MISSÕES – OBRA DE QUEM AMA A JESUS.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Vem chegando o mês de maio. É o mês da família, segundo os festejos tradicionais. Para nós, da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora, é também o mês da família maior, a família do céu, a família dos eleitos, que estão em Jerusalém, Judeia, Samaria e nos confins da Terra (At 1.8).

No mês de maio nossa Igreja renova o compromisso que temos há mais de 20 anos ininterruptos com a obra missionária. Renovamos, não iniciamos. A obra é contínua, e nos alegramos diante de Deus por poder servir em algo tão nobre, tão sublime. Nossa igreja é missionária, tanto em Juiz de Fora, passando por cidades vizinhas, pelo nosso Brasil e chegamos aos confins da Terra, à Ásia, por exemplo. Por que defendemos tanto essa face de nosso ministério?

Primeiro, porque É UMA ORDEM expressa de Jesus. A última ordem dele para sua Igreja é: enquanto vocês estão indo, preguem as boas novas da salvação a toda criatura, batizando aqueles que recebem e se comprometem com o evangelho, e ensinando-os a guardar meus mandamentos (Mt 28.19.20). Obedecer a Jesus é uma confissão que o crente faz, porque entende que foi assim que conheceu o Senhor, e quer que outros também conheçam o Rei dos Reis. O cristão genuíno, salvo, ama Jesus e deseja que outros conheçam a Jesus.

Segundo, nossa Igreja defende e ama Missões porque É O PRINCÍPIO DA VIDA que vemos em Cristo. Quando nos damos pelos outros, a vida brota, tanto no outro quanto em nós! Vale a pena também porque chegamos perto das pessoas descritas em Tiago 2.5, onde lemos: “não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam?”. Agindo missionariamente, a vida tem sentido, significado e propósito.

Terceiro, nossa Igreja ama e se envolve com missões, porque nesse ministério EXPERIMENTAMOS JESUS AGINDO EM NÓS, E ATRAVÉS DE NÓS. Ele disse que estaria conosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Sim, queremos ter a presença gloriosa de Jesus conosco. Queremos milagres, queremos crescimento, queremos o coração do Senhor, queremos estratégias de evangelização, queremos crescimento em sabedoria. E isso não é uma troca, uma barganha. É o entendimento de que, sem Ele, não somos NADA, absolutamente NADA. Obedecemos porque cremos.

Quarto, nossa Igreja ama Missões porque AMAMOS PESSOAS. Você entrou aqui porque alguém investiu em você. Alguém amou falar do amor de Deus por você. O Senhor plantou isso no coração de alguém. E entendemos que o maior bem que podemos dar às pessoas é o evangelho genuíno, bíblico, desafiador, e que vence esse mundo, dia-a- dia. A Igreja é sal e luz para o mundo. Investir em Missões é fazer essa máquina girar.

Por fim, para essa introdução, nossa Igreja ama e investe em Missões porque entende que ISSO AGRADA A DEUS. É perfume diante da face do Senhor. Leia 1Jo 4.2,3. Fazer Missões não é penoso, é, antes, prazeroso. Se você não entende isso, está na hora de aprender.

Deus abençoe nossa obra missionária!!!

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QUEBRANDO AS CORRENTES DA MALDADE.

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Rev. Jefferson Marques Reinh

A jovem dá um bom dia para uma senhora e recebe de volta: “Bom dia?!? Só se for para você! Não há nada de bom no dia! Já viu as notícias? Você vive em que mundo?”

Assustada com a resposta azeda, a jovem chega ao serviço, e ao receber um “bom dia”, responde: “Não sei o que há de bom no dia, tanta gente mal educada…” Com o passar do dia, o chefe bravo cobrando rapidez e produção, o almoço corrido, situações estressantes com colegas, ônibus cheio até chegar em casa, o mal humor e a raiva tomaram conta da jovem. Ao chegar em casa, ouvindo um “olá, como foi o dia?” de sua mãe, despejou um caminhão de murmúrios, reclamações, e pragas diante da mãe.

– Calma, minha filha. Tudo foi ruim, mas agora passou. Sente aqui no sofá, vou te fazer um carinho, tem uma sopa quentinha no fogão, e Deus está conosco. A corrente do mal foi quebrada, por uma mãe atenta, paciente e sábia.

Somos chamados, como Igreja de Jesus Cristo, a quebrar os ciclos de maldade que observamos cotidianamente à nossa volta. O que observamos de forma comum nos grupos sociais que convivemos, é uma mistura de expressões do mal e a rotina da indiferença. As pessoas estão perdendo o viço de cordialidade, boas maneiras, simpatia. A cada dia fica mais comum o ataque gratuito ao semelhante, expressões de desprezo e animosidade, uma sequência de grosserias, criticismo sem soluções, e isto tem entrado na Igreja, que passa a achar normal esse cenário tão infeliz. A Igreja passa a desprezar o sofrimento do outro, se torna indiferente com a política, alheia ao mal que se agiganta na sociedade, e apenas critica, num moralismo vazio ou num discurso teológico desprovido da essência, que é a razão da vinda de Jesus: o amor.

Jesus foi enfático no mandamento que deixou para seus seguidores, em Jo 13.34,35. Ele nos ordenou a amar. Ele também disse: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16). Jesus nos ordenou a ser “do bem”, e agir de tal forma que Deus seja glorificado, reconhecido nos atos de bondade. E Paulo continua: “…tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8).

Pensemos concretamente em atos de bondade, atos de amor, palavras e ações que possam semear a graça do Senhor, diante dos irmãos e diante do mundo. Para uns, pode parecer piegas, ou um lugar comum dentro da esfera Igreja. Mas, observemos como as relações tem se esfriado, banalizado. Não podemos nos acomodar com isso. “Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos” (1Pe 2.15).

Pense nisso! Deus abençoe sua vida!

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VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ!

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Rev. Jefferson Marques Reinh

Texto Bíblico: Isaías 49.15,16.

Crer no poder de Deus quando passamos por extremos de sofrimento é muito duro. É tirar forças de onde não sabemos, é conter as lágrimas diante dos filhos, é procurar se manter de pé quando o coração e a mente nos dizem para desabar e desistir.

Deus é bom! Ele conhece nossa mente, conhece nossas dores, e é paciente com nossa falta de paciência. É bom lembrar que mesmo quando desistimos, o Senhor jamais desiste de nós. O tempo é nosso torturador, às vezes. Esperar é um exercício duro, pois temos pressa, mesmo sabendo que pressa não é a melhor companhia. Como nos submeter e encontrar paz em momentos de dor, medo, sofrimento?

Devemos, primeiramente, nos encorajar nas crises, buscar a alegria na presença de Deus. Lembrar à alma que pertencemos a Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou por nós, e pertencemos ao Espírito Santo. Ele nunca nos abandonará. Ele está nos sustentando por Sua graça. O Espírito Santo é o Consolador, e podemos lançar sobre Ele as nossas ansiedades, entendendo que Ele tem cuidado e irá cuidar de nós (1Pe 5.7).

Na dor, devemos ainda orar sobre a Palavra de Deus. Quando nos faltam palavras, deixemos “A Palavra” falar por nós. A Palavra de Deus “restaura a alma” (Sl 19.7). Nunca esqueçamos que a melhor terapia está na revelação do Senhor, que é a Bíblia. É nela, na Bíblia, que o Senhor revela seu caráter, seu modo de agir no mundo criado, seu amor por nós, seu cuidado providencial. Orar sobre a Bíblia significa ler textos, repetir textos, lembrar dos textos, deixar que os textos mexam com nossas emoções, e depois produzam fé para que avancemos, e depois nos fortaleçam, e depois passemos a louvar e adorar a Deus, e venhamos a sorrir, mesmo na crise. O Espírito Santo age quando lemos a Bíblia. Veja os salmos 46, 121, 40, 42, 43 e muitos outros. São cânticos de expressão de busca e tratamento de Deus sobre nós. Leia a Bíblia, ainda que sofrendo. É o remédio mais profundo para a alma (Sl 119.107).

Ainda posso levantar aqui, e isso não é menos importante: procure não ficar isolado. Nossos dias são marcados por um sentimento de abandono, de solidão, mesmo com tantos recursos como redes sociais, diversões para grupos… Somos cada vez mais dependentes de “curtidas”. E nas crises, muitas vezes somos tomados por um sentimento de estarmos abandonados, solitários. E o pior, achamos que todos sabem (afinal, somos expostos à superinformação) e que ninguém liga para nós. Isso é engano. Se não falarmos, se não expressarmos, se não buscarmos os irmãos e amigos de verdade, corremos o risco de culpá-los, taxá-los de insensíveis, e caímos em autocomiseração e afastamento. Não caia nessa armadilha. Fale com os pastores, com presbíteros, fale com irmãos maduros que podem orar com você. Não se isole.

Esses passos não são certeza de que tudo muda num estalo. Mas são a certeza de que nas lutas nunca andamos sozinhos, e nos tornamos mais fortes, mais vivos, mais equipados para lutas, quando buscamos amparo nas coisas e pessoas certas.

Deus abençoe muito a sua vida!!!

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PERSEVERANÇA EM 2018.

Rev. Jefferson Marques Reinh

O mundo está cada vez mais rápido em sua fuga de Deus. As mídias estão trabalhando a todo vapor, toda força, para que a sociedade se volte para si mesma, e abandone definitivamente a percepção de que Deus está no nosso meio. Palavras da moda, como liquidez (sociedade líquida, sexualidade líquida) e tolerância (condescendência, ato de suportar, não necessariamente com alegria ou conforto) fazem com que as pessoas percam a habilidade de reflexão aprofundada sobre a vida e a eternidade, os valores mais primitivos do homem. Nossos dias são marcados pelo abandono da vida com Deus, e mais ainda, pela ira contra tudo que se diz de Deus.

Triste é ver esse comportamento, adentrando a Igreja. Vemos irmãos se fechando para o certo e o errado, e agora, num equivocado discurso de amor, procuram se misturar ao comportamento do mundo. A ideia é não “ofender”, não se tornar “indesejável”, não “espalhar o montinho”. E Jesus avisou há quase dois mil anos: “quem comigo não ajunta…”

O que fazer, irmãos? Tornarmo-nos uma Igreja simpática aos nossos dias, uma Igreja “líquida”, que toma a forma mundana e a sagrada, com um discurso bem gostoso ao ouvido moderno, uma prática mais social do que moral, mais amena ao mundo e bem distante da “velha” Bíblia? Deixar-nos vencer pelo desânimo dos crentes que não oram, não leem a Bíblia devocionalmente, não têm mais práticas de servos de Deus, mas buscam cada vez mais seus interesses particulares, abandonando gradativamente os valores do Reino?

Minha postura vai ao encontro das palavras de Paulo: “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” (Rm 12.11-15).

O que entendo é que nossa missão é perseverar e marchar, mesmo diante das crescentes pressões, e insistir naquilo que Jesus nos ensinou que seria o alimento e o refrigério para todo cristão verdadeiro – oração e estudo da Palavra. A oração contínua, fervorosa, apaixonada é a oportunidade de desabafo, de lavar a alma, de falar com o Soberano sobre nossos dias, nossas vidas.

Enquanto o cerceamento da voz da Igreja aumenta, a oração tem pista livre, portas abertas. Enquanto o mundo dá ouvidos aos funks, aos filósofos da Nova Era, às “drag queens” que se levantam contra tudo que se diz bíblico, o Cristão de firma na Revelação do Criador inclusive sobre nossos dias, nos quais o amor se esfria, os homens sentem coceiras nos ouvidos (1Tm 4.1-5; 2Tm 3.1-4.5).

Conclamo a você que lê (até isso tem sido abandonado), a se juntar com irmãos que decidem não se vingar, não se manter nas fileiras da ira, do abandono, da descrença, e sim perseverar na oração programada, e avançar no estudo da Palavra. Vamos lutar com o Senhor, ao lado dEle, não contra. 2018, um ano para avançar na Fé. O Senhor nos dará os frutos. Que o Senhor nos abençoe!!!