O QUARTO MANDAMENTO – CUIDA TAMBÉM DISSO!

 

Rev. Jefferson M. Reinh

O quarto mandamento, instituído por Deus e não pelo homem, traz a obrigatoriedade de um dia dedicado ao descanso e à adoração ao Senhor. O Senhor julgou essa questão como muito importante, a ponto de inserir em sua lei moral. O que significa esse dia? Porque devemos observar tal dia, com entendimento, em se tratando de cuidado com o Trabalho?

O descanso é um sinal, uma sombra, um tipo, do descanso (livramento, paz, segurança) oriundo da redenção que Deus, em Jesus, propicia ao seu povo (Dt 5.12-17). Isso é tão sério que os israelitas foram levados ao cativeiro pela quebra desse mandamento de forma obstinada e repetitiva (Jr 17.19-27).

Como cristãos, se observarmos bem, talvez sejamos os únicos que podem discernir o valor do descanso de uma forma verdadeira, e tão nobre como o trabalho em si. Não fomos criados para o ócio, para o estar à toa. Mas o entendimento genuíno do valor do trabalho envolve o valor do descanso, por refletir esse a maior obra relativa ao ser humano, que é a salvação, ou seja, o descanso das fadigas e tormentos impostos pela queda (Gn 3.17-19). Cada vez que chegamos ao domingo, que literalmente significa “pertencente ao Senhor” (do latim Dominicus – do Senhor), temos a oportunidade de trazer à mente e ao coração que as dores dessa vida têm seu final em Jesus Cristo, que é o vencedor da morte e o doador da ressurreição (Jo 11.25). Assim, mesmo passando por momentos de crises, necessitando de mais trabalho, necessitando de provisão, trabalhamos a nossa fé quando decididamente não trabalhamos, porque cremos que o Senhor é o nosso sustentador, e ele cuida de nós (1Pe 5.6,7).

O mandamento do Senhor envolve descanso e santificação. O descanso (shabat no hebraico, de onde temos o sábado) era originalmente após o trabalho. O Senhor trabalhou seis dias e ao sétimo descansou. É fácil perceber que não se trata de descanso físico, pois Deus jamais se cansou ou se fatigou (Is 40.28), embora para toda a criação exista a necessidade. Deus então, desde a criação, é didático, enquanto exerce sua glória sobre o universo. Ele diz: “Lembra-te do dia de DESCANSO (sábado) para o SANTIFICAR (= não cair no erro de se escravizar ou tornar-se independente de Deus) – Ex 20.8. O sábado, que era um sinal do descanso eterno que ainda viria, tornou-se, em sua guarda e observância, o domingo, que simboliza que o Descanso chegou, a profecia se cumpriu, e que hoje, literalmente, possuímos o descanso e a paz que excede todo entendimento (Fp 4.7), no Nome precioso e na obra salvífica de Jesus Cristo.

Assim, temos os apóstolos chamando o “Dia do Descanso” de “Dia do Senhor”, quando Jesus ressuscitou (At 20.7; Ap 1.10). A sombra se torna realidade. Jesus muda o eixo da semana. Primeiro olhamos e nos dedicamos a Ele, no dia da ressurreição (o 1º dia da semana) e depois nos dedicamos aos afazeres desse mundo, com alegria e diligência (Mt 6.33). E assim, o culto cristão, que significa serviço, tem sua essência em entrarmos na casa de Deus (templo) e servi-Lo com nossas vidas, louvores, orações, ofertas, e nossa submissão consciente à Sua Palavra.

Pense nisso. Cuidar do trabalho envolve, como prioridade, cuidar em guardar e dedicar o Dia do Senhor ao Senhor!!! Ótima semana a você!!!

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O TRABALHO INTERPRETADO PELO CORAÇÃO OU PELA BÍBLIA?

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Deus criou o homem para o trabalho. Gênesis 2.15 apresenta a expressão “cultivar”como tradução para “trabalhar”. O homem refletiria Deus ao cuidar da criação. Deus criou o homem do pó da terra, e colocou esse homem para cuidar do seu jardim. Deus é o oleiro e o jardineiro. O homem reflete seu Criador ao agir de acordo com o entendimento que fora criado para cuidar, trabalhar, exercer criatividade, proteção, melhorias, e principalmente benefícios da criação, conforme Gênesis 1.26-30.

A visão comum do evangélico típico brasileiro do século 21 é um tanto deficiente da narrativa bíblica do trabalho. Posso citar aqui, rapidamente, algumas questões. A primeira delas é ter uma visão dicotômica, dividida, do trabalho, na qual uma parte de nossa vida é dedicada ao Senhor, com todos os aspectos relativos à vida de fé, igreja etc, e outra que é dedicada ao chamado “mundo diário”, onde lida-se com os valores e conceitos culturais, as disputas e concorrências por benefícios e lucros, o chamado “defender o pão de cada dia”. Assim temos pessoas que são crentes dedicados dentro do âmbito religioso, mas no trabalho cotidiano são pessoas terríveis, predadores, intratáveis.

Outra visão dividida, mais sutil, porém distante da Bíblia, é de crentes que não se vêem vocacionados ou convocados por Deus quando estão em um trabalho para o qual não se prepararam, ou são desvalorizados, mal-tratados, mal-remunerados etc. Alguns cristãos não vêem vocação no trabalho voluntário, ou na maternidade, ou ainda no estudo em si.

Há ainda outros que se dedicam e são trabalhadores “exemplares”, porém, sem uma ética bíblica. Por exemplo, formadores de opinião que treinam, estimulam e fazem seus ouvintes sonharem com o melhor, darem o seu melhor, porém, o objetivo é apenas lucrar e enriquecer com o trabalho do outro, vendendo uma ideia que sabe-se que é ilusória. Esse último grupo é um dos mais vistos ultimamente.

Onde quero chegar? A visão bíblica do trabalho é que fomos criados por Deus para refletir seu Ser em qualquer lugar onde estamos, e isso implica em agir como representante de Deus, ou seja, com o caráter e os valores dEle, em qualquer circunstância em que nos encontremos, para redenção do homem.

Um cristão deve aprender a cada dia sobre Deus, sobre a pessoa e obra de Jesus Cristo, sobre a pessoa e obra do Espírito Santo, e ser um cristão no seu trabalho. Muito mais do que se imagina na superficialidade de nossos dias, os valores bíblicos são o fermento que está em toda a massa (Mt 13.33), e é impossível separá-lo da produto final. Não somos trabalhadores cristãos, mas somos cristãos que servem a Deus com o trabalho, e também ao próximo e à criação, onde quer que estejamos.

Isso faz com que, de segunda a segunda, busquemos glorificar a Deus, na igreja, no futebol, ou na linha de montagem. Não com pregações ou cânticos (e nada contra isso, nos locais e tempos oportunos), mas com o melhor de nossa vontade, com o testemunho de busca por competência para oferecer o melhor, em todos os sentidos. Também entendendo a visão bíblica, devemos ter que, seja como advogado, engenheiro, ou como faxineiro, mecânico, ou estudante, gari, designer, sendo patrão ou empregado, recebendo boa ou má remuneração, ou talvez nem sendo remunerado, o trabalho deve ser vivenciado em plena vida, alegria, e com objetivo triplo de glorificar a Deus, servir ao próximo e cuidar da criação.

Leia a Bíblia, e pense a respeito. Ótima semana de trabalho!!!

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O TRABALHO E SEU VALOR NA REFORMA (PARTE 1)

 

Rev. Hermisten Maia P. da Costa (Adaptado)

Dando seguimento aos temas do ANO DO CUIDADO na 1ª IPJF, iniciamos as tratativas sobre o CUIDADO COM O TRABALHO. Observemos como esse assunto foi tratado na história, de forma suscinta, e a visão cristã reformada do Trabalho.

Trabalho pode ser definido como o esforço físico ou intelectual, com vistas a um determinado fim. O verbo “trabalhar” é proveniente do latim vulgar tripaliar: torturar com o tripalium. Este é derivado de tripalis, que vem da constituição gramatical: tres & palus (pau, madeira, lenho), que significava o instrumento de tortura de três paus. A ideia de tortura evoluiu, tomando o sentido de “esforçar-se”, “laborar”, “obrar”.

Etimologia à parte, devemos observar, que o trabalho, apresenta as seguintes características:

a) Envolve o uso de energia destinado a vencer a resistência oferecida pelo objeto que se quer transformar – intencionalidade.

b) O trabalho se propõe sempre a uma transformação.

c) Todo o trabalho está ligado a uma necessidade, externa ou interna.

d) Todo trabalho traz como pressuposto fundamental, o conceito de que o objeto, sobre o qual trabalha, é de algum modo aperfeiçoável, mediante o emprego de determinada energia – esforço e perseverança.

Na Idade Média, há de certa forma, um retorno à ideia grega clássica, considerando o trabalho uma “arte mecânica”, como sendo algo degradante para o ser humano, e inferior ao ócio, descanso, repouso, à vida contemplativa e ociosa, por um lado, e à atividade militar pelo outro. Na visão de São Tomás de Aquino (1225-1274), o trabalho era no máximo, considerado “eticamente neutro”. Segundo a igreja romana, “a finalidade do trabalho não é enriquecer, mas conservar-se na condição em que cada um nasceu, até que desta vida mortal, passe à vida eterna. A renúncia do monge era o ideal a que toda a sociedade deveria aspirar. Procurar riqueza é cair no pecado da avareza. A pobreza é de origem divina e de ordem providencial”.

Ainda na Idade Média, a posição ocupada pelo trabalho era regida pela divisão gradativa de importância social: Oradores (eclesiásticos), Defensores (guerreiros) e Lavradores (agricultores). Desta forma, os eclesiásticos, no seu ócio e abstrações “teológicas” é que tinham a prioridade, ocupando um lugar proeminente. E aqueles que se dedicavam às atividades econômicas e financeiras, os negociantes e banqueiros, eram particularmente desconsiderados.

Não nos cabe aqui analisar a história da filosofia do trabalho, contudo, devemos mencionar, que a Reforma Protestante resgatou o conceito cristão de trabalho.

Na ética do trabalho, Martinho Lutero (1483-1546) e João Calvino (1509-1564) estavam acordes quanto à responsabilidade do homem de cumprir a sua vocação através do trabalho. Não há lugar para ociosidade. Com isto, não se quer dizer que o homem deva ser um ativista, mas sim, que o trabalho é uma “bênção de Deus”. Lutero teve uma influência decisiva, quando traduziu para o alemão o Novo Testamento (1522), acentuando mais o aspecto da vocação do que o do trabalho propriamente dito. A ideia que se fortaleceu é a de que o trabalho é uma vocação divina.

Calvino, diz: “Se seguirmos fielmente nosso chamamento divino, receberemos o consolo de saber que não há trabalho insignificante ou nojento que não seja verdadeiramente respeitado e importante ante os olhos de Deus”.

Na próxima semana iremos desenvolver essa temática. Caso deseje conhecer esse texto na íntegra, visite o site Monergismo.

Deus abençoe sua semana. Valorize seu trabalho como bênção do Senhor!

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SEIS MESES – ELE TEM CUIDADO DE NÓS

Rev. Jefferson M. Reinh

Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.6,7).

Estamos exatamente na metade do ano de 2019. Ao observar esse tempo, percebemos novamente o quanto o “tempo voa”. As situações se avolumam, as atividades parecem que não se concretizam como imaginamos, e dificilmente paramos para observar o quanto avançamos. Parece (e de fato é assim) que não damos conta de tantas coisas a cuidar, dentro de nossa temática anual, o “Ano do Cuidado”.

Porém, à luz do texto bíblico acima, podemos destacar lições muito importantes, e que trazem refrigério e consolo para nossos trabalhos, além de ânimo para os 6 meses que vêm pela frente em nossa caminhada.

A primeira lição é humildade. É verdade que temos aprendido que devemos ter cuidado em muitas áreas. É verdade que muitas áreas de nossas vidas, famílias, igreja, ainda estão aquém do nível que podemos e devemos chegar. Reconhecer é fundamental, porque admitimos que a caminhada é longa, e por nossa capacidade própria não chegaremos. O braço do Senhor, esse sim, é o braço forte que nos conduz até o objetivo final.

Daí segue a segunda lição, perseverança. O tempo para resultado é do Senhor. Em humildade, não desanimemos diante das dificuldades. Observamos até aqui que devemos cuidar do corpo, da alma, da mente, da família, das finanças. E a realidade é que esse cuidado não acaba, pelo contrário, se avoluma com outras áreas de cuidado. E a perseverança é, mesmo não vendo os objetivos que Deus requer de nós nessas áreas sendo concretizados a contento, não desanimamos e nem desistimos. Continuamos a marchar, e sem perder o alvo. Vimos em nossa igreja as sociedades e ministérios atuando, em todos os sentidos. De bebês a idosos, de música a cuidado social, de oração à pregação, nossa igreja avança. Chegamos no objetivo? Não! Mas estamos no caminho. E louvamos a Deus por cada ministério de nossa igreja. Nossa gratidão como liderança é imensa. Há muito a avançar, mas temos avançado! Obrigado a você que tem se envolvido, se doado. Persevere conosco!

É verdade que nos preocupamos, sofremos. Daí, vem a terceira lição, confiança em Deus! Ele, o Senhor, é o nosso auxílio, nosso cuidador, mais ainda, é o idealizador, o grande interessado em que vivamos a plenitude do evangelho. Assim, cada vez mais, lancemos sobre Ele, orando, aprendendo, indagando, chorando… as nossas preocupações, nossos sonhos, projetos. Seis meses virão. Oremos e consagremos nossas vidas ao Senhor.

A quarta e última lição nesse texto que destaco aqui é contentamento. Ele tem cuidado de nós, Ele tem nos amado, tem nos confortado, e aprender a descansar em Deus é um desafio nesses dias de tantas cobranças apressadas. Mesmo com tanto ainda por fazer, devemos ser gratos por tanto já caminhado. Mesmo com muitas necessidades, Ele nos fez chegar até aqui. Logo, Deus é nosso descanso (não confundir com parada). Ele nos alimenta, nos fortalece. E ser grato trará alegria e rejuvenescimento nesse processo.

Vem seis meses pela frente, e creio, o Senhor nos levará a bom termo. Creiamos e avancemos. Tem cuidado de ti mesmo e da sã doutrina! Ao Senhor nossa gratidão, e vamos em frente!!!

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CUIDE DE SUAS FINANÇAS: O PROBLEMA DO ENDIVIDAMENTO (2ª PARTE)

 

Presb. Eduardo Athouguia

O cristão precisa estar atento aos métodos e técnicas aplicadas às finanças pessoais, para que se alcance o tão sonhado equilíbrio financeiro familiar. Antes de tudo, é preciso ter em conta que endividamento é um processo. Como tal, tem um início, meio e fim. Sabemos que há fins e fins. Pode ser o famoso (e desejado) final feliz (se é que pagar dívidas possa trazer alguma felicidade!) e um final nem tanto assim. No primeiro caso, tem-se sua eliminação com o pagamento de todas as pendências; no outro, a interrupção se dá com a insolvência (forma suave usada pelos especialistas que quer dizer o mesmo que falência) do sujeito.

Em seu início, o processo se desenvolve quando se recorre a empréstimos para saldar compromissos anteriores. É como se diz popularmente: “descobrir um santo para vestir outro”. Trata-se de uma ilusão e corre-se o risco de se cair num mecanismo do tipo “bola de neve”, já citado, com a criação de dívidas para pagar outras dívidas. É preciso parar com isso o quanto antes, pois chegará o momento em que todos os credores baterão à sua porta.

A única situação em que se pode tornar interessante a criação de uma nova dívida para saldar uma anterior é quando essa nova dívida tem um custo menor, isto é, menores juros. Por exemplo, contratar um empréstimo com desconto em folha de pagamento – que tem juros menores – para quitar o cheque especial ou o cartão de crédito – que têm juros altíssimos. Porém, o ideal é “apertar o cinto”. Fazer economia e com ela saldar a dívida.

Para quem quer sair do endividamento, é fundamental fazer um planejamento dos gastos e das receitas, isto é elaborar um orçamento, por mais simples que seja. E necessário estabelecer prioridades e cortar o supérfluo. Depois de elencar suas despesas, eleja aquelas que são essenciais para a sua família e corte as demais. O que sobrar, destina-se ao pagamento das dívidas.

Nesse processo, conscientizar todos os membros da família do esforço necessário, é muito importante. Assim com todos participam no momento de gastar, todos devem participar do esforço de economizar. Até os filhos mais novos devem ter sua parcela de responsabilidade nessa economia. Sentar-se à mesa com a família e explicar, pormenorizadamente, toda a situação. Em assim fazendo, os pais fornecem as razões para o “aperto no cinto”. É preciso mostrar a eles todas as despesas e todas as receitas, para que possam visualizar o “tamanho do problema”. E, é claro, como crentes que somos, essa reunião é concluída com uma oração.

Lembra-se, ainda, que todo esse esforço pode ser em vão se os hábitos de consumo de família endividada não forem modificados. Os gastos supérfluos têm que ser eliminados. É preciso encarar a realidade. O padrão de consumo deve ser compatível com a renda da família.

Por último, mas não menos importante, nenhum grande projeto começa sem que se dê o primeiro passo. Caso nossa família se encontre presa aos grilhões do endividamento, demos o primeiro passo, conversemos francamente com nosso cônjuge e filhos, pondo, assim, em prática esses princípios. Assim procedendo, sem dúvida conseguiremos sair (ou nos manter longe) do abismo financeiro representado pelo endividamento crônico, rumo ao ideal preconizado pelo apóstolo: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros” (Rm 13.8).

Deus abençoe sua semana!

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CUIDE DE SUAS FINANÇAS: O PROBLEMA DO ENDIVIDAMENTO (1ª PARTE)

 

Presb. Eduardo Athouguia

“Criton, eu devo um galo a Asclépio; vais te lembrar de pagar essa dívida?”

Há relatos de que essas teriam sido as últimas palavras proferidas pelo célebre filósofo grego Sócrates, antes de ser executado. Elas revelam uma faceta interessante da personalidade de um dos pais da filosofia, evidenciando sua preocupação, nos últimos minutos de vida, com uma dívida assumida. Mostra-nos, também, um dos porquês desse filósofo ser considerado um exemplo de ética e virtude. Nós, como cristãos, não podemos ter conduta diferente, quando se trata da administração de nossas dívidas financeiras. Lembremo-nos da exortação do apóstolo Paulo em Romanos 13.7: “Pagai a todos o que lhes é devido“.

A educação financeira deve ser entendida como um conjunto amplo de orientações e esclarecimentos sobre posturas e atitudes adequadas no uso e planejamento dos recursos financeiros pessoais e familiares. É a capacidade de saber utilizar o dinheiro como ferramenta para tornar a vida melhor, mais criativa, mais produtiva e mais equilibrada.

Vivemos numa sociedade consumista, que toma o consumo como sinônimo de satisfação. À luz dor princípios bíblicos precisamos fazer essa diferenciação: consumo não é necessariamente satisfação. Viver bem não significa comprar o celular de última geração, e sim desfrutar a vida.

Desde 2008 nosso país vem enfrentando uma crise econômica das mais graves e duradouras de sua história. Uma das consequências dessa triste situação nacional é o agravamento do processo endividamento das pessoas, levando ao aumento da inadimplência.

O processo de endividamento é um círculo vicioso altamente desestabilizador e destrutivo, se aplicando o que diz o salmista: “Um abismo chama outro abismo” (Sl 42.7). Tudo pode começar um descontrole nas compras no cartão de crédito. Então, para quitar o cartão, entra-se no cheque especial (que também tem juros altíssimos). Para cobrir o cheque especial, toma-se empréstimo com desconto em folha. Com o contracheque “descontado”, o dinheiro acaba antes do mês… e apela-se a mais empréstimos, num processo tipo bola de neve.

A fim de se evitar um perigoso endividamento, torna-se necessário observar algumas recomendações. É de suma importância saber o real montante (tamanho) da dívida, para então definir e escalonar as prioridades. A expressão chave é: ESTABELECER PRIORIDADES. O que tem de ser pago primeiro? No escalonamento das prioridades é imperativo que se faça um orçamento, para que se saiba quais as despesas que podem ser suprimidas. Em economia não há mágica. Para sair do endividamento, tem que cortar gastos – apertar o cinto, mesmo! A regra de ouro é gastar somente o que se ganha (aliás, gastar menos do que se ganha, pois é importante manter uma poupança). Você deve estar achando muito simples, não? E é mesmo, na teoria. É uma enganosa simplicidade, pois, como se explica que, não obstante a simplicidade e a trivialidade, tantos não conseguem por essa regra em prática?!

Na pastoral do próximo domingo, veremos alguns princípios práticos aplicados a nossas finanças pessoais, como passos iniciais do caminho rumo ao equilíbrio financeiro familiar, não nos esquecendo de uma importante lição que aprendemos no sermão do último domingo: que precisamos nos alimentar, a cada dia, da verdade, não buscando as ilusões que o mundo tem a nos oferecer, mas aprendendo, de fato, a deleitarmos no Senhor (Sl 37.3,4).

Deus abençoe sua semana!

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A BÍBLIA E AS RIQUEZAS

 

A BÍBLIA E AS RIQUEZAS  – CUIDA DE TEU CORAÇÃO

Rev. Jefferson M. Reinh

Uma realidade da sociedade atual é o afã por novidades em geral. Há um desejo comum sendo cada vez mais alimentado pelo “novo”, pelo “diferente”, pelo “exclusivo”. E uma linguagem e pensamentos do tipo “você ainda não tem?!” nos leva sutilmente a desejar cada vez mais novidades, novas coisas. O prazer em adquirir é algo poderoso, sedutor, e fornece a sensação de poder, sucesso, exclusividade. Parece distante de nós, mas procure observar o que você tem em sua casa. Tenho absoluta certeza que você constatará que muitas coisas você comprou sem realmente necessitar, por um impulso que na hora era forte, mas se tivesse pensado um pouco mais…

Esse é o nosso tempo. Somos levados a pensar que precisamos de algo mais. Na realidade, porém, poderíamos passar muito bem sem ter. Ter… Precisamos “ter”, um engano presente no coração humano. Como a Bíblia trata a questão das riquezas? Qual ensino ela apresenta?

A Bíblia fala diretamente que o coração do homem só pode ser satisfeito plenamente em Deus, na obediência de Sua vontade e na experiência de intimidade e amizade com o Senhor (Ef 2.6,7). E o homem que não encontra esse prazer em Deus, ou não entende tal condição, vai buscar em coisas ou pessoas, que, paulatinamente, vão tomando o lugar de Deus no coração. Deus não aceita isso (Is 42.8). E tudo, absolutamente tudo ou qualquer coisa que tome o lugar de Deus no coração, nas afeições, na volição, é pecado, e carrega escravidão ao coração do homem (Jr 17.9). Assim é com o dinheiro, ou as riquezas, os bens ou pessoas que julgamos tão importantes que precisamos “ter” (Mt 6.21).

O coração caído (natureza inclinada a pecar) do homem faz com que este deseje ser independente de Deus, insubmisso, livre do conselho soberano do Criador. Assim, qualquer meio que o leve a se ver poderoso, autônomo, passa a dominar seu coração, que acredita que possuindo tal coisa, possuirá a satisfação de liberdade e prazer que tanto deseja (Lc 12.16-21). Daí, o desejo e a paixão por riquezas. Daí, Jesus falar tanto de sermos vigilantes contra o coração ser entregue às riquezas (Lc 12.22-34)

A Bíblia, então, nos adverte sobre o dinheiro, as riquezas, serem bem usadas, e não ocuparem lugar de honra em nosso coração. NÃO É PECADO TER DINHEIRO, NÃO É PECADO SER RICO!  Mas, quando julgamos que não podemos viver sem algo, ou mesmo sem alguém, o coração está sendo tomado. É revelado quem está no trono de nossa vida. E isso é o que Jesus advertiu aos seus seguidores, e adverte a nós, hoje. As riquezas devem nos aproximar de Deus, que nos concede todas as coisas necessárias para o bem viver, e para abençoarmos outras pessoas, para que estas conheçam a Deus, em Jesus.

Qual a finalidade do dinheiro? É um meio de glorificarmos a Deus, que nos concede graça ao nos sustentar e nos concede a bênção de sermos participantes no auxílio e bem-estar de outras pessoas, e na melhoria de nosso mundo. Veja que a abundância ou a falta de dinheiro não é a questão, mas sim o coração depositado nele ou livre dele (veja Dt 8.2-6). As riquezas são um meio, e nunca devem ser um fim em si mesmas. A distorção dessa percepção traz consigo as inúmeras dificuldades que observamos nas mensagens pregadas em muitos púlpitos, e também na vida de muitas pessoas, famílias. O dinheiro toma o coração facilmente, e as implicações são terríveis, principalmente no afastar de uma vida com Deus.

Como devemos tratar com o dinheiro? Devemos cuidar em observar que ele deve ser usado para a glória de Deus. Isso significa usar o dinheiro com sabedoria, não dando lugar à avareza, mas também não dando lugar ao consumismo desenfreado de nossos dias. Glorificar a Deus com os bens é ter no coração a gratidão a Deus pelos bens que possuímos, pois tudo vem dEle. É ainda oferecer a Deus o uso sábio dos recursos, de tal sorte que outros busquem a Deus e o conheçam. É também ser generoso, se compadecendo das lutas e dificuldades de nosso próximo, assim como Deus é conosco. É trabalhar com excelência, provocando a cada dia o bem estar de nosso mundo, e levando o testemunho de alguém cuidado por Deus. Pense nisso!

Deus abençoe sua vida!!!

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TEM CUIDADO DAS FINANÇAS

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Tem cuidado de ti mesmo. Até aqui passamos por algumas áreas de nossa vida pessoal que exigem muita atenção. Corpo, mente, alma, família. E temos visto o quão desafiador é cumprir a exortação de Paulo, quando observamos com atenção o que ele diz. A vida cristã ganha uma dimensão que poucos conseguem atingir. Mas, louvado seja Deus que não abaixa ou distorce seu padrão para conosco, pelo contrário, Ele nos diz “sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5.48; Ef 4.13 e outros). Devemos subir, crescer, buscar santificação, e vencer os desafios que nos são propostos.

Assim, vamos tratar nesse mês de junho sobre finanças. Se tem algo que tira o sono de muitos, que faz com que igrejas se desviem de seu propósito, se tem algo que envolve nosso povo brasileiro, é dinheiro.

Pense em algo que é perigoso. O dinheiro é isso. Se não o dominamos, ele nos domina. Se não administramos com muita sabedoria, e o usamos para a glória de Deus, ele domina nossa vida, nos escraviza a ponto de colocar nosso coração numa busca desenfreada, e ainda mais, nos corrói a adoração, nos torna loucos (veja Lc 12.13-21) e avarentos.

Menções a dinheiro e também correlatos como ouro e prata aparecem mais de 700 vezes na Bíblia King James, por exemplo. As riquezas são tratadas de modo sério por Jesus, pelos apóstolos, pois de fato podem ser uma grande bênção, mas de repente tomam de assalto o coração, e se tornam ruína para o indivíduo, sua família, sua igreja.

Neste mês veremos que o coração colocado nas riquezas é um coração desprovido de fé, desprovido de segurança, um coração doente. É preciso cuidar das finanças, de forma bíblica, para que obtenhamos vida verdadeira, vida de satisfação, vida plena, seja com o que for que venha à nossa mesa. O apóstolo Paulo nos mostra que aprendeu viver contente em qualquer circunstância (Fp 4.11; 1Tm 6.6).

É interessante observar que poucas pessoas são contentes com os bens que possuem, são satisfeitas com seu lar, suas roupas, seu alimento. Poucas pessoas se olham, e são agradecidas a Deus pelo modo que vivem. A grande maioria das pessoas sempre encontram algo que está  “faltando” em sua vida, e talvez não tenham a menor necessidade. Correm atrás de algo que lhes foi plantado no coração, mas nunca pararam para avaliar se de fato necessitam ou se estão apenas com uma paixão carnal. “Que mal tem sonhar em melhorar?” – alguns podem pensar. Mal nenhum, quando seu sonho está amparado em glorificar a Deus, e vai aproximar mais a sua vida devocional dEle, o Senhor.

Ao começarmos nossa jornada de junho, venho perguntar: você é feliz com o que tem? Você ora agradecendo a Deus pela vida que tem, com seus bens, ou a falta deles? Quanto tempo você investe em pensar numa vida equilibrada, que não seja de ostentação (e tem muito pobre que ostenta, mesmo com poucas cosas), e não seja de penúria? Quanto de você tem sido trabalhado para crescer e se acertar financeiramente, para que sua vida seja uma vida pacífica, dando tranquilidade para você poder abençoar a outros, que estão passando por situações mais difíceis?

Sua vida financeira está no altar de oração a Deus? Ou apenas no balcão da murmuração, ou do esquecimento…

Pense nisso, e vamos caminhar. Deus abençoe sua vida!

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FAMÍLIA E MISSÕES – EVANGELHO EM PLENITUDE

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Se tem uma forma de pensarmos no verdadeiro evangelho sendo vivido e anunciado, isso ocorre fundamentalmente dentro da família. Neste mês, temos a oportunidade de conciliar dois mandamentos fundamentais da Bíblia: glorificar a Deus e também proclamar o evangelho. Em nossa Igreja estamos vivendo “o cuidado com a família” e nossa 19ª Conferência Missionária. Louvado seja o Senhor!

Aqui temos a oportunidade de vivenciar algumas questões extremamente abençoadoras, e entrelaçadas. A família é o organismo preparado por Deus para que cada componente seja aproximado dEle, e santificado. Cônjuges são santificados no relacionamento, em Cristo. Filhos podem se abençoar. Pais e filhos crescem juntos. Solteiros sendo consolados e fortalecidos a serem santos. Aqueles que passam por dramas de casamentos rompidos, viúvos, abandonados, encontram nova perspectiva para caminhar e vencer.

Parece difícil compreender, mas todos os desafios e demandas familiares, todas as contendas, diferenças, os abismos de gerações, são provas a serem vencidas para que cada indivíduo da família possa de fato conhecer mais a Deus e desfrutar de crescimento e intimidade com Ele. Afinal, para vencer tais desafios, só orando e conhecendo mais a Deus, e, sendo ajudado por Ele, lutar pela família.

Vejamos isso biblicamente. João nos diz que “Deus amou o mundo de tal maneira” (Jo 3.16) e Paulo nos diz “maridos, amai vossas esposas”(Ef 5.25). O amor de Deus é o padrão para o amor no lar, o amor sacrificial de Cristo por sua noiva, a Igreja, dando sua vida por ela. Esse amor é um desafio ao ser observado quanto ao tempo (toda a vida), circunstâncias (até a morte), e principalmente o limite (incondicional).

Ao mesmo tempo, lemos que a mulher deve ser submissa ao marido (Ef 5.22). Na compreensão rasa e infeliz que grande parte das pessoas têm desse texto, ouvimos que “o homem manda”… Nada disso! A mulher deve compreender o que é estar debaixo da mesma missão (submissão) e ajudar o marido a amá-la, ou seja, aja de tal forma que seja mais fácil te amar. O marido, a mulher, o filho, sendo Igreja, estão todos debaixo do “Ide”e cada um tem seu papel, sua responsabilidade, e não se engane, iremos todos responder por isso diante do trono do reto Juiz, sem nenhuma exceção. Logo, é bom acordar.

Concomitantemente, somos comissionados a pregar o evangelho genuíno, “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16, Mt 18.18-20). Se percebermos qual a maneira mais bonita de exercitar essa ordem, veremos que nosso lar é o primeiro, o maior, o principal desafio missionário, o sublime campo de evangelização que Deus nos concedeu. É também o lugar onde não temos máscaras para usar. Ali somos nós mesmos, glorificamos o Nome de Jesus ou expomos que somos crentes bem “meia-boca”. Daí a necessidade de Deus!

Talvez por isso, e talvez por ânimo novo, um renovo para entendermos como precisamos de Deus bem mais do falamos, será muito bom você e eu participarmos da Conferência Missionária, com esmero e em oração buscando que o Senhor reavive nosso desejo de pregar, e nosso compromisso de ter um lar completamente rendido a Jesus. Que desafio, não?

Está disposto (a)? Ou vai arranjar aquelas desculpas manjadas, tipo “esse não é meu ministério”?

Pense nisso – tem cuidado de sua família! Tenha uma família missional!

Deus nos ajude!

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ESPERANÇA – ALÍVIO PARA A MENTE

Rev. Jefferson M. Reinh

Diz o ditado popular “quem espera sempre alcança”. Porém, esse dito pode ser interpretado como um incentivo à paciência, a não ser apressado, o que também é algo benéfico, sobretudo em dias de tantas reações intempestivas.

Mas a Bíblia traz a “esperança” num patamar mais nobre, ligado à fé. Quem espera, deposita suas expectativas em alguém, ou em algo por acontecer. Esperança, biblicamente falando, está ligada à convicção, à certeza de que alguém nos ajudará a caminhar, alguém nos levará ao final que desejamos, sonhamos. A Bíblia nos educa, nos mostra que a Esperança que traz vida à alma está posta no Senhor – Sl 62.5.

Quando observamos nossos dias, vemos uma sequencia tão grande de notícias que mal dá tempo de se informar, mal conseguimos digerir, mal conseguimos nos aprumar, mal conseguimos ver a mão do Senhor conduzindo todas as coisas, mesmo aquelas que consideramos algo ruim, ou pesado demais para nós. Todos os dias trazem consigo uma sucessão de notícias. Pessoas chegam e saem de viagem, o governo edita leis e ações que mal compreendemos e já surgem novas leis e ações. Pessoas nascem, pessoas morrem. Onças fogem da floresta e passeiam próximas às casas na madrugada (quem é de Juiz de Fora entende…). As dificuldades de viver se avolumam, e cada dia se torna uma disputa, uma corrida desenfreada, muitas vezes sem o entendimento correto do que se busca…

A esperança é o que nos dá fôlego, dá o respiro, ou o suspiro de que seja o que estejamos vivenciando, chegará o cuidado de Deus, chegará a sua manifestação de amor, chegará também o entendimento consolador de que Ele está conduzindo todas as coisas para nosso encontro a cada dia com mais intimidade, e para o encontro final com Jesus, a plena manifestação da glória de Deus em nós. Nos escritos de Paulo, a esperança é descrita como o que move o apóstolo a trabalhar com afinco, a ser firme nas dificuldades, a não desanimar diante das aparentes derrotas, a não se agarrar às perdas, mas elevar sua mente àquilo que está à frente, o encontro final com Jesus – Rm 8.21; 1Co 15.19; Gl 5.5; Tt 1.2, dentre outros.

Pedro e o autor aos Hebreus não ficam longe. A Esperança é algo destacado na mente desses irmãos – Hb 3.6, 7.19, 10.23; 1Pe 1.21, 3.15.

Observar o mundo, a nossa história, com boas porções de esperança é um cuidado com a mente. No populacho sempre ouvimos “tudo vai passar”. É verdade. Mas no falar cristão devemos encharcar nossa mente com a esperança de que nada do que vivemos acontece sem um plano maior de Deus para nos levar a Ele. Nenhuma dor é grande o suficiente, quando nossa mente é cativa e dominada pela esperança, pela convicção de que Jesus passa conosco nossas dores. E Ele, Jesus, nos concede o seu santo Espírito, que derrama seu bálsamo, seu refrigério, seu terno afeto em nosso coração.

Você tem cativado esperança na sua mente? Faça sempre o esforço de meditar na Palavra de Deus, rogando ao Senhor que encharque sua mente de esperança. Não a “última que morre”, mas sim aquela que nos enche de vida! Cuide de sua mente!

Deus abençoe sua semana!

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