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Rev. Jefferson M. Reinh

O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim” (João 3.29).

João Batista é um dos maiores exemplos que a história apresenta de alguém que amou tanto a Cristo que pagou preço extremo por isso, uma morte terrível, decapitado.

Embora o registro bíblico a seu respeito seja curto, a narrativa é tremendamente impactante, emocionante e transformadora para quem deseja servir a Jesus. É possível ver um homem que é muito forte, emocional e fisicamente, incisivo e assertivo nas palavras, e completamente consciente de sua missão no mundo, que era preparar o caminho para o ministério de Jesus.

Quero compartilhar alguns pontos que considero fundamentais na vida e ministério de João Batista, que podem nos inspirar e motivar a viver uma vida cristã mais profunda e frutífera.

O primeiro é o entendimento claro de João quanto ao seu ministério ser um presente, um chamado vindo do próprio Deus. Ele afirma: “O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada” (Jo 3.27). Nossa vida de serviço a Cristo é um presente dEle, uma concessão para que sejamos fiéis e sempre dispostos diante das dificuldades, mas também diante dos elogios, das vitórias. Tudo vem dEle, e Ele, Jesus, nos concede sabedoria, aptidão, discernimento, e força para lutarmos diante das adversidades, e sabermos honrá-Lo diante das vitórias. João sabia da grandeza de seu ministério, mas conduziu-se íntegro, até mesmo diante da morte iminente.

Um segundo ponto é a coragem, a firmeza de João diante das oposições. Pense em alguém que corajosamente se levanta para confrontar àqueles que buscavam confundi-lo ou diminuir sua pregação. “Raça de víboras”, ele afirma aos seus opositores. Mais tarde, diante de Herodes, o tetrarca, João não se intimida e o acusa de adultério. Nos nossos dias, a necessidade de coragem e firmeza diante da secularização, da maldade, da apostasia, é enorme. A coragem para exortar irmãos faltosos, enfrentar as investidas do nosso inimigo, é tão necessária… E, diante das ameaças, o que temos feito?

Um outro ponto, e para mim, particularmente, é o que mais me espanta e me faz ser apaixonado pelo ministério de João Batista é sua humildade diante das tentações e provocações. Ao ser perguntado se era o Cristo, João poderia dizer: “sou primo dEle”. Mas ele afirma várias vezes que não era o Cristo, e ainda acrescenta que não era digno de desatar as sandálias do Mestre. Ele era o “amigo do noivo”, alegre por preparar e cuidar da noiva para Jesus. Nos nossos dias, quantos líderes, pregadores, ministros, buscam holofotes, buscam luzes sobre si, buscam elogios, buscam ter o ego afagado. Jesus afirmou que não houve nenhum homem maior que João (Lc 7.28), e ainda que ele foi mais que um profeta (Lc 7.26, 27). Mas ele, João, se mostrou humilde e ciente de quem era o verdadeiro dono de tudo, quem era o Messias, o Libertador, o Salvador. Ele era servo.

Que nos inspiremos na vida e nas palavras bíblicas sobre João Batista. E usemos seu padrão para nossa caminhada ministerial. Que o Senhor nos ajude a chegar lá.

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