CONFISSÃO BELGA (1561)

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Esse valioso documento foi escrito numa época em que os protestantes dos Países Baixos sofriam intensa repressão da Espanha católica que dominava a região. Seu autor foi o pastor reformado Guido de Brès ou Guy de Bray (c. 1522-1567), que, após passar alguns anos na Inglaterra como refugiado (1548-1552), retornou à Bélgica, foi pastor em Tournay e pregou em toda a região, tendo de fugir novamente em 1561, ano em que escreveu A Confissão. Ele deplorava as tendências anárquicas de muitos correligionários e insistia na importância de obedecer aos magistrados, tendo trabalhado com Guilherme de Orange, o futuro libertador dos Países Baixos. Durante o cerco de Valenciennes, não conseguiu convencer os radicais a se renderem e foi executado por rebelião.

A confissão foi escrita em francês e encaminhada pelo autor a diversos estudiosos e teólogos, que fizeram pequenas modificações. Também conhecida como Confessio Belgica ou Confissão da Valônia, foi endereçada ao rei Filipe II na esperança de atenuar a feroz perseguição contra a Reforma. Seu objetivo foi mostrar às autoridades espanholas que os reformados não eram rebeldes, mas cristãos cumpridores da lei. Imediatamente foi traduzida para o holandês (1562) e depois para o alemão (1566).

O texto se apóia fortemente na Confissão Galicana, adotada dois anos antes pelas igrejas reformadas da França. A ordem dos tópicos é tradicional: Deus e como conhecê-lo (arts. 1-2), a Escritura (3-7), a Trindade (8-11), a criação e a providência (12-13), a queda e a eleição (14-16), a pessoa e a obra redentora de Cristo (17-21), a justificação, a santificação e Cristo como mediador (22-26), a Igreja e seu governo (27-32), os sacramentos (33-35), as autoridades civis (36) e as últimas coisas (37). A confissão cita amplamente a Escritura e utiliza com freqüência o pronome “nós”, o que a torna muito pessoal. Evita referências provocadoras ao catolicismo, procurando dar ênfase a crenças comuns como a Trindade, a encarnação e a “Igreja Católica” (art. 27).

Ao mesmo tempo, sustenta com firmeza convicções distintamente protestantes e reformadas, tais como a autoridade única das Escrituras, a plena suficiência do sacrifício expiatório e da intercessão de Cristo, a natureza das boas obras e os dois sacramentos. Entre os temas especificamente reformados estão a soberania e graça de Deus, a eleição, a santificação e as boas obras, a lei de Deus, o governo da igreja e a Ceia do Senhor. A confissão se desvincula expressamente dos anabatistas, com os quais os reformados muitas vezes eram confundidos pelas autoridades católicas, afirmando a plena humanidade de Cristo, a natureza pública e não-sectária da verdadeira Igreja, o batismo infantil e o estado como instrumento de Deus (ver arts. 18, 29, 34, 36).

Recebida entusiasticamente pelas igrejas reformadas dos Países Baixos, a confissão foi adotada por sínodos reunidos em Antuérpia (1566), Wesel (1568) e Emden (1571), tido como o sínodo de fundação da Igreja Reformada da Holanda. Foi adotada em definitivo pelo Sínodo Nacional de Dort, em 1618. Tornou-se um dos três padrões doutrinários dessa Igreja, ao lado do Catecismo de Heidelberg e dos Cânones de Dort (as Três Formas de Unidade). O historiador Philip Schaff a considerou, “como um todo, a melhor afirmação simbólica do sistema calvinista de doutrina, à exceção da Confissão de Westminster”. O texto da Confissão Belga foi publicado em português pela Editora Cultura Cristã, sendo a edição mais recente de 2005.

Você pode acessar a Confissão Belga nos links abaixo:

a) Confissão Belga completa pelo site Monergismo.

b) Confissão Belga comentada em pdf.

c) Comentários sobre a História e os Artigos da Confissão Belga.

d) Compra da Edição Impressa – Editora Cultura Cristã.


Fontes Biográficas:

1. Andrew Jumper: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação.

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18ª Conferência Missionária

De 18 a 20 de maio de 2018 teremos a nossa tão aguardada 18ª Conferência Missionária! O tema é extremamente relevante e atual: “Ocupados Demais Para Obedecer?

Como principal preletora, teremos o privilégio de receber a nossa irmã Durvalina Bezerra, Diretora do Seminário BETEL Brasileiro (SP), escritora, professora de Missões e conferencista.

Marque em sua agenda esse momento tão importante e convide amigos para participar conosco!

Ore! Divulgue! Participe!

Deseja conhecer como nós entendemos e apoiamos Missões? Clique aqui.

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UM BREVE RELATO, UMA GRANDE GRATIDÃO!

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Rev. Jefferson Marques Reinh

A primeira investida num trabalho presbiteriano em Juiz de Fora foi em janeiro de 1945. O jovem João Emerick de Sousa, filho do Rev. Otávio de Sousa, aspirante ao ministério, transferido, como soldado, de S. João Del Rey para Juiz de Fora, tendo descoberto alguns presbiterianos da igreja de Manhuaçu e outros irmãos para cooperarem, resolveu com eles, manter Escola Dominical, culto dominical e reunião às quartas-feiras, o que de fato foi feito durante todo o ano em casa do irmão Adaías Barbeto. Adaías mudou-se em 1946 para Volta Redonda, e morreu o trabalho.

A 31 de julho de 1949, um grupo de presbiterianos, juntamente com “darbistas”, episcopais e metodistas iniciava, em casa de Adaías Barbeto, na rua Bernardo Mascarenhas, nº 726, bairro Mariano Procópio (este irmão já voltara de Volta Redonda), uma Escola Dominical, funcionando às 15h30min. A média de assistência era de 35 pessoas.

Pela providencia divina, em 08 de agosto de 1949 (9 dias depois), o pastor Benjamim César chega a essa cidade, quando voltava de viagem de Patrocínio, MG, e procurou o professor Vitório Bergo, que fora seu ex-colega e amigo do colégio em Lavras, e era então professor do Instituto Granbery”. Desse encontrou nasceu o interesse de se organizar um trabalho presbiteriano na cidade. Logo depois, o Sr. Vitório Bergo informaria o Presbitério de Campos, por meio de carta datada de 17 de dezembro 1949, acerca do interesse dos presbiterianos residentes em Juiz de Fora de se organizar trabalho na cidade.

Em 21 de janeiro de 1950, às 13 horas, dá-se o início oficial do trabalho presbiteriano em Juiz de Fora, tendo o Rev. Benjamim Lenz de Araújo César, ministro presbiteriano membro do Presbitério de Campos, RJ, como o pastor designado para dar início à organização da congregação, bem como assisti-la pastoralmente, junto com outros pastores do mesmo presbitério. É ele quem faz os primeiros registros acerca do trabalho. Na congregação são arrolados os primeiros 26 membros, entre comungantes e não-comungantes, sendo o membro número 1 o irmão Antônio Ávila Boim.

Durante o ano de 1950, a Congregação Presbiteriana de Juiz de Fora recebeu 5 visitas pastorais, sendo 3 do Rev. Benjamim. Ao final daquele ano o trabalho contava com 36 membros comungantes e 11 membros não comungantes. Possuía duas escolas dominicais, com quatro classes, 8 oficiais e professores e com o número total de 48 alunos. Possuía uma sociedade interna, a UMP (União de Mocidade Presbiteriana), com 24 sócios, organizada no dia 5 de fevereiro de 1950.

O Presbitério de Campos decidiu organizar a igreja. O trabalho era pujante. Em 11 de fevereiro de 1951, às 12h12min, inicia-se o ato de organização. Houve o primeiro culto às 19h30, e após, a assembleia de eleição dos primeiros oficiais. Na organização, eram 51 membros maiores.

No fim do 1º ano, eram 66 membros comungantes e 14 não comungantes. E hoje…

Não desprezamos os pequenos começos. Somos o que somos pela graça de Deus, e pela paixão de um grupo de irmãos pela obra do Senhor. Avancemos nessa obra! Louvado seja o Senhor, e parabéns, Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora!

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Seguem abaixo algumas fotos da história do início da nossa igreja. Para mais fotos e vídeos, clique aqui.

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30 ANOS: A QUEM HONRA, HONRA!

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Rev. Jefferson Marques Reinh

Hoje é um dia de gratidão a Deus. Há 30 anos atrás, em janeiro de 1988, o Rev. Eloy Heringer Frossard chegava ao púlpito da Primeira Igreja Presbiteriana, assumindo como pastor efetivo, e iniciando uma jornada de muitas experiências marcantes e participando de milhares de histórias na vida dos membros da igreja e da cidade de Juiz de Fora.

Quantos sermões, Pastor? Se fizermos uma conta de cerca de 60 ou 70 sermões por ano (e normalmente é mais que isso), são mais sermões que capítulos bíblicos (a Bíblia possui 1189 capítulos) pregados em nosso púlpito. Quantas pessoas ouviram a exposição bíblica com fidelidade, quantas palavras que transformaram a história de ouvintes, quantas conversões a Jesus Cristo! A isso somem-se os estudos bíblicos, aulas de EBD, palestras, cultos nos lares, cursos…

Quantos casamentos, reverendo? Muitas famílias se formaram, colocando alianças sob a orientação do Rev. Eloy. Centenas de lares, hoje já são sólidos, veem as gerações se formando, e hoje batizam seus pequenos ou grandes, e iniciaram suas trajetórias debaixo das exortações do reverendo. Quantos álbuns de casamento também contam a caminhada do pastor, no início de cachos negros, esbelto, hoje já grisalho, e não tão esbelto (rsrs)…

E quantas viradas na vida ministerial, hein? No início, um grupo pequeno, mas com o passar do tempo e muito trabalho, foi crescendo, se transformando, e trazendo consigo desafios, sonhos, projetos, e mais desafios, mais demandas. Do pastor de pouco tempo de ordenação, o Senhor forjou um pastorado cheio de aventuras, e muitas situações que despertaram choro e sorrisos, expectativas e grandes celebrações. Quantas vigílias, acampamentos, quantas campanhas de evangelização! O despertar do “Angels” que marcou o fim de ano da cidade por cerca de 10 anos. Projetos como o “Novo Viver” faziam as igrejas do PJIF se juntarem para evangelizar no calçadão da rua Halfeld, nas manhãs de sábado dos anos 90. Quantas viagens com o Coral da Igreja, o Conjunto “Novo Canto”, ou tomando conta dos jovens e sua banda de barulhentos em escolas, nas praças, festivais de música.

Irmãos vieram e também se foram, muitos hoje na Glória, presbíteros chegaram e se foram, diáconos também. Companheiros de ministério viram sua jornada, o Presbitério de Juiz de Fora cresceu, se multiplicou. A influência na formação e liderança dos primeiros anos do Conselho de Pastores de Juiz de Fora até hoje é reconhecida. E também a firmeza e resistência diante de crises, não esmorecendo e reanimando a Igreja a perseverar e avançar.

Parafraseando o escritor aos Hebreus: “E que mais direi? Falta tempo para referir a tantas situações…” Mas, em tantas situações, o que mais se destaca é que o caráter e a lealdade à Palavra de Deus são marcas absolutas de seu ministério. Sua dedicação, honradez, simplicidade e tranquilidade são cativantes e colorem o ministério muito vitorioso. Aqui, então, cabe a nós, suas ovelhas e companheiros de fé, agradecer a Deus, louvá-Lo pelo privilégio que Ele concede a esta Igreja de ter o senhor como nosso líder e pastor, rogando que esta história se renove por muitos anos ainda, e que venham muitas novas aventuras na fé, na amizade, no amor cristão!

Deus o abençoe, Rev. Eloy. Nós o amamos muito! Feliz 30 anos de Primeira Igreja!!!

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2º Encontro de Líderes 2018

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Como parte da celebração dos 67 anos de história de nossa igreja, tivemos o nosso 2º Encontro de Líderes de 2018, sob o tema “O Desafio de Plantar Novas Igrejas Bíblicas” com as participações do Presbítero Dr. Welingon O. Alves, médico em Patos (PB), e do Rev. José Eudo Gomes, pastor e plantador da Igreja Presbiteriana em Desterro (PB). Foi uma excelente oportunidade de crescimento e amadurecimento ministerial.

Abaixo temos algumas fotos do evento, que reuniu parte dos líderes de nossa igreja.[/vc_column_text][mk_gallery images=”321,322,323,324,325,326,328,329,330″ image_size=”full” item_id=”1520016553-5a999ca92ed77″][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

Celebração 67 Anos de História.

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Neste último final de semana (23 a 25 de fevereiro) celebramos o aniversário de 67 anos de história da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora.

Foram 3 dias de muita alegria e gratidão ao Senhor por uma história tão bela, escrita segundo a maravilhosa graça de Deus, por meio da fidelidade na pregação do Evangelho bíblico e na comunhão dos santos.

Tivemos a honra de receber o Dr. Wellington O. Alves, presbítero e médico na cidade de Patos/PB, e o Rev. José Eudo Gomes, plantador e pastor da Igreja Presbiteriana em Desterro/PB, a qual temos a honra de sermos parceiros. Recebemos também muitos convidados durante os cultos, membros e pastores de outras igrejas presbiteriana em nossa cidade.

Nossa programação contou com cultos ao Senhor na sexta, sábado e domingo, cujo principal pregador foi o Rev. Eudo. Além disso, tivemos o 2º Encontro de Líderes no sábado à tarde, ministrado especialmente pelo Dr. Wellington.

Dias de alegria! Dias de glória! Somente a Deus seja toda a glória!

Abaixo algumas fotos dos cultos nesses alegres dias!

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Abaixo temos algumas fotos que compõe um pouco do que são esses 67 anos de muitas bênçãos do Senhor na história de nossa igreja. Para fotos mais atualizadas, clique aqui.

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