SEMENTES PRECISAM SER REGADAS.

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Rev. Jefferson M. Reinh

O mês de maio chega ao fim. E que mês esse! Intenso, com três grandes atividades fundamentais na vida da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora.

A primeira delas foi o “Jovens em Missões”. Com a visita do missionário Calebe, nossa juventude esteve sendo exposta à realidade das experiências missionárias, e sementes foram lançadas, no sentido de cada jovem e adolescente se ver como alguém chamado desde cedo a fazer diferença em sua geração, pelo Reino. Nossa juventude foi desafiada a sair do anonimato e ser protagonista na obra missionária da 1ª IPJF.

Depois veio a “Semana de Oração Pela Família”. Mais do que um momento pontual, lançamos sementes de vida de oração pelo lar, e fomos incentivados a conhecer mais da Bíblia em nossos lares, clamarmos pela graça do Senhor dentro da família. Fomos lembrados do propósito e dos desafios que enfrentamos com nossas famílias no mundo atual. Uma semana de clamor e presença do Espírito Santo conosco.

No último fim de semana, vivenciamos nossa 18ª Conferência Missionária, com o renovo de nosso compromisso com a obra missionária. Ao ver os vídeos de alguns de nossos irmãos nos campos, pudemos glorificar a Deus por sua obra ser perene há tantos anos, e nós como igreja podermos ser parceiros do Pai nesse lindo projeto. As pregações de nossa irmã Durvalina foram muito edificantes, e ao mesmo tempo atingiram nossa visão missionária, bem como nossa espiritualidade e devoção pessoal, com temas ligados à oração, o ministério da contribuição e o “ide”.

Mas, e agora? O que nos cabe doravante?

Bem, quero trazer a nossa mente o texto de Tiago 1.22: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. Essa exortação do irmão de Jesus é a diferença entre os avanços e conquistas na vida, e a constante superficialidade que vemos em muitas igrejas movidas a eventos.

Fomos expostos à Palavra de Deus de forma intensa. Sem contar os eventos já constantes em nossa agenda habitual, recebemos 6 pregadores visitantes nesse mês. Eles se vão. O que fica é nosso compromisso pessoal sendo cumprido, mesmo em meio às dificuldades, contrariedades. Precisamos tomar cada semente lançada e regar, cuidar, investir em crescimento, investir em fincar raízes sólidas no Reino, raízes que irão nos trazer tronco, galhos, folhas e bons frutos.

Que os jovens se mostrem entusiastas, conhecedores da obra missionária, evangelistas, e intercessores por outros jovens missionários. É tempo de renovação, romper com conceitos do tipo “ainda não é a hora”, ou “não estou pronto”. É a hora de obedecer ao Senhor.

Que na família passemos a agir como servos, não como senhores. Como amigos, não como patrões. Passemos a viver o “beabá” da fé, orando no lar e pelo lar, crescendo na obediência a Cristo e assim tornando o lar um centro de bênçãos.

Que na obra missionária nossa igreja avance em orar, contribuir fiel e crescentemente, e seja enviadora de evangelistas e missionários pelo mundo. Que nossos votos sejam cumpridos com alegria, determinação e o Senhor se alegre sobre nós, nos abençoando como seu povo. Sejamos praticantes! Reguemos as sementes!

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A GLÓRIA DO IMPOSSÍVEL!

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Por Samuel Zwemer* (1911)

O desafio dos campos do mundo ainda não alcançados é para uma grande fé e, portanto, para um grande sacrifício. Nossa disposição em nos sacrificarmos por um empreendimento está sempre na proporção de nossa fé nesse empreendimento. A fé tem a capacidade de transformar o quase impossível em realidade. Quando os homens são dominados pela convicção de que uma coisa tem que ser feita, eles não permitem interrupções até que esteja realizada. “Nós recebemos as nossas ordens para marchar” e, considerando que o nosso “Comandante-e-Chefe” não está ausente, mas conosco, o impossível se torna não apenas viável, mas, também, imperativo.

Charles Spurgeon, pregando sobre o texto “Toda autoridade me foi dada… eis que estou convosco”, usou as seguintes palavras: “Temos aqui um valor que é absolutamente infinito, e que importa quais sejam os demais fatores? Eu farei o que puder, diz alguém. Qualquer tolo pode realizar uma coisa assim. Aquele que crê em Cristo faz o que não pode fazer, tenta o impossível e o realiza”.

Revezes frequentes e supostos fracassos jamais desanimam o pioneiro autêntico. Os martírios ocasionais são apenas um novo incentivo. A oposição é um estímulo para maior atividade. Uma grande vitória jamais foi possível sem grande sacrifício.

Será que realmente importa quantos morrem ou quanto dinheiro gastamos na abertura de portas fechadas e na ocupação de diferentes campos, se realmente cremos que as missões são um estado de guerra e que a glória do Rei Jesus está em jogo? A guerra sempre significa sangue e renúncia. Nossa única preocupação deveria ser a de sustentar a luta agressiva e a de obter a vitória, sem levar em conta o custo e o sacrifício. Os campos não tomados do mundo precisam ter o seu Calvário antes de ter o seu Pentecoste.

* Samuel Zwemer (1867 – 1952) foi pastor reformado e missionário entre os muçulmanos árabes, aproximadamente durante 40 anos. Filho de um pastor da Igreja Reformada dos Estados Unidos, foi o 13º de 15 irmãos. Fundou uma agência missionária, a Missão Arábica Americana. Durante sua vida, enfrentou várias tragédias e dificuldades: chorou a morte de suas duas filhinhas, de amigos íntimos e de suas duas 2 esposas. Todavia, permaneceu sempre feliz e otimista.

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MÃE: ESPETACULARMENTE NORMAL.

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Rev. Jefferson M. Reinh

A palavra “mãe” ou “mães” aparece na Bíblia por 289 vezes. Lendo-as, aprendemos o princípio básico que diz: as mães devem ser honradas (Ex 20.12), junto com os pais. Na Bíblia há histórias de mães magníficas, e outras nem tanto. Mas, posso afirmar que, embora haja uma imensa influência das mães sobre os seus filhos, elas não são responsáveis pelas escolhas que eles fazem. As mães escolhem caminhos para si e para seus filhos, mas os filhos também fazem o mesmo, para alegria e para tristeza das suas mães e deles mesmos.

Podemos, portanto, aprender com as mães da Bíblia. Aprender com seus acertos e seus erros. A Bíblia nos apresenta mães que souberam cuidar e amar seus filhos, de tal forma que se tornaram exemplos de mulheres para a posteridade. Uma grande mãe foi Ana, a mãe de Samuel. Ela é um exemplo de oração, pois se derramou completamente diante de Deus, a despeito das interpretações erradas de Eli, o sacerdote. Lutou em oração para ter seu filho. Ana foi exemplo de mãe cuidadora, pois cuidou exemplarmente de Samuel até desmamá-lo. E é exemplo de fidelidade, e também de honra. Ao cumprir o tempo certo, entregou seu filho ao Senhor, cumprindo a palavra que deu a Deus, e a cada ano visitava o menino com uma roupa nova, palavras de incentivo e um coração sábio, que reconhecia que Deus cuidaria melhor de seu garoto que ela mesmo. O resultado está nas Escrituras – Samuel foi sacerdote, profeta e o último grande juiz de Israel, ungindo a Davi como rei. Julgou a Israel por décadas. E a mãe Ana teve mais filhos e filhas para si (1Sm 1 a 3).

A Bíblia apresenta também mães que agiram com falta de sabedoria. Na escolha de nomes, como Raquel, esposa de Jacó (Gn 35.18), ou a mãe de Jabez (1Cr 4.9,10). Também a mãe de João e Tiago, que pediu a Jesus lugares de proeminência para seus filhos, sem conhecer o que pedia, e como chegar a esse ponto (Mt 20.21).

Assim, de forma resumida, podemos ver tranquilamente na Bíblia exemplos de mães que, antes de tudo, foram mulheres normais, com acertos e erros, com boas e más escolhas. O que efetivamente funcionou a cada uma delas, porém, foi entender que, ao colocar sua maternidade a serviço e disposição do Senhor, foram felizes em ver seus amados filhotes crescendo e se tornando bons adultos.

Quando Deus quis mostrar o quanto amava a Israel, comparou seu coração amoroso ao de uma mãe, que jamais esquece dos filhos (Is 49.15, 16), ou da galinha que aninha seus pintinhos debaixo de suas asas (Mt 23.37; Lc 13.34). A Mãe é o exemplo de amor.

Mãe, hoje é um de seus dias. Considero todos como seus, afinal, você é mãe sempre. E meu desejo é que você seja sempre a mãe sábia e amada, que sempre ama e serve a Deus, e educa seus filhos e filhas a conhecerem e amarem aos Senhor. E que o Senhor te abençoe, te conforte e ilumine seu coração, e te cubra de graça, alegria, e muitos afagos nesse dia, e em todos os dias. Parabéns!!!

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FAMÍLIA E MISSÕES – TUDO A VER.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Maio começou, e estamos já com nossa experiência “Jovens em Missões” dando os primeiros passos na jornada de dois assuntos muito importantes para nossa igreja. Dias abençoados, e creio, virão muitos frutos.

Amanhã iniciamos a Semana de Oração pela Família, e nosso alvo é muito claro. Queremos nossa casa aos pés do Senhor. Queremos pais, filhos, avós, netos, tios, sobrinhos, irmãos, todos aos pés do Senhor Jesus. Nossa oração é sempre essa, pois família é o que amamos, é quem está mais perto de nós. Nossa igreja é uma igreja família.

Quero convidar você a se envolver de forma definitiva com a igreja. Esses dias serão dedicados à oração, mas podem ser dias especiais para que você se sinta igreja, parte do Corpo de Jesus Cristo. A cada dia dessa semana, você e eu poderemos estar mais próximos de um irmão ou irmã que não conhecemos, e estabelecer um contato, o início de uma cristã verdadeira. A família da fé também deve ser edificada. Para muitos, essa é a única família.

É bom aqui lembrar a célebre frase de David Livingstone: “Deus tinha um único Filho, e fez dEle um missionário”. Essa frase tem pelo menos quatro questões para acalentarmos no coração.

1) Deus – não existe um exemplo maior, o Senhor de todas as coisas, Senhor do Universo, nos indica que se queremos estar próximos da excelência, próximos da verdadeira vida, devemos olhar para o exemplo dEle.

2) Único – às vezes pensamos que temos muito pouco a disponibilizar para a obra do Senhor. Será? Ele, o Senhor, deus o exemplo de colocar tudo o que tinha como plano de vida para seu amado povo eleito. Deus não teve “plano b”.

3) Filho – o mais valoroso, mais precioso, mais declarado bem que o Senhor possuía e se deleitava, seu Filho, foi colocado na eternidade ainda com a gloriosa obra da encarnação, humilhação, morte, ressurreição e ascensão. Aguarda agora o momento de retornar para buscar Sua Igreja para a vida eterna. Deus não enviou anjos, não abaixou seu padrão. Ele nos deu seu Filho.

4) Missionário – para muitos cristãos, só de falar em missões as dúvidas e o medo se avolumam na mente e no coração. No entanto, o Senhor fez de seu único Filho um missionário, que foi fiel e cumpriu toda a obra designada para nos conceder vida eterna.

E eu, e você? Uma das grandes dificuldades que encontramos para mergulhar na obra de Jesus Cristo é a constatação de que temos pouco, e pode faltar caso não guardemos. Temos pouco tempo, temos pouco dinheiro, pouca saúde… Mas percebemos mesmo nossa real condição diante do exemplo do Senhor. Um Filho, uma obra.

Convido a pensarmos sobre nossa realidade atual. Não desprezemos tamanha oportunidade. O Senhor nos oferece oportunidade maravilhosa, não podemos perder. Invista em você, invista na sua casa. Lembremos do Sl 126:5,6 “os que com lágrimas semeiam, voltarão com júbilo, trazendo seus feixes”.

Semeie, regue a terra, ainda que com lágrimas. O resultado virá!!!

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MISSÕES – OBRA DE QUEM AMA A JESUS.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Vem chegando o mês de maio. É o mês da família, segundo os festejos tradicionais. Para nós, da Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora, é também o mês da família maior, a família do céu, a família dos eleitos, que estão em Jerusalém, Judeia, Samaria e nos confins da Terra (At 1.8).

No mês de maio nossa Igreja renova o compromisso que temos há mais de 20 anos ininterruptos com a obra missionária. Renovamos, não iniciamos. A obra é contínua, e nos alegramos diante de Deus por poder servir em algo tão nobre, tão sublime. Nossa igreja é missionária, tanto em Juiz de Fora, passando por cidades vizinhas, pelo nosso Brasil e chegamos aos confins da Terra, à Ásia, por exemplo. Por que defendemos tanto essa face de nosso ministério?

Primeiro, porque É UMA ORDEM expressa de Jesus. A última ordem dele para sua Igreja é: enquanto vocês estão indo, preguem as boas novas da salvação a toda criatura, batizando aqueles que recebem e se comprometem com o evangelho, e ensinando-os a guardar meus mandamentos (Mt 28.19.20). Obedecer a Jesus é uma confissão que o crente faz, porque entende que foi assim que conheceu o Senhor, e quer que outros também conheçam o Rei dos Reis. O cristão genuíno, salvo, ama Jesus e deseja que outros conheçam a Jesus.

Segundo, nossa Igreja defende e ama Missões porque É O PRINCÍPIO DA VIDA que vemos em Cristo. Quando nos damos pelos outros, a vida brota, tanto no outro quanto em nós! Vale a pena também porque chegamos perto das pessoas descritas em Tiago 2.5, onde lemos: “não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam?”. Agindo missionariamente, a vida tem sentido, significado e propósito.

Terceiro, nossa Igreja ama e se envolve com missões, porque nesse ministério EXPERIMENTAMOS JESUS AGINDO EM NÓS, E ATRAVÉS DE NÓS. Ele disse que estaria conosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Sim, queremos ter a presença gloriosa de Jesus conosco. Queremos milagres, queremos crescimento, queremos o coração do Senhor, queremos estratégias de evangelização, queremos crescimento em sabedoria. E isso não é uma troca, uma barganha. É o entendimento de que, sem Ele, não somos NADA, absolutamente NADA. Obedecemos porque cremos.

Quarto, nossa Igreja ama Missões porque AMAMOS PESSOAS. Você entrou aqui porque alguém investiu em você. Alguém amou falar do amor de Deus por você. O Senhor plantou isso no coração de alguém. E entendemos que o maior bem que podemos dar às pessoas é o evangelho genuíno, bíblico, desafiador, e que vence esse mundo, dia-a- dia. A Igreja é sal e luz para o mundo. Investir em Missões é fazer essa máquina girar.

Por fim, para essa introdução, nossa Igreja ama e investe em Missões porque entende que ISSO AGRADA A DEUS. É perfume diante da face do Senhor. Leia 1Jo 4.2,3. Fazer Missões não é penoso, é, antes, prazeroso. Se você não entende isso, está na hora de aprender.

Deus abençoe nossa obra missionária!!!

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CONTENTAMENTO – ALGO A SER APRENDIDO.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4.11). O apóstolo Paulo nos entrega uma palavrinha que eu amo – aprender. Nesses últimos dias, observando as redes sociais que frequento, fiquei decepcionado com a quantidade de pessoas que vi demonstrando um mundo fictício, no qual parece que não há problemas, dores, e as situações desagradáveis estão somente na política. No meu curto e limitado entendimento, parece-me que falar de dificuldades afasta as pessoas. O mundo do faz-de-contas tem sido um escape muito utilizado para esconder o mundo real, e as dores da alma. O que aprender tem a ver com isso?

Pois bem, entendo que uma das facetas do contentamento genuíno está no aprendizado. Ele não é automático, instantâneo, imediato. É fruto de vivência. Podemos aprender a observar a vida de maneira mais sábia, mais próxima da visão e do propósito de Deus para nós. E assim desfrutamos do contentamento que traz cura para a alma, refrigério para dias difíceis. Como Paulo aprendeu a viver contentado, satisfeito, pleno, em qualquer circunstância?

1 – Paulo sabia que circunstâncias são passageiras, ou seja, não vão durar para sempre. Até mesmo as situações que julgamos durar para toda a vida, ficarão nesta vida. Paulo sabia bem o que dizia quando declarava que “o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1.21). Ele tinha no coração que dinheiro, família, boa comida, e também doenças, inimizades, perseguições e injustiças, tudo, absolutamente tudo iria passar, mas a união com Jesus jamais passaria. Ficarmos agarrados em uma determinada situação não traz contentamento. Traz prisão.

2 – Paulo sabia também que Deus estava com ele em todas as circunstâncias, e isso lhe garantia a esperança constante de que as soluções sempre vinham. Sua visão de oração (1Ts 5.17, 18) mostrava que o servo de Deus tem segurança onde todos afirmam ser perigoso, tem beleza onde todos afirmam a feiura, tem coragem onde todos afirmam estar com medo.

3 – Paulo aprendeu, sobretudo, porque praticou. O evangelho de Paulo é o evangelho de oração, visitas, viagens, pregações, a tempo e fora de tempo. Paulo pregou e um homem dormiu, a ponto de cair da janela e morrer (At 20.7-12). Vergonha? Foi muito longo? Não. Desceu, orou, o homem foi ressuscitado. Parar e descansar? Não. Pregou até a manhã seguinte, e se foi em viagem, pois havia muito trabalho. Paulo experimentou frio, fome, açoites da vida e açoites de pessoas. A cada experiência, ele foi alvo da presença manifesta de Deus consigo. E assim, aprendeu! A cada dia, cada ano, cada pessoa, cada igreja, cada circunstância. Colocar em prática o que lemos e ouvimos garante o passo rumo à experiência e contentamento em Jesus.

Como você enxerga sua vida? Quem é Jesus dentro dela? A pressa por resolver todas as coisas não é boa companheira. Não é sábia. E muitas vezes separa o bom do excelente. Proponho a nós que oremos, aprendamos com Jesus, e em Jesus, a viver contentado em todas as situações, pois Ele tem cuidado de nós. (1Pe 5.6-8).

Que o Senhor Jesus nos eduque, e firme o sorriso em nossos rostos!!!!

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CONTENTAMENTO.

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Rev. Jefferson Marques Reinh

Palavrinha complicada essa. Embora signifique algo extremamente bom, sublime, vestido e revestido de graça, poucas pessoas se encontram nela. Contentamento. Eis aí uma das mais contraditórias das situações. Por quê?

Porque contentamento significa estar contente, satisfeito, aprazível, ou em estado de prazer, e isso é algo um tanto raro na sociedade atual. Basta um olhar mais atento nos nossos círculos de relacionamentos para poder perceber que as pessoas geralmente estão insatisfeitas. Descontentes com sua aparência, descontentes com suas amizades, descontentes com sua situação financeira, descontentes com a vida, com o governo, com a cor da parede, etc. Aliás, reclamar e criticar tem sido um “esporte” muito praticado hoje em dia.

É comum a gente querer melhorar, e não há nada errado nisso, ao contrário. Porém, se não enxergamos graça e bênçãos em tudo o que vivenciamos, nos tornamos meio distantes do propósito que Deus tem para nós. Não falo aqui de sorrir como bobo em meio a tragédias. Falo um pouco do que trata a autora presbiteriana Eleanor H. Porter, na obra Pollyanna (Pollyanna), escrita em 1913. É sim, preciso encontrar o bem, o amor e a fé, mesmo em situações extremamente difíceis. E isso racionalmente, biblicamente.

A vida é dura. Viver é complicado. E Jesus asseverou isso. Mas a Bíblia nos entrega uma chave que é exatamente a chave do contentamento. O apóstolo Paulo abordou, de forma “celestial”, esse tema na carta aos filipenses, onde a temática da alegria em meio ao sofrimento é pavimentada, para que possamos compreender nossos dias, nossos sentimentos comuns e aprendermos a estabelecer relações entre o que é passageiro e o que é eterno. Ele diz: “aprendi a viver contente em qualquer circunstância” (Fp 4.11). Logo depois, afirma: “já tenho experiência” (Fp 4.12). Isso me leva a entender que contentamento não é teórico, é vivenciado.

Já velho, experiente, Paulo educa a Timóteo, com a seguinte fala: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1Tm 6.7,8). Compreender que a vida é passageira, fugaz, e rápida, deve nos levar a vive-la com intensidade maior, com mais garra, mas também com mais gratidão e visão de que tudo passa. Tudo, inclusive as dores, as maiores tristezas, e também o dinheiro, os bens, as doenças, e até as pessoas. Logo, ser grato a Deus, por tudo, é um desafio e uma experiência que provoca o contentamento. Porque Deus não passa, e está ao nosso lado em tudo, para consolar e para sorrir conosco. Nas dores e nas conquistas, Ele está ao nosso lado. Ele é a fonte do contentamento.

O cristão precisa, em todos os momentos, vivenciar gratidão e contentamento. Não é robotizado, mas é entregar o coração ao que é Eterno. O Eterno. A experiência da oração, conversa, diálogo com Deus em sua Palavra. A experiência de orar e tomar um café com irmãos de verdade, com quem falamos e de quem ouvimos incentivo e também admoestações.

Você vive em contentamento? Eu oro por isso, hoje. Vamos falar mais sobre isso.

Deus abençoe sua vida com essa experiência!!!

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TEMPOS DIFÍCEIS – TEMPOS DE ORAR E AGIR.

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Rev. Jefferson M. Reinh

Nos últimos dias, o clima de tensão e insegurança tem tomado nosso país. As reviravoltas no cenário político, com manifestações, ameaças, ações da justiça, discursos de diversas matizes de poderosos, prisões, tudo isso tem levantado o tom de animosidades, polarização de opiniões, e, claro, o clima de beligerância.

O brasileiro, em geral, não é dado ao debate racional, à observação dos valores morais e dos fatos com assertividade, antes, é movido facilmente por discursos apaixonados e inflamados. Com isso, fica difícil não pender para o lado “A” ou lado “B”, fica difícil não rotular pessoas que pensam de forma diferente de nós com termos pejorativos, fica difícil agir com sabedoria, cristandade, em meio ao calor da situação. Cobranças são inevitáveis, acusações gratuitas trazem separações de quem deveria andar unido, e para o adversário de nossas almas, o “mentiroso desde o princípio” (Jo 8.44), o cenário está pronto. E ele se esbalda nas divisões. É mestre. Quando acontece na Igreja, então, aí o estrago é grande.

Curiosamente, na quarta-feira, dia 04, o mundo relembrou 50 anos da morte de uma vítima da estupidez, que em seu trabalho, sua fé, e na sua morte, marcou a história. O Reverendo Martin Luther King Jr, pastor batista nos Estados Unidos da América que, por sua fé e entendimento bíblico, investiu esforços em trazer a nação estadunidense ao seu início como povo que surgiu com ideais bíblicos, igualdade entre raças e liberdade dos cidadãos, no século XVI. Sua mensagem, seu exemplo de vida prática, mesmo sendo covardemente morto, provocou um impacto maior dentro de sua nação, e consequentemente, no mundo, do que se estivesse agindo armado e derrubasse a política de sua época à força.

Seu discurso “Eu Tenho Um Sonho” (28/08/1963) ainda ecoa, embora poucos reflitam na parte em que disse: “Há algo, porém, que devo dizer a meu povo, que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça: no processo de ganhar o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de atos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio. Devemos sempre conduzir nossa luta no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto criativo se degenere na violência física. Repetidas vezes, teremos que nos erguer às alturas majestosas para encontrar a força física com a força da alma”.

Num contexto em que o povo norte americano se confessa seguidor da fé cristã, King afirma: “Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se- á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: ‘Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais‘”. Mais do que inflamar, King sabia que a fé racional e a Palavra de Deus norteavam suas palavras e o entendimento do que acontecia. Estava lúcido no meio das paixões.

E eu, e você? Estamos entendendo nossos dias? Compreendemos o contexto de fé da nossa nação (que norteia tudo o mais)? Temos uma palavra do Senhor para hoje? Convido você a refletir em 1Tm 2.1-10. Eis um primeiro passo de ações que transformam. Pense nisso, e aja conforme a Bíblia, como M. Luther King agiu.

Deus abençoe nosso Brasil.

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PORQUE JESUS VIVE, POSSO CRER NO AMANHÃ!

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Rev. Jefferson Marques Reinh

Hoje é um dia para ser celebrado, recheado de profunda meditação que resulte na gloriosa exaltação, adoração, suspiros de alma que está encharcada de vitória, de liberdade, de vida, vida eterna!!! A ressurreição de Jesus Cristo é a nossa ressurreição!

Ele venceu o último, e maior dos inimigos da humanidade (1Co 15.26). Neste mundo tão secularizado, onde a fé cristã tem sido banalizada e vivida de forma utilitarista, egoísta, mercenária, fica o apelo para que voltemos à Bíblia, e voltemos ao excelso relato da exaltação de nosso Senhor, e deixemos o Espírito Santo nos levar ao entendimento da grandeza desses atos. Os estágios da exaltação de Cristo são o foco da vida do cristão genuíno. Ele é as primícias, é o padrão, é o exemplo.

A exaltação de Jesus Cristo ocorre em sua natureza humana. Sua natureza divina não pode ser humilhada e nem exaltada. É perenemente divina, como Filho, pessoa da Trindade. Mas em sua natureza humana, após passar por todos os estágios de humilhação (encarnação, vida humana, injustiças, acusação injusta sem pecado, condenação injusta, morte expiatória e sepultamento), Jesus obtém exaltação, que nas palavras de Paulo é elevar-se superlativamente, subir ao extremo, elevar-se ao grau mais alto.

Jesus ressuscitou – isso por força e obra sua, seu exclusivo poder. Ele disse que assim seria, ao afirmar que tem poder de entregar sua vida e retomá-la de volta (Jo 10.18). Jesus se declara como a ressurreição e a vida (Jo 11.25). A ressurreição tem significado tríplice: a) a declaração do Pai de que a pena foi cumprida, satisfeita a condição em que a vida foi prometida. b) um símbolo, sinal daquilo que está destinado aos membros do corpo místico de Cristo na sua ressurreição futura (Rm 6.4, 5, 9; 8.11; 1Co 6.14; 15.20-22; 2 Co 4.10, 11, 14; Cl 2.12; 1Ts 4.14). c) relaciona-se com a justificação, regeneração, e ressurreição final dos crentes (Rm 4.25; 5.10; Ef 1.20; Fp 3.10; 1Pe 1.3).

A Ascensão do Senhor foi o complemento da ressurreição. A Bíblia nos ensina a pensar no céu como um lugar. Assim, Jesus cumpre sua palavra de que está nos preparando lugar (Jo 14.2,3) e os que morrem no Senhor hoje se deliciam com a presença e glória do Senhor. Jesus hoje está assentado à direita de Deus Pai. Nossa cultura secularizada pouco observa essa expressão. Essa é a expressão que destaca a extrema honra e autoridade que a natureza humana de Jesus recebe. É um antropomorfismo, não deve ser vista literalmente, deriva-se do Sl 110.1. Mas
é literal no fato que Jesus reina e intercede junto ao Senhor por nós (Is 53.12).

Por fim, no estado de exaltação de Jesus, temos a promessa de que Ele voltará para buscar sua Noiva, a Igreja, para a eternidade com Ele. E podemos ter: Ele foi prometido vir a primeira vez (Gn 3.15), e veio. Prometido fora em sua humilhação, morte (Is 53), e assim foi. Prometeu ressuscitar, e ressurgiu (1Co 15). Prometeu voltar, e aguardamos com fé e expectativa. Por tudo isso, celebremos. Cremos no Deus vivo, Jesus ressurreto, vencedor da morte!!!

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QUEBRANDO AS CORRENTES DA MALDADE.

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Rev. Jefferson Marques Reinh

A jovem dá um bom dia para uma senhora e recebe de volta: “Bom dia?!? Só se for para você! Não há nada de bom no dia! Já viu as notícias? Você vive em que mundo?”

Assustada com a resposta azeda, a jovem chega ao serviço, e ao receber um “bom dia”, responde: “Não sei o que há de bom no dia, tanta gente mal educada…” Com o passar do dia, o chefe bravo cobrando rapidez e produção, o almoço corrido, situações estressantes com colegas, ônibus cheio até chegar em casa, o mal humor e a raiva tomaram conta da jovem. Ao chegar em casa, ouvindo um “olá, como foi o dia?” de sua mãe, despejou um caminhão de murmúrios, reclamações, e pragas diante da mãe.

– Calma, minha filha. Tudo foi ruim, mas agora passou. Sente aqui no sofá, vou te fazer um carinho, tem uma sopa quentinha no fogão, e Deus está conosco. A corrente do mal foi quebrada, por uma mãe atenta, paciente e sábia.

Somos chamados, como Igreja de Jesus Cristo, a quebrar os ciclos de maldade que observamos cotidianamente à nossa volta. O que observamos de forma comum nos grupos sociais que convivemos, é uma mistura de expressões do mal e a rotina da indiferença. As pessoas estão perdendo o viço de cordialidade, boas maneiras, simpatia. A cada dia fica mais comum o ataque gratuito ao semelhante, expressões de desprezo e animosidade, uma sequência de grosserias, criticismo sem soluções, e isto tem entrado na Igreja, que passa a achar normal esse cenário tão infeliz. A Igreja passa a desprezar o sofrimento do outro, se torna indiferente com a política, alheia ao mal que se agiganta na sociedade, e apenas critica, num moralismo vazio ou num discurso teológico desprovido da essência, que é a razão da vinda de Jesus: o amor.

Jesus foi enfático no mandamento que deixou para seus seguidores, em Jo 13.34,35. Ele nos ordenou a amar. Ele também disse: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16). Jesus nos ordenou a ser “do bem”, e agir de tal forma que Deus seja glorificado, reconhecido nos atos de bondade. E Paulo continua: “…tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8).

Pensemos concretamente em atos de bondade, atos de amor, palavras e ações que possam semear a graça do Senhor, diante dos irmãos e diante do mundo. Para uns, pode parecer piegas, ou um lugar comum dentro da esfera Igreja. Mas, observemos como as relações tem se esfriado, banalizado. Não podemos nos acomodar com isso. “Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos” (1Pe 2.15).

Pense nisso! Deus abençoe sua vida!

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