Rev. Jefferson M. Reinh

Um bom café quentinho, uma cadeira aconchegante, um ambiente de silêncio, um olhar carinhoso e um bom ouvido para ouvir, refletir, e uma boca sadia para falar o que uma mente encharcada de Bíblia pode oferecer. Eis aí um ambiente muito feliz para que uma alma seja curada, um desânimo seja apagado, um fôlego seja avivado, uma amizade seja fortalecida.

Talvez estejamos vivendo o tempo de maior contraste da história no que tange a relacionamentos. Nunca houve tanta facilidade para falar e ouvir alguém por meios eletrônicos, a facilidade de transportes, nunca pudemos estar tão informados, mas nunca houve também tempo de tanta solidão, tanta opressão, tanto individualismo como nossos dias. Que triste! Como um observador de nosso tempo, vejo num ponto de ônibus cheio, ou numa fila de banco, e tristemente nas igrejas, as pessoas olhando firmemente para telas de seu celular, e não conseguem mais se entreolhar, serem cordiais e atentas aos sinais de alguém ao seu lado.

Quando pensamos em possibilidades para resolver esse dilema, podemos ter o alento da sabedoria e providência divinos. Deus, como eternamente, é cuidador! Milênios atrás o Senhor educa o homem com seu exemplo, com seu amor, e com sua Lei.

Seu exemplo: em Gênesis 3.8, Deus, o Criador, andava pelo jardim na viração do dia. Sendo onisciente, era conhecedor de tudo que se passava na criação, minuciosamente. Por que andar pelo Jardim, por que chamar pelo homem? Relacionamento! O Senhor Deus se alegrava em estar com sua criação. O exemplo do Senhor nos ensina que, mesmo com todo tipo de ocupação e exigências de nossos dias, o cristão deve guardar um tempo para se relacionar com a família, amigos, com o “estranho”. Nos diálogos, nos abraços, nos cumprimentos estão embutidos o exercício da empatia, as vivências da dor e da alegria mútua, o crescimento e a maturidade da vida e para a vida. E Deus nos lega esse exemplo desde o princípio (1Jo 4.19).

Seu amor: um relacionamento é regado a amor. Não o amor utópico, ou o amor raso e tolo cantado nas modas da paupérrima música popular de nosso tempo. O amor a que me refiro é o amor pelo ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, que é capaz de se comunicar, se importar, se transformar. Essa imagem também é afetada pela queda. E pode ser redimida, através da obediência amorosa dos crentes que ouvem do Senhor: “ame seu próximo como a ti mesmo”. O amor de Jesus é relacional! Em Romanos 5.1-8 vemos que Jesus veio a nós sendo nós indignos, pecadores. Mas Ele decidiu romper com isso para nos ligar novamente a Deus Pai. Esse amor deve ser motriz para nossas iniciativas de buscar e conviver com o próximo, mesmo com dificuldades.

Sua Lei: Relacionamento é prazeroso na maioria do tempo, mas em muitas situações é desgastante, e por vezes, amargo. É preciso ter disposição para rir e chorar. E como disse acima, o Senhor nos ordena a relacionar (Dt 10.19; Mt 5.44; Rm 12.10; Ef 5.25; e outros). A expressão de mutualidade está muito presente nas cartas paulinas. Jesus andou com o povo, com 12 mais especificamente, mas seu ministério é marcado por expressões de relacionamentos. João afirma que uma expressão do amor a Deus está em amar e servir ao próximo (1Jo 4.7-21).

Pense e ore sobre isso. Tem cuidado de seus relacionamentos. Neles Deus pode tratar sua alma também! Ótima semana!

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