UM BREVE RELATO, UMA GRANDE GRATIDÃO!

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Rev. Jefferson Marques Reinh

A primeira investida num trabalho presbiteriano em Juiz de Fora foi em janeiro de 1945. O jovem João Emerick de Sousa, filho do Rev. Otávio de Sousa, aspirante ao ministério, transferido, como soldado, de S. João Del Rey para Juiz de Fora, tendo descoberto alguns presbiterianos da igreja de Manhuaçu e outros irmãos para cooperarem, resolveu com eles, manter Escola Dominical, culto dominical e reunião às quartas-feiras, o que de fato foi feito durante todo o ano em casa do irmão Adaías Barbeto. Adaías mudou-se em 1946 para Volta Redonda, e morreu o trabalho.

A 31 de julho de 1949, um grupo de presbiterianos, juntamente com “darbistas”, episcopais e metodistas iniciava, em casa de Adaías Barbeto, na rua Bernardo Mascarenhas, nº 726, bairro Mariano Procópio (este irmão já voltara de Volta Redonda), uma Escola Dominical, funcionando às 15h30min. A média de assistência era de 35 pessoas.

Pela providencia divina, em 08 de agosto de 1949 (9 dias depois), o pastor Benjamim César chega a essa cidade, quando voltava de viagem de Patrocínio, MG, e procurou o professor Vitório Bergo, que fora seu ex-colega e amigo do colégio em Lavras, e era então professor do Instituto Granbery”. Desse encontrou nasceu o interesse de se organizar um trabalho presbiteriano na cidade. Logo depois, o Sr. Vitório Bergo informaria o Presbitério de Campos, por meio de carta datada de 17 de dezembro 1949, acerca do interesse dos presbiterianos residentes em Juiz de Fora de se organizar trabalho na cidade.

Em 21 de janeiro de 1950, às 13 horas, dá-se o início oficial do trabalho presbiteriano em Juiz de Fora, tendo o Rev. Benjamim Lenz de Araújo César, ministro presbiteriano membro do Presbitério de Campos, RJ, como o pastor designado para dar início à organização da congregação, bem como assisti-la pastoralmente, junto com outros pastores do mesmo presbitério. É ele quem faz os primeiros registros acerca do trabalho. Na congregação são arrolados os primeiros 26 membros, entre comungantes e não-comungantes, sendo o membro número 1 o irmão Antônio Ávila Boim.

Durante o ano de 1950, a Congregação Presbiteriana de Juiz de Fora recebeu 5 visitas pastorais, sendo 3 do Rev. Benjamim. Ao final daquele ano o trabalho contava com 36 membros comungantes e 11 membros não comungantes. Possuía duas escolas dominicais, com quatro classes, 8 oficiais e professores e com o número total de 48 alunos. Possuía uma sociedade interna, a UMP (União de Mocidade Presbiteriana), com 24 sócios, organizada no dia 5 de fevereiro de 1950.

O Presbitério de Campos decidiu organizar a igreja. O trabalho era pujante. Em 11 de fevereiro de 1951, às 12h12min, inicia-se o ato de organização. Houve o primeiro culto às 19h30, e após, a assembleia de eleição dos primeiros oficiais. Na organização, eram 51 membros maiores.

No fim do 1º ano, eram 66 membros comungantes e 14 não comungantes. E hoje…

Não desprezamos os pequenos começos. Somos o que somos pela graça de Deus, e pela paixão de um grupo de irmãos pela obra do Senhor. Avancemos nessa obra! Louvado seja o Senhor, e parabéns, Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora!

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Seguem abaixo algumas fotos da história do início da nossa igreja. Para mais fotos e vídeos, clique aqui.

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O PRIVILÉGIO DO EVANGELHO MAIOR QUE EU.

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Rev. Jefferson Marques Reinh

No feriado de carnaval, nossa igreja esteve envolvida com dois Retiros Espirituais. Um da juventude da sede e outro organizado conjuntamente por nossas congregações. Nesses dias que muitos aproveitam para descansar, muitos irmãos se doaram, dormiram pouco e mal acomodados, para servirem outros irmãos. Trabalharam pesado. Vi o cansaço nas faces de alguns, mas vi o sorriso de quem faz o bem porque acredita no bem. Houve cultos na sede, e sei que o Senhor operou na vida de outros tantos.

Não é uma situação de exaltar o esforço apenas, mas sim de se enxergar que, além do conforto pessoal, além do merecido descanso que pode ser celebrado com a família (nada de mal nisso), está o Reino de Deus. Irmãos ofertaram dinheiro para outros participarem, emprestaram equipamentos, serviram uns aos outros. Isso é um evangelho que é maior, mais nobre, mais sublime que o evangelho do “apenas eu”.

Na semana que vem, vamos ter em nossa igreja a celebração de 67 anos de organização. De sexta a domingo, receberemos o pastor José Eudo Gomes, que é o missionário que assumiu o trabalho evangelístico na cidade de Desterro, Paraíba, em 2007. Desse tempo, muitas lutas e desafios numa cidade que a “lei” é estabelecida por religiosos dominantes, e para se chegar com o evangelho é preciso ter autorização dos “poderosos”, uma realidade que não conhecemos bem aqui em JF.

Com ele vem o presbítero Wellington Alves, que achegou-se ao trabalho e usou suas possibilidades financeiras e sua influência, sua capacidade de mobilizar, a serviço da Igreja Presbiteriana naquela cidade. Ele é médico em Patos, a cerca de 50 quilômetros, distância percorrida inúmeras vezes para ajudar. Do esforço de ambos e de um grupo apaixonado, o sonho nosso daqui de Juiz de Fora em 2004 se converteu numa realidade de crescimento e fortalecimento de um grupo, compra de terreno, construção de templo, ampliação de atividades, construção de um prédio anexo, salas para atividade infantis, organização e emancipação da Igreja Presbiteriana em Desterro, em maio de 2017.

O que essas realidades, de acampamentos, Desterro, sociedades internas, congregações, têm em comum? É o evangelho que supera o “eu”. Esse evangelho é o que tem encharcado nosso coração há décadas. É o DNA de nossa Igreja desde antes de 11 de fevereiro de 1951. Nossas instalações poderiam ser melhores, o conforto poderia ser maior. Porém, não abrindo mão de melhorias para a sede, a 1ª Igreja Presbiteriana enxerga o Reino. Enxerga sua história de ter 9 Igrejas filhas em Juiz de Fora, mais a filha paraibana, mais centenas de testemunhos de irmãos ajudados por esforço, dinheiro, orações dos membros dessa Igreja. Isso é ver At 1.8 se cumprindo hoje, entre nós. E avançamos, com o esforço e doação de todos os que creem no Reino!

Nessa semana, convido você a orar a cada dia agradecendo a Deus pela Igreja que você tem. E convido você a refletir que podemos ir além, podemos surpreender e ser ainda mais surpreendidos pelo que Deus opera em nós e através de nós. Pense! Envolva-se! Louvado seja o Senhor por sua vida, Igreja!

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30 ANOS: A QUEM HONRA, HONRA!

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Rev. Jefferson Marques Reinh

Hoje é um dia de gratidão a Deus. Há 30 anos atrás, em janeiro de 1988, o Rev. Eloy Heringer Frossard chegava ao púlpito da Primeira Igreja Presbiteriana, assumindo como pastor efetivo, e iniciando uma jornada de muitas experiências marcantes e participando de milhares de histórias na vida dos membros da igreja e da cidade de Juiz de Fora.

Quantos sermões, Pastor? Se fizermos uma conta de cerca de 60 ou 70 sermões por ano (e normalmente é mais que isso), são mais sermões que capítulos bíblicos (a Bíblia possui 1189 capítulos) pregados em nosso púlpito. Quantas pessoas ouviram a exposição bíblica com fidelidade, quantas palavras que transformaram a história de ouvintes, quantas conversões a Jesus Cristo! A isso somem-se os estudos bíblicos, aulas de EBD, palestras, cultos nos lares, cursos…

Quantos casamentos, reverendo? Muitas famílias se formaram, colocando alianças sob a orientação do Rev. Eloy. Centenas de lares, hoje já são sólidos, veem as gerações se formando, e hoje batizam seus pequenos ou grandes, e iniciaram suas trajetórias debaixo das exortações do reverendo. Quantos álbuns de casamento também contam a caminhada do pastor, no início de cachos negros, esbelto, hoje já grisalho, e não tão esbelto (rsrs)…

E quantas viradas na vida ministerial, hein? No início, um grupo pequeno, mas com o passar do tempo e muito trabalho, foi crescendo, se transformando, e trazendo consigo desafios, sonhos, projetos, e mais desafios, mais demandas. Do pastor de pouco tempo de ordenação, o Senhor forjou um pastorado cheio de aventuras, e muitas situações que despertaram choro e sorrisos, expectativas e grandes celebrações. Quantas vigílias, acampamentos, quantas campanhas de evangelização! O despertar do “Angels” que marcou o fim de ano da cidade por cerca de 10 anos. Projetos como o “Novo Viver” faziam as igrejas do PJIF se juntarem para evangelizar no calçadão da rua Halfeld, nas manhãs de sábado dos anos 90. Quantas viagens com o Coral da Igreja, o Conjunto “Novo Canto”, ou tomando conta dos jovens e sua banda de barulhentos em escolas, nas praças, festivais de música.

Irmãos vieram e também se foram, muitos hoje na Glória, presbíteros chegaram e se foram, diáconos também. Companheiros de ministério viram sua jornada, o Presbitério de Juiz de Fora cresceu, se multiplicou. A influência na formação e liderança dos primeiros anos do Conselho de Pastores de Juiz de Fora até hoje é reconhecida. E também a firmeza e resistência diante de crises, não esmorecendo e reanimando a Igreja a perseverar e avançar.

Parafraseando o escritor aos Hebreus: “E que mais direi? Falta tempo para referir a tantas situações…” Mas, em tantas situações, o que mais se destaca é que o caráter e a lealdade à Palavra de Deus são marcas absolutas de seu ministério. Sua dedicação, honradez, simplicidade e tranquilidade são cativantes e colorem o ministério muito vitorioso. Aqui, então, cabe a nós, suas ovelhas e companheiros de fé, agradecer a Deus, louvá-Lo pelo privilégio que Ele concede a esta Igreja de ter o senhor como nosso líder e pastor, rogando que esta história se renove por muitos anos ainda, e que venham muitas novas aventuras na fé, na amizade, no amor cristão!

Deus o abençoe, Rev. Eloy. Nós o amamos muito! Feliz 30 anos de Primeira Igreja!!!

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