Rev. Jefferson Marques Reinh

“Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (Mt 16.16,17).

Basta uma pequena investigação para observarmos o quanto o Nome de Jesus e sua pessoa é controverso nestes nossos dias. Quantos afirmam conhece-Lo, mas agem de forma a negar isso…

Algumas pessoas falam de Jesus como amor, embora não saibam como esse amor de fato seja percebido ou se aplica. Outras pessoas projetam esse amor num tipo de permissividade absurda, na qual Jesus se torna um espectador, que apenas advoga a plena aceitação de qualquer atitude, por mais bizarra e suja que se demonstra. E em nome do amor.

Outros ainda falam de Jesus como um mito, alguém que fora inventado para outorgar certo prestígio e autoridade à religião cristã. Alguns o tratam de forma distante, outros com palavras que parecem ser retiradas de um romance, com títulos apaixonados e afetivos, cheios de mel.

E nós, eu e você, quem afirmamos ser Jesus? Tal pergunta pode ser desdobrada: entendemos quem Ele é? Por que entendemos? E o que afirmamos, tem impacto em nossa conduta, nossa mente, nosso coração? Sim, porque, dependendo dessa compreensão, podemos concluir até mesmo que pouco ou nada compreendemos de Jesus, ou mentimos ao afirmar algo sobre seu Ser.

O discípulo Pedro afirmou algo bem distinto do pensamento comum de seus dias, sobre Jesus. Embora a compreensão comum é que Jesus fosse João Batista, ou Jeremias ou Elias, ou seja, um semelhante aos líderes admirados em Israel, Pedro afirma que Jesus era o Messias (ungido) e filho do Deus Vivo, a saber, o que realiza as obras de seu Pai. Essência e verdadeiramente Deus. Jesus o louva, e afirma que tal declaração viera por ação de Deus. Deus revelou a Pedro tal conclusão.

Isto faz que pensemos a respeito de nossas afirmações sobre Jesus. De onde procedem? De experiência, de apenas ouvir, de leituras soltas, ou de uma revelação vinda de Deus, a saber, sua Palavra e a testificação do Espírito Santo (Rm 8.16)? Mais ainda, afirmamos só de boca, ou nossos atos confirmam aquilo que dizemos a respeito de Jesus?

Verdadeiramente, nossos atos demonstram o que, e quem é Jesus para cada um de nós. Podem confirmar nosso entendimento, sendo verdadeiro no falar e no agir, mas podem contradizer, quando afirmamos, cantamos, proclamamos algo, mas nossas ações negam o que dizemos.

Pense nisso, pois nesse tempo tantos se dizem crentes, fiéis, amigos de Deus. Mas, seus atos derrubam tais palavras. Vivamos de tal forma, que nossas vidas de fato testifiquem que Jesus é o Filho do Deus Vivo! Sobre a declaração de Pedro, Jesus disse que edificaria sua Igreja. Mas, sobre nossas “declarações”, o que tem se estabelecido? Firmeza, crescimento, fé, salvação?

Pense nisso, e que o Senhor se alegre sobre nós!!!

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