DESIGREJADOS

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Rev. Eloy Heringer Frossard

É cada dia maior o número de “crentes” que abandonam a igreja para viverem um “cristianismo” individual, sem ser membro de um corpo local de crentes, alegando que são muito santos, muito sábios, muito superiores e que não podem continuar congregando com igrejas que eles julgam estar muito aquém do padrão bíblico.

Isso nada mais é do que expressão de orgulho e de vaidade extremados.

É desse tipo de comportamento que surgem as seitas, aqueles grupos fechados que se julgam os únicos crentes fiéis sobre a face da terra. Sempre vão para os extremos: pentecostalismo, liberalismo, conservadorismo.

É um problema muito sério e a Igreja Presbiteriana do Brasil – I.P.B. está sofrendo um ataque muito forte nesses dias do extremo do conservadorismo, onde alguns líderes querem que a igreja volte ao tempo dos Puritanos em seus cultos, aos séculos XVII/XVIII, como se essa fosse a era de ouro da igreja cristã.

Algo absurdo. Sem lógica. Como se a igreja fosse alguma coisa alienada de seu próprio tempo.

Para serem coerentes, deveriam também viver como os Puritanos: sem energia elétrica, sem carros, sem banheiros dentro de casa, sem água encanada, etc.

Precisamos orar pelo Supremo Concílio de nossa igreja que se reunirá do dia 22 ao dia 29 deste mês, para que o Espírito Santo guie todas as decisões, para que a I.P.B. continue sendo uma igreja fiel à Palavra de Deus, mas que vive dentro de um mundo em constante mudança que exige de nós mais dependência do Espírito Santo para continuar proclamando o Evangelho da Graça de Deus.

Que o Senhor nos livre de todo extremismo e nos mantenha fiéis aos Símbolos de Fé da I.P.B.

Paulo, em suas cartas, raramente se dirige a pessoas individuais, mas a um grupo de pessoas, uma igreja local.

Em toda a Bíblia Deus trata com famílias, com povo, com igreja e nunca com indivíduos. Os indivíduos são sempre tratados no contexto de um grupo ao qual pertencem.

Em Mateus 16.18, Jesus diz que edificaria a SUA IGREJA sobre a declaração de Pedro, de que Jesus era de fato o Cristo, o Filho do Deus vivo. Desprezar a igreja é desprezar o próprio Jesus, pois a igreja é dele, com todos os seus defeitos e virtudes.

E Jesus, quando deu sua ordem para seus discípulos irem e pregarem o Evangelho a toda a criatura, disse que eles deveriam ser discipulados e batizados, ou seja, inseridos na igreja visível.

Veja o caso dos discípulos que Paulo encontrou em Éfeso – At 19, e que foram batizados por ele para se tornarem a igreja de Éfeso.

Paulo, por toda parte que ia deixava uma igreja organizada, elegendo presbíteros para a governarem. O apóstolo tinha a igreja em alta conta, ao ponto de chama-la de O CORPO DE CRISTO.

Teríamos muitos outros exemplos bíblicos que mostram a importância da igreja no plano de Deus. Desprezá-la é um grande pecado.

Efésios 5. 25-27 diz: “… Cristo amou a IGREJA e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificada por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito“.

O que poderíamos dizer mais sobre a glória da igreja?

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MISSÕES – OBRA DE QUEM AMA A JESUS.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Vem chegando o mês de maio. É o mês da família, segundo os festejos tradicionais. Para nós, da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora, é também o mês da família maior, a família do céu, a família dos eleitos, que estão em Jerusalém, Judeia, Samaria e nos confins da Terra (At 1.8).

No mês de maio nossa Igreja renova o compromisso que temos há mais de 20 anos ininterruptos com a obra missionária. Renovamos, não iniciamos. A obra é contínua, e nos alegramos diante de Deus por poder servir em algo tão nobre, tão sublime. Nossa igreja é missionária, tanto em Juiz de Fora, passando por cidades vizinhas, pelo nosso Brasil e chegamos aos confins da Terra, à Ásia, por exemplo. Por que defendemos tanto essa face de nosso ministério?

Primeiro, porque É UMA ORDEM expressa de Jesus. A última ordem dele para sua Igreja é: enquanto vocês estão indo, preguem as boas novas da salvação a toda criatura, batizando aqueles que recebem e se comprometem com o evangelho, e ensinando-os a guardar meus mandamentos (Mt 28.19.20). Obedecer a Jesus é uma confissão que o crente faz, porque entende que foi assim que conheceu o Senhor, e quer que outros também conheçam o Rei dos Reis. O cristão genuíno, salvo, ama Jesus e deseja que outros conheçam a Jesus.

Segundo, nossa Igreja defende e ama Missões porque É O PRINCÍPIO DA VIDA que vemos em Cristo. Quando nos damos pelos outros, a vida brota, tanto no outro quanto em nós! Vale a pena também porque chegamos perto das pessoas descritas em Tiago 2.5, onde lemos: “não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam?”. Agindo missionariamente, a vida tem sentido, significado e propósito.

Terceiro, nossa Igreja ama e se envolve com missões, porque nesse ministério EXPERIMENTAMOS JESUS AGINDO EM NÓS, E ATRAVÉS DE NÓS. Ele disse que estaria conosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Sim, queremos ter a presença gloriosa de Jesus conosco. Queremos milagres, queremos crescimento, queremos o coração do Senhor, queremos estratégias de evangelização, queremos crescimento em sabedoria. E isso não é uma troca, uma barganha. É o entendimento de que, sem Ele, não somos NADA, absolutamente NADA. Obedecemos porque cremos.

Quarto, nossa Igreja ama Missões porque AMAMOS PESSOAS. Você entrou aqui porque alguém investiu em você. Alguém amou falar do amor de Deus por você. O Senhor plantou isso no coração de alguém. E entendemos que o maior bem que podemos dar às pessoas é o evangelho genuíno, bíblico, desafiador, e que vence esse mundo, dia-a- dia. A Igreja é sal e luz para o mundo. Investir em Missões é fazer essa máquina girar.

Por fim, para essa introdução, nossa Igreja ama e investe em Missões porque entende que ISSO AGRADA A DEUS. É perfume diante da face do Senhor. Leia 1Jo 4.2,3. Fazer Missões não é penoso, é, antes, prazeroso. Se você não entende isso, está na hora de aprender.

Deus abençoe nossa obra missionária!!!

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TEMPOS DIFÍCEIS – TEMPOS DE ORAR E AGIR.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Nos últimos dias, o clima de tensão e insegurança tem tomado nosso país. As reviravoltas no cenário político, com manifestações, ameaças, ações da justiça, discursos de diversas matizes de poderosos, prisões, tudo isso tem levantado o tom de animosidades, polarização de opiniões, e, claro, o clima de beligerância.

O brasileiro, em geral, não é dado ao debate racional, à observação dos valores morais e dos fatos com assertividade, antes, é movido facilmente por discursos apaixonados e inflamados. Com isso, fica difícil não pender para o lado “A” ou lado “B”, fica difícil não rotular pessoas que pensam de forma diferente de nós com termos pejorativos, fica difícil agir com sabedoria, cristandade, em meio ao calor da situação. Cobranças são inevitáveis, acusações gratuitas trazem separações de quem deveria andar unido, e para o adversário de nossas almas, o “mentiroso desde o princípio” (Jo 8.44), o cenário está pronto. E ele se esbalda nas divisões. É mestre. Quando acontece na Igreja, então, aí o estrago é grande.

Curiosamente, na quarta-feira, dia 04, o mundo relembrou 50 anos da morte de uma vítima da estupidez, que em seu trabalho, sua fé, e na sua morte, marcou a história. O Reverendo Martin Luther King Jr, pastor batista nos Estados Unidos da América que, por sua fé e entendimento bíblico, investiu esforços em trazer a nação estadunidense ao seu início como povo que surgiu com ideais bíblicos, igualdade entre raças e liberdade dos cidadãos, no século XVI. Sua mensagem, seu exemplo de vida prática, mesmo sendo covardemente morto, provocou um impacto maior dentro de sua nação, e consequentemente, no mundo, do que se estivesse agindo armado e derrubasse a política de sua época à força.

Seu discurso “Eu Tenho Um Sonho” (28/08/1963) ainda ecoa, embora poucos reflitam na parte em que disse: “Há algo, porém, que devo dizer a meu povo, que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça: no processo de ganhar o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de atos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio. Devemos sempre conduzir nossa luta no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto criativo se degenere na violência física. Repetidas vezes, teremos que nos erguer às alturas majestosas para encontrar a força física com a força da alma”.

Num contexto em que o povo norte americano se confessa seguidor da fé cristã, King afirma: “Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se- á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: ‘Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais‘”. Mais do que inflamar, King sabia que a fé racional e a Palavra de Deus norteavam suas palavras e o entendimento do que acontecia. Estava lúcido no meio das paixões.

E eu, e você? Estamos entendendo nossos dias? Compreendemos o contexto de fé da nossa nação (que norteia tudo o mais)? Temos uma palavra do Senhor para hoje? Convido você a refletir em 1Tm 2.1-10. Eis um primeiro passo de ações que transformam. Pense nisso, e aja conforme a Bíblia, como M. Luther King agiu.

Deus abençoe nosso Brasil.

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Culto da Ressurreição

No domingo, 01 de abril, celebramos o Culto da Ressurreição, às 07h da manhã. Foi um tempo em que refletimos sobre a glória do Jesus ressurreto, entoamos louvores de adoração e ouvimos a Palavra do Senhor, ministrada pelo Rev. Jefferson M. Reinh, no texto de Lucas 24.

Sem dúvidas, a fé cristã está solidificada na certeza da ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Pois, se ele ressuscitou dos mortos, nós também seremos, com ele, ressuscitados em corpos sem corrupção. Essa certeza possuímos pelo testemunho vivo da sua própria Palavra, e nela vivemos e podemos crer que assim como a morte é certa para todos os homens, a ressurreição também o será, no último dia.

Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.  Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4.14-17).

Podemos crer infalivelmente nessas verdades, ainda que o mundo a odeie e procure negá-la. A ressurreição do Senhor Jesus Cristo é, acima de tudo, um fato histórico, testemunhado por muitas pessoas na época e que pode ser testificado mesmo pelo modo de viver dos primeiros cristãos, que entregavam suas vidas na certeza de que seriam vivificados, posteriormente, com Cristo.

Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo” (1 Coríntios 15.3-8).

Nessa certeza, celebramos ao Cristo ressurreto, o primogênito dentre os mortos, Aquele que era, que é. e que há de vir.

Após o culto tivemos um agradável momento de comunhão e café da manhã com os irmãos.

Somente a Deus seja toda a glória!

Confira as fotos abaixo.

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QUEBRANDO AS CORRENTES DA MALDADE.

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Rev. Jefferson Marques Reinh

A jovem dá um bom dia para uma senhora e recebe de volta: “Bom dia?!? Só se for para você! Não há nada de bom no dia! Já viu as notícias? Você vive em que mundo?”

Assustada com a resposta azeda, a jovem chega ao serviço, e ao receber um “bom dia”, responde: “Não sei o que há de bom no dia, tanta gente mal educada…” Com o passar do dia, o chefe bravo cobrando rapidez e produção, o almoço corrido, situações estressantes com colegas, ônibus cheio até chegar em casa, o mal humor e a raiva tomaram conta da jovem. Ao chegar em casa, ouvindo um “olá, como foi o dia?” de sua mãe, despejou um caminhão de murmúrios, reclamações, e pragas diante da mãe.

– Calma, minha filha. Tudo foi ruim, mas agora passou. Sente aqui no sofá, vou te fazer um carinho, tem uma sopa quentinha no fogão, e Deus está conosco. A corrente do mal foi quebrada, por uma mãe atenta, paciente e sábia.

Somos chamados, como Igreja de Jesus Cristo, a quebrar os ciclos de maldade que observamos cotidianamente à nossa volta. O que observamos de forma comum nos grupos sociais que convivemos, é uma mistura de expressões do mal e a rotina da indiferença. As pessoas estão perdendo o viço de cordialidade, boas maneiras, simpatia. A cada dia fica mais comum o ataque gratuito ao semelhante, expressões de desprezo e animosidade, uma sequência de grosserias, criticismo sem soluções, e isto tem entrado na Igreja, que passa a achar normal esse cenário tão infeliz. A Igreja passa a desprezar o sofrimento do outro, se torna indiferente com a política, alheia ao mal que se agiganta na sociedade, e apenas critica, num moralismo vazio ou num discurso teológico desprovido da essência, que é a razão da vinda de Jesus: o amor.

Jesus foi enfático no mandamento que deixou para seus seguidores, em Jo 13.34,35. Ele nos ordenou a amar. Ele também disse: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16). Jesus nos ordenou a ser “do bem”, e agir de tal forma que Deus seja glorificado, reconhecido nos atos de bondade. E Paulo continua: “…tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8).

Pensemos concretamente em atos de bondade, atos de amor, palavras e ações que possam semear a graça do Senhor, diante dos irmãos e diante do mundo. Para uns, pode parecer piegas, ou um lugar comum dentro da esfera Igreja. Mas, observemos como as relações tem se esfriado, banalizado. Não podemos nos acomodar com isso. “Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos” (1Pe 2.15).

Pense nisso! Deus abençoe sua vida!

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CERTO OU ERRADO? COMO DECIDIR?

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Rev. Jefferson Marques Reinh

Um professor de teologia do século XIX pega em flagrante um garotinho que havia acabado de surrupiar as bolinhas de gude de seu vizinho. O professor indaga o garoto:

– Como você pôde furtar as bolinhas de seu amigo? Não sabe que isso é errado?

– Quem disse? – Perguntou irritado o garoto, já saindo da conversa e levando consigo as bolinhas.

O professor, atônito com a resposta/questionamento do garoto, se põe a pensar, divagando consigo mesmo sobre a situação. De fato, quem ensinou o garotinho sobre o que é certo ou o que é errado? Quem o educara nos valores daquela sociedade? Ao descobrir que o garoto era um órfão, o professor concluiu que, embora convivendo com a vizinhança, se alimentando e vestindo como a maioria, aquele menino não tivera a oportunidade de obter os fundamentos, os conceitos mais básicos, que desenvolveriam suas práticas junto àquele meio social.

Este é um trecho do filme “A Jornada”, no qual um teólogo vai diagnosticar que as práticas da Igreja estão apoiadas nos conceitos fundamentais sobre quem é Deus, quem é o homem, o que é correto e justo é determinado por Deus, e ao homem cabe interpretar e obedecer à Revelação entregue por Deus, seja oral (Adão a Moisés), seja escrita (profetas, apóstolos), seja natural (Sl 19; Rm 1.20), seja sobrenatural (o chamado eficaz do Espírito Santo). A história se transporta para um futuro no qual a Igreja perdera seus referenciais, e passou a agir como os grupos sociais de sua
época, ora como um clube, ora como uma creche, ora como um orfanato, ora como escolinha, mas sempre com seu foco no homem, ainda que mencionasse Deus em seus discursos; o que menos se via era pessoas reconhecendo Jesus como Salvador e Senhor. Bastava o bem estar daquela comunidade e a vida seguia. Não contarei aqui o restante do filme, mas aconselho você a procurar e assistir.

Minha meditação com você é na questão do garoto, e identificando com ele a Igreja de nossos dias, pergunto: sabemos discernir o que é verdadeiramente certo, ou o que é verdadeiramente errado nas práticas atuais? Conhecemos nossos valores fundamentais? As práticas da Igreja no mundo têm sido questionadas assim: fazemos o que fazemos, porque sempre fizemos assim. Não percebemos que a sociedade mudou. Será verdade? Será que sabemos por que temos os conceitos e comportamentos que julgamos como corretos? Alguns até defendem: “obedecemos à Bíblia”. Mas entendemos o que a Bíblia afirma, os fundamentos daquilo que obedecemos?

Minha constatação é que cada vez mais vamos ouvir e ter que dialogar com frases e argumentos que afirmam que a Bíblia é coisa do passado. Vamos ter que lidar com ataques mais agudos. E se não estivermos preparados, vamos ficar como aquele professor, até constatar que devemos investir constantemente em fundamentos, junto com boas práticas. Para tanto, a Escola Bíblica Dominical é vital, e deve ser cada vez mais qualificada e bem frequentada. O tempo dirá, e você tem a oportunidade de verificar.

Pense nisso: “Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” (Sl 11.3).

Deus abençoe sua vida!

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Culto de Páscoa

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No dia 30 de março de 2018, as Igrejas Presbiterianas de Juiz de Fora e região se reuniram em um culto de celebração pela morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo. O culto foi realizado no templo da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora/MG, na Rua Bernardo Mascarenhas, nº 786, Bairro Fábrica.

Para a glória de Deus, a igreja estava muito cheia. Contamos com a presença dos pastores e alguns presbíteros dos presbitérios de Juiz de Fora e Juiz-forano, além de membros de diversas igrejas presbiterianas de Juiz de Fora e região.

Foi um belíssimo momento de comunhão na Mesa do Senhor, com celebração da Santa Ceia, Louvor, Coral Jovem, e a exposição da Palavra de Deus pelo Rev. Jony W. Almeida, da Igreja Presbiteriana de Viçosa/MG.

O Rev. Jony pregou sobre a crucificação de Cristo baseado no texto de Mateus 27.33-44, sob uma perspectiva pessoal, em que nós participamos da morte vicária do Senhor, nós o insultamos e o afligimos, e por causa de nossos pecados Ele foi duramente ferido e se entregou à morte, cumprindo assim, de forma inegociável, a salvação dos eleitos do Pai.

Organização: Presbitério de Juiz de Fora e Presbitério Juiz-forano.

Abaixo temos algumas fotos e o vídeo desse belíssimo culto de louvor e adoração ao Senhor Jesus Cristo.

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Clique aqui e confira as informações do Culto da Ressurreição.[/vc_column_text][mk_gallery images=”428,427,426,425,424,423,422,415,416,417,418,419,420,421,414,413,412,411,410,409,408,407,406,405,404,403,402,401″ column=”4″ image_size=”medium” item_id=”1522522122-5abfd80a11102″][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=lSyuM1Wk1bw”][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

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Ó MULHER, GRANDE É A TUA FÉ!

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Por Rev. Jefferson M. Reinh

Texto base: Mateus 15.21-28

Neste texto, Jesus é abordado por uma mulher, cananeia, que clamava por sua filha, endemoninhada. Vejamos 4 atitudes dessa mulher, que podemos colocar como atitudes da mulher (e também do homem) que agrada ao Senhor e encontra seu favor.

1) FÉ QUE ULTRAPASSA BARREIRAS.

A mulher era cananeia, portanto, não fazia parte do povo escolhido de Deus, Israel. Era uma gentia, sem direito às bênçãos da Aliança de Deus com seu povo. Mas ouviu falar de Jesus, que era diferente dos religiosos da época, no amor e ensino da verdade sobre o Reino de Deus.

A mulher creu em Jesus, de uma forma que Ele não viu nos israelitas, e depositou toda a sua esperança em Jesus Cristo. Ela via que Jesus tinha autoridade para determinar ao demônio que deixasse sua filha em paz, e assim sucederia, porque Jesus é o Filho de Deus, é o Senhor do Universo, e tudo Lhe está sujeito. Sua fé em Jesus era tamanha que Ele próprio declarou: “ó mulher, grande é a tua fé!” (v.27).

2) INTERCESSÃO.

A mulher se dirigiu a Jesus em busca de uma bênção para sua filha. Ela se mostrou uma intercessora. Orar por outras pessoas é uma virtude que poucos desenvolvem hoje. Nas segundas-feiras, temos oportunidade de exercitar a intercessão. Que bom seria ver mais irmãos orando uns pelos outros.

3) PERSEVERANÇA.

Quando a mulher clamou a Jesus pela primeira vez, ouviu o silêncio. Logo depois, ouviu algo que não gostaria de ter ouvido: “Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” (v. 24). Em princípio, significava que ela, sendo gentia, não tinha acesso à Aliança que Deus firmara com Israel. Assim, não usufruiria das bênçãos de Deus, reservadas antes para os israelitas. Porém, mesmo diante da negativa, a mulher não desistiu, e se ajoelhou diante de Jesus clamando por socorro. Jesus deu outra resposta que poderia desanimá-la de vez (v.26).

O verso 27 mostra que sua fé era cheia de perseverança, e ela não desistiria, mesmo sabendo que não era povo de Deus. Um filete de graça bastaria. Que lindo e quão vitoriosa é a mulher que persevera diante das negativas.

4) HUMILDADE.

Eis um traço marcante naquela mulher. Diante do silêncio e de duas negativas pesadas de Jesus, ela não se revoltou, ou murmurou. Ela não foi áspera, não se ofendeu, não saiu blasfemando. Ela demonstrou muita humildade, reconhecendo que não era digna de ser agraciada com as bênçãos que estavam reservadas para Israel. Ela não tinha a pretensão de usurpar o que era, por direito, do povo eleito de Deus; mas, uma “migalha”, uma “sobra” dessas bênçãos seria mais que suficiente para satisfazer sua necessidade, ou melhor, a necessidade de sua filha (v. 27). Ela refletiu o próprio Jesus, que afirmou que havia vindo para servir, e não para ser servido (Mc 10.45).

Nesse DIA INTERNACIONAL DA MULHER, inspire-se nas atitudes da cananeia. Que Deus abençoe você, mulher, se espelhando em Jesus Cristo, e refletindo Jesus Cristo. Parabéns!!!

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UM BREVE RELATO, UMA GRANDE GRATIDÃO!

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Rev. Jefferson Marques Reinh

A primeira investida num trabalho presbiteriano em Juiz de Fora foi em janeiro de 1945. O jovem João Emerick de Sousa, filho do Rev. Otávio de Sousa, aspirante ao ministério, transferido, como soldado, de S. João Del Rey para Juiz de Fora, tendo descoberto alguns presbiterianos da igreja de Manhuaçu e outros irmãos para cooperarem, resolveu com eles, manter Escola Dominical, culto dominical e reunião às quartas-feiras, o que de fato foi feito durante todo o ano em casa do irmão Adaías Barbeto. Adaías mudou-se em 1946 para Volta Redonda, e morreu o trabalho.

A 31 de julho de 1949, um grupo de presbiterianos, juntamente com “darbistas”, episcopais e metodistas iniciava, em casa de Adaías Barbeto, na rua Bernardo Mascarenhas, nº 726, bairro Mariano Procópio (este irmão já voltara de Volta Redonda), uma Escola Dominical, funcionando às 15h30min. A média de assistência era de 35 pessoas.

Pela providencia divina, em 08 de agosto de 1949 (9 dias depois), o pastor Benjamim César chega a essa cidade, quando voltava de viagem de Patrocínio, MG, e procurou o professor Vitório Bergo, que fora seu ex-colega e amigo do colégio em Lavras, e era então professor do Instituto Granbery”. Desse encontrou nasceu o interesse de se organizar um trabalho presbiteriano na cidade. Logo depois, o Sr. Vitório Bergo informaria o Presbitério de Campos, por meio de carta datada de 17 de dezembro 1949, acerca do interesse dos presbiterianos residentes em Juiz de Fora de se organizar trabalho na cidade.

Em 21 de janeiro de 1950, às 13 horas, dá-se o início oficial do trabalho presbiteriano em Juiz de Fora, tendo o Rev. Benjamim Lenz de Araújo César, ministro presbiteriano membro do Presbitério de Campos, RJ, como o pastor designado para dar início à organização da congregação, bem como assisti-la pastoralmente, junto com outros pastores do mesmo presbitério. É ele quem faz os primeiros registros acerca do trabalho. Na congregação são arrolados os primeiros 26 membros, entre comungantes e não-comungantes, sendo o membro número 1 o irmão Antônio Ávila Boim.

Durante o ano de 1950, a Congregação Presbiteriana de Juiz de Fora recebeu 5 visitas pastorais, sendo 3 do Rev. Benjamim. Ao final daquele ano o trabalho contava com 36 membros comungantes e 11 membros não comungantes. Possuía duas escolas dominicais, com quatro classes, 8 oficiais e professores e com o número total de 48 alunos. Possuía uma sociedade interna, a UMP (União de Mocidade Presbiteriana), com 24 sócios, organizada no dia 5 de fevereiro de 1950.

O Presbitério de Campos decidiu organizar a igreja. O trabalho era pujante. Em 11 de fevereiro de 1951, às 12h12min, inicia-se o ato de organização. Houve o primeiro culto às 19h30, e após, a assembleia de eleição dos primeiros oficiais. Na organização, eram 51 membros maiores.

No fim do 1º ano, eram 66 membros comungantes e 14 não comungantes. E hoje…

Não desprezamos os pequenos começos. Somos o que somos pela graça de Deus, e pela paixão de um grupo de irmãos pela obra do Senhor. Avancemos nessa obra! Louvado seja o Senhor, e parabéns, Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora!

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Seguem abaixo algumas fotos da história do início da nossa igreja. Para mais fotos e vídeos, clique aqui.

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O PRIVILÉGIO DO EVANGELHO MAIOR QUE EU.

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Rev. Jefferson Marques Reinh

No feriado de carnaval, nossa igreja esteve envolvida com dois Retiros Espirituais. Um da juventude da sede e outro organizado conjuntamente por nossas congregações. Nesses dias que muitos aproveitam para descansar, muitos irmãos se doaram, dormiram pouco e mal acomodados, para servirem outros irmãos. Trabalharam pesado. Vi o cansaço nas faces de alguns, mas vi o sorriso de quem faz o bem porque acredita no bem. Houve cultos na sede, e sei que o Senhor operou na vida de outros tantos.

Não é uma situação de exaltar o esforço apenas, mas sim de se enxergar que, além do conforto pessoal, além do merecido descanso que pode ser celebrado com a família (nada de mal nisso), está o Reino de Deus. Irmãos ofertaram dinheiro para outros participarem, emprestaram equipamentos, serviram uns aos outros. Isso é um evangelho que é maior, mais nobre, mais sublime que o evangelho do “apenas eu”.

Na semana que vem, vamos ter em nossa igreja a celebração de 67 anos de organização. De sexta a domingo, receberemos o pastor José Eudo Gomes, que é o missionário que assumiu o trabalho evangelístico na cidade de Desterro, Paraíba, em 2007. Desse tempo, muitas lutas e desafios numa cidade que a “lei” é estabelecida por religiosos dominantes, e para se chegar com o evangelho é preciso ter autorização dos “poderosos”, uma realidade que não conhecemos bem aqui em JF.

Com ele vem o presbítero Wellington Alves, que achegou-se ao trabalho e usou suas possibilidades financeiras e sua influência, sua capacidade de mobilizar, a serviço da Igreja Presbiteriana naquela cidade. Ele é médico em Patos, a cerca de 50 quilômetros, distância percorrida inúmeras vezes para ajudar. Do esforço de ambos e de um grupo apaixonado, o sonho nosso daqui de Juiz de Fora em 2004 se converteu numa realidade de crescimento e fortalecimento de um grupo, compra de terreno, construção de templo, ampliação de atividades, construção de um prédio anexo, salas para atividade infantis, organização e emancipação da Igreja Presbiteriana em Desterro, em maio de 2017.

O que essas realidades, de acampamentos, Desterro, sociedades internas, congregações, têm em comum? É o evangelho que supera o “eu”. Esse evangelho é o que tem encharcado nosso coração há décadas. É o DNA de nossa Igreja desde antes de 11 de fevereiro de 1951. Nossas instalações poderiam ser melhores, o conforto poderia ser maior. Porém, não abrindo mão de melhorias para a sede, a 1ª Igreja Presbiteriana enxerga o Reino. Enxerga sua história de ter 9 Igrejas filhas em Juiz de Fora, mais a filha paraibana, mais centenas de testemunhos de irmãos ajudados por esforço, dinheiro, orações dos membros dessa Igreja. Isso é ver At 1.8 se cumprindo hoje, entre nós. E avançamos, com o esforço e doação de todos os que creem no Reino!

Nessa semana, convido você a orar a cada dia agradecendo a Deus pela Igreja que você tem. E convido você a refletir que podemos ir além, podemos surpreender e ser ainda mais surpreendidos pelo que Deus opera em nós e através de nós. Pense! Envolva-se! Louvado seja o Senhor por sua vida, Igreja!

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