CONTENTAMENTO – ALGO A SER APRENDIDO.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4.11). O apóstolo Paulo nos entrega uma palavrinha que eu amo – aprender. Nesses últimos dias, observando as redes sociais que frequento, fiquei decepcionado com a quantidade de pessoas que vi demonstrando um mundo fictício, no qual parece que não há problemas, dores, e as situações desagradáveis estão somente na política. No meu curto e limitado entendimento, parece-me que falar de dificuldades afasta as pessoas. O mundo do faz-de-contas tem sido um escape muito utilizado para esconder o mundo real, e as dores da alma. O que aprender tem a ver com isso?

Pois bem, entendo que uma das facetas do contentamento genuíno está no aprendizado. Ele não é automático, instantâneo, imediato. É fruto de vivência. Podemos aprender a observar a vida de maneira mais sábia, mais próxima da visão e do propósito de Deus para nós. E assim desfrutamos do contentamento que traz cura para a alma, refrigério para dias difíceis. Como Paulo aprendeu a viver contentado, satisfeito, pleno, em qualquer circunstância?

1 – Paulo sabia que circunstâncias são passageiras, ou seja, não vão durar para sempre. Até mesmo as situações que julgamos durar para toda a vida, ficarão nesta vida. Paulo sabia bem o que dizia quando declarava que “o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1.21). Ele tinha no coração que dinheiro, família, boa comida, e também doenças, inimizades, perseguições e injustiças, tudo, absolutamente tudo iria passar, mas a união com Jesus jamais passaria. Ficarmos agarrados em uma determinada situação não traz contentamento. Traz prisão.

2 – Paulo sabia também que Deus estava com ele em todas as circunstâncias, e isso lhe garantia a esperança constante de que as soluções sempre vinham. Sua visão de oração (1Ts 5.17, 18) mostrava que o servo de Deus tem segurança onde todos afirmam ser perigoso, tem beleza onde todos afirmam a feiura, tem coragem onde todos afirmam estar com medo.

3 – Paulo aprendeu, sobretudo, porque praticou. O evangelho de Paulo é o evangelho de oração, visitas, viagens, pregações, a tempo e fora de tempo. Paulo pregou e um homem dormiu, a ponto de cair da janela e morrer (At 20.7-12). Vergonha? Foi muito longo? Não. Desceu, orou, o homem foi ressuscitado. Parar e descansar? Não. Pregou até a manhã seguinte, e se foi em viagem, pois havia muito trabalho. Paulo experimentou frio, fome, açoites da vida e açoites de pessoas. A cada experiência, ele foi alvo da presença manifesta de Deus consigo. E assim, aprendeu! A cada dia, cada ano, cada pessoa, cada igreja, cada circunstância. Colocar em prática o que lemos e ouvimos garante o passo rumo à experiência e contentamento em Jesus.

Como você enxerga sua vida? Quem é Jesus dentro dela? A pressa por resolver todas as coisas não é boa companheira. Não é sábia. E muitas vezes separa o bom do excelente. Proponho a nós que oremos, aprendamos com Jesus, e em Jesus, a viver contentado em todas as situações, pois Ele tem cuidado de nós. (1Pe 5.6-8).

Que o Senhor Jesus nos eduque, e firme o sorriso em nossos rostos!!!!

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CONTENTAMENTO.

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Rev. Jefferson Marques Reinh

Palavrinha complicada essa. Embora signifique algo extremamente bom, sublime, vestido e revestido de graça, poucas pessoas se encontram nela. Contentamento. Eis aí uma das mais contraditórias das situações. Por quê?

Porque contentamento significa estar contente, satisfeito, aprazível, ou em estado de prazer, e isso é algo um tanto raro na sociedade atual. Basta um olhar mais atento nos nossos círculos de relacionamentos para poder perceber que as pessoas geralmente estão insatisfeitas. Descontentes com sua aparência, descontentes com suas amizades, descontentes com sua situação financeira, descontentes com a vida, com o governo, com a cor da parede, etc. Aliás, reclamar e criticar tem sido um “esporte” muito praticado hoje em dia.

É comum a gente querer melhorar, e não há nada errado nisso, ao contrário. Porém, se não enxergamos graça e bênçãos em tudo o que vivenciamos, nos tornamos meio distantes do propósito que Deus tem para nós. Não falo aqui de sorrir como bobo em meio a tragédias. Falo um pouco do que trata a autora presbiteriana Eleanor H. Porter, na obra Pollyanna (Pollyanna), escrita em 1913. É sim, preciso encontrar o bem, o amor e a fé, mesmo em situações extremamente difíceis. E isso racionalmente, biblicamente.

A vida é dura. Viver é complicado. E Jesus asseverou isso. Mas a Bíblia nos entrega uma chave que é exatamente a chave do contentamento. O apóstolo Paulo abordou, de forma “celestial”, esse tema na carta aos filipenses, onde a temática da alegria em meio ao sofrimento é pavimentada, para que possamos compreender nossos dias, nossos sentimentos comuns e aprendermos a estabelecer relações entre o que é passageiro e o que é eterno. Ele diz: “aprendi a viver contente em qualquer circunstância” (Fp 4.11). Logo depois, afirma: “já tenho experiência” (Fp 4.12). Isso me leva a entender que contentamento não é teórico, é vivenciado.

Já velho, experiente, Paulo educa a Timóteo, com a seguinte fala: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1Tm 6.7,8). Compreender que a vida é passageira, fugaz, e rápida, deve nos levar a vive-la com intensidade maior, com mais garra, mas também com mais gratidão e visão de que tudo passa. Tudo, inclusive as dores, as maiores tristezas, e também o dinheiro, os bens, as doenças, e até as pessoas. Logo, ser grato a Deus, por tudo, é um desafio e uma experiência que provoca o contentamento. Porque Deus não passa, e está ao nosso lado em tudo, para consolar e para sorrir conosco. Nas dores e nas conquistas, Ele está ao nosso lado. Ele é a fonte do contentamento.

O cristão precisa, em todos os momentos, vivenciar gratidão e contentamento. Não é robotizado, mas é entregar o coração ao que é Eterno. O Eterno. A experiência da oração, conversa, diálogo com Deus em sua Palavra. A experiência de orar e tomar um café com irmãos de verdade, com quem falamos e de quem ouvimos incentivo e também admoestações.

Você vive em contentamento? Eu oro por isso, hoje. Vamos falar mais sobre isso.

Deus abençoe sua vida com essa experiência!!!

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UM BREVE RELATO, UMA GRANDE GRATIDÃO!

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Rev. Jefferson Marques Reinh

A primeira investida num trabalho presbiteriano em Juiz de Fora foi em janeiro de 1945. O jovem João Emerick de Sousa, filho do Rev. Otávio de Sousa, aspirante ao ministério, transferido, como soldado, de S. João Del Rey para Juiz de Fora, tendo descoberto alguns presbiterianos da igreja de Manhuaçu e outros irmãos para cooperarem, resolveu com eles, manter Escola Dominical, culto dominical e reunião às quartas-feiras, o que de fato foi feito durante todo o ano em casa do irmão Adaías Barbeto. Adaías mudou-se em 1946 para Volta Redonda, e morreu o trabalho.

A 31 de julho de 1949, um grupo de presbiterianos, juntamente com “darbistas”, episcopais e metodistas iniciava, em casa de Adaías Barbeto, na rua Bernardo Mascarenhas, nº 726, bairro Mariano Procópio (este irmão já voltara de Volta Redonda), uma Escola Dominical, funcionando às 15h30min. A média de assistência era de 35 pessoas.

Pela providencia divina, em 08 de agosto de 1949 (9 dias depois), o pastor Benjamim César chega a essa cidade, quando voltava de viagem de Patrocínio, MG, e procurou o professor Vitório Bergo, que fora seu ex-colega e amigo do colégio em Lavras, e era então professor do Instituto Granbery”. Desse encontrou nasceu o interesse de se organizar um trabalho presbiteriano na cidade. Logo depois, o Sr. Vitório Bergo informaria o Presbitério de Campos, por meio de carta datada de 17 de dezembro 1949, acerca do interesse dos presbiterianos residentes em Juiz de Fora de se organizar trabalho na cidade.

Em 21 de janeiro de 1950, às 13 horas, dá-se o início oficial do trabalho presbiteriano em Juiz de Fora, tendo o Rev. Benjamim Lenz de Araújo César, ministro presbiteriano membro do Presbitério de Campos, RJ, como o pastor designado para dar início à organização da congregação, bem como assisti-la pastoralmente, junto com outros pastores do mesmo presbitério. É ele quem faz os primeiros registros acerca do trabalho. Na congregação são arrolados os primeiros 26 membros, entre comungantes e não-comungantes, sendo o membro número 1 o irmão Antônio Ávila Boim.

Durante o ano de 1950, a Congregação Presbiteriana de Juiz de Fora recebeu 5 visitas pastorais, sendo 3 do Rev. Benjamim. Ao final daquele ano o trabalho contava com 36 membros comungantes e 11 membros não comungantes. Possuía duas escolas dominicais, com quatro classes, 8 oficiais e professores e com o número total de 48 alunos. Possuía uma sociedade interna, a UMP (União de Mocidade Presbiteriana), com 24 sócios, organizada no dia 5 de fevereiro de 1950.

O Presbitério de Campos decidiu organizar a igreja. O trabalho era pujante. Em 11 de fevereiro de 1951, às 12h12min, inicia-se o ato de organização. Houve o primeiro culto às 19h30, e após, a assembleia de eleição dos primeiros oficiais. Na organização, eram 51 membros maiores.

No fim do 1º ano, eram 66 membros comungantes e 14 não comungantes. E hoje…

Não desprezamos os pequenos começos. Somos o que somos pela graça de Deus, e pela paixão de um grupo de irmãos pela obra do Senhor. Avancemos nessa obra! Louvado seja o Senhor, e parabéns, Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora!

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Seguem abaixo algumas fotos da história do início da nossa igreja. Para mais fotos e vídeos, clique aqui.

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PERSEVERANÇA EM 2018.

Rev. Jefferson Marques Reinh

O mundo está cada vez mais rápido em sua fuga de Deus. As mídias estão trabalhando a todo vapor, toda força, para que a sociedade se volte para si mesma, e abandone definitivamente a percepção de que Deus está no nosso meio. Palavras da moda, como liquidez (sociedade líquida, sexualidade líquida) e tolerância (condescendência, ato de suportar, não necessariamente com alegria ou conforto) fazem com que as pessoas percam a habilidade de reflexão aprofundada sobre a vida e a eternidade, os valores mais primitivos do homem. Nossos dias são marcados pelo abandono da vida com Deus, e mais ainda, pela ira contra tudo que se diz de Deus.

Triste é ver esse comportamento, adentrando a Igreja. Vemos irmãos se fechando para o certo e o errado, e agora, num equivocado discurso de amor, procuram se misturar ao comportamento do mundo. A ideia é não “ofender”, não se tornar “indesejável”, não “espalhar o montinho”. E Jesus avisou há quase dois mil anos: “quem comigo não ajunta…”

O que fazer, irmãos? Tornarmo-nos uma Igreja simpática aos nossos dias, uma Igreja “líquida”, que toma a forma mundana e a sagrada, com um discurso bem gostoso ao ouvido moderno, uma prática mais social do que moral, mais amena ao mundo e bem distante da “velha” Bíblia? Deixar-nos vencer pelo desânimo dos crentes que não oram, não leem a Bíblia devocionalmente, não têm mais práticas de servos de Deus, mas buscam cada vez mais seus interesses particulares, abandonando gradativamente os valores do Reino?

Minha postura vai ao encontro das palavras de Paulo: “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” (Rm 12.11-15).

O que entendo é que nossa missão é perseverar e marchar, mesmo diante das crescentes pressões, e insistir naquilo que Jesus nos ensinou que seria o alimento e o refrigério para todo cristão verdadeiro – oração e estudo da Palavra. A oração contínua, fervorosa, apaixonada é a oportunidade de desabafo, de lavar a alma, de falar com o Soberano sobre nossos dias, nossas vidas.

Enquanto o cerceamento da voz da Igreja aumenta, a oração tem pista livre, portas abertas. Enquanto o mundo dá ouvidos aos funks, aos filósofos da Nova Era, às “drag queens” que se levantam contra tudo que se diz bíblico, o Cristão de firma na Revelação do Criador inclusive sobre nossos dias, nos quais o amor se esfria, os homens sentem coceiras nos ouvidos (1Tm 4.1-5; 2Tm 3.1-4.5).

Conclamo a você que lê (até isso tem sido abandonado), a se juntar com irmãos que decidem não se vingar, não se manter nas fileiras da ira, do abandono, da descrença, e sim perseverar na oração programada, e avançar no estudo da Palavra. Vamos lutar com o Senhor, ao lado dEle, não contra. 2018, um ano para avançar na Fé. O Senhor nos dará os frutos. Que o Senhor nos abençoe!!!