OS INIMIGOS DO LAR

OS INIMIGOS DO LAR (Jz 4.1-24)

Rev. Leonardo Oliveira (IP Rio Pomba)

O mês de maio é considerado, entre tantas datas importantes (trabalho, mães, noivas), o mês da família. Pensando nisso, neste breve devocional, falaremos da importância de estarmos atentos aos inimigos da família. Para tal, gostaria de apontar algumas verdades do texto bíblico à luz da passagem registrada no livro dos Juízes (4.1-24).

Naquele tempo, os israelitas não tinham uma liderança “fixa” e, por conseguinte, “[…] cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21.25). Muitas vezes, Israel fazia “o que era mau aos olhos do SENHOR” (Jz 4.1) e então sofria pela opressão inimiga. No capítulo em questão, Deus levantou Jabim, rei de Canaã (também chamada de Hazor – v. 17), que tinha como comandante de seu exército um homem chamado Sísera, responsável por subjugar Israel por vinte anos (Jz 4.3).

A passagem é muito famosa pelo fato da Juíza/profetiza Débora encorajar Baraque à uma empreitada contra Jabim e Sísera. Todavia, a narrativa é interrompida para a inserção de uma informação que seria relevante à sequência do registro histórico. No v. 11, o escritor informa que Héber, sendo queneu (descendente de Hobabe, sogro de Moisés), tendo subido com seu povo junto com Israel, do deserto à Terra Prometida (Jz 1.16), apartou-se do seu povo (Jz. 4.11) e foi para as bandas do Norte, numa região que, posterioemente, seria rota de fuga para Sísera, quando derrotado por Baraque.

Carl E. Armerding (in. Comentário Bíblico NVI [Org. F.F. Bruce]. 2009. p. 437), aponta para o fato da fuga de Sísera ter sido em sentido contrário ao do seu exército, e o escritor inspirado explica: “[…] porquanto havia paz entre Jabim, rei de Hazor, e a casa de Héber, queneu” (v.17). À parte de que, sendo simplista, os queneus eram mais próximos dos israelitas do que de Jabim, temos a importante informação de que os queneus “[…] subiram, com os filhos de Judá […]; foram e habitam com este povo” (Jz 1.16), Portanto, a paz entre Héber, queneu, e Jabim, foi uma “aliança com o inimigo”.

Nesta curta devocional, somos informados de como alguém, após “abandonar a comunhão” do seu povo, falhou em identificar o verdadeiro perigo à sua família, fazendo aliança com o inimigo.

Portanto, tome cuidado com duas coisas:

1) não abandone deliberadamente a comunhão;

2) Jamais traga os “inimigos da família” para o seu lar.

Sabemos que os tempos são difíceis, se você ainda não pode voltar às atividades da igreja presencialmente, ainda assim, não deixe de viver a comunhão pelas ferramentas da internet. Também, tenha o cuidado para que não esteja abrindo às portas da sua casa para tudo aquilo que, na verdade, prejudicará a vida familiar (sejam amigos(as); vícios, falta de tempo e cuidado e etc.).

O RESGATE DA MORALIDADE FAMILIAR POR MEIO DA PREGAÇÃO SOBRE CRISTO.

O RESGATE DA MORALIDADE FAMILIAR POR MEIO DA PREGAÇÃO SOBRE CRISTO.

Rev. Pedro Felippe

Miqueias 7.1: “Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas do verão, como os rabiscos da vindima: não há cacho de uvas para chupar, nem figos temporãos que a minha alma deseja.”

O profeta Miqueias sente na própria pele o peso do pecado que o povo está cometendo. No discorrer do capítulo 7 do seu livro, Miqueias mostra que todas as vertentes sociais estão extremamente corrompidas. Mas o versículo 6 mostra um pecado raiz pelo qual se mostra a razão da depravação do povo: Mq 7:6: “Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.”

As famílias em guerra e fragmentadas são a causa secundária de uma franca ruína (secundária pois a queda é a fonte primária dessa grande tragédia social).

O pacto de Deus é uma aliança de Deus feita com famílias que seriam e são o seu povo. Em decorrência a essa afirmação pode-se concluir que Satanás está sempre buscando meios para destruir essa divina constituição.

Hoje, a época em que estamos vivendo, é uma demonstração clara de o quanto, aparentemente, as trevas têm prevalecido (ênfase no aparentemente, pois Deus é o Senhor de todas as coisas), mas a fragmentação arbitrária familiar é um enorme problema tolerado dentro da sociedade.

Filhos desobedientes, cônjuges infiéis, ambiente belicoso dentro dos lares e a associação “matrimonial” de pessoas do mesmo sexo (gênero) são poucos dos problemas que temos visto. A grande indagação que devemos fazer é: há solução para isso? A resposta é gritante: SIM!

A moralidade familiar emana do espelhamento do caráter divino, ou seja, a partir do momento em que as pessoas começarem a refletir o caráter de Deus, as famílias serão unidas e moralizadas novamente.

Se repararmos, o profeta Malaquias vai dizer: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR; ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição” (Ml 4.5-6). Essa profecia apontava diretamente para Cristo e seu precursor (João Batista). Um ambiente social que vá promover a vinda de Cristo deve ter como objetivo uma união da família do pacto.

Nossa esperança é que a manifestação de Cristo, espiritual agora, mas totalmente física em sua vinda, vincule as famílias que estão esmigalhadas. Nossa esperança é que o anúncio do evangelho transforme os lares entendendo que esse anuncio/pregação deve ser extremamente cristocêntrico para obter sua eficácia, pois hoje somos os profetas que devem resgatar a moralidade familiar social por meio da nossa pregação. Grande é essa tarefa, mas pela força do Espírito Santo, conseguiremos vencer e trazer dignidade em Cristo às famílias da nossa tão sofrida sociedade.

O DEUS CONGREGADO COM O SEU POVO

Ev. Rodrigo Gonçalez
“Eu amo, Senhor, a habitação de tua casa e o lugar onde tua glória assiste” (Salmos 26.8 ).
Bom é desfrutarmos da presença do nosso Deus em seu local de habitação. A Bíblia nos ensina que Ele habita com o quebrantado, com o humilde de coração. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3). Dos soberbos, Ele está bem distante. Nosso Deus é o Emanuel; o Deus conosco; o Deus que se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade (Jo 1.14). Hoje, Ele está conosco por meio da pessoa do seu Espírito, derramado sobre nós de forma individual e principalmente congregacional.
A igreja reunida é o templo do Espírito de Deus, Criador dos céus e da terra.
Este é o único Deus verdadeiro, que chama o seu povo para a adoração. Essa adoração é congregacional, pessoal, relacional. Quando o povo chamado por Deus se reúne, então este mesmo é o local em que a sarça está em chamas e não se consome; onde Ele se revela ao seu povo sobre a tampa da verdadeira arca da aliança; local onde o Deus Trino se revela por meio de sua gloriosa Palavra.
Como é bom estarmos reunidos para adorar ao nosso Deus na presença dele, onde a sua glória é transparente e revelada; em uma reunião de pecadores redimidos por sua graça somente pela fé somente. Em sua presença, há alegria! Há paz! E por meio dela, Ele nos restaura.
Que jamais percamos isso de vista. Nós, o povo da Aliança, somos chamados para a adoração. Somos convocados para estarmos diante do nosso Deus e prestar-lhe culto. Culto este conforme Ele mesmo ordenou em sua Palavra.
Ele é um Deus tão grande, que esta assentado em um trono cósmico de glória; tão conosco, que cabe em uma cruz de madeira; em um sepulcro de pedras lavradas.
Em suma, vamos para igreja, de acordo com as oportunidades oferecidas. Adoremos ao nosso Deus!

Louvor e Esperança em Deus

Louvor e Esperança em Deus

Aleluia! Louva, ó minha alma, ao Senhor.

Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver.

Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação.

Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.

Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no Senhor, seu Deus,

que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade.

Que faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O Senhor liberta os encarcerados.

O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos.

O Senhor guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios.

O Senhor reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!

Salmos 146

 

 

Os salmos 146,147,148,149,150, começam e terminam com Aleluia, palavra esta que significa um chamado a adoração.

Não sabemos quem é o autor do salmo, mas sabemos que tanto na peregrinação no deserto quanto no estabelecimento dos hebreus em Canaã, entre eles haviam pessoas responsáveis pelo culto a Deus. Mas, este salmista tem a convicção de que sua adoração precisa ser individual, particular, fluindo do mais profundo de sua alma e expressa através dos seus lábios.

Este compromisso ele assume não eventualmente, e, independente das circunstâncias, ele se compromete em adorar ao Senhor enquanto viver.

Descobre que uma forma de adorar ao Senhor se dá em não colocar sua confiança em governantes, pois todos são filhos de Adão, falíveis e mortais.

O salmista revela que sua felicidade está intimamente ligada ao fato de colocar sua confiança em Deus.

 

Ele expõe as razões porque o homem deve colocar sua esperança no Senhor:

– Ele é o Criador do mundo e, portanto, tem todo o poder, tudo depende dEle;

– Ele pleiteia a causa dos oprimidos e executa o julgamento por eles;

– Ele é um benfeitor generoso para os necessitados: mandou os corvos alimentarem Elias; assim, Cristo fez mais de uma vez quando alimentou milhares de pessoas;

– O Senhor solta os prisioneiros. Ele tirou Israel da casa da escravidão no Egito e depois na Babilônia, Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados;

– Ele dá a visão para aqueles que há muito foram privados dela; O Senhor pode abrir os olhos aos cegos;

– Ele levanta aqueles que estão prostrados, confortando-os e apoiando-os sob seus fardos e, no devido tempo, removendo seus fardos;

– O Senhor ama os justos e eles podem, com confiança, depender de seu poder quando estiverem seguros de sua boa vontade;

– Ele tem uma terna preocupação com aqueles que precisam de seus cuidados especiais: O Senhor preserva os estrangeiros, viúvas e órfãos. O Senhor os socorre e suscita amigos para eles;

– Ele aparecerá para a destruição de todos aqueles que se opõem ao seu reino e oprimem os súditos fiéis dele;

– O Senhor reinará para sempre, apesar de toda a malignidade dos poderes das trevas. Seu reino não pode ser destruído por um invasor; não será deixado para um sucessor, nem para um monarca ou monarquia que o suceda, mas permanecerá para sempre.

 

Seguindo o exemplo do salmista, a igreja segue dizendo ALELUIA, convidando todos os povos, raças, tribos e nações a louvar ao Senhor de todo o coração e em todo tempo.

 

Rev. Roberto Carlos Fidelis de Paula

SAIR DO FUNDO DO POÇO PARA UMA VIVA ESPERANÇA

“Das profundezas clamo a ti, Senhor.

Escuta, Senhor, a minha voz; estejam alertas os teus ouvidos às minhas súplicas.

Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá?

Contigo, porém, está o perdão, para que te temam.

Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda; eu espero na sua palavra.

A minha alma anseia pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã. Mais do que os guardas pelo romper da manhã, espere Israel no Senhor, pois no Senhor há misericórdia; nele, copiosa redenção.

 É ele quem redime a Israel de todas as suas iniquidades.”

 

Salmos 130

 

 

Ser humano, é aceitar que muitas vezes a vida pode ser comparada como um soldado que caminha sobre um campo minado, estamos sempre expostos a experimentar dor e sofrimento.

A grande diferença é que uma pessoa que professa a fé cristã carrega dentro de si algo que a impulsiona a aceitar, enfrentar e passar pelo sofrimento como algo inerente a toda a criatura.

Se não fazemos isto estamos em perigo de nos tornarmos pessoas, cínicas, dissimuladas, apáticas, melancólicas e até suicidas.

O soldado que enfrenta um campo minado tem fé, acredita que ainda com algumas escoriações ele chegará do outro lado, ele precisa enfrentar a situação com coragem e perseverança, pois lhe é impossível retroceder.

O salmo 130 descreve a luta de um servo de Deus contra o sofrimento, é um verdadeiro manual para quem quer enfrentar o sofrimento.

Em suas primeiras palavras neste cântico o salmista declara, afirma, tem plena convicção de que está no fundo do poço, ele não dissimula, ele não trata seu sofrimento com desdém. “Das profundezas clamo a ti,” (1)

 O Salmista está no fundo do poço, mas percebe que, por pior que seja seu sofrimento, ele nunca estará fora do alcance do socorro gracioso por parte do amor de Deus. Escuta, Senhor, a minha voz; estejam alertas os teus ouvidos às minhas súplicas. ” (2)

 O Salmista conhece o caráter desse Deus a quem ele pede socorro: Deus é perdoador, é alguém em quem vale a pena esperar, é Deus de misericórdia, e nEle há grande redenção. (Vers 4,5,7,8)

 Sendo assim o salmista está determinado, usando a figura dos guardas que anseiam pela chegada da manhã, para o término de seu turno, assim o salmista anseia pela presença salvífica, e renovadora do Senhor. (6)

 Seja vigilante enquanto caminha a caminhada da vida. Guarda seu coração e não deixe a desesperança a melancolia, o desespero, o cinismo alcançar você. Não deixe os sonhos morrerem, mantenha-se na torre de vigília, guarda, proteja o teu coração contra estas coisas. Logo o Senhor vem. Deus te abençoe!

 

 

Rev. Roberto Carlos Fidelis de Paula

VOCÊ NÃO FOI ESQUECIDO

Você não foi esquecido

“Eu disse na minha pressa: estou excluído da tua presença. Não obstante, ouviste a minha súplice voz, quando clamei por teu socorro. Amai o Senhor, vós todos os seus santos. O Senhor preserva os fiéis, mas retribui com largueza ao soberbo. Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor”

Salmos 31.22-24

 

Em momentos de profunda tristeza e dor, parece que sentimos na pele o abandono daquele que acreditávamos cuidar de nós.

Na obscuridade da ansiedade apressada, o socorro que viria de Deus parece tão distante e tão improvável.

Nas agitadas águas turvas do sofrimento, derramamos lágrimas de amargura e de incredulidade.

O grito da alma é o clamor de um desespero sem fim. Céus de bronze. Isolamento de ferro. Onde está Deus?

Todos nós já enfrentamos situações muito parecidas como essa do salmista. Ou talvez ainda as enfrentaremos. São momentos em que os nossos recursos são insuficientes, os nossos amigos estão distantes e nossas orações são curtas e sem nenhuma fé.

Pressionados pela dor, desejamos abandonar tudo e todos. Se possível, abandonaríamos até mesmo a nossa fé, que tantas vezes nos salvou, mas que agora parece tão ineficaz. Será que conseguimos admitir isso?

Porém, e mais uma vez, encontramos nas orações sinceras dos salmos quem nós somos.

A nossa identidade está em Deus, o nosso Salvador. E, podemos encontrar, novamente, a esperança inabalável desse Deus tão maravilhoso que cuida do seu povo, e que preserva os seus fiéis.

Estes que são chamados para serem tão amados, cuidados e protegidos de todos os males que nos assolam.

O Deus que muitas vezes não nos livra “da” fornalha, mas permanece conosco em meio ao fogo, e que fecha as bocas de leões famintos.

Esse é o nosso Deus, a quem servimos e dedicamos nossas vidas, em amor.

Portanto, sejam fortes como uma rocha, e corajosos como um cavalo de batalha!

Não se deixem abater em meio às aflições; antes revigorem-se na força e no poder desse Deus que faz milagres inacreditáveis e que nos livra das situações mais terríveis!

Como o Senhor Jesus quando pendurado na cruz que clamou “Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?”, e depois, de forma confiante, disse “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”, não deixe que o medo e o sentimento de um coração enganoso domine você.

Porém, entregue e confie a sua vida ao Senhor, crendo que essa tempestade vai passar, e vai passar logo.

 

Ore para que as Palavras deste salmo sejam uma fonte de refrigério e alegria para sua alma. Que a realidade da Palavra de Deus traga força e coragem para que você enfrente os desafios da vida, em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!

 

Por Ev. Rodrigo Gonçalez

UMA FORTALEZA INABALÁVEL

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem-presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam

Salmos 46:1-3

 

 

Até o momento, estima-se que pelo menos 1,5 milhão de vidas foram ceifadas em todo o mundo por conta do misterioso COVID-19.

Ninguém sabe ao certo como combater de forma eficaz esse inimigo invisível.

Medidas estão sendo tomadas, as quais têm se mostrado ineficazes no combate a esse vírus letal. Outros milhões foram milagrosamente curados.

Indefinições, atreladas a outros diversos problemas e patógenos sociais que permanecem e pioram, colocaram o mundo inteiro prostrado “na trincheira” da ansiedade, do medo e da depressão. 

Porém, ao contrário dos temores de um mundo que jaz em densas trevas, nós devemos reagir a essa letargia que tomou conta de nós, pois somos aqueles que amam ao Senhor e que fomos chamados pelo seu eterno propósito.

Deveríamos estar, portanto, alicerçados sobre uma fé inabalável, de que nada e nem ninguém pode ou poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, o nosso Senhor.

O amor e a confiança do Povo da Aliança residem no fato de que nós pertencemos ao Criador e sustentador dos céus e da terra, e que nada lhe escapa do controle. Absolutamente nada.

Assim, a nossa alegria não é somente um estado de graça e conforto. Antes, é uma Pessoa, que está verdadeiramente viva e ativa, trabalhando pelos que lhe pertencem.

Muitas coisas produzem felicidade temporária nesse mundo, mas basta os céus fecharem e a chuva cair que já estamos de “cara amarrada” e mal-humorados. Uma fechada de trânsito. Um sapato molhado. Imagine uma pandemia mundial!

Somos assim. Inconstantes como águas que escoam no leito de um rio.

Apesar disso, devemos ter uma confiança que resiste à ferrugem dos ataques insólitos das dificuldades e aflições dessa vida.

Tal confiança lançada totalmente em nossa verdadeira e única Fortaleza, o Castelo Forte e indestrutível que nos traz o consolo em tempos de dor, segurança em adversidades e uma alegria constante em sua gloriosa presença.

Não, não estamos sós. Não fomos esquecidos. Não fomos abandonados.

Aqui, e enquanto aqui, sofreremos males e aflições terríveis, que devem nos conduzir em obediência e submissão reverente aos pés do único firme e sólido propósito pelo qual vale à pena viver e morrer: o nosso único e suficiente Senhor e Salvador pessoal, Jesus Cristo o Filho de Deus!

 

Ore e medite para que as palavras deste salmo transformem essa realidade de insegurança, medo e inconstância que estamos vivendo pelo poder de Jesus Cristo. Ele é o único capaz de transformar tempos como os nossos em estado de graça, paz e confiança eternos. Ele é esse próprio estado! Descansemos nEle! Amém!

 

 

Por Ev. Rodrigo Gonçalez

ENCONTRO COM O SENHOR EM MEIO À DOR

Por Ev. Rodrigo Gonçalez

Ouça também o áudio abaixo, e acompanhe através da leitura:

 

 

“Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos. Para mim vale mais a lei que procede de tua boca do que milhares de ouro ou de prata”.

 

Salmo 119.71,72

 

O Salmo 119 é o mais extenso de toda a Bíblia, com 176 versículos que são um poema de exaltação à Palavra de Deus.

Nele, o autor demonstra a sua apreciação alegre e a sua devoção humilde à revelação da sabedoria de Deus ao homem.

O tom marcante deste salmo é o deleite do autor nas Palavras que saem da boca de Deus, que lhe são suficientes para enfrentar todos os desafios da vida. Como são preciosas! A Palavra de Deus é gloriosa, perfeita e suficiente, mais atualizada do que os fatos que serão narrados nos noticiários de amanhã.

Nestes versos somos ensinados a sermos gratos a Deus pelas enormes dificuldades que enfrentamos, uma vez que elas nos conduzem para mais próximos do colo aconchegante e perdoador do nosso Deus.

As aflições, que muitas vezes provocam em nós marcas e dores tão terríveis, devem nos conduzir ao local mais sublime que podemos alcançar: à presença de Deus, prostrados aos pés da Cruz do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Em meio à essas aflições, o próprio Deus está nos ensinando a depender dEle em aspectos de nossas vidas que antes podiam até mesmo passar despercebidos por nós. Descobrimos, assim, que dependemos da graça de Deus para os detalhes mais simples, como amarrar um sapato, escovar os dentes ou fechar o botão da nossa camisa.

Sem a graça divina, nem sequer somos capazes de levantar da nossa cama! Somos mergulhados, pelo próprio Deus, nas águas turvas da humilhação, para que o nosso orgulho seja quebrado, a nossa fé seja aperfeiçoada, a nossa esperança seja fortalecida, e a  nossa satisfação em Deus, e nEle somente, seja completa! Descobrimos que não somos nada, e que o único Deus verdadeiro é tudo para nós!

Uma excelente notícia é que as aflições passam! Cicatrizes ficam, outras dificuldades ainda maiores chegam, mas Deus e a sua Palavra permanece para sempre!

O próprio Senhor Jesus disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16.33).

Jesus, o capitão da nossa Salvação, o nosso grande Salvador, venceu tudo por nós! Isso significa que nEle, nós também tudo podemos vencer, e venceremos! Eis o nosso maior tesouro: Cristo em nós, a esperança da glória!

 

Ore e medite para que as palavras deste salmo sejam como um bálsamo de alívio e paz em meio às dificuldades que você está enfrentando. Confie em Deus, creia nas Palavras eternas de Jesus, e descanse em todas as suas gloriosas promessas, as quais não podem falhar! Amém!

O DEUS QUE PODEMOS CONFIAR

Ouça também o áudio abaixo, e acompanhe através da leitura:

 

“A ti, Senhor, elevo a minha alma. Deus meu, em ti confio; não seja eu envergonhado, nem exultem sobre mim os meus inimigos. Com efeito, dos que em ti esperam, ninguém será envergonhado; envergonhados serão os que, sem causa, procedem traiçoeiramente. Faze-me, Senhor, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois, tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia. Lembra-te, Senhor, das tuas misericórdias e das tuas bondades, que são desde a eternidade. Não te lembres dos meus pecados da mocidade, nem das minhas transgressões. Lembra-te de mim, segundo a tua misericórdia, por causa da tua bondade, ó Senhor.”

Salmos 25:1-7

Quantas vezes na vida tentamos resolver situações acreditando em nossas potencialidades até descobrirmos que precisamos do auxílio de alguém mais capacitado do que nós?

Quantas vezes você tentou fazer algo até descobrir que seria melhor confiar em outra pessoa?

Quantos de nós desejamos viver a vida, enfrentar situações, caminhar pela estrada da nossa existência como se pudéssemos dar conta por nós mesmos desse grande empreendimento?

Esquecemos tão facilmente que no início de tudo, o criador todos os dias estava com o homem no jardim do Éden.

Estes sete primeiros versos do salmo 25, são muito didáticos. Eles revelam de forma muito objetiva o quanto o homem precisa de Deus.

No momento em que estamos vivendo agora parece que todas as nações estão se voltando para seus governos para obter ajuda. Queremos que nosso governo nos livre do corona vírus.

Davi estava diante de um grande perigo em sua vida, então ele resolve colocar sua esperança em algo bem maior do que o governo dos homens, Davi colocou sua confiança em Deus: 1. “A ti, Senhor, elevo a minha alma. Deus meu, em ti confio”;

Uma das necessidades de Davi era de não ser envergonhado, essa deve ser uma experiência terrível, ser apanhado em um ato errado, pecaminoso e ser exposto publicamente.

Ou quem sabe ser envergonhado por alguém com temperamento belicoso, uma pessoa sem ética, maldosa e que te desafia, te ameaça, te acusa publicamente.

Davi não queria passar por este tipo de situação, ser envergonhado.

Na sua experiência de vida, Davi viu seu povo ser envergonhado pelo gigante Golias. Então, ele resolveu enfrentar o Gigante em nome do Senhor, e Deus lhe deu a vitória.

É por isso que Davi pode dizer no verso 3. “Com efeito, dos que em ti esperam, ninguém será envergonhado; envergonhados serão os que, sem causa, procedem traiçoeiramente”.

A outra necessidade de Davi era conhecer a verdade de Deus.

A semelhança de Davi nós também temos a necessidade de conhecer os caminhos do Senhor? As veredas do Senhor? A verdade do Senhor?

Meus amados Deus nos deu a sua Palavra, seu santo livro, vamos ler, estudar, meditar, aplicar a nossa vida a santa e gloriosa Palavra de Deus, Jesus disse “As minhas Palavras são vida”, fora da Palavra de Jesus só encontramos morte.

Ore, coloque sua confiança em Deus, creia que o Senhor não deixará que você seja envergonhado, peça a Deus que te conceda o privilégio de cada dia mais conhecer os seus caminhos, a sua verdade.
Deus te abençoe.

 

Por Rev. Roberto Carlos

FUGIR NUNCA É UMA OPÇÃO

Ouça também o áudio abaixo, e acompanhe através da leitura:

 

 

“Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá.”

 Salmos 139:7-10

 

Você já passou por momentos tão conturbados que, aparentemente, fugir para um lugar aonde ninguém o conhecesse parecia uma excelente opção? Ou já viveu frustrações que te impulsionaram a correr para mais longe de tudo e de todos?

Nossas vidas são repletas de momentos assim. Desesperos nos assombram, as ansiedades consomem nossas almas, o pânico parece um túnel tão escuro e sem luz no final. Quando tudo isso acontece nossa mente entra numa espécie de modo de defesa e muitas vezes o que ocorre em nosso pensamento é a única opção aparente: fugir. Mas, acredite, essa não é uma opção!

Tudo que acontece em nossas vidas tem duas finalidade: glorificar a Deus e nos transformar em pessoas mais fortes. Caso você, em algum momento, queira fugir, saiba que Deus estará com você aonde quer que fores porque sua vida foi criada para glorificá-lo e Ele também quer, em todo momento, moldar seu caráter te fazendo mais forte.

Esse salmo reflete sobre a onipresença de Deus, o que significa que jamais poderemos fugir da presença dEle. No entanto, você já reparou o fim desses versículos? “Sua destra me susterá”. Em Efésios 1.20 afirma que à direita de Deus está Cristo, nosso Senhor. Em suma, o que podemos dizer é que Cristo sempre te sustentará! Logo, a pergunta que fica é: Pra que fugir? Não existem razões para isso se sua vida culminará na glória dEle e Ele, no tempo dele, te fortalecerá.

Se você tem pensado em desaparecer e está desanimado saiba que Deus sempre estará com você e Cristo sempre vai te sustentar. Não fuja! Não tente correr! Apenas permaneça e contemple o grande milagre que Deus já efetuou na sua vida em Cristo dando-lhe a salvação. Essa salvação vai te encher de esperança e te convencer de que fugir jamais foi uma opção. Além disso creia que Cristo, da maneira dEle, está sustentando a sua vida.

Ore pedindo para que o Senhor abra seu entendimento a respeito dessa realidade poderosa e permaneça aguardando as provisões de Deus sobre sua vida.

 

 

Por Ev. Pedro Felippe