UM MÊS QUE DIVIDE CAMINHOS

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Mais um dezembro se inicia. Depois de mais um ano de tantas correrias, planos, acertos e erros, vamos chegando novamente a um tempo de reflexão e avaliações, e planos para o ano que vem chegando. O mês de dezembro traz consigo os apelos comerciais, que agora estouram em novembro pela chamada “Black Friday” e percorrem o mês final com inúmeros encontros e confraternizações, amigos-ocultos, festas e a derradeira despedida do ano. Esse mês pode ser o início de um tempo de endividamento e frustrações, já que muitos se obrigam a andar no ritmo da sociedade consumista, sem prestar atenção nos inúmeros compromissos que não podem ser adiados nos meses de janeiro e sequentes. Vale uma reflexão e uma atitude de responsabilidade, pois esse não é um tempo fácil. Vale ser criativo, ser comedido, vale ser forte para dizer não a alguns apelos e privilegiar o que de fato interessa, para que 2020 seja melhor que 2019. Vale refletir em verdadeiros valores, em abraços mais apertados e boas palavras, mais que em lembrancinhas que estouram limites de crédito quando se somam.

Não, esse não é um texto sobre economia pessoal, embora não deixe de tangenciar o tema. Esse é um texto sobre dezembro. E aqui então vai o âmago dessa pastoral. O que o mês de dezembro possui que pode ser exatamente o ponto de contato entre todos os que estão à minha volta, e todos os povos entre si? O que dezembro oferece de tão sublime que o distingue de todos os meses? A resposta é fácil para nós – o Advento! A Encarnação do Verbo! O cumprimento da promessa! A Pessoa do Salvador Eterno fisicamente entre os homens! Para nós, iniciados, cristãos praticantes, todas as expressões acima são inteligíveis, fazem parte de nosso contexto de vida cotidiana. Mas e para as pessoas que estão à nossa volta? Falar em “Advento” faz sentido para elas, para meu colega de estudos, de trabalhos, meus parentes?

Aqui entra você, meu irmão. Vivemos na era da pós-cristandade. A Pessoa de Jesus Cristo tem sido confundida, esquecida, distanciada da maioria de nós, brasileiros. Jesus tem sido tratado com desdém, tem sido visto mais como um amuleto religioso do que como a Pessoa que é, o Deus Encarnado, o Senhor dos Senhores, ou o Deus Conosco, Emanuel. E você, que tem conhecido esse Jesus pode ser a ponte que liga seu meio social ao Salvador. Você pode ser o veículo que tirará o amigo-oculto da banalidade dos presentinhos e o levará para o entendimento da Salvação genuína, da “paz na Terra aos homens de boa vontade.” (Lc 2.14)

Para tanto, vale meditar. O que será esse mês na minha vida? Vale decidir: vou me capacitar, orar, ler, aprender e vou agarrar cada oportunidade de compartilhar o verdadeiro sentido do Natal. Vale pagar o preço: mesmo incompreendido, vou honrar meu Senhor, e Ele trabalhará nos corações que Ele quer resgatar agora. Vale crer: a palavra do Senhor nunca volta vazia. Vale amar: se eu amo alguém de verdade, vou lhe dar o melhor presente, que é a Vida!

Nas suas mãos (e nas minhas) está a possibilidade de semear um tempo diferente, tanto física quanto espiritualmente, na sua vida e na vida de muitos. Terminar o ano com o orçamento no azul, e ainda sendo um abençoador de modo mais profundo. Pense nisso! Faça diferença nesse mês! Deus te abençoe!

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O HOMEM QUE NÃO CORRIA AOS DOMINGOS

 

Rev. Eloy H. Frossard

A história das Olimpíadas registra o nome do corredor escocês Eric Liddell, medalhista de ouro na prova dos 400 m rasos nas Olimpíadas de Paris em 1924. O que ela não registra é que Eric era o recordista mundial dos 100 m rasos, e se recusou a correr esta prova porque a mesma seria realizada no domingo, Dia do Senhor. Sua história foi magnificamente contada no filme “Carruagens de Fogo”, ganhador de 4 Oscars.

Depois dessa Olimpíada, Eric abandonou os esportes, com a idade de 22 anos, para ser missionário na China, país onde seus pais haviam servido como missionários sob condições muito adversas na virada do século 19 para o 20.

Sem entrar no mérito se ele fez certo ou não, o que quero destacar é seu desprendimento e sua profunda convicção do chamado de Deus para sua vida. Sem dúvida, ele considerou as glórias que receberia desse mundo e o dinheiro que ganharia como recordista olímpico e mundial, como infinitamente inferiores à glória de dar a sua vida para que o povo chinês ouvisse a gloriosa mensagem do Evangelho de Graça de Deus que está em Jesus Cristo.

Em 1939, quando o Japão invadiu a China, ele enviou sua esposa grávida e duas filhas para o Canadá, mas ele permaneceu na China. Nunca mais viu sua família, pois foi feito prisioneiro de guerra pelo Japão e mantido em uma prisão sob maus tratos até que morreu em 1944, com a idade de 42 anos. Na prisão tornou-se muito querido pelos demais prisioneiros pois estava sempre disposto a servi-los e dirigia cultos e estudos bíblicos para eles. Manteve sempre uma vida devocional de muita oração e meditação na Palavra de Deus.

Sem dúvida, Eric Liddell é um dos modernos mártires da fé cristã. Ele é um daqueles que não amaram o mundo e nem as coisas que há no mundo, porque sabiam que o mundo e sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre (1Jo 2.15-17).

O exemplo de Eric Liddell serve para avaliarmos a maneira como vivemos nossa fé em Cristo. Um jovem que renunciou a tudo que poderia ter neste mundo para servir o reino de Deus na certeza de que “a nossa leve e momentânea tribulação produz em nós eterno peso de glória, acima de toda comparação. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2Co4.17,18).

Que o exemplo de fidelidade desse jovem atleta e de muitos outros registrados na história de igreja, nos leve a fixar nossos olhos na glória eterna que o Senhor Jesus conquistou para nós, e a vivermos uma vida mais comprometida com Deus e com a sua igreja, sabendo que a nossa recompensa está ainda oculta em Jesus Cristo, mas será revelada em sua plenitude na volta gloriosa do Senhor.

Ao Senhor toda honra e toda a glória!

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3º SEMINÁRIO DE PEQUENOS GRUPOS

No sábado, dia 02 de novembro, realizamos o 3º Seminário de Pequenos Grupos, com o tema “Ser Igreja Além do Templo“. Tivemos a honra de receber o Pr. José Milton, da Igreja Evangélica Congregacional de Montes Claros/MG. Momento de comunhão, ensino e crescimento, para a glória do nosso Deus.

Abaixo algumas fotos do evento:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][mk_gallery images=”2507,2508,2509,2510,2511,2512,2514,2515,2516,2517,2518,2519,2521,2522,2523,2524,2525,2526,2527,2529,2530,2531,2532,2533,2534,2535,2536,2537,2538,2539,2540,2541,2542,2543,2544,2545,2546,2547,2548,2549,2550,2551,2552,2553,2554″ column=”4″ image_size=”full” item_id=”1573757102-5dcda0ae487b4″][/vc_column][/vc_row]

SEMANA DE ORAÇÃO PELA FAMÍLIA 2019

Na primeira semana de novembro de 2019, ocorreu a segunda Semana de Oração Pela Família do ano. Palavras edificantes e abençoadoras. A nossa programa ocorreu conforme descrita abaixo:

Segunda-feira, 04/11: Rev. Werley Scardini (2ªIPJF)
Terça-feira, 05/11: Rev. Rafael B. Nunes (IP Conexão)
Quarta-feira, 06/11: Rev. Walcyr Gonçalves (4ªIPJF)
Quinta-feira, 07/11: Rev. Ersino (Colaborador 7ªIPJF)
Sexta-feira, 08/11: Rev. Roberto Carlos (1ªIPJF)

Que o Senhor Jesus continue abençoando a sua igreja com tamanha graça!

Abaixo, algumas fotos do evento.

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ATITUDES DE CUIDADO ENTRE NÓS

Rev. Jefferson M. Reinh

Nesse mês do cuidado com pastores, evangelistas, missionários, avançamos um pouco mais nas disposições de nosso coração em abençoar àqueles que foram convocados a cuidar da Noiva de Cristo. Cuidar da noiva para o noivo, ou seja, o “amigo do noivo” é aquele que cuida, ampara e faz com que a Noiva ame mais e mais o Noivo. Um grande exemplo de “amigo do noivo” foi João Batista, que era visto e reconhecido como um grande pregador, desafiador, pregava o arrependimento genuíno e batizava, mas não se atrevia a receber para si mesmo glória ou o “sucesso” dos homens (Jo 3.26-30). João Batista se alegrava em ouvir a voz do Noivo. Assim também, líderes cristãos devem buscar diligentemente o bem-estar da Noiva, mas sem buscar “flertar” com ela. Líderes cristãos genuínos devem servir bem à Igreja, mas sempre tendo um coração aberto a não se favorecer nesse quesito. E a Igreja deve cuidar, ajudar para que seja assim, a fidelidade a Jesus em primeiro e no mais alto lugar.

Assim, a Igreja deve exercer seu cuidado, e quero aqui apresentar algumas maneiras através das quais os pastores, evangelistas, missionários, líderes podem ser bem cuidados.

1) Oração contínua e metódica – orar pela liderança e com a liderança é um cuidado que sempre nos lembramos. Deve mesmo ser sempre revisitado. Orar pela pessoa do líder, entendendo que é humano, falho, necessitado do favor de Deus como qualquer pessoa, é bênção. Ajuda a quem ora, e ajuda a ter um coração misericordioso, amigo, quebrantado diante do Senhor. E, além de tudo, perdoador diante das falhas que certamente acontecem. Orar pela família dos pastores, que é como toda família, com sonhos, desafios, alegrias e desânimos, ajuda a aproximar, amar e estabelecer mais vínculos de amizade. Orar rogando saúde, sabedoria, disposição, avivamento, é coisa boa demais. Faça isso!

2) Conversa motivadora – Conversar com pastores, sem ter a agenda de contar problemas e motivos de oração apenas, ajuda muito. Amenidades, política, vida cotidiana. Que bom tomar um café juntos ou um almoço para estar juntos. Seria demais? Será cuidado. Perguntar se ele está bem faz bem também.

3) Incentive o crescimento na Bíblia – O coração é inclinado a pecar, e um erro acontece quando amamos mais os afagos e elogios e abandonamos, mesmo sem perceber, a exposição e o exemplo bíblicos. Sim, pois na Bíblia encontramos verdadeiro alimento, amor de Deus e sua correção contínua sobre nós (Sl 19.7-10; Sl 119). Mas o “amigo do Noivo” pode cair na tentativa de ser simpático e não ajudar a Noiva a amadurecer. Como Igreja fiel, o líder deve ser incentivado a ser como Jesus, e isso por vezes implica em contrariedades de temperamento, atitudes, palavras… difícil cuidado esse…

4) Auxilie, ajude, participe da vida da Igreja, do ministério – uma expressão comum de nossos dias é o “estamos juntos”, mas tem sido mais um jargão vazio do que uma expressão de unidade, de envolvimento. Como Igreja do Senhor, busquemos de fato viver a Igreja, dispondo nossos dons, talentos, dinheiro, saúde, enfim, participando de fato da vida comunitário, abençoando nossa liderança.

5) Seja exemplo também – assim como nossos líderes devem ser modelos para o rebanho (1Tm 4.12), o rebanho deve seguir e imitar o modelo, que é Jesus (1Co 11.1; Fp 3.17).

Sua liderança pode contar com seu cuidado? Deus nos abençoe!!!

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CUIDADO COM QUEM DEVE CUIDAR

Rev. Jefferson M. Reinh

Mês de novembro, ano passando muito rápido. Um volume de atividades enorme, muitas conquistas e muitos desafios ainda pela frente. Entramos no mês do “Cuidado com seus líderes, missionários, evangelistas”. Aqui, nestas linhas curtas, quero trazer duas reflexões.

A primeira tem a ver com o sentido do cuidado, revisitar o que temos lembrado aqui e acolá, para o coração lembrar que é cuidado. Se por um lado tratamos com a Igreja que devemos ter cuidado de nós mesmos e da doutrina, ancorados no texto de Paulo a Timóteo (1Tm 4.16), e afirmamos a responsabilidade pessoal que temos diante de tantas áreas exploradas mês a mês, por outro lado podemos ver em cada uma das mesmas áreas que somos cuidados por Deus (1Pe 5.7) e alvos de sua bondade. Em cada mês ressaltamos que devemos nos familiarizar com o tema abordado, aprendendo que a Bíblia nos direciona em todos os aspectos, mas fomos incentivados e consolados quando vimos também que Deus cuida de nós em todas as coisas, absolutamente todas as coisas. Que satisfação poder contar com o amparo e a providencial ajuda do Pai em todos os nossos desafios, conflitos, tarefas… Deus cuida de nós, Deus nos ama, Deus é bom! Diante de tantas questões a cuidar, desde o corpo, nosso primeiro tema abordado, passando por espiritualidade, igreja, família, cidade e outros, a serenidade e o deleite advém de crer e experimentar sempre que Deus está nos cuidando em todas as coisas. O afago de Deus nos fortalece, nos leva a cumprir a responsabilidade, nos impede de pensar que é muita coisa, que é um desafio grande demais. Que Deus maravilhoso!

A segunda reflexão parte daí para o tema desse mês de novembro. Cuidar de líderes nem sempre é uma tarefa simples. Afinal, a liderança cristã é marcada por diversas facetas, mas uma das mais distintas é que muitas vezes é a responsável pelo “confronto”. Enquanto a liderança atraente e desejada no pensamento hodierno é marcada pela inspiração e empoderamento, pela independência e individualismo, e ainda pela busca por reconhecimento e sucesso, a liderança cristã visa inspirar e marcar vidas para a aproximação de Jesus Cristo, e o servir e se sujeitar ao próximo (Cl 3.12-17; Ef 4.1-6; Mc 12.33; Rm 15.2 e muitos outros). A liderança cristã é convocada por Deus a andar junto com o povo, não como capataz, mas servindo junto, e, amando, confrontar a si mesmo e ao povo frente à Bíblia.

Daí surgem diversas admoestações bíblicas a que honremos nossos líderes, orando por eles, apoiando-os, e também cobrando e ajudando a que tenham o padrão da Palavra sobre sua liderança. Todo líder cristão tem que ser servo da Bíblia. A liderança bíblica não é apenas um dom ou talento, mas é derivada, outorgada da obediência à Palavra (At 17.11; Jo 5.39; Mt 22.29). E algo a se ressaltar, dentro de nossa igreja, todos somos de algum modo líderes e somos liderados. Cabe a nós incentivar e também receber o incentivo, cabe obedecer e ser obedecido. Sem sabedoria bíblica essa engrenagem não funciona bem.

Venho pedir a você que exerça esse cuidado (Hb 13.7,17). Ore e busque que pastores, presbíteros, missionários, evangelistas, ministérios, sejam bíblicos. Isso nos aproxima de Deus, que se alegra e é honrado quando agimos assim. Que nesse mês sejamos avivados nessa perspectiva. Uma ótima semana!

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502 ANOS DE TRANSFORMAÇÕES

 

502 Anos de Transformações – e contando… (SL 90.12)

Rev. Jefferson M. Reinh

As celebrações dos 502 anos da Reforma protestante têm trazido alegria ao meu coração, por alguns motivos. O primeiro deles é que pelo terceiro ano consecutivo nos unimos aos irmãos luteranos de Juiz de Fora para essa celebração. Estreitamos os laços de fraternidade e comunhão, há o respeito das lideranças e a oração pelas igrejas, e isso nos fortalece como Igrejas Protestantes em nossa região. Louvamos a Deus por isso!

Um segundo motivo é que a influência da teologia reformada tem aumentado em outros ramos da Igreja Evangélica em Juiz de Fora. Nesta semana recebi, por redes sociais, vídeos, ilustrações, alusões à Reforma, e muitos líderes de igrejas que habitualmente ignoravam essa data já mencionam como algo a se observar, começam a demonstrar, inda que timidamente, um interesse por conhecer a história, os reformadores, os pilares da Reforma. Creio que Deus pode despertar um genuíno interesse pela verdadeira Reforma, que deve acontecer repetidamente nas igrejas – “igreja reformada, sempre se reformando”. Tal despertamento faria com que muitos evangélicos se aproximassem de fato das Escrituras Sagradas, e viessem a buscar um novo padrão de conduta e culto, tal qual a Bíblia ordena, fiel e centrado em Jesus, muito mais que em suas obras.

Isso me leva ao terceiro motivo de alegria e gratidão a Deus. Nossa celebração tem um caráter de dinamismo. Não celebramos a Reforma monoliticamente, como apenas um evento ocorrido há cinco séculos e que ficou na história. Celebramos a intervenção de Deus na Igreja, através de irmãos chamados por Ele, que trouxe mudanças gigantes para o mundo, mas buscamos do Senhor que haja implicações e mudanças em nosso tempo também. A teologia reformada tem implicações na fé, na vida cotidiana, na sociedade que nos cerca. Assim como a educação foi mudada pelos reformadores, com intervenções preciosas como a de Iohannes Amos Comenius (1592 – 1670), o pai da didática moderna, a economia e as tratativas sociais foram atingidas pela Reforma. Trazendo para nossos dias, pesquisadores calvinistas, literários, professores, médicos, advogados, pastores, comerciantes, cidadãos comuns, todos podemos contribuir para um mundo melhor, e que venha glorificar a Deus e desfrutar dessa glória, numa relação prazerosa de fé e prática.

A Reforma nos leva a observar nossa identidade. O que somos e qual nosso papel nesse mundo. A Reforma também nos conduz a reconhecer que a Igreja pertence a Jesus, e assim deve se esmerar em viver para Ele. Ele foi o causador, o interventor, o mediador, o operador da Reforma, visando tratar sua Igreja. E assim o faz novamente. Busquemos ouvir nosso Senhor, sua Palavra, seus preceitos.

Celebrar 502 anos nos leva ainda a pensar que não sabemos quanto tempo temos pela frente até a vinda de Nosso Senhor. Os sinais estão cada vez mais nítidos. Mas também há oportunidades de trabalhar e honrar o Nome de Jesus em nosso tempo. Assim como nossos irmãos do Século XVI e outros que vieram antes e depois, e marcaram suas gerações com um testemunho poderoso diante da corrupção humana, essa é a nossa época. Cuidemos de nossa cidade, nosso país, de acordo com os padrões bíblicos que aprendemos, visando que nosso tempo ouça a proclamação sadia e genuína do evangelho, e Deus seja honrado em nossas vidas. Somente a Deus toda a Glória!

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SUFICIÊNCIA

 

SUFICIÊNCIA – Muito mais que uma palavra

Rev. Jefferson M. Reinh

Somos uma sociedade em que a satisfação é extremamente mal compreendida. Veja numa celebração, por exemplo. Queremos sempre que os convidados comam e bebam com fartura, que não é medida pela suficiência, mas pelo “não aguentar mais”. Nos almoços em família, as mesas agradam mais os olhos que o estômago, e as academias são a compensação e o lamento no dia seguinte. Assim vemos com roupas, que compramos ou desejamos mais do que precisamos, ou nos eletrônicos, jogos, na sociedade baseada em consumo. Não há suficiência, satisfação, prazer, contentamento. Difícil encontrar alguém dizendo “tenho tudo que preciso”, como Paulo falava (Fp 4.11-13).

Na fé, a suficiência é também muito mal compreendida, e mais ainda mal aplicada. É comum nas igrejas cantarmos que Jesus é tudo, Jesus é poderoso, Jesus é o Senhor. Mas não observamos nessas mesmas igrejas a confiança e satisfação, o prazer na pessoa e na obra de Jesus. É comum a associação de Jesus “mais alguma coisa”. Jesus é o todo-poderoso, mas eu preciso dar minha contribuição com algumas obras, algumas correntes (que aliás, sugestivamente, mais aprisionam que libertam), alguns “feitos” para alcançar um favor… isso é não entender a suficiência de Cristo.

Na Bíblia vemos isso com os irmãos da Igreja em Colossos, cidade próxima a Éfeso, atualmente no território da Turquia. Era por volta do ano 60 d.C., e aquela igreja era constantemente assediada para que se envolvesse em ritos relativos ao antigo judaísmo, guardando dietas específicas, ritos quanto à circuncisão (prática substituída pelo Batismo), práticas do calendário judeu. Era também atacada, por outro lado, para que oferecesse culto e veneração a anjos, procedesse de modo humano a forçar aparência de piedade, e observasse a filosofia grega predominante naqueles dias (observe o capítulo 1.16-19).

Paulo corrige aquela igreja a viver uma fé sadia e verdadeiramente libertadora, e exalta a Jesus Cristo como sendo SUFICIENTE. Entre outras questões mais profundas. Jesus é destacado por Paulo como o Criador (Cl 1.16), Cabeça (Cl 1.18; 2.10), e Salvador (1.20-23), e que qualquer outra doutrina não é nada mais que “filosofia e vãs sutilezas” de homens (2.8). A palavra PLENITUDE deve ser muito bem entendida e degustada. Jesus é a plenitude da Divindade (1.9), nele reside toda a plenitude quanto à criação e restauração da criação e do homem (1.15-20). Jesus é pleno, e isso deve nos levar a Ele, nada mais que Ele, nos socorrermos e sermos tratados, transformados, satisfeitos, prazerosos nEle, Jesus de Nazaré!

Nesse tempo de consumismo e disputas por destaques de sucesso e opulência, a Igreja é também tentada a buscar mais do que Jesus, e cair no erro de perder o melhor da vida, que é o próprio Jesus. Os discípulos caíram nesse erro quando pediram ao próprio Jesus, numa tola humildade, que lhes mostrasse o Pai (Jo 14.8-12). Jesus, na sua paciência, os ajuda a compreender que o Pai estava ali de frente para eles, na Sua Pessoa. Corremos esse mesmo perigo ao abandonar a compreensão e a vida em Jesus, pleno, para oferecer atrativos e novidades ao mundo, na tola esperança de salvá-lo de modos não bíblicos, ou acessórios que até parecem bons, mas não salvíficos.

É tempo de conhecer e viver a Suficiência de Jesus! Compreender sua obra suficiente para salvar e redimir TODAS as áreas de sua vida! No cuidado com sua cidade, Jesus é suficiente para redimir nossa sociedade! Pense nisso. Deus abençoe nossas vidas!

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AS 95 TESES DE LUTERO

As 95 Teses de Martinho Lutero

Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas.


Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito.

Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

1ª Tese: Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos…., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.

2ª Tese: E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes.

3ª Tese: Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de modificações da carne.

4ª Tese: Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna.

5ª Tese: O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.

6ª Tese: O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.

7ª Tese: Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.

8ª Tese: Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.

9ª Tese: Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema.

10ª Tese: Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.

11ª Tese: Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo.

12ª Tese: Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.

13ª Tese: Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.

14ª Tese: Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.

15ª Tese: Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.

16ª Tese: Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.

17ª Tese: Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.

18ª Tese: Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.

19ª Tese: Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.

20ª Tese: Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras “perdão plenário de todas as penas” que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele impostas.

21ª Tese: Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.

22ª Tese: Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.

23ª Tese: Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.

24ª Tese: Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.

25ª Tese: Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d’almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.

26ª Tese: O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.

27ª Tese: Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.

28ª Tese: Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.

29ª Tese: E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.

30ª Tese: Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.

31ª Tese: Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.

32ª Tese: Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.

33ª Tese: Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.

34ª Tese: Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.

35ª Tese: Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.

36ª Tese: Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.

37ª Tese: Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.

38ª Tese: Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.

39ª Tese: É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar.

40ª Tese: O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso.

41ª Tese: É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.

42ª Tese: Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.

43ª Tese: Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.

44ª Tese: Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.

45ª Tese: Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas provoca a ira de Deus.

46ª Tese: Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.

47ª Tese: Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada.

48ª Tese: Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.

49ª Tese: Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.

50ª Tese: Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51ª Tese: Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.

52º Tese: Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.

53ª Tese: São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.

54ª Tese: Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.

55ª Tese: A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.

56ª Tese: Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.

57ª Tese: Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.

58ª Tese: Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior.

59ª Tese: São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.

60ª Tese: Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.

61ª Tese: Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.

62ª Tese: O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63ª Tese: Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.

64ª Tese: Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.

65ª Tese: Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.

66ª Tese: Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.

67ª Tese: As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.

68ª Tese: Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.

69ª Tese: Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência.

70ª Tese: Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos.

71ª Tese: Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.

72ª Tese: Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.

73ª Tese: Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.

74ª Tese: Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.

75ª Tese: Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente.

78 ª Tese: Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.

77ª Tese: Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.

78ª Tese: Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1Coríntios 12.

79ª Tese: Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.

80ª Tese: Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.

81ª Tese: Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos.

82 ª Tese: Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima’ caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?

83ª Tese: Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto’ ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?

84ª Tese: Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?

85ª Tese: Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência como se continuassem bem vivos e em vigor?

86ª Tese: Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres?

87ª Tese: Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?

88ª Tese: Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito.

89ª Tese: Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?

90ª Tese: Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.

91ª Tese: Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.

92ª Tese: Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.

93ª Tese: Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz.

94ª Tese: Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno.

95ª Tese: E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas.

Fonte: Monergismo.com[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]

AS 67 TESES DE ULRICH ZWINGLI

As 67 Teses de Ulrich Zwingli de 1523

As 67 Teses do Reformador suiço Ulrich Zwínglio que veio a público em 14 de julho de 1523. Os 67 Artigos de Zuínglio são considerados não somente a primeira confissão reformada, mas a primeira confissão oficialmente protestante. Ao contrário das 95 Teses de Lutero, eles não só abordaram um vasto conjunto de doutrinas e práticas, mas deram considerável atenção a alguns princípios do novo movimento protestante.

O Conselho da cidade de Zurique adotou oficialmente os artigos após a apresentação de Zwínglio em um debate com mais de 600 participantes.

OS ARTIGOS

Eu, Ulrico Zuínglio, confesso que tenho pregado na nobre cidade de Zurique estes sessenta e sete artigos ou opiniões com base na Escritura, que é chamada theopneustos (isto é, inspirada por Deus). Proponho-me a defender e vindicar esses artigos com a Escritura. Mas se não tiver entendido a Escritura corretamente, estou pronto a ser corrigido, mas somente a partir da mesma Escritura”.

DA IGREJA DE DEUS E O EVANGELHO

I. Todos os que dizem que o Evangelho não é válido sem a confirmação da Igreja é calúnia a Deus.

II. A soma e substância do Evangelho é que o nosso Senhor Jesus Cristo, o
verdadeiro Filho de Deus, deu a conhecer-nos a vontade de seu Pai celestial, e tem, com a sua inocência [justiça], nos libertado da morte e reconciliado com Deus.

III. Daí Cristo é o único caminho para a salvação para todos os que já foram, são e serão.

IV. Quem procura ou aponta outra porta erra, sim, ele é um assassino de almas e um ladrão.

V. Portanto, todos que consideram outros ensinamentos equivalentes a ou maiores do que o Evangelho não sabe o que é o Evangelho.

VI. Pois Jesus Cristo é o guia e líder, prometido por Deus a todos os seres humanos, cuja promessa foi cumprida.

VII. Que ele é uma salvação eterna e cabeça de todos os crentes, que são o seu corpo, os quais, porém, estão mortos e não podem fazer nada sem ele.

VIII. A partir deste, segue antes de tudo, que todos os que habitam na cabeça são membros e filhos de Deus, e que é a igreja ou comunhão dos santos, a noiva de Cristo, a Ecclesia catholica.

IX. Além disso, que assim como os membros do corpo não podem fazer nada sem o controle da cabeça, assim também ninguém no corpo de Cristo pode fazer o mínimo, sem sua cabeça, Cristo.

X. Da mesma forma que o homem é louco cujos membros (tentam fazer) fazem algo sem a cabeça, rompendo, ferindo, ferindo a si mesmo; Assim, quando os membros de Cristo empreender algo sem a sua cabeça, Cristo, eles são loucos, e ferir e sobrecarregar-se com as leis insensatas.

XI. Daí, vemos nas clericais (assim chamadas) ordenanças, a respeito do seu esplendor, riquezas, classes, títulos, leis, a causa de toda a loucura, em razão de eles também não concordarem com a cabeça.

XII. Assim, eles ainda (estão) com fúria, não por conta da cabeça (aquele que está ansioso para trazer, nestes tempos, da graça de Deus), mas porque este não os deixará em fúria, mas tenta obrigá-los a ouvir a cabeça.

XIII. Onde este (o cabeça) é ouvido para aqueles que aprendem clara e abertamente a vontade de Deus, e (o) homem é atraído por seu espírito para ele e mudado dentro dele.

XIV. Portanto, todo o povo cristão usará sua melhor diligência para que o Evangelho de Cristo seja pregado de igual forma em todos os lugares.

XV. Pois na fé repousa nossa salvação, e na incredulidade nossa condenação; pois toda a verdade está clara nele.

XVI. No único Evangelho se aprende que as doutrinas e decretos humanos não contribuem na salvação.

ACERCA DO PAPA

XVII. Que Cristo é o único sumo sacerdote eterno, do que resulta que aqueles que têm se chamado sumo sacerdote têm se oposto à honra e ao poder de Cristo, sim, lançam-no fora.

SOBRE A MISSA

XVIII. Que Cristo, havendo se sacrificado uma vez, representa para a eternidade certo e válido sacrifício pelos pecados de todos os fiéis, do que resulta que a missa não é um sacrifício, mas é uma lembrança do sacrifício e garantia da salvação que Cristo nos tem dado.

DA INTERCESSÃO DOS SANTOS

XX. Que Deus deseja dar-nos todas as coisas em seu nome, de onde se segue que fora desta vida que não precisamos de mediador, exceto Ele próprio.

XXI. Que, quando oramos uns pelos outros na terra, nós o fazemos de tal maneira que acreditamos que todas as coisas são dadas a nós por meio de Cristo unicamente.

DAS BOAS OBRAS

XXII. Que Cristo é a nossa justiça, donde se segue que as nossas obras são boas na medida em que são de Cristo, mas na medida em que elas são nossas, elas não são nem certas nem boas.

NO TOCANTE À PROPRIEDADE CLERICAL

XXIII. Que Cristo despreza as posses e a pompa deste mundo, donde se segue que aqueles que atraem riqueza para si mesma em Seu nome difamam-no terrivelmente quando eles fazem dEle um pretexto para a sua avareza e obstinação.

ACERCA PROIBIÇÃO DE ALIMENTOS

XXIV. Que nenhum cristão é obrigado a fazer aquelas coisas que Deus não decretou, por isso se pode comer em todo o tempo todos os alimentos, a partir do que se aprende que o decreto sobre o queijo e manteiga é uma fraude Romana.

SOBRE O FERIADO E PEREGRINAÇÃO

XXV. Que tempo e lugar estão sob a jurisdição do povo cristão e de um homem com eles, daí se aprende que aqueles que fixam tempo e lugar privam os cristãos de sua liberdade.

SOBRE CAPUZES, VESTES SACERDOTAIS E INSIGNIAS

XXVI. Que Deus está descontente com nada mais do que com a hipocrisia; a partir do que se aprende que tudo são grande hipocrisia e devassidão as quais são meros espetáculos diante dos homens. Sob estas condenações caem os capuzes, as insígnias, as placas etc.

SOBRE AS SEITAS

XXVII. Que todos os homens cristãos são irmãos de Cristo e irmãos uns dos outros, e ninguém deverá criar um pai (para si) na terra. Sob esta condenação caem ordens, seitas, irmandades etc.

ACERCA DO CASAMENTO DOS CLÉRIGOS

XXVIII. Que tudo o que Deus tem permitido ou não proibido é justo, portanto, o casamento é permitido a todos os seres humanos.

XXIX. Que todos os que são conhecidos como clérigos pecam quando não se protegem por casamento depois de terem consciência que Deus não os capacitou a permanecerem castos.

SOBRE O VOTO DE CASTIDADE

XXX. Que aqueles que prometem castidade [fora do matrimônio] carregam de forma tola ou infantil muito sobre si mesmos, a partir do que se aprende que aqueles que fazem tais votos erram pela piedade (ou por estar sendo piedoso).

ACERCA DA EXCOMUNHÃO

XXXI. Que nenhuma pessoa especial pode impor a excomunhão de ninguém, exceto a Igreja, que é a [completa] congregação da quais aquelas pessoas que são banidas fazem parte, juntamente com seu guardião, ou seja, o ministro.

XXXII. Que se pode excomungar só o que oferece ofensa pública.

DA PROPRIEDADE ILEGAL

XXXIII. Que a propriedade injustamente adquirida não será dada a templos, mosteiros, catedrais, cleros ou freiras, mas para os necessitados, se esta não puder ser devolvida para o proprietário legal.

DO MAGISTÉRIO

XXXIV. O (assim chamado) poder espiritual não tem justificativa para sua pompa no ensino de Cristo.

XXXV. Mas os leigos têm poder e confirmação da Escritura e da doutrina de Cristo.
XXXVI. Que todo o estado espiritual (assim chamado) que reivindica ter poder e proteção cabe aos leigos, se eles desejam ser cristãos.

XXXVII. Para eles, além disso, todos os cristãos devem obediência, sem exceção.
XXXVIII. Na medida em que eles não dominam o que é contrário a Deus.

XXXIX. Por isso, todas as suas leis devem estar em harmonia com a vontade divina, de modo que eles protegem os oprimidos, mesmo que eles não se queixem.

XL. Eles só podem colocar à morte com justiça, também, apenas aqueles que cometem ofensa pública (se Deus não está ofendido deixe outra coisa ser ordenada).

XLI. Se eles dão bons conselhos e ajuda para aqueles de quem eles devem prestar contas a Deus, então, estes (os que receberam o conselho e a ajuda) devem àqueles (os que prestaram a ajuda) assistência corporal.

XLII. Mas se eles são infiéis e transgridam as leis de Cristo, eles podem ser deposto, em nome de Deus.

XLIII. Em suma, o domínio dos que governam com Deus é tão melhor e mais estável; mas é sempre pior e mais instável aquele que governa de acordo com sua própria vontade.

SOBRE A ORAÇÃO

XLIV. Verdadeiros oradores chamam por Deus em espírito e em verdade, sem grandes alvoroços diante dos homens.

XLV. Hipócritas fazem seu trabalho apenas para poderem ser vistos pelos homens, também recebem sua recompensa nesta vida.

XLVI. Assim, segue-se que o clamor e clamor alto, sem verdadeira devoção, e só por recompensa, estão buscando (isso) ou fama diante dos homens ou (querem somente) ganho.

SOBRE A OFENSA

XLVII. A morte corporal um homem deveria sofrer antes de ofender ou escandalizar um Cristão.

XLVIII. Quem quer que, através de estupidez ou ignorância, for ofendido sem causa, não deve ser deixado doente ou fraco, mas ele deve ser feito forte, a ponto de ele poder não considerar um pecado o que não é um pecado.

XLIX. Maior ofensa que eu saiba que não permitir que sacerdotes tenham esposas, é conceder que eles contratem prostitutas. Para fora toda vergonha!

SOBRE REMISSÃO DE PECADOS

L. Deus somente redime pecados através de Jesus Cristo, Seu Filho e nosso único Senhor.

LI. Quem atribui isto a seres criados diminui da honra de Deus e dá esta a eles que não são Deus; isso é a idolatria verdadeira.

Lll. Consequentemente, a confissão que é feita para o sacerdote ou vizinho não será declarada para ser uma remissão de pecado, mas somente uma procura por conselho.

LMI. Obras de penitência oriundas de conselhos de seres humanos (exceto a excomunhão) não cancelam pecados; elas são impostas como uma ameaça para os outros.

LIV. Cristo tomou sobre si toda a nossa dor e trabalho. Portanto, quem quer que atribuir ao trabalho de penitência o que pertence a Cristo, erra e calunia a Deus.

LV. Quem quer que intente perdoar a um ser penitente qualquer pecado, não deveria ser um vigário de Deus ou de São Pedro, e sim do diabo.

LV. Quem quer que perdoe qualquer pecado somente por razão de dinheiro é o companheiro de Simão e de Balaão e o real mensageiro do mal personificado.

SOBRE O PURGATÓRIO

LVII. As verdadeiras Escrituras Divinas desconhecem o purgatório depois desta vida.
LVIII. A sentença dos mortos é conhecida por Deus unicamente.

LIX. E a menos que Deus nos deixe saber sobre tal assunto, só assim devemos nos encarregar de saber sobre isso.

LX. Que a humanidade clame sinceramente a Deus para mostrar misericórdia para com os mortos eu não condeno, mas determinar um período de tempo para tanto (sete anos por um pecado mortal), e mentir por causa de vantagem, isso não é humano, mas diabólico.

DO SACERDÓCIO

LXI. Acerca da forma de consagração a qual os sacerdotes têm recebido recentemente as Escrituras desconhecem.

LXII. Ademais, elas (as Escrituras) não reconhecem sacerdotes exceto aqueles que proclamam a palavra de Deus.

LXIII. Elas ordenam que a honra deva ser mostrada, a fim de provê-los com comida para o corpo.

SOBRE A CESSAÇÃO DE MAU USO (OU: TRATAMENTO ABUSIVO)

LXIV. A todos aqueles que reconhecem seus erros, não será permitido sofrer, mas sim morrer em paz, e subsequentemente, organizar na maneira cristã, seu legado para a Igreja.

LXV. Àqueles que não desejam confessar, Deus provavelmente tomará conta. Por isso não será usada força contra seus corpos, a menos que seu comportamento seja tão criminoso que não seja possível fazê-lo sem aquela (a força).

LXVI. Todos os clérigos superiores se estabelecerão de uma só vez, e com unanimidade elevar (promover) a cruz de Cristo, e não o dinheiro – cofres, ou eles perecerão, porque eu digo a você que o machado está levantado contra a árvore.
LXVII. Se alguém deseja conversar comigo sobre juros, dízimos, crianças não batizadas ou confirmação, eu estou disposto a responder.

Ninguém aqui empreenda discussões com sofismas ou com insensatez humana, mas que venha para as Escrituras para aceita-las como o juiz (pois as Escrituras exalam o Espírito de Deus), então que a verdade seja encontrada, ou, se encontrada, como eu espero, seja retida. Amém.

Fonte: Casa Editora Reformata[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]