempre na Palavra de Deus e o faz se deleitar nela; este doce Espírito que o ensina a Palavra, e que o faz perseverar nela, demonstrando a beleza e a glória do Filho; este Santo Espírito, que em meio ao mar revoltoso da vida, preserva-o livre de ser atingido pelas flechas amargas da desesperança.

 

4. Essa confiança inabalável gera nos filhos adotados de Deus um coração grato e cheio de uma viva esperança, acima de toda e qualquer adversidade, medo e inseguranças. Seus lábios, adoram. Seu coração, louva. Suas mãos, erguem-se e dizem “rendido estou, para sempre”; “fui vencido”. E, por conta dessa liberdade em Cristo, todo ele é sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, tendo a plena convicção de tudo isso “não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8-10).

 

Ore e medite neste salmo. Que essa confiança inabalável preencha o seu coração e livre você de toda ansiedade e angústia. Descanse em Cristo. Confie no Senhor. Amém.

C.S. LEWIS E O CORONAVÍRUS

De certa forma, pensamos demais no coronavírus. “Como devemos viver em uma era pandêmica”? Fico tentado a responder: “Ora, como você teria vivido no século XVI, quando a praga visitava Londres quase todos os anos, ou como você teria vivido na era Viking, quando invasores da Escandinávia poderiam chegar e cortar sua garganta a qualquer noite; ou, de fato, como você já vive em uma era de câncer, sífilis, uma era de paralisia, uma era de ataques aéreos, uma era de acidentes ferroviários, uma era de acidentes automobilísticos”.

Em outras palavras, não vamos começar exagerando a novidade de nossa situação. Acredite em mim, prezado senhor ou senhora, você e todos os que ama já foram condenados à morte antes que o coronavírus fosse espalhado: e uma grande porcentagem de nós morreria de maneiras desagradáveis. Tínhamos, de fato, uma grande vantagem sobre nossos ancestrais – anestésicos; e ainda os temos. É extremamente ridículo continuar choramingando e mostrando rostos desanimados, porque os cientistas acrescentaram mais chances de morte prematura e dolorosa a um mundo que já se arrastava com essas chances e no qual a própria morte não era uma chance, mas uma certeza.

Este é o primeiro ponto a ser abordado: e a primeira ação a ser tomada é nos recompormos. Se todos nós formos destruídos por um vírus, deixe-os nos encontrar fazendo coisas sensíveis e humanas – orando, trabalhando, ensinando, lendo, ouvindo música, banhando as crianças, jogando tênis, conversando com nossos amigos com uma caneca na mão e um jogo de dardos – e não amontoados como ovelhas assustadas pensando em pandemias. O coronavírus pode destruir nosso corpo (um micróbio também pode fazer isso), mas não consegue dominar nossas mentes.


Extraído e adaptado de VoltemosaoEvangelho.com. Todas as palavras em negrito e itálico substituíram as originais do texto.

O CORONAVÍRUS E EU.

Rev. Roberto Carlos F. de Paula

Leitura bíblica: Números 21:1-10. João 3:14-15.

Desejo aqui poder contribuir com uma pequena reflexão sobre este momento de comoção mundial por conta da pandemia do coronavírus.

Quero fazer esta reflexão a partir de dois textos das Sagradas Escrituras que aqui estão expostos acima.

O texto de Números 21:1-10. Relata o fato de que o povo hebraico que havia saído do Egito pelo braço forte de Deus, agora, se rebela, contra esse mesmo Deus, murmurando, reclamando, se queixando, insatisfeitos pelo cuidado que Deus até aqui lhes havia dispensado, Deus responde a este ato insano de seu povo enviando sobre eles serpentes que atacaram o povo trazendo a morte de muitos.

Assim o povo se volta para Moisés, agora não mais com os punhos cerrados contra Deus, mas com os corações quebrantados, arrependidos, convertidos, reconhecendo seu erro, e clamando pela misericórdia de Deus.

Deus percebe a mudança no coração de seu povo e ouve a intercessão de Moisés, e ordena que Moisés faça uma serpente de bronze e coloque sobre uma haste bem alta e todos os que olhassem para essa serpente de bronze seriam curados, e assim foi.

A semelhança do povo de Deus descrito aqui em Números, o ser humano do presente século também não busca sua satisfação em Deus e na sua providência, quando Deus não é expurgado de qualquer momento da vida humana, Ele serve tão somente como aquele que é buscado para dar algo, para fazer alguma coisa, para servir aos desejos e caprichos e necessidades da mente humana.

Da mesma forma que em sua Soberania Deus respondeu a aquela ação leviana do povo no deserto, enviando serpentes abrasadoras, da mesma forma o Deus todo poderoso nos responde hoje ao coração soberbo e altivo, e inconsequente da raça humana permitindo que essa pandemia coronavírus aconteça.

Acredito piamente que Deus aqui e agora, está nos chamando ao arrependimento, a conversão, a confissão de pecados, a nos voltarmos para Ele, com o reconhecimento de que somos tão pequenos que nada podemos fazer diante de tão grande crise espiritual, emocional, relacional, física, econômica, social, causada por um ser tão diminuto como um vírus.

Tenho plena convicção de que é exatamente isso que Deus espera da parte do ser humano, do homem que ele criou, que nos voltemos agora para Ele arrependidos.

Mas a igreja, qual é o papel da igreja nesse momento?

A igreja é composta por pessoas e penso eu, que como igreja devemos seguir as orientações das autoridades a fim de nos protegermos desse contagio e não sermos propagadores do mesmo, todas as ações de autopreservação devem ser tomadas.

Ao mesmo tempo a igreja precisa continuar a ser igreja, ela precisa ser profética, anunciado todo o desígnio de Deus, um Deus Soberano que tem as rédeas da história em suas mãos, um Deus que tem um plano para a humanidade e executa esse plano com êxito, um Deus que prepara o mundo para a vinda de Jesus seu filho, para consumação de todas as coisas nEle.

Ao mesmo tempo a igreja precisa continuar a exercer seu sacerdócio, como igreja precisamos oferecer nossos sacrifícios espirituais pelo povo, nossas orações, vigílias e jejuns, rogando a Deus por sua misericórdia pelos que estão sofrendo, enlutados, enfermos, em pânico, desempregados e etc…

Ao mesmo tempo a igreja precisa continuar a exercer seu ministério de adoração ao Senhor. O cristão sabe que Deus é digno de seu louvor, e por amor, gratidão e comunhão com o Senhor, o cristão deve prestar culto a Deus, com sua vida, testemunho, canções, orações, dízimos e ofertas.

Em João 3:14-15, Jesus reconhece que a narrativa de Números 21:1-10. Foi um fato real e revela que assim como a serpente no deserto foi levantada para cura dos hebreus, assim Ele Jesus será levantado para cura da humanidade.

Olhar para Jesus na cruz é reconhecer o maior fato da história humana, é reconhecer o imensurável amor de Deus por nós, o interesse de Deus por cada ser humano, e seu poder para vencer a morte no terceiro dia nos confirmando a certeza e segurança da vida eterna.

A igreja diferente de todas as demais instituições é a única que proclama a vontade de Deus ao homem desemparado, a igreja é a única instituição que entra no Santo dos Santos para interceder a Deus em prol daqueles que sofrem, a igreja é a única instituição que pode adorar a Deus em Espírito e em Verdade.

Reconhecendo a diferença abismal entre a igreja e as demais instituições que existem, estou convicto de que nosso papel não pode ser apenas o de autoproteção, mas de sermos igreja de Jesus em tempo de calamidades, agência de Deus para o mundo perdido.

Meu convite é para que todos nós, independente de raça, credo ou cor, elevemos nossos olhos e corações para Jesus, nos entregando ao seu amor, confiando em sua graça, nos consagrando a Ele, fazendo a sua vontade e clamando por sua misericórdia.

Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Romanos 14:8).