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Ev. Pedro Felippe

“Eu não me envergonho do Evangelho” (Rm 1.16). Essa é uma famosa frase da Bíblia que constantemente usamos para demonstrar o quanto sentimos honra e prazer no evangelho, afinal de contas o Evangelho é a verdade; o cuidado do Deus vivo para com os seus eleitos; a boa nova para os perdidos; o amor encarnado e imerecido dispensado às pessoas tão miseráveis quanto cada um de nós.

Sentimos vergonha de cometer erros, pecados, infringir leis e um monte de outras coisas que ferem o caráter de um cristão genuíno. Podemos dizer que é basicamente impossível sentirmos vergonha de algo que foi arquitetado por Deus para promover nossa reconciliação com Ele. Entretanto, isso não anula a vergonha e decepção que temos com pessoas que se valem do santo Evangelho para originar as deturpações que vemos hoje nas igrejas. Já perdemos a conta das vezes que o evangelho foi motivo de escárnio por conta de pessoas que não têm o menor temor a Deus.

Em nome de um evangelho barateado promovem espetáculos que passam longe de ser um culto ao Senhor Todo Poderoso. Nesses espetáculos o nome de Jesus deixou de ser exaltado sobre todo nome e passou a ocupar um lugar pífio e apático naquilo que chamam de culto; o Deus verdadeiro deixou de ser invocado e adorado e o Espírito Santo, apesar de enfatizado nesses eventos, é reduzido a um sentimentalismo raso que apenas produz uma catarse, sem deixar nenhum vestígio real de uma vida habitada por Ele.

É por isso que podemos chegar à conclusão de que não nos envergonhamos do Evangelho, mas sentimos uma profunda vergonha das pessoas que o usurpam para finalidades depravadas. Não nos envergonhamos do Evangelho, mas sentimos vergonha do doce nome de Jesus ser profanado em redes sociais e programas “humorísticos”. Não nos envergonhamos do Evangelho, mas nos envergonhamos de pessoas que sobem em palanques, púlpitos e lugares de destaques e proferem um festival de horrores “em nome de Deus”. Aonde está o senso do ridículo? Será que esqueceram a real finalidade do Evangelho?

O apóstolo Paulo não sentia vergonha do Evangelho porque tinha a plena convicção que a sua proclamação era o anúncio da salvação para todos que viessem a crer.  Paulo chega a declarar que se qualquer “outro evangelho” fosse pregado era para ser considerado anátema, mesmo que fosse pregado por um anjo (Gl 1. 9). É por conta dessa compreensão acerca do Evangelho que Paulo enfrentava toda sorte de perigo; ele não se importava com perseguições, não temia apedrejamentos, passava por cárceres sem nenhum constrangimento.

A causa evangélica é nobre pois trata de conduzir a verdade transformadora para a humanidade doente, machucada e confusa da qual fazemos parte. Por isso não podemos sentir vergonha daquilo que nos libertou, não podemos nos calar diante de tudo que temos visto e ouvido. (At 4.20).

Senhor Jesus, assim como o Senhor não sentiu vergonha naquela cruz maldita, que nós possamos não sentir vergonha de carregar o Evangelho libertador. Ajude-nos a pregar e viver essa boa nova de salvação!

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