VIRANDO O JOGO.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Nosso país está vivenciando a Copa do Mundo de Futebol de um jeito diferente do que se via até 2014. Uma grande decepção cobriu nosso povo naquele 07 de julho, quando nossa seleção se viu derrotada de forma avassaladora pela seleção da Alemanha, no inesquecível 7 x 1, no estádio Mineirão. De lá pra cá, desconfiança, apatia, acusações são comuns, e a seleção não escapa desse estigma, mesmo quando oferece espetáculo. A marca ficou.

Em nossas vidas, situações assim também marcam. Derrotas colossais deixam grandes estragos, por vezes gerações ficam estigmatizadas, famílias ficam manchadas. Decepções com pessoas, erros que cometemos que nos trazem grandes vexames, perdas de pessoas, patrimônio, rupturas de relacionamentos, filhos que se metem em grandes encrencas. Não é difícil encontramos quem tenha seu 7 x 1 pessoal, familiar. O que se pode fazer para lidar com isso?

A Bíblia traz vários relatos de grandes derrotas e grandes momentos de decepção, que nos ensinam muito. Podemos nos lembrar de Sansão, que era alguém poderoso, extremamente forte, mas que sucumbiu diante da própria arrogância e desobediência, tornando-se motivo de escárnio e zombaria diante dos filisteus (Jz 16.4-25). Jó se viu perdendo seus filhos, bens, e seus amigos não compreendiam sua dor, nem conseguiram aconselhá-lo (Jo 2.11-13). Pedro, diante de Jesus preso, se viu caindo após prometer lealdade ao Senhor (Lc 22.33,34; Lc 22.61,62). O povo de Israel caiu de forma vergonhosa diante de Ai, um povo menor e muito mais fraco belicamente (Js 7.1-13).

Algo importante para se observar é que as derrotas não foram escondidas nem abafadas pela Bíblia. A Palavra de Deus não esconde nossas falhas, e devemos aprender que isso é importante, a consciência de que não somos perfeitos, não somos invencíveis. Só há um invencível, e nEle podemos depositar nossa confiança.

Algo em comum nos exemplos citados é que em todos os casos houve a confissão de que algo não foi feito conforme o esperado, algo foi feito de forma errada. Sansão se viu autoconfiante e soberbo, e colocou isso diante de Deus (Jz 16.28). Jó, Pedro fizeram o mesmo. Israel, através de Josué, buscou a raiz do problema e tomou providências (Js 7.14-26). Em todos os casos, e também no nosso viver hoje, é preciso assimilar os erros, e o maior de todos, que é nossa natureza que busca a vida sem Deus, situação diante da qual temos que lutar, contrariar o coração que é enganoso, e buscar no Senhor a coragem e iniciativa para retornar à caminhada.

Lidar com derrotas envolve a hombridade de ser ver limitado. Envolve a nobreza e dignidade de assumir os erros. Isso é muito difícil, haja vista a pressão de um mundo falso que nos envolve, e nos exige uma perfeição que ele, o mundo, não possui. A grande chave, porém, é assimilar que Deus pode nos conceder sabedoria, pode nos transformar interna e externamente, e pode nos dar novas oportunidades de vencer as batalhas futuras. Pense nisso, e se estiver dentro de um contexto de derrota, ou marcado por algo do passado, busque o Senhor. Tem muitos jogos pela frente!!!

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