O CORONAVÍRUS E EU.

Rev. Roberto Carlos F. de Paula

Leitura bíblica: Números 21:1-10. João 3:14-15.

Desejo aqui poder contribuir com uma pequena reflexão sobre este momento de comoção mundial por conta da pandemia do coronavírus.

Quero fazer esta reflexão a partir de dois textos das Sagradas Escrituras que aqui estão expostos acima.

O texto de Números 21:1-10. Relata o fato de que o povo hebraico que havia saído do Egito pelo braço forte de Deus, agora, se rebela, contra esse mesmo Deus, murmurando, reclamando, se queixando, insatisfeitos pelo cuidado que Deus até aqui lhes havia dispensado, Deus responde a este ato insano de seu povo enviando sobre eles serpentes que atacaram o povo trazendo a morte de muitos.

Assim o povo se volta para Moisés, agora não mais com os punhos cerrados contra Deus, mas com os corações quebrantados, arrependidos, convertidos, reconhecendo seu erro, e clamando pela misericórdia de Deus.

Deus percebe a mudança no coração de seu povo e ouve a intercessão de Moisés, e ordena que Moisés faça uma serpente de bronze e coloque sobre uma haste bem alta e todos os que olhassem para essa serpente de bronze seriam curados, e assim foi.

A semelhança do povo de Deus descrito aqui em Números, o ser humano do presente século também não busca sua satisfação em Deus e na sua providência, quando Deus não é expurgado de qualquer momento da vida humana, Ele serve tão somente como aquele que é buscado para dar algo, para fazer alguma coisa, para servir aos desejos e caprichos e necessidades da mente humana.

Da mesma forma que em sua Soberania Deus respondeu a aquela ação leviana do povo no deserto, enviando serpentes abrasadoras, da mesma forma o Deus todo poderoso nos responde hoje ao coração soberbo e altivo, e inconsequente da raça humana permitindo que essa pandemia coronavírus aconteça.

Acredito piamente que Deus aqui e agora, está nos chamando ao arrependimento, a conversão, a confissão de pecados, a nos voltarmos para Ele, com o reconhecimento de que somos tão pequenos que nada podemos fazer diante de tão grande crise espiritual, emocional, relacional, física, econômica, social, causada por um ser tão diminuto como um vírus.

Tenho plena convicção de que é exatamente isso que Deus espera da parte do ser humano, do homem que ele criou, que nos voltemos agora para Ele arrependidos.

Mas a igreja, qual é o papel da igreja nesse momento?

A igreja é composta por pessoas e penso eu, que como igreja devemos seguir as orientações das autoridades a fim de nos protegermos desse contagio e não sermos propagadores do mesmo, todas as ações de autopreservação devem ser tomadas.

Ao mesmo tempo a igreja precisa continuar a ser igreja, ela precisa ser profética, anunciado todo o desígnio de Deus, um Deus Soberano que tem as rédeas da história em suas mãos, um Deus que tem um plano para a humanidade e executa esse plano com êxito, um Deus que prepara o mundo para a vinda de Jesus seu filho, para consumação de todas as coisas nEle.

Ao mesmo tempo a igreja precisa continuar a exercer seu sacerdócio, como igreja precisamos oferecer nossos sacrifícios espirituais pelo povo, nossas orações, vigílias e jejuns, rogando a Deus por sua misericórdia pelos que estão sofrendo, enlutados, enfermos, em pânico, desempregados e etc…

Ao mesmo tempo a igreja precisa continuar a exercer seu ministério de adoração ao Senhor. O cristão sabe que Deus é digno de seu louvor, e por amor, gratidão e comunhão com o Senhor, o cristão deve prestar culto a Deus, com sua vida, testemunho, canções, orações, dízimos e ofertas.

Em João 3:14-15, Jesus reconhece que a narrativa de Números 21:1-10. Foi um fato real e revela que assim como a serpente no deserto foi levantada para cura dos hebreus, assim Ele Jesus será levantado para cura da humanidade.

Olhar para Jesus na cruz é reconhecer o maior fato da história humana, é reconhecer o imensurável amor de Deus por nós, o interesse de Deus por cada ser humano, e seu poder para vencer a morte no terceiro dia nos confirmando a certeza e segurança da vida eterna.

A igreja diferente de todas as demais instituições é a única que proclama a vontade de Deus ao homem desemparado, a igreja é a única instituição que entra no Santo dos Santos para interceder a Deus em prol daqueles que sofrem, a igreja é a única instituição que pode adorar a Deus em Espírito e em Verdade.

Reconhecendo a diferença abismal entre a igreja e as demais instituições que existem, estou convicto de que nosso papel não pode ser apenas o de autoproteção, mas de sermos igreja de Jesus em tempo de calamidades, agência de Deus para o mundo perdido.

Meu convite é para que todos nós, independente de raça, credo ou cor, elevemos nossos olhos e corações para Jesus, nos entregando ao seu amor, confiando em sua graça, nos consagrando a Ele, fazendo a sua vontade e clamando por sua misericórdia.

Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Romanos 14:8).

VIRANDO O JOGO.

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Rev. Jefferson M. Reinh

Nosso país está vivenciando a Copa do Mundo de Futebol de um jeito diferente do que se via até 2014. Uma grande decepção cobriu nosso povo naquele 07 de julho, quando nossa seleção se viu derrotada de forma avassaladora pela seleção da Alemanha, no inesquecível 7 x 1, no estádio Mineirão. De lá pra cá, desconfiança, apatia, acusações são comuns, e a seleção não escapa desse estigma, mesmo quando oferece espetáculo. A marca ficou.

Em nossas vidas, situações assim também marcam. Derrotas colossais deixam grandes estragos, por vezes gerações ficam estigmatizadas, famílias ficam manchadas. Decepções com pessoas, erros que cometemos que nos trazem grandes vexames, perdas de pessoas, patrimônio, rupturas de relacionamentos, filhos que se metem em grandes encrencas. Não é difícil encontramos quem tenha seu 7 x 1 pessoal, familiar. O que se pode fazer para lidar com isso?

A Bíblia traz vários relatos de grandes derrotas e grandes momentos de decepção, que nos ensinam muito. Podemos nos lembrar de Sansão, que era alguém poderoso, extremamente forte, mas que sucumbiu diante da própria arrogância e desobediência, tornando-se motivo de escárnio e zombaria diante dos filisteus (Jz 16.4-25). Jó se viu perdendo seus filhos, bens, e seus amigos não compreendiam sua dor, nem conseguiram aconselhá-lo (Jo 2.11-13). Pedro, diante de Jesus preso, se viu caindo após prometer lealdade ao Senhor (Lc 22.33,34; Lc 22.61,62). O povo de Israel caiu de forma vergonhosa diante de Ai, um povo menor e muito mais fraco belicamente (Js 7.1-13).

Algo importante para se observar é que as derrotas não foram escondidas nem abafadas pela Bíblia. A Palavra de Deus não esconde nossas falhas, e devemos aprender que isso é importante, a consciência de que não somos perfeitos, não somos invencíveis. Só há um invencível, e nEle podemos depositar nossa confiança.

Algo em comum nos exemplos citados é que em todos os casos houve a confissão de que algo não foi feito conforme o esperado, algo foi feito de forma errada. Sansão se viu autoconfiante e soberbo, e colocou isso diante de Deus (Jz 16.28). Jó, Pedro fizeram o mesmo. Israel, através de Josué, buscou a raiz do problema e tomou providências (Js 7.14-26). Em todos os casos, e também no nosso viver hoje, é preciso assimilar os erros, e o maior de todos, que é nossa natureza que busca a vida sem Deus, situação diante da qual temos que lutar, contrariar o coração que é enganoso, e buscar no Senhor a coragem e iniciativa para retornar à caminhada.

Lidar com derrotas envolve a hombridade de ser ver limitado. Envolve a nobreza e dignidade de assumir os erros. Isso é muito difícil, haja vista a pressão de um mundo falso que nos envolve, e nos exige uma perfeição que ele, o mundo, não possui. A grande chave, porém, é assimilar que Deus pode nos conceder sabedoria, pode nos transformar interna e externamente, e pode nos dar novas oportunidades de vencer as batalhas futuras. Pense nisso, e se estiver dentro de um contexto de derrota, ou marcado por algo do passado, busque o Senhor. Tem muitos jogos pela frente!!!

[/vc_column_text][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

SEMENTES PRECISAM SER REGADAS.

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Rev. Jefferson M. Reinh

O mês de maio chega ao fim. E que mês esse! Intenso, com três grandes atividades fundamentais na vida da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora.

A primeira delas foi o “Jovens em Missões”. Com a visita do missionário Calebe, nossa juventude esteve sendo exposta à realidade das experiências missionárias, e sementes foram lançadas, no sentido de cada jovem e adolescente se ver como alguém chamado desde cedo a fazer diferença em sua geração, pelo Reino. Nossa juventude foi desafiada a sair do anonimato e ser protagonista na obra missionária da 1ª IPJF.

Depois veio a “Semana de Oração Pela Família”. Mais do que um momento pontual, lançamos sementes de vida de oração pelo lar, e fomos incentivados a conhecer mais da Bíblia em nossos lares, clamarmos pela graça do Senhor dentro da família. Fomos lembrados do propósito e dos desafios que enfrentamos com nossas famílias no mundo atual. Uma semana de clamor e presença do Espírito Santo conosco.

No último fim de semana, vivenciamos nossa 18ª Conferência Missionária, com o renovo de nosso compromisso com a obra missionária. Ao ver os vídeos de alguns de nossos irmãos nos campos, pudemos glorificar a Deus por sua obra ser perene há tantos anos, e nós como igreja podermos ser parceiros do Pai nesse lindo projeto. As pregações de nossa irmã Durvalina foram muito edificantes, e ao mesmo tempo atingiram nossa visão missionária, bem como nossa espiritualidade e devoção pessoal, com temas ligados à oração, o ministério da contribuição e o “ide”.

Mas, e agora? O que nos cabe doravante?

Bem, quero trazer a nossa mente o texto de Tiago 1.22: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. Essa exortação do irmão de Jesus é a diferença entre os avanços e conquistas na vida, e a constante superficialidade que vemos em muitas igrejas movidas a eventos.

Fomos expostos à Palavra de Deus de forma intensa. Sem contar os eventos já constantes em nossa agenda habitual, recebemos 6 pregadores visitantes nesse mês. Eles se vão. O que fica é nosso compromisso pessoal sendo cumprido, mesmo em meio às dificuldades, contrariedades. Precisamos tomar cada semente lançada e regar, cuidar, investir em crescimento, investir em fincar raízes sólidas no Reino, raízes que irão nos trazer tronco, galhos, folhas e bons frutos.

Que os jovens se mostrem entusiastas, conhecedores da obra missionária, evangelistas, e intercessores por outros jovens missionários. É tempo de renovação, romper com conceitos do tipo “ainda não é a hora”, ou “não estou pronto”. É a hora de obedecer ao Senhor.

Que na família passemos a agir como servos, não como senhores. Como amigos, não como patrões. Passemos a viver o “beabá” da fé, orando no lar e pelo lar, crescendo na obediência a Cristo e assim tornando o lar um centro de bênçãos.

Que na obra missionária nossa igreja avance em orar, contribuir fiel e crescentemente, e seja enviadora de evangelistas e missionários pelo mundo. Que nossos votos sejam cumpridos com alegria, determinação e o Senhor se alegre sobre nós, nos abençoando como seu povo. Sejamos praticantes! Reguemos as sementes!

[/vc_column_text][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

MISSÕES – OBRA DE QUEM AMA A JESUS.

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Rev. Jefferson M. Reinh

Vem chegando o mês de maio. É o mês da família, segundo os festejos tradicionais. Para nós, da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora, é também o mês da família maior, a família do céu, a família dos eleitos, que estão em Jerusalém, Judeia, Samaria e nos confins da Terra (At 1.8).

No mês de maio nossa Igreja renova o compromisso que temos há mais de 20 anos ininterruptos com a obra missionária. Renovamos, não iniciamos. A obra é contínua, e nos alegramos diante de Deus por poder servir em algo tão nobre, tão sublime. Nossa igreja é missionária, tanto em Juiz de Fora, passando por cidades vizinhas, pelo nosso Brasil e chegamos aos confins da Terra, à Ásia, por exemplo. Por que defendemos tanto essa face de nosso ministério?

Primeiro, porque É UMA ORDEM expressa de Jesus. A última ordem dele para sua Igreja é: enquanto vocês estão indo, preguem as boas novas da salvação a toda criatura, batizando aqueles que recebem e se comprometem com o evangelho, e ensinando-os a guardar meus mandamentos (Mt 28.19.20). Obedecer a Jesus é uma confissão que o crente faz, porque entende que foi assim que conheceu o Senhor, e quer que outros também conheçam o Rei dos Reis. O cristão genuíno, salvo, ama Jesus e deseja que outros conheçam a Jesus.

Segundo, nossa Igreja defende e ama Missões porque É O PRINCÍPIO DA VIDA que vemos em Cristo. Quando nos damos pelos outros, a vida brota, tanto no outro quanto em nós! Vale a pena também porque chegamos perto das pessoas descritas em Tiago 2.5, onde lemos: “não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam?”. Agindo missionariamente, a vida tem sentido, significado e propósito.

Terceiro, nossa Igreja ama e se envolve com missões, porque nesse ministério EXPERIMENTAMOS JESUS AGINDO EM NÓS, E ATRAVÉS DE NÓS. Ele disse que estaria conosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Sim, queremos ter a presença gloriosa de Jesus conosco. Queremos milagres, queremos crescimento, queremos o coração do Senhor, queremos estratégias de evangelização, queremos crescimento em sabedoria. E isso não é uma troca, uma barganha. É o entendimento de que, sem Ele, não somos NADA, absolutamente NADA. Obedecemos porque cremos.

Quarto, nossa Igreja ama Missões porque AMAMOS PESSOAS. Você entrou aqui porque alguém investiu em você. Alguém amou falar do amor de Deus por você. O Senhor plantou isso no coração de alguém. E entendemos que o maior bem que podemos dar às pessoas é o evangelho genuíno, bíblico, desafiador, e que vence esse mundo, dia-a- dia. A Igreja é sal e luz para o mundo. Investir em Missões é fazer essa máquina girar.

Por fim, para essa introdução, nossa Igreja ama e investe em Missões porque entende que ISSO AGRADA A DEUS. É perfume diante da face do Senhor. Leia 1Jo 4.2,3. Fazer Missões não é penoso, é, antes, prazeroso. Se você não entende isso, está na hora de aprender.

Deus abençoe nossa obra missionária!!!

[/vc_column_text][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

CONTENTAMENTO.

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Rev. Jefferson Marques Reinh

Palavrinha complicada essa. Embora signifique algo extremamente bom, sublime, vestido e revestido de graça, poucas pessoas se encontram nela. Contentamento. Eis aí uma das mais contraditórias das situações. Por quê?

Porque contentamento significa estar contente, satisfeito, aprazível, ou em estado de prazer, e isso é algo um tanto raro na sociedade atual. Basta um olhar mais atento nos nossos círculos de relacionamentos para poder perceber que as pessoas geralmente estão insatisfeitas. Descontentes com sua aparência, descontentes com suas amizades, descontentes com sua situação financeira, descontentes com a vida, com o governo, com a cor da parede, etc. Aliás, reclamar e criticar tem sido um “esporte” muito praticado hoje em dia.

É comum a gente querer melhorar, e não há nada errado nisso, ao contrário. Porém, se não enxergamos graça e bênçãos em tudo o que vivenciamos, nos tornamos meio distantes do propósito que Deus tem para nós. Não falo aqui de sorrir como bobo em meio a tragédias. Falo um pouco do que trata a autora presbiteriana Eleanor H. Porter, na obra Pollyanna (Pollyanna), escrita em 1913. É sim, preciso encontrar o bem, o amor e a fé, mesmo em situações extremamente difíceis. E isso racionalmente, biblicamente.

A vida é dura. Viver é complicado. E Jesus asseverou isso. Mas a Bíblia nos entrega uma chave que é exatamente a chave do contentamento. O apóstolo Paulo abordou, de forma “celestial”, esse tema na carta aos filipenses, onde a temática da alegria em meio ao sofrimento é pavimentada, para que possamos compreender nossos dias, nossos sentimentos comuns e aprendermos a estabelecer relações entre o que é passageiro e o que é eterno. Ele diz: “aprendi a viver contente em qualquer circunstância” (Fp 4.11). Logo depois, afirma: “já tenho experiência” (Fp 4.12). Isso me leva a entender que contentamento não é teórico, é vivenciado.

Já velho, experiente, Paulo educa a Timóteo, com a seguinte fala: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1Tm 6.7,8). Compreender que a vida é passageira, fugaz, e rápida, deve nos levar a vive-la com intensidade maior, com mais garra, mas também com mais gratidão e visão de que tudo passa. Tudo, inclusive as dores, as maiores tristezas, e também o dinheiro, os bens, as doenças, e até as pessoas. Logo, ser grato a Deus, por tudo, é um desafio e uma experiência que provoca o contentamento. Porque Deus não passa, e está ao nosso lado em tudo, para consolar e para sorrir conosco. Nas dores e nas conquistas, Ele está ao nosso lado. Ele é a fonte do contentamento.

O cristão precisa, em todos os momentos, vivenciar gratidão e contentamento. Não é robotizado, mas é entregar o coração ao que é Eterno. O Eterno. A experiência da oração, conversa, diálogo com Deus em sua Palavra. A experiência de orar e tomar um café com irmãos de verdade, com quem falamos e de quem ouvimos incentivo e também admoestações.

Você vive em contentamento? Eu oro por isso, hoje. Vamos falar mais sobre isso.

Deus abençoe sua vida com essa experiência!!!

[/vc_column_text][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

TEMPOS DIFÍCEIS – TEMPOS DE ORAR E AGIR.

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Rev. Jefferson M. Reinh

Nos últimos dias, o clima de tensão e insegurança tem tomado nosso país. As reviravoltas no cenário político, com manifestações, ameaças, ações da justiça, discursos de diversas matizes de poderosos, prisões, tudo isso tem levantado o tom de animosidades, polarização de opiniões, e, claro, o clima de beligerância.

O brasileiro, em geral, não é dado ao debate racional, à observação dos valores morais e dos fatos com assertividade, antes, é movido facilmente por discursos apaixonados e inflamados. Com isso, fica difícil não pender para o lado “A” ou lado “B”, fica difícil não rotular pessoas que pensam de forma diferente de nós com termos pejorativos, fica difícil agir com sabedoria, cristandade, em meio ao calor da situação. Cobranças são inevitáveis, acusações gratuitas trazem separações de quem deveria andar unido, e para o adversário de nossas almas, o “mentiroso desde o princípio” (Jo 8.44), o cenário está pronto. E ele se esbalda nas divisões. É mestre. Quando acontece na Igreja, então, aí o estrago é grande.

Curiosamente, na quarta-feira, dia 04, o mundo relembrou 50 anos da morte de uma vítima da estupidez, que em seu trabalho, sua fé, e na sua morte, marcou a história. O Reverendo Martin Luther King Jr, pastor batista nos Estados Unidos da América que, por sua fé e entendimento bíblico, investiu esforços em trazer a nação estadunidense ao seu início como povo que surgiu com ideais bíblicos, igualdade entre raças e liberdade dos cidadãos, no século XVI. Sua mensagem, seu exemplo de vida prática, mesmo sendo covardemente morto, provocou um impacto maior dentro de sua nação, e consequentemente, no mundo, do que se estivesse agindo armado e derrubasse a política de sua época à força.

Seu discurso “Eu Tenho Um Sonho” (28/08/1963) ainda ecoa, embora poucos reflitam na parte em que disse: “Há algo, porém, que devo dizer a meu povo, que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça: no processo de ganhar o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de atos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio. Devemos sempre conduzir nossa luta no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto criativo se degenere na violência física. Repetidas vezes, teremos que nos erguer às alturas majestosas para encontrar a força física com a força da alma”.

Num contexto em que o povo norte americano se confessa seguidor da fé cristã, King afirma: “Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se- á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: ‘Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais‘”. Mais do que inflamar, King sabia que a fé racional e a Palavra de Deus norteavam suas palavras e o entendimento do que acontecia. Estava lúcido no meio das paixões.

E eu, e você? Estamos entendendo nossos dias? Compreendemos o contexto de fé da nossa nação (que norteia tudo o mais)? Temos uma palavra do Senhor para hoje? Convido você a refletir em 1Tm 2.1-10. Eis um primeiro passo de ações que transformam. Pense nisso, e aja conforme a Bíblia, como M. Luther King agiu.

Deus abençoe nosso Brasil.

[/vc_column_text][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

PORQUE JESUS VIVE, POSSO CRER NO AMANHÃ!

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Rev. Jefferson Marques Reinh

Hoje é um dia para ser celebrado, recheado de profunda meditação que resulte na gloriosa exaltação, adoração, suspiros de alma que está encharcada de vitória, de liberdade, de vida, vida eterna!!! A ressurreição de Jesus Cristo é a nossa ressurreição!

Ele venceu o último, e maior dos inimigos da humanidade (1Co 15.26). Neste mundo tão secularizado, onde a fé cristã tem sido banalizada e vivida de forma utilitarista, egoísta, mercenária, fica o apelo para que voltemos à Bíblia, e voltemos ao excelso relato da exaltação de nosso Senhor, e deixemos o Espírito Santo nos levar ao entendimento da grandeza desses atos. Os estágios da exaltação de Cristo são o foco da vida do cristão genuíno. Ele é as primícias, é o padrão, é o exemplo.

A exaltação de Jesus Cristo ocorre em sua natureza humana. Sua natureza divina não pode ser humilhada e nem exaltada. É perenemente divina, como Filho, pessoa da Trindade. Mas em sua natureza humana, após passar por todos os estágios de humilhação (encarnação, vida humana, injustiças, acusação injusta sem pecado, condenação injusta, morte expiatória e sepultamento), Jesus obtém exaltação, que nas palavras de Paulo é elevar-se superlativamente, subir ao extremo, elevar-se ao grau mais alto.

Jesus ressuscitou – isso por força e obra sua, seu exclusivo poder. Ele disse que assim seria, ao afirmar que tem poder de entregar sua vida e retomá-la de volta (Jo 10.18). Jesus se declara como a ressurreição e a vida (Jo 11.25). A ressurreição tem significado tríplice: a) a declaração do Pai de que a pena foi cumprida, satisfeita a condição em que a vida foi prometida. b) um símbolo, sinal daquilo que está destinado aos membros do corpo místico de Cristo na sua ressurreição futura (Rm 6.4, 5, 9; 8.11; 1Co 6.14; 15.20-22; 2 Co 4.10, 11, 14; Cl 2.12; 1Ts 4.14). c) relaciona-se com a justificação, regeneração, e ressurreição final dos crentes (Rm 4.25; 5.10; Ef 1.20; Fp 3.10; 1Pe 1.3).

A Ascensão do Senhor foi o complemento da ressurreição. A Bíblia nos ensina a pensar no céu como um lugar. Assim, Jesus cumpre sua palavra de que está nos preparando lugar (Jo 14.2,3) e os que morrem no Senhor hoje se deliciam com a presença e glória do Senhor. Jesus hoje está assentado à direita de Deus Pai. Nossa cultura secularizada pouco observa essa expressão. Essa é a expressão que destaca a extrema honra e autoridade que a natureza humana de Jesus recebe. É um antropomorfismo, não deve ser vista literalmente, deriva-se do Sl 110.1. Mas
é literal no fato que Jesus reina e intercede junto ao Senhor por nós (Is 53.12).

Por fim, no estado de exaltação de Jesus, temos a promessa de que Ele voltará para buscar sua Noiva, a Igreja, para a eternidade com Ele. E podemos ter: Ele foi prometido vir a primeira vez (Gn 3.15), e veio. Prometido fora em sua humilhação, morte (Is 53), e assim foi. Prometeu ressuscitar, e ressurgiu (1Co 15). Prometeu voltar, e aguardamos com fé e expectativa. Por tudo isso, celebremos. Cremos no Deus vivo, Jesus ressurreto, vencedor da morte!!!

[/vc_column_text][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

QUEBRANDO AS CORRENTES DA MALDADE.

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Rev. Jefferson Marques Reinh

A jovem dá um bom dia para uma senhora e recebe de volta: “Bom dia?!? Só se for para você! Não há nada de bom no dia! Já viu as notícias? Você vive em que mundo?”

Assustada com a resposta azeda, a jovem chega ao serviço, e ao receber um “bom dia”, responde: “Não sei o que há de bom no dia, tanta gente mal educada…” Com o passar do dia, o chefe bravo cobrando rapidez e produção, o almoço corrido, situações estressantes com colegas, ônibus cheio até chegar em casa, o mal humor e a raiva tomaram conta da jovem. Ao chegar em casa, ouvindo um “olá, como foi o dia?” de sua mãe, despejou um caminhão de murmúrios, reclamações, e pragas diante da mãe.

– Calma, minha filha. Tudo foi ruim, mas agora passou. Sente aqui no sofá, vou te fazer um carinho, tem uma sopa quentinha no fogão, e Deus está conosco. A corrente do mal foi quebrada, por uma mãe atenta, paciente e sábia.

Somos chamados, como Igreja de Jesus Cristo, a quebrar os ciclos de maldade que observamos cotidianamente à nossa volta. O que observamos de forma comum nos grupos sociais que convivemos, é uma mistura de expressões do mal e a rotina da indiferença. As pessoas estão perdendo o viço de cordialidade, boas maneiras, simpatia. A cada dia fica mais comum o ataque gratuito ao semelhante, expressões de desprezo e animosidade, uma sequência de grosserias, criticismo sem soluções, e isto tem entrado na Igreja, que passa a achar normal esse cenário tão infeliz. A Igreja passa a desprezar o sofrimento do outro, se torna indiferente com a política, alheia ao mal que se agiganta na sociedade, e apenas critica, num moralismo vazio ou num discurso teológico desprovido da essência, que é a razão da vinda de Jesus: o amor.

Jesus foi enfático no mandamento que deixou para seus seguidores, em Jo 13.34,35. Ele nos ordenou a amar. Ele também disse: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16). Jesus nos ordenou a ser “do bem”, e agir de tal forma que Deus seja glorificado, reconhecido nos atos de bondade. E Paulo continua: “…tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8).

Pensemos concretamente em atos de bondade, atos de amor, palavras e ações que possam semear a graça do Senhor, diante dos irmãos e diante do mundo. Para uns, pode parecer piegas, ou um lugar comum dentro da esfera Igreja. Mas, observemos como as relações tem se esfriado, banalizado. Não podemos nos acomodar com isso. “Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos” (1Pe 2.15).

Pense nisso! Deus abençoe sua vida!

[/vc_column_text][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

CERTO OU ERRADO? COMO DECIDIR?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Rev. Jefferson Marques Reinh

Um professor de teologia do século XIX pega em flagrante um garotinho que havia acabado de surrupiar as bolinhas de gude de seu vizinho. O professor indaga o garoto:

– Como você pôde furtar as bolinhas de seu amigo? Não sabe que isso é errado?

– Quem disse? – Perguntou irritado o garoto, já saindo da conversa e levando consigo as bolinhas.

O professor, atônito com a resposta/questionamento do garoto, se põe a pensar, divagando consigo mesmo sobre a situação. De fato, quem ensinou o garotinho sobre o que é certo ou o que é errado? Quem o educara nos valores daquela sociedade? Ao descobrir que o garoto era um órfão, o professor concluiu que, embora convivendo com a vizinhança, se alimentando e vestindo como a maioria, aquele menino não tivera a oportunidade de obter os fundamentos, os conceitos mais básicos, que desenvolveriam suas práticas junto àquele meio social.

Este é um trecho do filme “A Jornada”, no qual um teólogo vai diagnosticar que as práticas da Igreja estão apoiadas nos conceitos fundamentais sobre quem é Deus, quem é o homem, o que é correto e justo é determinado por Deus, e ao homem cabe interpretar e obedecer à Revelação entregue por Deus, seja oral (Adão a Moisés), seja escrita (profetas, apóstolos), seja natural (Sl 19; Rm 1.20), seja sobrenatural (o chamado eficaz do Espírito Santo). A história se transporta para um futuro no qual a Igreja perdera seus referenciais, e passou a agir como os grupos sociais de sua
época, ora como um clube, ora como uma creche, ora como um orfanato, ora como escolinha, mas sempre com seu foco no homem, ainda que mencionasse Deus em seus discursos; o que menos se via era pessoas reconhecendo Jesus como Salvador e Senhor. Bastava o bem estar daquela comunidade e a vida seguia. Não contarei aqui o restante do filme, mas aconselho você a procurar e assistir.

Minha meditação com você é na questão do garoto, e identificando com ele a Igreja de nossos dias, pergunto: sabemos discernir o que é verdadeiramente certo, ou o que é verdadeiramente errado nas práticas atuais? Conhecemos nossos valores fundamentais? As práticas da Igreja no mundo têm sido questionadas assim: fazemos o que fazemos, porque sempre fizemos assim. Não percebemos que a sociedade mudou. Será verdade? Será que sabemos por que temos os conceitos e comportamentos que julgamos como corretos? Alguns até defendem: “obedecemos à Bíblia”. Mas entendemos o que a Bíblia afirma, os fundamentos daquilo que obedecemos?

Minha constatação é que cada vez mais vamos ouvir e ter que dialogar com frases e argumentos que afirmam que a Bíblia é coisa do passado. Vamos ter que lidar com ataques mais agudos. E se não estivermos preparados, vamos ficar como aquele professor, até constatar que devemos investir constantemente em fundamentos, junto com boas práticas. Para tanto, a Escola Bíblica Dominical é vital, e deve ser cada vez mais qualificada e bem frequentada. O tempo dirá, e você tem a oportunidade de verificar.

Pense nisso: “Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” (Sl 11.3).

Deus abençoe sua vida!

[/vc_column_text][vc_facebook type=”button_count”][vc_tweetmeme][vc_googleplus][/vc_column][/vc_row]

Ó MULHER, GRANDE É A TUA FÉ!

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Por Rev. Jefferson M. Reinh

Texto base: Mateus 15.21-28

Neste texto, Jesus é abordado por uma mulher, cananeia, que clamava por sua filha, endemoninhada. Vejamos 4 atitudes dessa mulher, que podemos colocar como atitudes da mulher (e também do homem) que agrada ao Senhor e encontra seu favor.

1) FÉ QUE ULTRAPASSA BARREIRAS.

A mulher era cananeia, portanto, não fazia parte do povo escolhido de Deus, Israel. Era uma gentia, sem direito às bênçãos da Aliança de Deus com seu povo. Mas ouviu falar de Jesus, que era diferente dos religiosos da época, no amor e ensino da verdade sobre o Reino de Deus.

A mulher creu em Jesus, de uma forma que Ele não viu nos israelitas, e depositou toda a sua esperança em Jesus Cristo. Ela via que Jesus tinha autoridade para determinar ao demônio que deixasse sua filha em paz, e assim sucederia, porque Jesus é o Filho de Deus, é o Senhor do Universo, e tudo Lhe está sujeito. Sua fé em Jesus era tamanha que Ele próprio declarou: “ó mulher, grande é a tua fé!” (v.27).

2) INTERCESSÃO.

A mulher se dirigiu a Jesus em busca de uma bênção para sua filha. Ela se mostrou uma intercessora. Orar por outras pessoas é uma virtude que poucos desenvolvem hoje. Nas segundas-feiras, temos oportunidade de exercitar a intercessão. Que bom seria ver mais irmãos orando uns pelos outros.

3) PERSEVERANÇA.

Quando a mulher clamou a Jesus pela primeira vez, ouviu o silêncio. Logo depois, ouviu algo que não gostaria de ter ouvido: “Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” (v. 24). Em princípio, significava que ela, sendo gentia, não tinha acesso à Aliança que Deus firmara com Israel. Assim, não usufruiria das bênçãos de Deus, reservadas antes para os israelitas. Porém, mesmo diante da negativa, a mulher não desistiu, e se ajoelhou diante de Jesus clamando por socorro. Jesus deu outra resposta que poderia desanimá-la de vez (v.26).

O verso 27 mostra que sua fé era cheia de perseverança, e ela não desistiria, mesmo sabendo que não era povo de Deus. Um filete de graça bastaria. Que lindo e quão vitoriosa é a mulher que persevera diante das negativas.

4) HUMILDADE.

Eis um traço marcante naquela mulher. Diante do silêncio e de duas negativas pesadas de Jesus, ela não se revoltou, ou murmurou. Ela não foi áspera, não se ofendeu, não saiu blasfemando. Ela demonstrou muita humildade, reconhecendo que não era digna de ser agraciada com as bênçãos que estavam reservadas para Israel. Ela não tinha a pretensão de usurpar o que era, por direito, do povo eleito de Deus; mas, uma “migalha”, uma “sobra” dessas bênçãos seria mais que suficiente para satisfazer sua necessidade, ou melhor, a necessidade de sua filha (v. 27). Ela refletiu o próprio Jesus, que afirmou que havia vindo para servir, e não para ser servido (Mc 10.45).

Nesse DIA INTERNACIONAL DA MULHER, inspire-se nas atitudes da cananeia. Que Deus abençoe você, mulher, se espelhando em Jesus Cristo, e refletindo Jesus Cristo. Parabéns!!!

[/vc_column_text][vc_facebook type=”button_count”][vc_googleplus][vc_tweetmeme][/vc_column][/vc_row]