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Rev. Jefferson M. Reinh

A questão mais difícil para uma pessoa viver a plenitude da vida com Jesus é a autonegação, a renúncia ao “eu”. Conhecemos as palavras de Jesus: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome sua cruz e siga-me” (Lc 9.23). E conhecemos as palavras do apóstolo Paulo “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim…” (Gl 2.20). Mas daí a viver dessa forma, é um esforço que uma minoria abraça em nossos dias.

O que observamos no meio evangélico atual é a predominância do “Cristo vive para mim”, ou do “se não for meu jeito, estou fora”. E isso é uma evidência de uma conversão insincera ou um processo de conversão que ainda está bem superficial, incipiente. Por que é tão importante pensarmos nisso hoje?

Nosso contexto de vida, brasileiro, século XXI, urbano, exposto a mídias de todo tipo de ideologias e crenças, exposto à violência e ao descaso de autoridades, à ganância e injustiças, nos leva a questionar a todo tempo sobre a vida que levamos. Ser brasileiro hoje é conviver com discursos de todas as correntes ideológicas, cada uma buscando justiça própria, ainda que haja nada ou muito pouco de justiça em seus reclames. Como fica o crente nesse meio? Tristemente observamos que os cristãos balançam como pêndulos, mas muitos não têm pendido para a Bíblia, para Cristo. Têm, em vez disso, pendido para o que lhes agrada e lhes concede prazer, alegria, ou no mínimo, alívio diante das dores cotidianas. Mas foi para isso que Jesus nos chamou? Não!

Jesus convoca os seus seguidores para a entrega de suas vidas. É morrer de fato para o mundo, com tudo de belo que o mundo oferece, permanecendo no mundo. É morrer para nossos desejos, nossas vontades, nossas opiniões, nossas intrigas, nossas vaidades, nossas cobiças, nossas aparências, nosso orgulho, e trocar tudo isso por submissão e obediência à Palavra de Deus, pelo discipulado ativo, consciente e crescente, por viver todo o tempo sob a declaração de que Jesus é o meu proprietário, meu dono, meu Senhor, e minha vida em tudo, absolutamente tudo, lhe pertence. Que discurso duro! A prática é mais dura ainda. Mas você leu os versículos acima? Pois é…

Como viver isso em nossos dias? O Espírito Santo nos revela a insensatez humana por si só (Rm 8.7; 2Co 5.17; Cl 3.10) e a sabedoria genuína encontrada na Pessoa e obra de Jesus Cristo (Jó 33; Hb 1.1-3). O próprio Espírito opera em nós o desejo de abandonar nossa vontade e seguir a Jesus (Fp 2.13). Buscar o Espírito Santo é fundamental. E isso nos leva a orar, pois orar é suplicar, estar em posição de humildade e petição. Por isso a oração é tão negligenciada na Igreja, é a hora da humilhação – me rendo! É o tempo do “não consigo sem o Senhor”… e isso nos humilha!

A autonegação vem também de nos concentrarmos firmemente em Jesus. Nossa mente deve estar ligada nEle, e concentrada em que não estamos nesse mundo a passeio. Temos uma missão, um objetivo, uma meta, um alvo, um propósito (Hb 12.2). Quanto mais conhecemos as Palavras de Jesus, e praticamos, mais somos trabalhados e fortalecidos diante do mundo e do nosso ego. A luta é diária, mas o Senhor está conosco!!!

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