AUTONEGAÇÃO.

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Rev. Jefferson M. Reinh

A questão mais difícil para uma pessoa viver a plenitude da vida com Jesus é a autonegação, a renúncia ao “eu”. Conhecemos as palavras de Jesus: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome sua cruz e siga-me” (Lc 9.23). E conhecemos as palavras do apóstolo Paulo “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim…” (Gl 2.20). Mas daí a viver dessa forma, é um esforço que uma minoria abraça em nossos dias.

O que observamos no meio evangélico atual é a predominância do “Cristo vive para mim”, ou do “se não for meu jeito, estou fora”. E isso é uma evidência de uma conversão insincera ou um processo de conversão que ainda está bem superficial, incipiente. Por que é tão importante pensarmos nisso hoje?

Nosso contexto de vida, brasileiro, século XXI, urbano, exposto a mídias de todo tipo de ideologias e crenças, exposto à violência e ao descaso de autoridades, à ganância e injustiças, nos leva a questionar a todo tempo sobre a vida que levamos. Ser brasileiro hoje é conviver com discursos de todas as correntes ideológicas, cada uma buscando justiça própria, ainda que haja nada ou muito pouco de justiça em seus reclames. Como fica o crente nesse meio? Tristemente observamos que os cristãos balançam como pêndulos, mas muitos não têm pendido para a Bíblia, para Cristo. Têm, em vez disso, pendido para o que lhes agrada e lhes concede prazer, alegria, ou no mínimo, alívio diante das dores cotidianas. Mas foi para isso que Jesus nos chamou? Não!

Jesus convoca os seus seguidores para a entrega de suas vidas. É morrer de fato para o mundo, com tudo de belo que o mundo oferece, permanecendo no mundo. É morrer para nossos desejos, nossas vontades, nossas opiniões, nossas intrigas, nossas vaidades, nossas cobiças, nossas aparências, nosso orgulho, e trocar tudo isso por submissão e obediência à Palavra de Deus, pelo discipulado ativo, consciente e crescente, por viver todo o tempo sob a declaração de que Jesus é o meu proprietário, meu dono, meu Senhor, e minha vida em tudo, absolutamente tudo, lhe pertence. Que discurso duro! A prática é mais dura ainda. Mas você leu os versículos acima? Pois é…

Como viver isso em nossos dias? O Espírito Santo nos revela a insensatez humana por si só (Rm 8.7; 2Co 5.17; Cl 3.10) e a sabedoria genuína encontrada na Pessoa e obra de Jesus Cristo (Jó 33; Hb 1.1-3). O próprio Espírito opera em nós o desejo de abandonar nossa vontade e seguir a Jesus (Fp 2.13). Buscar o Espírito Santo é fundamental. E isso nos leva a orar, pois orar é suplicar, estar em posição de humildade e petição. Por isso a oração é tão negligenciada na Igreja, é a hora da humilhação – me rendo! É o tempo do “não consigo sem o Senhor”… e isso nos humilha!

A autonegação vem também de nos concentrarmos firmemente em Jesus. Nossa mente deve estar ligada nEle, e concentrada em que não estamos nesse mundo a passeio. Temos uma missão, um objetivo, uma meta, um alvo, um propósito (Hb 12.2). Quanto mais conhecemos as Palavras de Jesus, e praticamos, mais somos trabalhados e fortalecidos diante do mundo e do nosso ego. A luta é diária, mas o Senhor está conosco!!!

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SOBERANIA DE DEUS

SOBERANIA DE DEUS – UMA BREVE REFLEXÃO

Rev. Jefferson M. Reinh

Uma das grandes alegrias e fonte de ânimo que o cristão possui é saber que o diabo nada pode fazer diante da soberania de Deus. Ele, satanás, está totalmente sob controle do Senhor, e mesmo que agindo a fim de destruir os servos de Deus, não tem um milímetro de autoridade diante do que Deus lhe condicionou no seu decreto eterno. Deus é soberano!

Mas, um dos grandes dilemas dos cristãos é entender e aceitar que também os cristãos estão debaixo da soberania de Deus, e muitas vezes se veem em dificuldades e angústias, principalmente quando passam por desafios nos quais suas orações parecem não ser ouvidas, suas dores se passam no vale do silêncio, suas dúvidas não encontram respostas. Deus é soberano!

Quando lemos a Bíblia, vemos que José teve sonhos sobre estar em posição de autoridade e riqueza (Gn 37.5-11). Porém, desse dia até a realização daquele sonho e seu entendimento pleno, passaram-se cerca de duas décadas. Imagine quantas vezes José relembrou e se frustrou pensando que aquele sonho foi apenas uma ilusão. Traído pelos irmãos, escravo no Egito, preso, traído novamente, esquecido por anos… Deus é soberano!

Pense em Moisés, depois de 40 anos liderando um povo enorme, 40 anos liderando um povo enorme, em vários episódios de batalhas, revoltas, desobediências do povo, e quando enfim chegava à Canaã o Senhor lhe diz: “você não vai entrar, apenas verá” (Dt 32.48-52). Deus é soberano!

Pensar na soberania de Deus de forma correta envolve o entendimento de que Deus é único, e somente Ele tem a palavra inicial e a final. Ao entregar as leis ao seu povo, Ele sempre afirmava sua autoridade para fazê-lo: “Eu sou o Senhor”. Diversas vezes lemos isso, mas nem sempre atinamos para a grandeza dessas palavras. Ser Soberano não possui nenhum acompanhamento de lugar, de tempo, de circunstância, de pessoas, de quantidade. Deus é! A expressão esgota-se em si mesma. Não precisa de qualificação ou modificação nenhuma. Jamais houve ou haverá um
poder para contradizê-Lo ou vencê-Lo. Daí entender essa infinita autoridade é questão de vida e saúde para nós, humanos.

O cristão genuíno aprende obedecendo, e desfruta de paz na obediência, à medida que ganha entendimento. O cristão não luta com Deus, o cristão chora, declara sua dor, seu descontentamento, sua tristeza. Mas, ao obedecer humildemente, recebe o refrigério e consolo do Espírito Santo. A soberania de Deus nos leva, ainda que depois de longo tempo, ao entendimento de que a vontade perfeita do Senhor está além de cada um de nós, e realiza o plano perfeito de Deus de redenção da criação. Nós estamos inseridos nisso, e o sofrimento também.

Ao orar, lembre-se da oração de Jesus no jardim do Getsêmani (Mt 26.36-45). Ele expôs sua vontade, mas se submeteu ao plano e à soberania de Deus Pai. O Deus Filho, também soberano, nos ensinou a agir. E sua ressurreição nos mostra que deveria mesmo ter passado pela agonia e morte no Calvário. O resultado lhe concedeu honra (Fp 2.9-11), satisfação (Is 53.11) e frutos eternos (Jo 1.12; 3.16; 3.36).

Estude sobre a soberania de Deus. Mas seja humilde e cada vez mais obediente à sua perfeita vontade. É consolo e paz na certa, no tempo certo!!! Deus nos abençoe!

GRATIDÃO E PERSEVERANÇA!

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GRATIDÃO E PERSEVERANÇA: 159 ANOS DE IPB!

Rev. Jefferson M. Reinh

Hoje, 12 de agosto, a Igreja Presbiteriana do Brasil celebra 159 anos de vida e muitas histórias na evangelização do nosso país. Nossa denominação tem a obra missionária no seu “DNA”. Além das missões, podemos ressaltar que a IPB nasceu com juventude do trabalho de um jovem que deixou seu país com apenas 26 anos. Seu esforço abnegado abriu caminho para a chegada de outros, e a IPB tem atravessado as décadas como uma Igreja que serve a Jesus com seriedade e amor, mesmo em meio ao secularismo que assola nosso país.

Sonhamos com uma igreja local seja diferenciada e referência em várias áreas para nosso povo e para as nações. Pois a IPB, nos seus primeiros anos de existência, ainda muito pequena, viveu e semeou estas virtudes.

Ashbel Green Simonton (1833-1867), o fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil, nasceu em West Hanover, no sul da Pensilvânia, e passou a infância na fazenda da família, denominada Antigua. Ashbel era o mais novo de nove irmãos. Um deles, James Snodgrass Simonton, quatro anos mais velho que Ashbel, viveu por três anos no Brasil e foi professor na cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro. Uma das quatro irmãs, Elizabeth Wiggins Simonton (1822-1879), conhecida como Lille, veio a casar-se com o Rev. Alexander Latimer Blackford, vindo com ele para o Brasil. O jovem Simonton influenciou sua família e no Brasil não foi diferente. Sem falar o português, solteiro, tendo que vender Bíblias para ajudar em seu sustento, mas nada disso o impediu de dizer “eis-me aqui”.

Inicialmente pensou em ser professor ou advogado. Influenciado por um avivamento em 1855, fez a sua profissão de fé e, pouco depois, ingressou no Seminário de Princeton. Um sermão pregado por seu professor, o famoso teólogo Charles Hodge, levou-o a considerar o trabalho missionário no estrangeiro. Três anos depois, candidatou-se perante a Junta de Missões da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos.

Dois meses após a sua ordenação, embarcou para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade. Em oito anos, Simonton liderou e organizou a igreja local, o primeiro presbitério no Brasil (3 igrejas, distantes a centenas de quilômetros uma da outra), um jornal que era lido pelos cidadãos fluminenses, a “Imprensa Evangélica”, o primeiro seminário em solo brasileiro, ordenou o primeiro pastor brasileiro, o ex-padre José Manoel da Conceição. Seu ministério, como verdadeiro servo de Deus, foi marcado por muito trabalho, entrecortado pela alegria do casamento e a dor da perda da esposa Helen por complicações no parto da única filha, os desafios de uma sociedade forjada no romanismo, e as pestes e doenças existentes, como a febre amarela que o vitimou aos 34 anos de idade, em 1867.

Seus companheiros, amantes do evangelho, continuaram o trabalho, então sob a liderança de Blackford. 3 anos depois, o Colégio Americano abria suas portas, a semente do que é hoje a Universidade Presbiteriana Mackenzie. Muitas igrejas, hospitais, escolas, associações humanitárias e uma grande estrutura compõem o que é a Igreja Presbiteriana do Brasil. Mas a IPB, mesmo com dificuldades, não perdeu sua essência, ser uma Igreja Bíblica. Lutar por essa identidade tem sido nossa história atual, e nossa gratidão por Deus preservar este povo amado.

Conheça nossa história! Agradeça a Deus por nos sustentar, invista em sua Igreja! Deus seja louvado!!!

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UM OUTRO EVANGELHO?

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Rev. Jefferson M. Reinh

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (Jo 1.1). “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53.7).

Você já se sentiu traído por alguém que considerava como verdadeiro amigo? Já se decepcionou com pessoas de sua confiança, que riam e se alegravam contigo, que você confidenciava segredos, fracassos, sonhos, risadas? É triste demais, não é mesmo?

E à medida em que nos vemos machucados, desapontados, vamos criando uma “casca”, uma espécie de defesa que nos afasta de decepções futuras, em tese, mas nos afasta principalmente de experimentar o verdadeiro alvo de Jesus para nossas vidas: ser como Ele é. O evangelho do perdão está fora de moda. O evangelho do caminho estreito, difícil, está distante das nossas mensagens e postagens na internet, e, quem sabe, está meio morto no coração. Se não, vejamos.

Isaías, num dos textos mais lidos sobre a pessoa e obra de Cristo, expõe a resposta do Messias ante a traição – silêncio e sacrifício substitutivo (Is 53). João declara que Jesus veio para o que lhe pertence, e tudo de fato lhe pertence, mas os seus, seu povo, sua família, seus próprios irmãos e vizinhos não creram e não o amaram como Senhor e Salvador (Jo 13.54-57).

Mas Jesus ensinou e vivenciou diante de seus discípulos que o evangelho genuíno passa e ultrapassa a dor das decepções pessoais. Jesus não criou “casca” ou “casco”. Longe disso, avançou e se manteve fiel até o Calvário. Nosso Senhor ensinava a distribuir graça ao agir contrariamente ao que se esperava em situações de oposição. Pedro esperava que Jesus o apoiasse ao ferir um soldado. Pilatos esperava que o Senhor se defendesse de acusações que lhe gritavam. Mas Jesus registrou seu comportamento, ensinado seus seguidores a perdoar (Mt 18.21-35).

Este não é um texto sobre o que fazer com o irmão, mas antes, o que fazer consigo mesmo. Quando não imitamos Cristo e lutamos com nossa própria alma, nos distanciamos de Jesus e nos tornamos doentes, azedos, distantes do evangelho que cura e limpa a alma, e passamos a exercer “justiça” própria. Não oramos mais de forma piedosa, mas passamos, muitas vezes sem perceber, a exercer orações imprecatórias, vingativas, amaldiçoadoras, e ainda racionalizamos pecaminosamente, exercendo o “direito” de nos defender contra pecadores que nos “ofendem”.

As Igrejas estão repletas de pessoas com a alma doente, por não absorverem as palavras e atitudes de Jesus. Vivem um evangelho particular, não amam irmãos de forma sacrificial, não vivem um evangelho que assume perdas, sofrimento, desgaste, cruz… não amadurecem na fé, não se parecem com Jesus. A qualquer decepção, se fecham, criticam, buscam seus direitos, exercem discursos cheios de argumentos teológicos ou sociológicos, afinal, nosso mundo atual é o do individualismo, do “empoderamento” das minorias, dos gritos e protestos, do “dá a minha bênção para depois subir”.

Como está seu coração? O evangelho da segunda milha te agride, te ofende? A mim agride, mas tenho lutado para vivê-lo, afinal, eu ofendi, machuquei, matei, Àquele que ainda assim me perdoou, amou e permanece cuidando de mim.

Pense nisso! Deus abençoe nossa semana!

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNIDADE CRISTÃ.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Há dias…
Nos quais tenho sensações muito estranhas. A pior delas é a sensação de que sou inútil e sem valor, e que as pessoas que me amam estariam em condições melhores sem a minha presença. Como é valioso, porém, quando me aconchego em ser lembrado que sou amado e importante para minha comunidade de fé, onde Deus me colocou para ser cuidado.

Há dias…
Nos quais estou tão deprimido que não consigo perceber a presença de Deus comigo, não tenho forças para orar, nem mesmo para me derramar em lágrimas diante do Senhor. Seco! Nesses dias sou praticamente carregado, pois quando não consigo orar, é um fio de consolo saber que outras pessoas estão orando por mim, e a fé desses irmãos ajuda a preencher o vazio que há no coração.

Há dias…
Em que estou bem, e desfruto de encontros casuais, amizades, cultos informais nos quais todos nós conversamos uns com os outros e falamos com Deus. Nos últimos tempos, dias assim tem sido raros, mas quando chegam são dias de alívio, leveza e sorrisos sinceros.

Nesses dias, a fé é revigorada, e a alegria de estar no meio daqueles que me apoiam nas horas mais sombrias é plena. Agradeço ao Criador por estabelecer a Igreja como uma comunidade de irmãos que amam desapegadamente.

Há dias…
Que os problemas surgem lancinantes, as respostas dos medicamentos nãos acontecem, os sintomas parecem invencíveis, e a esperança se torna turva e distante.

Nesses dias, mesmo com um sabor meio amargo, as palavras de Jesus, trazidas à memória num sermão ou em momentos de conversas mais retiradas com irmãos mais próximos, aproximam-me novamente da expectativa da eternidade, onde sei que não haverá mais nenhuma lágrima, ou mesmo um sobressalto de medo. Palavras de Jesus são bálsamo no vale de secura do desespero.

Há dias…
Em que estou apoiado pela crença dos cristãos de diferentes épocas e lugares, que sempre professaram a convicção de fé e as certezas da igreja universal. Por vezes, recitar o Credo Apostólico numa igreja mais formal, quando minha voz se confunde com as demais, me expõe à fé dos pais, mestres, mártires, jovens, mães, tantos que, como eu, foram abraçados pela graça divina e regenerados. É a igreja me dizendo que Deus continua presente, mesmo quando me sinto sozinho.

Há dias…
Nos quais Cristo se manifesta poderosamente, e outros em que o silêncio é assustador. Em todos, porém, poder contar com irmãos é confortante. A comunidade da fé é abençoadora e reflete o cuidado e amor de Deus para comigo.

O texto acima é uma adaptação de um depoimento de um pastor e professor de Teologia na Austrália, relatando momentos de crises depressivas que passou e como a Igreja, em vários lugares, foi fundamental como uma comunidade terapêutica, na qual a Palavra de Deus é ensinada e vivida como medicamento primordial para a alma enferma.

Há dias em que somos usados por Deus para ajudar a outros. Mas há dias em que somos necessitados de ajuda. Viva a Igreja, seja disposto a ajudar e ser ajudado. Que Deus nos ajude a cada dia!!!

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VOCÊ ESTÁ ACOMPANHANDO?

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Rev. Jefferson M. Reinh

Chegamos ao segundo semestre de 2018. Voando o ano, parece que foi ontem que celebramos o Natal e a virada do ano. Hoje é o primeiro dia da segunda metade de 2018, e quanta coisa já vivenciamos…

Como nação, estamos nos aproximando rápido das eleições, e rogamos a Deus que levante nova esperança e líderes que sejam inclinados à honestidade, competência e ao bem estar do povo. Que o Senhor nos livre de corruptos, de aventureiros e de homens maus. Você tem orado por isso?

Como Igreja, quantas coisas boas temos experimentado. Estamos vendo as sociedades internas em pleno funcionamento, os ministérios estão avançando, e muitas experiências lindas tem acontecido. Como foi bom reviver o Encontro de Casais com Cristo, no último fim de semana, depois de 07 anos sem essa experiência. 60 casais reunidos, servindo-se mutuamente, sendo expostos à Palavra de Deus de diversas formas, que coisa linda!

Nossa SAF está a pleno vapor, irmãs animadas, e o grupo está se fortalecendo, crescendo, orando por nossa Igreja, e Deus tem operado. Vem muita coisa boa por aí, e convido a você, irmã, a se aproximar dessa turma de irmãs valorosas, que sempre tem estado firme com nossa igreja.

Ontem tivemos o Encontro de Homens, outro grupo que tem se fortalecido no Senhor, e cremos que virão frutos muito bons desse ministério. Ontem as esposas estiveram abrilhantando o encontro, e louvamos a Deus por esse grupo.

Nossos irmãos do Ministério de Recepção tem sido o sorriso de nossa Igreja, o Ministério de Intercessão está firme nas orações, no templo e em casa, sempre clamando ao Senhor por tantos desafios que tem se apresentado. O Ministério de Louvor tem se equipado, e liderado a Igreja nos cultos com belas e sábias canções, cristocêntricas e bíblicas.

A Junta Diaconal tem exercido seu ministério com zelo, alegria, e temos visto seu crescimento, solidez e irmãos se envolvendo com este lindo trabalho. Ainda vemos o trabalho do Amor Sem Reservas, investindo em abençoar pessoas que tem estado à margem da sociedade. Bênçãos!

O Conselho de Missões tem zelosamente investido suas forças no apoio e sustento de muitos missionários, e a Igreja tem contribuído. Podemos melhorar, mas não podemos deixar de agradecer àqueles que abraçaram o ministério de contribuir.

Nossa juventude tem se dedicado e edificado, trabalhado com afinco e servido à igreja em diversas áreas. Jovens sadios, e bom testemunho tem sido uma constante, e ainda veremos muito mais.

O Conselho tem sido zeloso para com a Igreja, nossos presbíteros têm buscado servir com esmero à Igreja, orado por ela, e constantemente se reúnem com diversos ministérios a fim de ver a obra do Senhor avançando. Ainda podemos citar muitos mais…

Chegamos ao segundo semestre. Não há palavras para agradecer a Deus o quanto somos abençoados até aqui. Não há medida que espelhe o quanto estamos agradecidos a cada um que tem se doado a Jesus com seu talento, seu esforço, sua vida e família na Igreja. E tem muito pela frente. Mas, e você, que de repente está meio solto, perdidão, olhando a vida passar? Vamos cerrar fileiras juntos? Você é bem vindo no trabalho!!!

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VIRANDO O JOGO.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Nosso país está vivenciando a Copa do Mundo de Futebol de um jeito diferente do que se via até 2014. Uma grande decepção cobriu nosso povo naquele 07 de julho, quando nossa seleção se viu derrotada de forma avassaladora pela seleção da Alemanha, no inesquecível 7 x 1, no estádio Mineirão. De lá pra cá, desconfiança, apatia, acusações são comuns, e a seleção não escapa desse estigma, mesmo quando oferece espetáculo. A marca ficou.

Em nossas vidas, situações assim também marcam. Derrotas colossais deixam grandes estragos, por vezes gerações ficam estigmatizadas, famílias ficam manchadas. Decepções com pessoas, erros que cometemos que nos trazem grandes vexames, perdas de pessoas, patrimônio, rupturas de relacionamentos, filhos que se metem em grandes encrencas. Não é difícil encontramos quem tenha seu 7 x 1 pessoal, familiar. O que se pode fazer para lidar com isso?

A Bíblia traz vários relatos de grandes derrotas e grandes momentos de decepção, que nos ensinam muito. Podemos nos lembrar de Sansão, que era alguém poderoso, extremamente forte, mas que sucumbiu diante da própria arrogância e desobediência, tornando-se motivo de escárnio e zombaria diante dos filisteus (Jz 16.4-25). Jó se viu perdendo seus filhos, bens, e seus amigos não compreendiam sua dor, nem conseguiram aconselhá-lo (Jo 2.11-13). Pedro, diante de Jesus preso, se viu caindo após prometer lealdade ao Senhor (Lc 22.33,34; Lc 22.61,62). O povo de Israel caiu de forma vergonhosa diante de Ai, um povo menor e muito mais fraco belicamente (Js 7.1-13).

Algo importante para se observar é que as derrotas não foram escondidas nem abafadas pela Bíblia. A Palavra de Deus não esconde nossas falhas, e devemos aprender que isso é importante, a consciência de que não somos perfeitos, não somos invencíveis. Só há um invencível, e nEle podemos depositar nossa confiança.

Algo em comum nos exemplos citados é que em todos os casos houve a confissão de que algo não foi feito conforme o esperado, algo foi feito de forma errada. Sansão se viu autoconfiante e soberbo, e colocou isso diante de Deus (Jz 16.28). Jó, Pedro fizeram o mesmo. Israel, através de Josué, buscou a raiz do problema e tomou providências (Js 7.14-26). Em todos os casos, e também no nosso viver hoje, é preciso assimilar os erros, e o maior de todos, que é nossa natureza que busca a vida sem Deus, situação diante da qual temos que lutar, contrariar o coração que é enganoso, e buscar no Senhor a coragem e iniciativa para retornar à caminhada.

Lidar com derrotas envolve a hombridade de ser ver limitado. Envolve a nobreza e dignidade de assumir os erros. Isso é muito difícil, haja vista a pressão de um mundo falso que nos envolve, e nos exige uma perfeição que ele, o mundo, não possui. A grande chave, porém, é assimilar que Deus pode nos conceder sabedoria, pode nos transformar interna e externamente, e pode nos dar novas oportunidades de vencer as batalhas futuras. Pense nisso, e se estiver dentro de um contexto de derrota, ou marcado por algo do passado, busque o Senhor. Tem muitos jogos pela frente!!!

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ANTES DA PERDA, A PRESENÇA!

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Rev. Jefferson M. Reinh

Na semana passada, destacamos algumas atitudes benéficas que podem nos ajudar muito diante de perdas, e a lista de atitudes é grande. Hoje destaco três questões fundamentais anteriores à perda, que sendo observadas, trarão efeitos poderosos, consolo e leveza nos momentos de separação.

1) Deus é soberano – o que isso significa diante de dores tão grandes? Significa que o Senhor tem infinita autoridade para estabelecer em seu decreto tudo o que acontece, inclusive o prazo que temos diante de pessoas e coisas que nos são tão caros. Deus tem um propósito para todas as coisas, e nós estamos dentro desse propósito. Aprender a glorificar a Deus com a vida pessoal, e também glorificá-lo por quem Ele coloca perto de nós, faz com que confiemos no Senhor, e sejamos consolados nas perdas, e também sábios para desfrutar do bem de termos seu cuidado, seu amor, sua graça, através de pessoas amadas. Mesmo nas dores agudas, sejamos humildes, e deixemos ser consolados pelo Deus Trino, por seu sopro de refrigério e bondade.

2) O tempo aqui é limitado, mas a eternidade é uma realidade – temos um prazo, é verdade. À medida que envelhecemos, vamos nos dando conta de que o profeta Isaías estava muito certo, quando disse “seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva” (Is 40.7). Moisés disse: “acabam-se os nossos anos como um breve pensamento.” (Sl 90.7). Nosso tempo nessa terra é muito breve. Devemos, então, nos dedicar a viver o melhor a cada dia, sabendo que não haverá uma chance de repetição. Um dia nunca mais volta a se repetir. E ainda, devemos pensar e tomar o firme propósito de investir na eternidade. Amar os queridos hoje, sem protelar, mas pensando em semear muito bem para a vida eterna, para que seja desfrutada com quem amamos. Nos dias atuais essa verdade tem sido deixada de lado, e na hora da separação a dor é grande. Não negligenciemos esta linda oportunidade que Deus nos concede. É preciso viver o hoje, mas também investir no eterno (Mt 16.26).

3) Antes da Perda, Invista em Presença – Oportunidades devem ser aproveitadas. Uma realidade terrível é aquela que observamos em pessoas que, diante das perdas, se remoem por não ter declarado o quanto amavam, não ter dedicado tempo a estar junto com o/a querido(a), ter se concentrado em tantas coisas, mesmo valorosas e importantes, mas que naquele momento ficam sem sentido. A realidade da perda deve nos levar a ser mais tolerantes, mais humildes, mais pacientes, mais agradecidos, mais sorridentes, mais humanos, mais crentes, mais presentes na vida dos queridos. Não economize palavras de bênçãos. Não economize abraços, não economize momentos em que se pode declarar a alegria de se ter quem ama. O tempo não volta, e oportunidades perdidas tornam-se lamentos. Oportunidades aproveitadas geram gratidão.

Quero finalizar dizendo que nunca estamos preparados definitivamente para as perdas, mas elas fazem parte de nossa humanidade caída pelo pecado. A esperança da eternidade também faz parte da vida cristã. Que o Senhor molde nossos pensamentos e as atitudes, para que a vida, e a perda dela, sejam encaradas com mais sabedoria. O Senhor nos abençoe!

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COMO LIDAR COM AS PERDAS.

COMO LIDAR COM AS PERDAS – JÓ 44.2

Rev. Jefferson M. Reinh

A vida é linda, mas repleta de momentos que nos fazem questionar essa beleza. O maior dos questionamentos vem diante das perdas, principalmente de pessoas ou coisas que amamos muito. O coração é despedaçado. A alma é sufocada a ponto, por vezes, de pensarmos em desistir. Diante de situação tão extrema, algumas atitudes são fundamentais.

1) O luto deve ser vivido – respeitado. Muito comum, diante de alguém que chora, as pessoas dizerem: “não chore, vai passar, foi melhor assim…” Nós devemos aprender a respeitar o choro. A Bíblia nos diz que há tempo de chorar, tempo de prantear (Ec 3.4). Jesus chorou diante da morte de Lázaro, e viram o quanto o amava (Jo 11.35, 36); Davi bradou por seu filho Absalão. O povo no deserto pranteou por seus mortos, e por 30 dias havia silêncio e lágrimas. No luto, mesmo que muito doloroso, há sabedoria sendo trabalhada, as saudades e a falta nos remetem ao valor da vida, agora ausente. Aprendemos que devemos amar mais, estar mais juntos, olhar nos olhos, enquanto é tempo. Somos humanos, carregamos emoções, não julguemos os que estão no luto. Choremos juntos, sejamos ombros amigos. Não é pecado chorar. E ninguém sabe o que se passa de verdade no coração de quem sofre. Uma dor solitária, aguda e profunda.

2) Questionamentos são normais, a questão é o que se faz para resolvê-los. A vida não é uma estrada reta e plana, ela é repleta de curvas, altos e baixos, e muitos buracos. A morte será um grande mistério, até que Jesus venha nos livrar completamente dela. É uma ruptura brutal. Não há problema em se questionar, em buscar respostas. E a paciência dos mais próximos, com carinho e sabedoria, ajuda a alma triste a se ver mesmo limitada, e confiar no Senhor. E isso é o próximo passo. Mas é preciso buscar o recomeço, não permanecer nas perguntas e dores.

3) Deus é soberano. Nosso coração deve ser trabalhado para a realidade. Nossa natureza, e de toda a criação, se encaminha para um dia de ruptura. Deus encerra um período, uma etapa. Deus encerra o sofrimento ou mesmo a alegria. Há um grande propósito nisso. Reconhecer isso nos leva a adorar a Deus, mesmo em meio às lágrimas. Adorar não é riso frouxo, ou apenas dizer “quem está feliz bate palmas”. Adorar é declarar “sou teu, sou tua, Senhor, e minha vida está submissa a Ti”. E o mesmo Deus que rompe etapas, inicia novas etapas. Ele é o Consolador, que nos enxuga as lágrimas (Jo 16.22; Rm 8.26; Ap 21.4).

4) Confiar no Senhor e estar com amigos – Orar, ainda que sem palavras, ler a Bíblia em Salmos, como o Sl 40, nos levam a experimentar o consolo do Espirito. E Deus nos envia amigos. Estar com eles é refrigério para a alma. As boas lembranças devem ser preservadas, as risadas podem ser um bálsamo. Gratidão e sorrisos surgem de boas lembranças, e o desejo de recomeçar vem. A dor é inevitável, mas a reconstrução é uma escolha, uma decisão, um novo processo. Haverá consolo!

(continua na próxima semana…)

POR UM CRISTIANISMO CIDADÃO.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Uma das grandes perdas que observo na sociedade atual em relação às décadas anteriores é a perda do civismo. Poucas escolas investem em oferecer Educação Moral e Cívica com qualidade, e o resultado é tristemente doloroso. A geração atual não respeita idosos, não respeita as mulheres, não respeita lugares públicos, e conhece muito pouco de civismo.

Não falo apenas da Igreja em geral. O que vemos nela é resultado de pais que conhecem pouco de bons modos. Parece bobo falar em jovens e adultos que entram em cultos com bonés à cabeça, roupas curtíssimas etc. Mas essa é uma prática que é inadequada para quem vem estar diante de Deus. Muitos advogam que o que importa é o coração. Mas não foram ensinados que a Bíblia diz que o coração é enganoso e corrupto (Jr 17.9) e que o Senhor nos convida a entrar em sua casa com muito respeito (Ec 5.1; Hq 2.20).

Vamos prosseguir. O linguajar visto nos nossos dias é, na maioria das vezes, desrespeitoso e vulgar. Esquecemos de usar pronomes respeitosos diante dos mais idosos, como senhor, senhora. Usamos, em vez disso, chamar de “cara”, “meu”, e mesmo sendo simpáticos, não honramos aqueles que conquistaram com o tempo o direito de serem bem cuidados. Não concedemos lugar nos ônibus às grávidas, aos idosos ou às pessoas com sacolas. Falar para o jovem “pedir a bênção” aos pais, avós, tios, é coisa perdida. E isso se reflete diante do Senhor, nas orações em que tratamos nosso Soberano como um deus qualquer.

Nas praças, as pichações são “expressões artísticas” ou o grito de “vítimas da sociedade”. Não existe o cuidado ou o respeito pela coisa pública. Não há civismo, salvo na efemeridade das copas do mundo de futebol. E quando presenciamos crises, como a dos últimos dias, o que vemos muitas vezes, é o praguejar, murmurar, para citar expressões mais leves, diante dos governos, patrões, e até mesmo de Deus.

Não estou aqui defendendo ninguém, no sentido de ideologia política ou social. Também não estou clamando por uma volta aos dias de rigidez nas relações sociais. Mas me pergunto se a experiência com Jesus produz em nós, Igreja, o crescer como humanos ou se restringe ao aspecto místico, pragmático, onde eu entro no templo, falo e canto, ouço uma palavra de ânimo e saio novamente para a “selva”.

A Bíblia ensina a praticar a excelência e glorificar a Jesus em tudo. Filipenses 4.8 fala de práticas de vida comum, diárias. O mandamento de honrar pai e mãe é seguido de promessa. Paulo exorta aos crentes a honrarem os mais velhos e os líderes (Rm 13.1-7; Gl 6.6-9; 1Tm 5.17). E Davi nos exorta a orar e perceber que o Senhor ordena sua bênção onde há unidade, respeito, colaboração (Sl 122.6; Sl 133).

Por fim, venho lembrar que Juiz de Fora completou, na quinta-feira, 168 anos. Essa é a cidade onde Deus nos colocou para viver. Nem sempre pensamos em orar por ela, mas somos convocados a isso. Jeremias 29.7 é claro. Se aqui é o lugar onde somos embaixadores do Reino (2Co 5.20), devemos orar, e colaborar para o bem da cidade. Pense nessas questões! O Senhor nos abençoe!

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