CONVICÇÕES E PRÁTICAS PRESBITERIANAS

  • LIÇÃO 1 – A SOBERANIA DE DEUS: DEUS É REI (Is 46.9-11)
    • Recursos adicionais: Slides lição 1
  • LIÇÃO 2 – A PRIMAZIA DA GRAÇA (Parte 1) (Ef 2.1-10)
  • LIÇÃO 3 – A PRIMAZIA DA GRAÇA (Parte 2) (Ef 2.1-10)
  • LIÇÃO 4 – HISTÓRIA E DOMÍNIO DE DEUS: A DOUTRINA DO PACTO (Gn 17.7-8; Jr 31.33; 2Co 6.16; Ap 21.3)
  • LIÇÃO 5 – A NATUREZA DA IGREJA (1 Pe 2.9-10)
    • Recursos adicionais: Slides lição 5

QUEBRANDO BARREIRAS RELACIONAIS – INICIATIVA

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito…” (Jo 3.16a).

Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10.11).

Revitalizar relacionamentos envolve observar fundamentos, aquilo que é o mais profundo na essência humana, que é imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27). A chamada “imago Dei” carrega consigo, entre outros aspectos, a capacidade de se comunicar, compreender, relacionar-se intelectual e afetivamente com Deus, com o semelhante e com a criação. Voltar à essência ajuda a entender alguns aspectos de nossas dificuldades atuais e também soluções para relacionamentos sadios.

Deus nos criou com a capacidade de relacionamento. E Ele mesmo observou que o homem deve ser um agente sociável, que desfrute e enriqueça na vida comum (comunidade), na vida em família, na vida compartilhada (Gn 2.18). Podemos perceber que as promessas e muitas ações de Deus com o homem estão ligadas a povos, nações, Igreja (Gn 12.1-3; Sl 96.3,7; Is 40.1; Mt 16.18,19; 1Tm 3.15; Ap 5.9,10). Porém, com o pecado, o homem tornou-se inimigo de Deus, avesso à convivência e respeito ao Senhor, e também um predador de si mesmo, de seu próximo, e da criação. A pecaminosidade está na natureza humana, como um vírus que se infiltrou na essência da alma, da mente, dos sentimentos e, claro, das ações humanas (Sl 51.3,5; Sl 90.9; Gn 3.17-19; Rm 3.23; 7.20). Assim podemos concluir que a capacidade de se relacionar está profundamente afetada pela queda, e devemos observar que existe uma luta constante para se obter relacionamentos sadios ao longo da vida. Como vencê-la?

Por iniciativa própria ficará bastante desigual e difícil a batalha contra as barreiras ao bom relacionamento. Ficaremos reféns de alguns aspectos naturais, tais como carisma, simpatia, que alguns possuem em grau maior que outros, ou ainda reféns da percepção, ou seja, se percebo alguma necessidade ou oportunidade, eu ajo. Caso contrário… e por aí vai. Mas ao observarmos o padrão divino, veremos que há um imperativo e o grande auxílio capacitador a nosso favor em busca de relações sadias.

Qual o padrão de Deus para restaurar relacionamentos? Ele decidiu amar. Parece muito difícil essa cláusula, porque temos mergulhado na visão errada de que amor é sentimento por si só, “acontece”, ou está apenas atrelado a simpatia, ou ainda a afeições. Errado. Amar é querer o bem, o verdadeiro bem de outrem, sem expectativa de devolução, retribuição ou lucro. Veja Rm 5.8, Ef 2.4-6. Deus toma a iniciativa, e destaco, estando o homem incapaz de amá-Lo. Ele amou o mundo de tal maneira que a ação de amor veio de forma drástica. Deu seu Filho para pagar o resgate de nossas vidas (Cl 2.14). Deus é o amor!

Que privilégio o Cristão recebe em Jesus! Temos acesso, temos o Senhor nos ouvindo e amando. Podemos orar, clamar, louvar, agradecer, exultar! E assim podemos levar adiante.

O exemplo de Jesus não é restrito a Ele. Ele nos garantiu que podemos avançar e fazer coisas ainda maiores (Jo 14.12). E assim devemos ter em mente que é possível quebrar os muros, quebrar as cercas, as algemas que nos prendem e prendem pessoas que o Senhor quer abençoar através de nós. Ore sobre isso! Invista em atitudes ousadas de amor, crendo que Jesus te capacita a amar e agir como Ele.

Deus abençoe sua semana!

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]

RELACIONAMENTOS – CURA E RENOVO HOJE!

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Um bom café quentinho, uma cadeira aconchegante, um ambiente de silêncio, um olhar carinhoso e um bom ouvido para ouvir, refletir, e uma boca sadia para falar o que uma mente encharcada de Bíblia pode oferecer. Eis aí um ambiente muito feliz para que uma alma seja curada, um desânimo seja apagado, um fôlego seja avivado, uma amizade seja fortalecida.

Talvez estejamos vivendo o tempo de maior contraste da história no que tange a relacionamentos. Nunca houve tanta facilidade para falar e ouvir alguém por meios eletrônicos, a facilidade de transportes, nunca pudemos estar tão informados, mas nunca houve também tempo de tanta solidão, tanta opressão, tanto individualismo como nossos dias. Que triste! Como um observador de nosso tempo, vejo num ponto de ônibus cheio, ou numa fila de banco, e tristemente nas igrejas, as pessoas olhando firmemente para telas de seu celular, e não conseguem mais se entreolhar, serem cordiais e atentas aos sinais de alguém ao seu lado.

Quando pensamos em possibilidades para resolver esse dilema, podemos ter o alento da sabedoria e providência divinos. Deus, como eternamente, é cuidador! Milênios atrás o Senhor educa o homem com seu exemplo, com seu amor, e com sua Lei.

Seu exemplo: em Gênesis 3.8, Deus, o Criador, andava pelo jardim na viração do dia. Sendo onisciente, era conhecedor de tudo que se passava na criação, minuciosamente. Por que andar pelo Jardim, por que chamar pelo homem? Relacionamento! O Senhor Deus se alegrava em estar com sua criação. O exemplo do Senhor nos ensina que, mesmo com todo tipo de ocupação e exigências de nossos dias, o cristão deve guardar um tempo para se relacionar com a família, amigos, com o “estranho”. Nos diálogos, nos abraços, nos cumprimentos estão embutidos o exercício da empatia, as vivências da dor e da alegria mútua, o crescimento e a maturidade da vida e para a vida. E Deus nos lega esse exemplo desde o princípio (1Jo 4.19).

Seu amor: um relacionamento é regado a amor. Não o amor utópico, ou o amor raso e tolo cantado nas modas da paupérrima música popular de nosso tempo. O amor a que me refiro é o amor pelo ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, que é capaz de se comunicar, se importar, se transformar. Essa imagem também é afetada pela queda. E pode ser redimida, através da obediência amorosa dos crentes que ouvem do Senhor: “ame seu próximo como a ti mesmo”. O amor de Jesus é relacional! Em Romanos 5.1-8 vemos que Jesus veio a nós sendo nós indignos, pecadores. Mas Ele decidiu romper com isso para nos ligar novamente a Deus Pai. Esse amor deve ser motriz para nossas iniciativas de buscar e conviver com o próximo, mesmo com dificuldades.

Sua Lei: Relacionamento é prazeroso na maioria do tempo, mas em muitas situações é desgastante, e por vezes, amargo. É preciso ter disposição para rir e chorar. E como disse acima, o Senhor nos ordena a relacionar (Dt 10.19; Mt 5.44; Rm 12.10; Ef 5.25; e outros). A expressão de mutualidade está muito presente nas cartas paulinas. Jesus andou com o povo, com 12 mais especificamente, mas seu ministério é marcado por expressões de relacionamentos. João afirma que uma expressão do amor a Deus está em amar e servir ao próximo (1Jo 4.7-21).

Pense e ore sobre isso. Tem cuidado de seus relacionamentos. Neles Deus pode tratar sua alma também! Ótima semana!

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]

EM (BOAS) OBRAS

 

Rev. Jefferson M. Reinh

A Igreja tem tudo para dar errado! E seria assim mesmo, se não fosse uma organização pensada e mantida por Deus. Não há como concluir algo diferente sobre a Igreja de Cristo, pela quantidade de variáveis quase impossíveis de conciliação, a não ser por obra divina. Composta por gente carregando a natureza pecaminosa, gente que deve dizer e viver a verdade, e ainda cercada de inimigos internos e externos, a Igreja é um constante milagre. Só por Jesus mesmo!

O que me encanta nisso é a plena certeza de que Deus mantém a sua Igreja, ainda que seja muito difícil conviver nela debaixo dos padrões bíblicos. Se hoje em dia existe uma proliferação de nomes, placas, ajuntamentos que dizem ser Igreja, mas na sua absoluta maioria não é, o desafio de perseverar na sã doutrina tem sido sustentado pela graça do Senhor.

É verdade que o exercício de cumprir a ordem de Jesus é duro. Sendo a Igreja um lugar de transformação (2Co 3.18), onde somos trabalhados pela submissão à Palavra exposta, pela convivência com outros irmãos também em transformação, pela oração piedosa e confessional, o coração constantemente cobra: “por será que parece que ninguém me entende?” É necessário voltar-se diariamente a Jesus, e buscar forças para sermos mais pacientes e ajudadores uns dos outros nesse processo (Jo 15.5). Ninguém está pronto! É preciso caminhar com paciência, mesmo diante da incompreensão.

Num outro desafio, vem a famosa declaração que a Igreja é um lugar de cura, de tratamento dos males da vida. A Palavra do Senhor cura, as orações trazem milagres, a comunhão dos santos vivifica, a Igreja é uma comunidade terapêutica. Mas, junto com essa perspectiva vem a questão: “por que ninguém me visita?” E mais uma vez, como pessoas que estão num processo contínuo, devemos buscar olhar mais uns para os outros, num esforço de ajudar e ser ajudados. Uma oração constante do cristão genuíno é que Jesus não permita que haja insensibilidade, cristalização do coração e da mente. A Igreja precisa orar: “Senhor, me conceda o bom hábito de ser sensível à dor do meu irmão!” (Mt 25.31-46)

A Igreja é um lugar de comunhão – mas, “por que me sinto tão só?” Aqui podemos trazer algumas acusações modernas. É fácil levantar que a Igreja está cheia de gente falsa, que falam e cantam uma coisa e não vivem isso. É fácil se auto justificar, argumentar que ninguém nos olha como queremos. Porém, comunhão é algo de mutualidade, simbiose. Na Igreja, comunhão exige esforço, perseverança mesmo, muito mais que empatia, simpatia ou circunstância. Na Igreja, comunhão é gerada, através de oração e decisão de servir. (Mc 12.33)

Como amar, sorrir, cuidar de alguém que não tenho a menor identificação? Somente compreendendo que eu recebo de Jesus uma compreensão que nem mesmo eu tenho de mim mesmo. Somente entendendo que sou amado por Ele e transformado por Ele, de pecados que sei e de pecados que nem sei sobre mim. E assim, humilhado, me disponho a servir outros “humilhados” conscientemente (Cl 3.12-17).

Talvez o grande desafio de nossos dias seja de fato aceitar que falhamos uns com os outros, mas ir além dessa aceitação; seguir firmes na busca de mudanças, para que a Igreja seja mesmo um Lugar de Cuidado!

Cuide de sua Igreja! Estamos em (boas) obras! Que o Senhor nos abençoe!

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]

UM CUNHADO QUE INSPIRA FAMÍLIA E IGREJA

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Pv 17.17).

Uma piada popular no Brasil é a de que cunhado não é parente. É agregado! E a partir daí, o que se vê é risadas e desdobramentos dessa conversa. Pois bem, afirmo que na IPB um cunhado foi responsável por uma das mais belas histórias de amor, cuidado e continuidade do progresso de nossa denominação, um nobre exemplo de cuidado de Deus com sua Igreja, e uma bela inspirarão na caminhada familiar e o “cuidado com sua Igreja”, nosso tema do mês.

1862: o jovem missionário, Rev. Ashbel Green Simonton, estava há três anos e meio labutando em terras brasileiras pelo evangelho. Em março recebe carta de sua mãe, Martha, que estava muito enferma, e pedia ao filho que fosse vê-la em breve. Simonton embarca em 31 de março de 1862 para os Estados Unidos, e, além de estar com sua mãe, visita várias igrejas divulgando sua missão e convidando outros cristãos a virem para o Brasil. Numa dessas visitas conhece a jovem Helen Murdoch, com quem se casa em março de 1863. Dois meses depois, em 23 de maio de 1863, embarcam para o Brasil. A bela jornada do casal foi rápida e repleta de emoções. Conheceram-se e casaram-se em 4 meses. Mudança de país e a gravidez veio logo depois. Em 19 de junho de 1864 nasce a filha, que recebe também o nome de Helen, mas por um motivo triste e duro para o jovem missionário, ainda recém-nubente. A mãe Helen falece nove dias após o parto, por complicações deste. Simonton experimentou o esplendor do amor e o casamento, a dor absurda de perder sua amada, e o ter uma recém-nascida nos braços, tudo em um ano e meio. Quem foi instrumento de Deus para cuidar do pioneiro? O cunhado!

Alexander Latimer Blackford chegou ao Brasil em 6 de junho de 1860, onze meses após o amigo e cunhado Ashbel. Quatro anos mais velho que Simonton, o Rev. Blackford e a esposa Elizabeth vêm somar forças na evangelização do Rio de Janeiro. No tempo de Simonton visitando a mãe, Blackford cuida da Igreja no Rio por 470 dias. O trabalho avança. Ele segue para São Paulo, e planta a Primeira Igreja Presbiteriana, hoje funcionando na rua Nestor Pestana.

Porém, no momento mais agudo de dor e dúvidas do coração de Ashbel Simonton com a perda de Helen, o cunhado e a irmã se colocam junto dele, e assumem o cuidado definitivo da pequena Helen, levando-a para São Paulo. Simonton é consolado, e decide trabalhar ainda mais, novamente solitário, e os quase três anos que se seguem são seus mais frutíferos em diversas frentes. A igreja cresce. O Presbitério do Rio de Janeiro é organizado, curiosamente em São Paulo. Com o trabalho de Blackford e Simonton, o primeiro pastor evangélico brasileiro é consagrado, José Manoel da Conceição, em 17 de dezembro de 1865.

Diferentemente da piada brasileira, na história da IPB, cunhado é uma bênção! Mais: família é bênção! E a vida de Blackford e Elizabeth, casal que liderou a Igreja em suas primeiras décadas, consolidando o trabalho presbiteriano no Brasil, nos inspira a cuidar uns dos outros. Assumir as cargas uns dos outros, confiando que Deus traz os resultados.

Cuide dos seus irmãos da igreja. Inspire-os! Cuide de sua igreja! Faça dela um lugar de amparo, de salvação, e da glória de Deus! Ótima semana para você!

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]

160 ANOS, ALÉM DOS SONHOS

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Celebrar 160 anos!!! Que alegria, que bênção poder chegar a esse dia! Que precioso poder fazer parte de uma história tão relevante. A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma das maiores denominações evangélicas de linha Reformada do mundo. No Brasil está presente e atuante em todos os estados da federação, sendo uma organização que preza pela doutrina sólida, pelo evangelho verdadeiramente bíblico e pela verdadeira transformação do homem, do ambiente, da vida.

No solo brasileiro a IPB possui mais de 6000 pastores e evangelistas, homens com preparo e formação exemplares para servir às igrejas, sendo que a denominação é uma das poucas que oferece estudos aos seus pastores até o pós-doutorado, através do Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper. A IPB possui escolas que oferecem educação do nível mais fundamental até o pós-doutorado, e um sistema de ensino próprio, que é oferecido a diversas organizações, mesmo fora da denominação (Sistema Mackenzie de Ensino). Além disso, a denominação serve ao país através de hospitais, creches, centros de assistência social, programas de TV, radio, programas evangelísticos e culturais via internet.

A IPB, através da obra missionária transcultural, está presente em mais de 80 países, e com novas estratégias sendo implantadas para cumprir o “Ide”. A IPB possui relacionamentos fraternos com denominações reformadas em diversos países, que possibilitam parcerias de estudos e diversos auxílios mútuos, com o fim de glorificar a Deus e proclamar o evangelho.

Citei estas grandezas para ilustrar algo belíssimo: tudo isso começou com um jovem atendendo a um sermão de um pastor e mestre. Toda a estrutura dessa denominação pioneira iniciou-se num coração que compreendeu que era seu dever diante de Deus obedecer o chamado de viver e levar o evangelho além de seu lugar comum.

Com certeza, Ashbel Green Simonton jamais imaginou uma pesquisa tecnológica de ponta, como é feita em laboratórios do Instituto Presbiteriano Mackenzie. Mas Simonton entendia e trabalhou para que a educação mais rica fosse oferecida nas igrejas e nos meios que ele conseguiu estabelecer, como o jornal “Imprensa Evangélica”(primeiro jornal evangélico no Brasil), além do primeiro seminário para formação de pastores brasileiros, com apenas 4 alunos em seu início. Com certeza, Simonton não imaginou uma denominação com cerca de 1 milhão de membros, mas sonhou em ver a Palavra de Deus sendo anunciada com sabedoria, conhecimento, com graça e paixão. E se doou por isso. O primeiro presbitério formado no Brasil, em 1864, possuía a Igreja do Rio de Janeiro e as igrejas do estado São Paulo. No quórum mínimo, um presbitério com mais de 400km de extensão, sendo que as viagens eram feitas ainda de navio, charretes ou os “modernos” trens, que ainda eram poucos nos dias do Pioneiro. Hoje, somente em Juiz de Fora temos dois presbitérios organizados, no Brasil cerca de 300.

Quero concluir dizendo que temos muitos motivos para louvar e engrandecer o Nome do Senhor, pois Ele nos fez chegar até aqui. Ele deu sonhos, estratégias, muito trabalho e inúmeras vitórias à nossa denominação. E nos deu o entendimento que podemos sonhar e trabalhar, pois Ele nos molda e converge nossos sonhos para Seu propósito celestial.

Portanto, continuemos a sonhar, continuemos a trabalhar, investir, orar e estudar, pois o evangelho continua avançando, e o Senhor é conosco. Parabéns, Igreja Presbiteriana do Brasil, parabéns a você, presbiteriano, que ama sua igreja, e a serve com o seu melhor!

Deus nos abençoe e nos faça avançar ainda mais!!!

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]

IGREJA, O CUIDADO DE DEUS PARA CONOSCO

Rev. Jefferson M. Reinh

Depois de pensarmos juntos sobre algumas áreas de nossas vidas que devemos ter cuidado (1Tm 4.16), chegamos agora à constatação que somos também cuidados, trabalhados, curados, e afagados na caminhada cristã. Nesse mês de agosto vamos trabalhar o Cuidado Com a Igreja.

A Igreja é um instrumento de cuidado de Deus para com a vida do cristão. Não existe nenhum organismo como a Igreja. Ela é singular. É um projeto de Deus, que tem sempre tudo para dar errado, se não fosse um projeto pensado e processado pelo próprio Deus.

A Igreja é o Israel de Deus a partir da encarnação e obra de Jesus. Israel era a Igreja nos dias da promessa, do Antigo Testamento. E a Igreja nasce a partir de uma confissão, registrada no evangelho de Mateus, capítulo 16, versículos 15 a 19. “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo“. A confissão de Pedro carrega as bases sobre as quais a Igreja Cristã está edificada.

1) Confessionalidade – a confissão é a pedra sobre a qual a igreja se apoia. Não existe Igreja sem a verdadeira confissão do Nome de Jesus como sendo verdadeiro e único Deus, juntamente com o Pai e o Espírito Santo. No texto, Jesus não diz que Pedro era a pedra, embora seu nome usado ali pudesse sugerir. A Igreja Cristã está alicerçada na confissão verdadeira (mente e coração) de quem é o Senhor, aquele que genuinamente faz as obras e carrega a natureza e essência do Pai, Jesus Cristo (Mt 16.17; Fp 2.6; Jo 13.13,19; Jo 5.39 e outros). A Igreja não vigora por força de documentos, nem por força humana. Ela não é estrutura de poder humano, não se vincula a estruturas políticas ou econômicas. Ela é profética!

2) Autoridade Espiritual – Jesus diz a Pedro “meu Pai, que está nos céus” foi quem revelou e é o Senhor Deus quem de fato chama o homem da morte para a vida (Ef 2.1-10) e quem o convence graciosamente a confessar o Nome de Jesus como salvador. Toda a autoridade da Igreja é concedida por Deus, é outorgada, derivada (Mt. 16.18,19). E a Igreja existe para exercer autoridade espiritual, como representante genuína de Deus na Terra, nunca para roubar a glória de Deus e atrair para si os olhares e o poder. Igreja é a família de Deus (Jo 1.12,13; Gl 6.10). A Igreja tem seu poder no exercício da Palavra, e o mundo e  o inferno não podem deter sua missão, que é glorificar ao Deus Trino e anunciá-Lo aos homens. Aí já vemos o cuidado de Deus se revelando…

3) Evangelho – A Igreja tem o poder de “ligar e desligar”. Essa não é uma frase solta, que dá liberdade para agir ou não agir indiscriminadamente. Esse poder tem a ver primordialmente com o evangelho, pregar, ensinar, e zelar por ele (Mt 28.18-20). A Igreja tem o dever e o privilégio da disciplina, que deve ser exercida com humildade e retidão. Nos sacramentos vem edificação, e a Igreja deve zelar por isso. Exposição fiel das Escrituras, administração correta dos sacramentos e exercício fiel da disciplina são marcas de uma Igreja verdadeira.

Concluindo, se você consegue enxergar isso na sua igreja local, verá que Deus tem cuidado de você através dela. O zelo do Senhor, através da Igreja, nem sempre é confortável, mas produz crentes fiéis. Aprender a cuidar da Igreja e ser cuidado por ela, é compreender o amor de Deus por nós! Pense nisso, ótima semana para a Igreja!!!

DIA NACIONAL DO ADOLESCENTE – UMA IGREJA QUE TRABALHA

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Domingo, 28 de julho, celebramos uma data especial na vida da Igreja Presbiteriana do Brasil. É o Dia do Adolescente Presbiteriano. Essa data, 4º domingo de julho, vem sendo celebrada desde o primeiro Congresso Nacional de Adolescente, que ocorreu na 1ª Igreja Presbiteriana de Governador Valadares, MG, no final dos anos 80. Na ocasião, o preletor era o Rev. Jeremias Pereira da Silva, que abordou o tema “Adolescente Padrão”, dentro do texto bíblico de 1Tm 4.12. Aquele congresso marcou minha vida e minha geração, e de lá pra cá, nossa UPA tem buscado viver isso, ser adolescentes “padrão”.

Abordar tal lembrança me leva a algumas reflexões. A primeira delas é que a Igreja Presbiteriana do Brasil sempre foi pioneira em valorizar o trabalho das chamadas forças de integração, que são grupos ministeriais que visam apoiar e solidificar o crescimento e amadurecimento do evangelho dentro de setores mais particularizados, a saber, por idade, com a UCP (União de Crianças Presbiterianas), UPA (União Presbiteriana de Adolescentes) e UMP (União de Mocidade Presbiteriana), e por gênero, com a SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) e a UPH (União Presbiteriana de Homens). O trabalho da SAF existe há cerca de 120 anos no Brasil, e nossa denominação demonstra que está constantemente buscando atender às necessidades que surgem, tendo secretarias para o trabalho com a 3ª idade, ação social e outras mais recentes.

Uma segunda reflexão tem a ver com oportunidade de trabalho. Agora falando mais localmente, veja como há oportunidades de trabalho e serviço em nossa 1ª IPJF. De bebês a idosos, homens e mulheres, em ministérios de todo tipo, tem espaço para servir. Não há justificativa para a ociosidade, basta uma conversa com a liderança e encontra-se campo de trabalho. E quando servimos ao Senhor dentro de nossas vocações, dons e talentos, a Igreja é favorecida, e todos somos brindados com alegria e êxito nas atividades.

Uma terceira reflexão tem o caráter da gratidão, e aí sim, quero unir a data celebrada e o “Cuidado com o Trabalho“, nosso tema do mês. Desde antes daquele Congresso de Adolescentes em Gov. Valadares, já havia o trabalho com adolescentes em nossa igreja. Por dedicação de irmãos abnegados e dispostos a servir, como o casal João e Nadir Caldas, primeiros conselheiros da nossa UPA, a 1ª IPJF tem sido um local de cuidado e belos frutos dentre os adolescentes. Louvamos a Deus por ter em nossa igreja gerações sadias, firmes na doutrina, vibrantes e alegres no servir ao Reino.

Louvamos a Deus pelos adolescentes de nossa Igreja, pela jovialidade e alegria, além de muito trabalho, que oferecem à nossa comunidade. Rogamos a Deus que os abençoe muito, e conceda cada dia graça e muito crescimento.

E neste último domingo do mês do trabalho, conclamamos a você, querido irmão, que venha servir e trabalhar na igreja. Há necessidade e oportunidade. No Reino servimos porque o Filho de Deus nos outorgou o exemplo, sendo Ele mesmo o que se fez servo (Is 52.13-53.12; Mc 10.43-45).

Deus abençoe sua semana!

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]

O QUARTO MANDAMENTO – CUIDA TAMBÉM DISSO!

 

Rev. Jefferson M. Reinh

O quarto mandamento, instituído por Deus e não pelo homem, traz a obrigatoriedade de um dia dedicado ao descanso e à adoração ao Senhor. O Senhor julgou essa questão como muito importante, a ponto de inserir em sua lei moral. O que significa esse dia? Porque devemos observar tal dia, com entendimento, em se tratando de cuidado com o Trabalho?

O descanso é um sinal, uma sombra, um tipo, do descanso (livramento, paz, segurança) oriundo da redenção que Deus, em Jesus, propicia ao seu povo (Dt 5.12-17). Isso é tão sério que os israelitas foram levados ao cativeiro pela quebra desse mandamento de forma obstinada e repetitiva (Jr 17.19-27).

Como cristãos, se observarmos bem, talvez sejamos os únicos que podem discernir o valor do descanso de uma forma verdadeira, e tão nobre como o trabalho em si. Não fomos criados para o ócio, para o estar à toa. Mas o entendimento genuíno do valor do trabalho envolve o valor do descanso, por refletir esse a maior obra relativa ao ser humano, que é a salvação, ou seja, o descanso das fadigas e tormentos impostos pela queda (Gn 3.17-19). Cada vez que chegamos ao domingo, que literalmente significa “pertencente ao Senhor” (do latim Dominicus – do Senhor), temos a oportunidade de trazer à mente e ao coração que as dores dessa vida têm seu final em Jesus Cristo, que é o vencedor da morte e o doador da ressurreição (Jo 11.25). Assim, mesmo passando por momentos de crises, necessitando de mais trabalho, necessitando de provisão, trabalhamos a nossa fé quando decididamente não trabalhamos, porque cremos que o Senhor é o nosso sustentador, e ele cuida de nós (1Pe 5.6,7).

O mandamento do Senhor envolve descanso e santificação. O descanso (shabat no hebraico, de onde temos o sábado) era originalmente após o trabalho. O Senhor trabalhou seis dias e ao sétimo descansou. É fácil perceber que não se trata de descanso físico, pois Deus jamais se cansou ou se fatigou (Is 40.28), embora para toda a criação exista a necessidade. Deus então, desde a criação, é didático, enquanto exerce sua glória sobre o universo. Ele diz: “Lembra-te do dia de DESCANSO (sábado) para o SANTIFICAR (= não cair no erro de se escravizar ou tornar-se independente de Deus) – Ex 20.8. O sábado, que era um sinal do descanso eterno que ainda viria, tornou-se, em sua guarda e observância, o domingo, que simboliza que o Descanso chegou, a profecia se cumpriu, e que hoje, literalmente, possuímos o descanso e a paz que excede todo entendimento (Fp 4.7), no Nome precioso e na obra salvífica de Jesus Cristo.

Assim, temos os apóstolos chamando o “Dia do Descanso” de “Dia do Senhor”, quando Jesus ressuscitou (At 20.7; Ap 1.10). A sombra se torna realidade. Jesus muda o eixo da semana. Primeiro olhamos e nos dedicamos a Ele, no dia da ressurreição (o 1º dia da semana) e depois nos dedicamos aos afazeres desse mundo, com alegria e diligência (Mt 6.33). E assim, o culto cristão, que significa serviço, tem sua essência em entrarmos na casa de Deus (templo) e servi-Lo com nossas vidas, louvores, orações, ofertas, e nossa submissão consciente à Sua Palavra.

Pense nisso. Cuidar do trabalho envolve, como prioridade, cuidar em guardar e dedicar o Dia do Senhor ao Senhor!!! Ótima semana a você!!!

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]

O TRABALHO INTERPRETADO PELO CORAÇÃO OU PELA BÍBLIA?

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Deus criou o homem para o trabalho. Gênesis 2.15 apresenta a expressão “cultivar”como tradução para “trabalhar”. O homem refletiria Deus ao cuidar da criação. Deus criou o homem do pó da terra, e colocou esse homem para cuidar do seu jardim. Deus é o oleiro e o jardineiro. O homem reflete seu Criador ao agir de acordo com o entendimento que fora criado para cuidar, trabalhar, exercer criatividade, proteção, melhorias, e principalmente benefícios da criação, conforme Gênesis 1.26-30.

A visão comum do evangélico típico brasileiro do século 21 é um tanto deficiente da narrativa bíblica do trabalho. Posso citar aqui, rapidamente, algumas questões. A primeira delas é ter uma visão dicotômica, dividida, do trabalho, na qual uma parte de nossa vida é dedicada ao Senhor, com todos os aspectos relativos à vida de fé, igreja etc, e outra que é dedicada ao chamado “mundo diário”, onde lida-se com os valores e conceitos culturais, as disputas e concorrências por benefícios e lucros, o chamado “defender o pão de cada dia”. Assim temos pessoas que são crentes dedicados dentro do âmbito religioso, mas no trabalho cotidiano são pessoas terríveis, predadores, intratáveis.

Outra visão dividida, mais sutil, porém distante da Bíblia, é de crentes que não se vêem vocacionados ou convocados por Deus quando estão em um trabalho para o qual não se prepararam, ou são desvalorizados, mal-tratados, mal-remunerados etc. Alguns cristãos não vêem vocação no trabalho voluntário, ou na maternidade, ou ainda no estudo em si.

Há ainda outros que se dedicam e são trabalhadores “exemplares”, porém, sem uma ética bíblica. Por exemplo, formadores de opinião que treinam, estimulam e fazem seus ouvintes sonharem com o melhor, darem o seu melhor, porém, o objetivo é apenas lucrar e enriquecer com o trabalho do outro, vendendo uma ideia que sabe-se que é ilusória. Esse último grupo é um dos mais vistos ultimamente.

Onde quero chegar? A visão bíblica do trabalho é que fomos criados por Deus para refletir seu Ser em qualquer lugar onde estamos, e isso implica em agir como representante de Deus, ou seja, com o caráter e os valores dEle, em qualquer circunstância em que nos encontremos, para redenção do homem.

Um cristão deve aprender a cada dia sobre Deus, sobre a pessoa e obra de Jesus Cristo, sobre a pessoa e obra do Espírito Santo, e ser um cristão no seu trabalho. Muito mais do que se imagina na superficialidade de nossos dias, os valores bíblicos são o fermento que está em toda a massa (Mt 13.33), e é impossível separá-lo da produto final. Não somos trabalhadores cristãos, mas somos cristãos que servem a Deus com o trabalho, e também ao próximo e à criação, onde quer que estejamos.

Isso faz com que, de segunda a segunda, busquemos glorificar a Deus, na igreja, no futebol, ou na linha de montagem. Não com pregações ou cânticos (e nada contra isso, nos locais e tempos oportunos), mas com o melhor de nossa vontade, com o testemunho de busca por competência para oferecer o melhor, em todos os sentidos. Também entendendo a visão bíblica, devemos ter que, seja como advogado, engenheiro, ou como faxineiro, mecânico, ou estudante, gari, designer, sendo patrão ou empregado, recebendo boa ou má remuneração, ou talvez nem sendo remunerado, o trabalho deve ser vivenciado em plena vida, alegria, e com objetivo triplo de glorificar a Deus, servir ao próximo e cuidar da criação.

Leia a Bíblia, e pense a respeito. Ótima semana de trabalho!!!

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_facebook type=”button_count”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row]